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Biologia de Aegla marginata bond-buckup e buckup, 1994 (crustacea, aeglidae)Adam, Carolina de Lima January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Setuko Masunari / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 17/02/2017 / Inclui referências / Resumo: Um estudo sobre variação morfológica intraespecífica e comportamento agonístico dos machos de Aegla marginata Bond-Buckup e Buckup, 1994 foi realizado com animais provenientes do Rio Barrinha, Bacia do Rio Ribeira do Iguape, PR. No primeiro capítulo, foram tratados o crescimento relativo, dimorfismo sexual e trajetória ontogenética da população. No estudo do crescimento relativo, foram tomadas as seguintes dimensões das eglas de ambos os sexos, com um paquímetro digital: comprimento (CC) e largura (LC) da carapaça, largura do abdômen (LA), comprimento do maior (CQMA) e do menor (CQME) própodo, e largura do maior (LQMA) e do menor (LQME) própodo. O tamanho do início da maturidade sexual morfológica foi estimado com software REGRANS, considerando o CC como variável independente e as demais dependentes. Com exceção de duas dimensões, todas mostraram crescimento alométrico positivo. Machos atingem a maturidade com 10,58 mm CC e as fêmeas, com 10,38 mm CC, utilizando a relação CQMA x CC dentre os machos e LA x CC, dentre as fêmeas. Os estudos do dimorfismo sexual e da trajetória ontogenética foram realizados com a técnica da morfometria geométrica. Foram utilizados 11 marcos anatômicos bidimensionais na superfície dorsal da carapaça de juvenis e adultos. Houve dimorfismo sexual no tamanho da carapaça dos adultos, com machos atingindo tamanhos superiores, mas não nos juvenis. Adicionalmente, houve dimorfismo sexual na forma da carapaça tanto de juvenis como dos adultos. Nas fêmeas, a carapaça foi mais larga na porção posterior, corroborando com a hipótese de adaptação reprodutiva das mesmas. As trajetórias alométricas de juvenis de ambos os sexos apresentaram direções similares, porém, tornaram-se divergentes na fase adulta. Em juvenis, o tamanho teve uma influência de quase 50% na variação de forma, tendo atuação pouco significativa no conjunto de machos e fêmeas adultos. O dimorfismo sexual de tamanho reflete uma possível estratégia reprodutiva de machos, que são beneficiados por seu tamanho superior em confrontos agonísticos. Quanto ao dimorfismo de forma, ocorre influência dos caracteres sexuais secundários, sendo que o tamanho tem uma influência maior na variação de forma de fêmeas do que em machos. No segundo capítulo foi descrito o comportamento agonístico de machos de Aegla marginata. As interações de dez pares de machos foram filmadas por 20 minutos. Foram estabelecidos 24 atos comportamentais, divididos em oito níveis de interação. Para a análise das gravações, os 20 minutos foram divididos em 240 intervalos de 5 segundos e, para cada egla do par, foi reconhecido um ato comportamental por intervalo. O vencedor foi o indivíduo que apresentou maior somatório de níveis de interação, considerados apenas os atos de interativos. Os atos não interativos perfizeram mais de 70% do total do tempo de observação, sugerindo que A. marginata é uma espécie de baixa agressividade. Como os comportamentos de combate não foram empregados de forma mais intensa no início das interações, mas ocorreram em diferentes momentos durante todo o período de gravação, é possível que o tempo experimental não seja suficiente para o estabelecimento de hierarquias. A espécie faz uso do comportamento de tanatose quando manuseada, porém, não durante confrontos agonísticos, como sua congênere Aegla denticulata. Palavras chave: Morfometria geométrica, alometria ontogenética, dimorfismo sexual, comportamento agonístico, interações agressivas. / Abstract: A study on intraspecific morphological variation and agonistic behavior of males of Aegla marginata Bond-Buckup e Buckup, 1994 was carried out with animals from the Barrinha River, Ribeira do Iguape River Basin, PR. In the first chapter, the relative growth, sexual dimorphism and ontogenetic trajectory of the population were analyzed. In the relative growth study, the following measures were taken from eglids of both sexes, using a digital caliper: length (CC) and width (LC) of carapace, width of abdomen (LA), length of major (CQMA) and minor cheliped propodus, width of major (LQME) and minor (LQME) cheliped propodus. The size at the onset of morphological sexual maturity was estimated with REGRANS software, considering the CC as the independent variable and the others as dependent. With the exception of two dimensions, all