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REPETIÇÃO E SINGULARIDADE EM KALAHARI (LUIS SERGUILHA)Deus, Deise Araújo de 09 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-09 / The present work aims to analyze the Portuguese poet Luis Serguilha‟s work The Kalahari,
observing aspects related to repetition and uniqueness as part of the autopoetic performance;
knowing that the work is situated in a zone of no bondaries of postmodern or contemporary,
seeking to examine the literary composition procedures and the writing that make it a war
machine in the Deleuze - Guattari sayings. The contemporary work is rhizomatic, desiring
machine, boddy whithout organs, deterritoriality in flux. As this machine‟s assumptions, we
have the decentralization, the desubjectivity, the dereference and the nonsense. In this work,
nothing else will hold us back to the meaning and significant‟s meshes.Knowledge known only
by those who mobilize affections and who vibrate through madness, from emptiness and
animality: the art‟s signs. The work of art here is an uniqueness instance and repetition;
subjectivation artifice. Uniqueness is an affirmative because it is also becoming (devir);
Becoming (Devir) as a process connected to repetition that decentralizes the being, through a
disjunctive synthesis, in a way that it will not be spoken about the totality of the being and the
work, but in totalities. There is no more paternity, neither origin, nor destiny because in this
work, the sign-art becomes a nomad in the desert. Cartographing this nomadism in the
Kalahari‟s autopoiesis is to walk as a wanderer, by Blanchotiano‟s „outside‟, being
deterritorialized and reterritorialized; becoming a writer-reader for himself, for the world,
for life. / O presente trabalho tem por objeto analisar a obra Kalahari, do poeta português Luis
Serguilha, observando aspectos relacionados à repetição e à singularidade como parte
da performance autopoiética; sabendo que a obra se situa numa zona de deslimites do pósmoderno
ou contemporâneo, buscamos examinar os procedimentos de composição literária e
da escritura que a tornam uma máquina de guerra nos dizeres deleuze-guattarianos. A obra
contemporânea é rizomática, máquina desejante, corpo sem órgãos, desterritorialidade em
fluxo. Como pressupostos dessa máquina, temos o descentramento, a dessubjetividade, a
desreferencialização e o nonsense. Nela, nada mais nos prenderá às malhas do significado ou
significante. Saberes somente aqueles que mobilizem os afectos e que fazem vibrar por meio
da loucura, do vazio e da animalidade: os signos da arte. A obra de arte aqui é uma instância
de singularidade e de repetição; artifício de subjetivações. Singularidade é uma afirmatividade
porque é também devir; devir como processo ligado à repetição que descentraliza o ser, por
meio de uma síntese disjuntiva, de maneira que não se falará mais em totalidade do ser e da
obra, e sim, em totalidades. Não há mais paternidade, nem origem, nem destino porque nela
(obra) o signo-arte torna-se um nômade no deserto. Cartografar este nomadismo na
autopoiese Kalahari é caminhar como errante, pelo ―fora‖ blanchotiano, sendo
desterritorializado e se reterriorializando; tornando-se um excri-leitor para si, para o mundo,
para vida.
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