showed positive allometric growth. Males reached maturity at 10.58 mm CC and females at 10.38 mm CC, using the CQMA x CC relation among males and LA x CC, among females. The analysis of sexual dimorphism and ontogenetic trajectory were performed using geometric morphometric technique. We used 11 bidimensional anatomical landmarks on the dorsal surface of the carapace of juveniles and adults. There was sexual dimorphism in the adult carapace size, with males reaching superior sizes, but not in juveniles. Additionally, there was sexual dimorphism in the carapace shape of both juveniles and adults. In females, the carapace was wider in the posterior portion, corroborating with female reproductive adaptation hypothesis. The allometric trajectories of juveniles from both sexes showed similar directions, and became divergent in the adult phase. In juveniles, size had an influence of almost 50% in the shape variation, showing almost no effect in the group of adult males and females. Sexual size dimorphism reflects a possible reproductive strategy of males, which are benefited by their superior sizes in agonistic confrontations. As for the shape dimorphism, there is an influence of secondary sexual characters, and size has a greater influence in the variation of female shape than in males. In the second chapter we described the agonistic behavior of males of Aegla marginata. The interactions of ten pairs of males were filmed for 20 minutes. We established 24 behavioral acts, divided into eight levels of interaction. For an analysis of the recordings, the 20 minutes were divided into 240 intervals of 5 seconds and, for each eglid of the pair, one behavioral act was recognized for each interval. The winner was the individual who presented the highest sum of interaction levels, considering only the interactive acts. Non-interactive acts accounted for more than 70% of the total observation time, suggesting that A. marginata is a species of low aggressiveness. As the combat behaviors were not performed more intensely at the beginning of the interactions, but occurred at different times throughout the recording period, it is possible that the experimental time is not sufficient for the establishment of hierarchies. The species makes use of the tanathosis behavior when handled, but not during agonistic confrontations, such as in its congeneric Aegla denticulata. Keywords: Geometric morphometrics, ontogenetic allometry, sexual dimorphism, agonistic behavior, aggressive interactions.
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Variabilidade morfológica em Aegla parana Schimitt, 1942, (Crustacea, Anomura, Aeglidae) ao longo da Bacia do Rio Iguaçú, Estado do ParanáLeite, Renata Daldin January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Setuko Masunari / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 16/02/2017 / Inclui referências / Resumo: O presente estudo objetivou elucidar a influência do dimorfismo sexual, da alometria ontogenética, variações ambientais e espaciais na forma e no tamanho da carapaça de Aegla parana . No primeiro capítulo, foi tratada a variabilidade intraespecífica na forma e no tamanho da carapaça de nove po pulações de A. parana . Duas populações são provenientes do leito principal do Rio Iguaçu, das localidades de São Mateus do Sul (SM) e Pinhão (PN). E as outras sete populações foram obtidas em tributários do Rio Iguaçu: Rio Jordão em Foz do Jordão (FJ), Ri o Cachoeira em Rio Azul (RA), Rio Vermelho em União da Vitória (UV) , t ributário do Rio Caí em Quitandinha (QT ) , Lajeado do Herval em Bituruna (BT), Sanga Sabiá em Saudade do Iguaçu (SD) e Rio dos Pombos em Dois Vizinhos (DV). Foi testada a variação de tam anho e forma da carapaça entre todas as populações, e se existe correlação de similaridade entre as distâncias geográficas e as distânci as morfológicas das populações. As populações de A. parana diferiram s ignificativamente no tamanho e na forma da carapaç a , e n ão houve correlação de similaridade entre as distâncias geográfica s e morfológicas . Ficou evidente a formação de dois agrupamentos com relação a forma da carapaça. O primeiro formado pelas populações de FJ, PN e SM, indivíduos com o rostro longo e a carapaça afilada. Já os indivíduos do segundo grupo (populações de BT, DV, QT, RA, SD e UV), possuem o rostro curto e a carapaça mais larga. Nossos resultados sugerem que as características ambientais locais parecem ser determinantes para a forma e tamanho de A. parana . No segundo capítulo, foram realizados os seguintes estudos sobre uma população de Aegla parana : determinação d o tamanho médio d o início da maturidade sexual morfológica (TMIMSM) de machos e fêmeas baseado no crescimento relativo de dimensões lineares, descrição das variações no tamanho e na forma da carapaça associadas ao dimorfismo sexual (DS) e à ontogenia utilizando técnicas de morfometria geométrica (MG). O DS no tamanho foi avaliado através de um teste t de Student , e o DS na forma foi a valiado com uma Análise Discriminante ( D A). A variação da forma entre os estágios de vida em cada sexo foi testada com uma DA. Para testar a alometria ontogenética foi realizada uma regressão das coordenadas de procrustes em relação ao log aritmo do tamanho do centroide . O TMIMSM para machos foi determinado em 9,03mm CC, e de fêmeas 8,28mm CC . Foi verificado DS na forma e tamanho da carapaça apenas na fase adulta, sendo os machos maiores do que as fêmeas, e estas possuem a região posterior da carapaça mais l arga que machos. A alometria ontogenética na forma da carapaça ocorre u apenas nas fêmeas , adultas possuem a região posterior da carapaça mais larga, e a região anterior mais afilada do que juvenis . As variações na carapaça estão relacionadas ao crescimento relativo dos caracteres sexuais secundários na fase adulta, alocação de energia diferenciada entre os sexos, e idade, e seleção sexual dos machos pelas fêmeas. Palavras chave: Morfometria geométrica, variação intraespecífica, dimorfismo sexual, crescimento relativo, alometria ontogenética, eglídeos. / Abstract: The present study aimed to elucidate the influence of sexual dimorphism, ontogenetic allometry, environmental and spatial variations in the shape and size of the carapace of Aegla parana. In the first chapter, was treated the intraspecific variability in shape and size of the carapace of nine populations of A. parana. Two populations are from the main channel of the Iguaçu river, from the localities of São Mateus do Sul (SM) and Pinhão (PN). And the other seven populations were obtained in tributaries of the Iguaçu river: Jordão river in Foz do Jordão (FJ), Cachoeira river in Rio Azul (RA), Vermelho river in União da Vitória (UV), tributary of the Várzea river in Quitandinha (QT), Herval creek in Biturina (BT), Sabiá stream in Saudade do Iguaçu (SD) and the Pombos river in Dois Vizinhos (DV). We tested the variation in size and shape of the carapace among all populations and if there is a similarity correlation between the geographic distances and the morphological distances of the populations. The populations of A. parana differed significantly in the size and shape of the carapace, and there no correlation of similarity between geographical and morphological distances. The results revealed two groups regarding the shape of the carapace. The first formed by the populations of FJ, PN and SM, individuals with a longer rostrum and a slenderer carapace. Individuals in the second group (populations of BT, DV, QT, RA, SD and UV), have a shortest rostrum and the carapace is wider. Our results suggest that local environmental characteristics seem to be decisive for the shape and size of A. parana. In the second chapter, the following studies were carried out on a population of Aegla parana: determining the average size of the early morphological sexual maturity (ASEMSM) of males and females based on the relative growth of linear dimensions, description of the variations in the size and shape of the carapace associated with sexual dimorphism (SD) and the ontogeny using geometric morphometric techniques (GM). The SD in size was evaluated through a Student's t-test, and the SD in the form was evaluated with a discriminant analysis (DA). The change in shape between the stages of life in each gender was tested with a DA. To test the ontogenetic allometry was performed a multivariate regression of symmetrical components of procrustes coordinates in relation to the logarithm of the centroid size. The ASEMSM for males was determined in 9.03mm CL, and females 8.28 mm CL, we verified SD in the shape and size of the carapace only in adulthood, males being larger than females, and these have the posterior region of the carapace wider than males. The ontogenetic allometry in the shape of the carapace occurred only in females, adults have the posterior region of the carapace wider, and the previous region more tapered than juveniles. Variations in carapace are related to the relative growth of the secondary sexual characters in adulthood, differentiated energy allocation between genders, and age, and male sexual selection by females. Key words: Geometric morphometry, intraspecific variation, sexual dimorphism, relative growth, ontogenetic allometry, eglids.
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Seleção sexual e os riscos de extinção em paisagens fragmentadasSILVA, Cristina Magalhães 28 October 2015 (has links)
Paisagens fragmentadas aumentam os riscos de extinção de espécies com competição sexual, porque existe uma relação antagônica entre a seleção sexual e seleção natural. Este é o caso das espécies dicromáticas, pois seu padrão dimórfico de plumagem pode ser mais conspícuo aos predadores, além de ter custos energéticos altos para serem produzidos, o que exige uma diversidade alta de recursos. Sendo assim, paisagens fragmentadas podem acentuar as desvantagens dessas espécies, pois diminuem a disponibilidade de habitat e interferem nos padrões de movimentação das espécies (i.e . no uso de conectores da paisagem). Portanto, analisamos os efeitos da quantidade habitat e sua agregação na paisagem, na diversidade de espécies dicromáticas e monocromáticas, e coletamos dados de presença dessas espécies, através da técnica de focal, em 79 árvores dispersas em pastos de 8 paisagens diferentes. Os dados foram análisados por GLM, GLMM e GAM, e os melhores modelos mostram que o dicromatismo (p<0,001) é uma caractrerística que aumenta a vulnerabilidade das espécies em paisagens fragmentadas. A quantidade de habitat é um fator que aumenta a diversidade dessas espécies (p<0,001), mas espécies dicromáticas possuem menos tolerância a perda de habitat, pois possui limiar em torno de 35.5% de habitat na pasiagem, do que monocromáticas, que possuem limiar de 26.6%. Além disso, o dicromatismo também diminui as chances de presença de espécies nas árvores dispersas da paisagem. Ademais, outras características da paisagem foram importantes fatores que influenciam a diversidade e movimentação de todas as espécies. A agregação foi mais importante pra espécie com baixa dependência florestal, a porcentagem de mata na paisagem aumentou o uso de árvores dispersas e a distância absoluta das árvores dispersas diminuem a utilização das árvores, para todas as espécies. Ainda, a altura da árvore (p<0,001) aumentou a presença das espécies, tanto espécies com alta dependência florestal, como baixa, e a presença de predadores nas árvores dispersas diminuiu a presença das espécies. Portanto, os resultados indicam que espécies selecionadas sexualmente, possuem maiores riscos de extinção em paisagem fragmentadas. / Fragmented landscapes enhance the extinctions risks of species with sexual competition, because sexual and natural selection has an antagonistic relation. This is the case of dichromatic species, because their pattern of color plumage could be more conspicuous to predators and more energetic costly to be made, which requires a high diversity of resources. Thus, fragmented landscapes could enhance even more the disadvantages of these sexual selected species, because it decrease habitat quantity and availability and inhibit animal movement (i.e in the use of landscape structure conectors). Thus, we analyzed the influence of habitat amount and habitat aggregation in species diversity of dichromatic and monochromatic species, and collected data from presence/absence by focal technique, in 79 scattered trees on pastures of 8 different landscapes. Data were analyzed using GLM, GLMM and GAM and the best models showed that dichromatism (p<0,001) is a characteristic that enhances species vulnerability to fragmentation. Habitat amount is a factor that increases species diversity, but the tolerance to habitat loss for dichromatic species is lower, as the critical threshold is 35.5% of habitat amount to them, compared to 26.6% for monochromatic. Besides, dichromatism inhibits the presence of species in scattered trees on the landscape. Likewise, other landscape characteristics were important to enhance or decrease species diversity and presence. Habitat aggregation was important to species with low forest dependence, the percentage of trees in the landscape enhanced the presence of species in scattered trees and tree distance from the fragment decreased the presence of species on them. Additionally, tree height (p<0,001) increases the presence of both low and high forest dependent species and the presence of predators decrease the presence of these species on scattered trees. Wherefore, our result shows that species sexually selected, can have more extinction risks in fragmented landscape / Fundação de Apoio à Cultura, Ensino, Pesquisa e Extensão de Alfenas - FACEPE
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Dieta de Turdus leucomelas (Aves: Turdidae) em uma área urbanizada, com ênfase no consumo de frutos /Benavides Guzmán, Marcela. January 2014 (has links)
Orientador: Marco Aurélio Pizo Ferreira / Banca: Alex A. Jahn / Banca: Mercival Roberto Francisco / Resumo: Entre as aves frugívoras mais comuns em ambientes alterados, inclusive áreas urbanas em todo o mundo, estão os sabiás do gênero Turdus (Turdidae). O sabiá barranco (Turdus leucomelas) é abundante na região sudeste do Brasil, incluindo os centros urbanos. Embora existam informações gerais sobre a dieta de T. leucomelas, não há estudos detalhados que permitam avaliar se existem diferenças entre os sexos ou individuais na dieta. Assim, esta pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus Bela Vista, descreveu quantitativamente a dieta desta espécie respondendo às questões: 1) há diferença intersexual no substrato e estrato de forrageio e na proporção de frutos e invertebrados consumidos nos períodos reprodutivo e não reprodutivo?, 2) quais espécies de frutos são consumidos e em quais quantidades?, 3) como é a sobreposição da dieta de frutos entre os sexos?, 4) há variação individual intersexual na dieta de frutos, e 5) o grau de variação intersexual muda de acordo com o período (reprodutivo x não reprodutivo)? Para responder a estas questões foram feitas observações diretas sobre os indivíduos encontrados ao longo de transecções percorridas desde agosto de 2012 até setembro de 2013, totalizando 152,65 horas e 154,8 km. Além disso, os indivíduos foram capturados em redes de neblina de agosto de 2012 até outubro de 2013, com um esforço de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada indivíduo capturado foram coletadas suas fezes e uma amostra de sangue para sexagem. A frequência de consumo de frutos e invertebrados foi afetada pelo período (reprodutivo x não reprodutivo). A maioria de registros de forrageio ocorreu no chão, e o item consumido (fruto ou invertebrado) esteve estreitamente associado com o uso do substrato. A altura de forrageio foi afetada pelo período, com alturas maiores de forrageamento fora do período reprodutivo. Foram consumidas 40... / Resumen: Entre las aves frugívoras más comunes en ambientes alterados, incluso áreas urbanas en todo el mundo, están las mirlas del género Turdus (Turdidae). La mirla ventriblanca (Turdus leucomelas) es abundante en la región sudeste de Brasil, inclusive en centros urbanos. Aunque existe información general sobre la dieta de T. leucomelas, no hay estudios detallados que permitan evaluar si existen diferencias entre los sexos o individuos en la dieta. Así, esta investigación desarrollada en la Universidad Estatal Paulista "Júlio de Mesquita Filho" campus Bela Vista, describió cuantitativamente la dieta de esta especie respondiendo las preguntas: 1) hay diferencia intersexual en el sustrato y estrato de forrajeo y en la proporción de frutos e invertebrados consumidos en el periodo reproductivo y no reproductivo?, 2) cuáles especies de frutos son consumidos y en qué cantidades?, 3) cómo es el traslape de la dieta de frutos entre los sexos?, 4) hay variación individual intersexual en la dieta de frutos?, y 5) el grado de variación intersexual cambia con el período (reproductivo x no reproductivo)? Para responder estas preguntas fueron hechas observaciones directas sobre los individuos encontrados a lo largo de transectos recorridos desde agosto de 2012 hasta septiembre de 2013, totalizando, 152,65 horas e 154,8 km. Además de eso, los individuos fueron capturados en redes de neblina de agosto de 2012 hasta octubre de 2013, con un esfuerzo de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada individuo capturado fueron colectadas sus heces y una muestra de sangre para sexage. La frecuencia de consumo de frutos y invertebrados fue afectada por el periodo (reproductivo x no reproductivo). La mayoría de los registros de forrajeo ocurrió en el suelo, y el item consumido (fruto x invertebrado) estuvo estrechamente asociado con el uso del sustrato. La altura de forrajeo fue afectada por el periodo, presentando alturas de forrajeo mayores fuera... / Mestre
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Dieta de Turdus leucomelas (Aves: Turdidae) em uma área urbanizada, com ênfase no consumo de frutosBenavides Guzmán, Marcela [UNESP] 27 August 2014 (has links) (PDF)
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000814790.pdf: 861410 bytes, checksum: 88d07c11df3923d48bc95697d5a4af72 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Entre as aves frugívoras mais comuns em ambientes alterados, inclusive áreas urbanas em todo o mundo, estão os sabiás do gênero Turdus (Turdidae). O sabiá barranco (Turdus leucomelas) é abundante na região sudeste do Brasil, incluindo os centros urbanos. Embora existam informações gerais sobre a dieta de T. leucomelas, não há estudos detalhados que permitam avaliar se existem diferenças entre os sexos ou individuais na dieta. Assim, esta pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” campus Bela Vista, descreveu quantitativamente a dieta desta espécie respondendo às questões: 1) há diferença intersexual no substrato e estrato de forrageio e na proporção de frutos e invertebrados consumidos nos períodos reprodutivo e não reprodutivo?, 2) quais espécies de frutos são consumidos e em quais quantidades?, 3) como é a sobreposição da dieta de frutos entre os sexos?, 4) há variação individual intersexual na dieta de frutos, e 5) o grau de variação intersexual muda de acordo com o período (reprodutivo x não reprodutivo)? Para responder a estas questões foram feitas observações diretas sobre os indivíduos encontrados ao longo de transecções percorridas desde agosto de 2012 até setembro de 2013, totalizando 152,65 horas e 154,8 km. Além disso, os indivíduos foram capturados em redes de neblina de agosto de 2012 até outubro de 2013, com um esforço de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada indivíduo capturado foram coletadas suas fezes e uma amostra de sangue para sexagem. A frequência de consumo de frutos e invertebrados foi afetada pelo período (reprodutivo x não reprodutivo). A maioria de registros de forrageio ocorreu no chão, e o item consumido (fruto ou invertebrado) esteve estreitamente associado com o uso do substrato. A altura de forrageio foi afetada pelo período, com alturas maiores de forrageamento fora do período reprodutivo. Foram consumidas 40... / Resumen: Entre las aves frugívoras más comunes en ambientes alterados, incluso áreas urbanas en todo el mundo, están las mirlas del género Turdus (Turdidae). La mirla ventriblanca (Turdus leucomelas) es abundante en la región sudeste de Brasil, inclusive en centros urbanos. Aunque existe información general sobre la dieta de T. leucomelas, no hay estudios detallados que permitan evaluar si existen diferencias entre los sexos o individuos en la dieta. Así, esta investigación desarrollada en la Universidad Estatal Paulista “Júlio de Mesquita Filho” campus Bela Vista, describió cuantitativamente la dieta de esta especie respondiendo las preguntas: 1) hay diferencia intersexual en el sustrato y estrato de forrajeo y en la proporción de frutos e invertebrados consumidos en el periodo reproductivo y no reproductivo?, 2) cuáles especies de frutos son consumidos y en qué cantidades?, 3) cómo es el traslape de la dieta de frutos entre los sexos?, 4) hay variación individual intersexual en la dieta de frutos?, y 5) el grado de variación intersexual cambia con el período (reproductivo x no reproductivo)? Para responder estas preguntas fueron hechas observaciones directas sobre los individuos encontrados a lo largo de transectos recorridos desde agosto de 2012 hasta septiembre de 2013, totalizando, 152,65 horas e 154,8 km. Además de eso, los individuos fueron capturados en redes de neblina de agosto de 2012 hasta octubre de 2013, con un esfuerzo de captura total de 53,5 . 103 h.m2. De cada individuo capturado fueron colectadas sus heces y una muestra de sangre para sexage. La frecuencia de consumo de frutos y invertebrados fue afectada por el periodo (reproductivo x no reproductivo). La mayoría de los registros de forrajeo ocurrió en el suelo, y el item consumido (fruto x invertebrado) estuvo estrechamente asociado con el uso del sustrato. La altura de forrajeo fue afectada por el periodo, presentando alturas de forrajeo mayores fuera...
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Maturidade, reprodução e estrutura populacional do caranguejo Anomura Aegla marginata Bond-Buckup & Buckup, 1994: (Crustacea: Decapoda)Silva, Alexandre Ribeiro [UNESP] 23 February 2015 (has links) (PDF)
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000837390.pdf: 593310 bytes, checksum: f87b7ee4aa6b2cb68c54a820827f8ef7 (MD5) / O objetivo deste trabalho é verificar a maturidade, reprodução e estrutura populacional de Aegla marginata no Parque Estadual de Intervales, estado de São Paulo. Características morfométricas quanto ao dimorfismo sexual e crescimento alométrico foram investigadas através de material obtido em coletas nos anos 1999, 2000 e 2006. Os aspectos da biologia populacional de A. marginata foram analisados a partir de coletas de outubro/2013 a dezembro/2014 utilizando armadilhas. O período reprodutivo foi determinado pela observação de fêmeas ovígeras (portando ovos fecundados ou embriões aderidos aos pleópodos), e o recrutamento foi determinado a partir da observação de indivíduos diminutos (juvenis) na população. Fêmeas ovígeras foram levadas ao laboratório onde tiveram os ovos contados para a análise da fecundidade. Quinze ovos foram separados aleatoriamente e fotografados com um sistema de imagem para a mensuração dos eixos para mensurar o volume dos mesmos. Posteriormente, os ovos e as fêmeas foram levados à estufa para a obtenção do peso seco para o cálculo do investimento reprodutivo. Foi observada uma tendência latitudinal nas espécies de eglídeos em relação a sua reprodução e fecundidade, bem como uma relação do período reprodutivo com a temperatura. Os machos e fêmeas apresentam dimorfismo sexual dado a diferença de alocação de energia ao longo do crescimento. Os machos tem um crescimento hiperalométrico para medidas da quela potencializando assim a obtenção de parceiras para a cópula bem como o comportamento agonístico entre machos. As fêmeas apresentaram hiperalometria para as medidas do abdômen, aumentando assim a eficiência reprodutiva. Aegla marginata apresentou um período reprodutivo de aproximadamente 8 meses com um pico durante o final do outono e inverno, o que corrobora o padrão latitudinal quando comparado com as espécies congêneres... / This work's objective consists in to verify the maturity, reproduction and population structure of Aegla marginata sampled in Intervales State Park, São Paulo state. Morphometric characteristics such as sexual dimorphism and allometric growth were investigated from a materiel sampled in the years of 1999, 2000 and 2006. The population aspects of its biology were analyzed from monthly samples of October 2013 from December 2014 using baited traps. The reproductive period was determined through observation of ovigerous females (bearing impregnated eggs or bearing embryos added to the pleopods), and the recruitment was determined from the observation of small individuals (juveniles) in the population. Ovigerous females were taken to the laboratory where its eggs were counted for fecundity purposes. Fifteen eggs were randomly selected and photographed through an image system for measurement of its axis with the intuit to obtain its volume, and finally both eggs and females were dried for reproductive output purposes. It was observed a latitudinal trend in eglids species related to its reproduction and fecundity, was also seen a relationship between reproductive period and temperature. Males and females presented sexual dimorphism due energy allocation during its ontogenetic growth. Males showed a hyperallometric growth for chelae measures, this is because their agonistic behavior and also larger males are favored in mating. Females showed hyperallometry for abdomen measures, increasing its reproductive efficiency. Aegla marginata had a reproductive period of eight months with a peak during the late autumn and winter, which corroborates the latitudinal pattern for the species of the same genus. Sexual maturity base in CC50 was 9.28 of carapace length for females. Thirty and two ovigerous females were analysed, being 17 with embryos in initial stage, 10 intermediary and five in final stage. The number of embry...
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Maturidade, reprodução e estrutura populacional do caranguejo Anomura Aegla marginata Bond-Buckup & Buckup, 1994 : (Crustacea: Decapoda) /Silva, Alexandre Ribeiro. January 2015 (has links)
Orientador: Antonio Leão Castilho / Banca: Sergio Luiz de Siqueira Bueno / Banca: Gustavo Monteiro Teixeira / Resumo: O objetivo deste trabalho é verificar a maturidade, reprodução e estrutura populacional de Aegla marginata no Parque Estadual de Intervales, estado de São Paulo. Características morfométricas quanto ao dimorfismo sexual e crescimento alométrico foram investigadas através de material obtido em coletas nos anos 1999, 2000 e 2006. Os aspectos da biologia populacional de A. marginata foram analisados a partir de coletas de outubro/2013 a dezembro/2014 utilizando armadilhas. O período reprodutivo foi determinado pela observação de fêmeas ovígeras (portando ovos fecundados ou embriões aderidos aos pleópodos), e o recrutamento foi determinado a partir da observação de indivíduos diminutos (juvenis) na população. Fêmeas ovígeras foram levadas ao laboratório onde tiveram os ovos contados para a análise da fecundidade. Quinze ovos foram separados aleatoriamente e fotografados com um sistema de imagem para a mensuração dos eixos para mensurar o volume dos mesmos. Posteriormente, os ovos e as fêmeas foram levados à estufa para a obtenção do peso seco para o cálculo do investimento reprodutivo. Foi observada uma tendência latitudinal nas espécies de eglídeos em relação a sua reprodução e fecundidade, bem como uma relação do período reprodutivo com a temperatura. Os machos e fêmeas apresentam dimorfismo sexual dado a diferença de alocação de energia ao longo do crescimento. Os machos tem um crescimento hiperalométrico para medidas da quela potencializando assim a obtenção de parceiras para a cópula bem como o comportamento agonístico entre machos. As fêmeas apresentaram hiperalometria para as medidas do abdômen, aumentando assim a eficiência reprodutiva. Aegla marginata apresentou um período reprodutivo de aproximadamente 8 meses com um pico durante o final do outono e inverno, o que corrobora o padrão latitudinal quando comparado com as espécies congêneres... / Abstract: This work's objective consists in to verify the maturity, reproduction and population structure of Aegla marginata sampled in Intervales State Park, São Paulo state. Morphometric characteristics such as sexual dimorphism and allometric growth were investigated from a materiel sampled in the years of 1999, 2000 and 2006. The population aspects of its biology were analyzed from monthly samples of October 2013 from December 2014 using baited traps. The reproductive period was determined through observation of ovigerous females (bearing impregnated eggs or bearing embryos added to the pleopods), and the recruitment was determined from the observation of small individuals (juveniles) in the population. Ovigerous females were taken to the laboratory where its eggs were counted for fecundity purposes. Fifteen eggs were randomly selected and photographed through an image system for measurement of its axis with the intuit to obtain its volume, and finally both eggs and females were dried for reproductive output purposes. It was observed a latitudinal trend in eglids species related to its reproduction and fecundity, was also seen a relationship between reproductive period and temperature. Males and females presented sexual dimorphism due energy allocation during its ontogenetic growth. Males showed a hyperallometric growth for chelae measures, this is because their agonistic behavior and also larger males are favored in mating. Females showed hyperallometry for abdomen measures, increasing its reproductive efficiency. Aegla marginata had a reproductive period of eight months with a peak during the late autumn and winter, which corroborates the latitudinal pattern for the species of the same genus. Sexual maturity base in CC50 was 9.28 of carapace length for females. Thirty and two ovigerous females were analysed, being 17 with embryos in initial stage, 10 intermediary and five in final stage. The number of embry... / Mestre
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História natural de Brachycephalus pitanga (Anura: Brachycephalidae) no Núcleo Santa Virgínia, Parque Estadual da Serra do Mar, estado de São Paulo /Oliveira, Eliziane Garcia de. January 2013 (has links)
Cada capítulo da tese apresenta resumo e abstract. O resumo que segue é referente ao primeiro capítulo / Orientador: Célio Fernando Baptista Haddad / Banca: Cynthia Peralta de Almeida Prado / Banca: Cinthia Aguirre Brasileiro / Resumo: Neste capítulo são apresentados dados relativos ao comportamento social de Brachycephalus pitanga, envolvendo comunicação através de sinais acústicos e visuais e territorialidade dos machos. Diferenciamos e descrevemos cinco tipos de cantos: de anúncio, territorial, de antifonia, de encontro e de aquecimento, incluindo o contexto em que foram emitidos e seus parâmetros temporais e espectrais. Durante as disputas territoriais observamos uma gradação de agressividade que começava com a emissão de canto territorial, passava por canto de encontro, sinalizações visuais e podia chegar a combates físicos / Abstract: In this chapter we present data on social behavior of Brachycephalus pitanga, involving acoustic and visual communication and male territoriality. We describe five different calls: advertisement, territorial, antiphony, encounter, and warm up, including contexts in which they were emitted and temporal and spectral parameters. During territorial disputes it was observed a graded aggressiveness, beginning with the emission of territorial calls, escalating through encounter call, visual signals, and culminating in physical contests / Mestre
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História natural de Brachycephalus pitanga (Anura: Brachycephalidae) no Núcleo Santa Virgínia, Parque Estadual da Serra do Mar, estado de São PauloOliveira, Eliziane Garcia de [UNESP] 02 April 2013 (has links) (PDF)
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oliveira_eg_me_rcla.pdf: 791368 bytes, checksum: 4a2437b4326eebad02204b2f820b23ed (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Neste capítulo são apresentados dados relativos ao comportamento social de Brachycephalus pitanga, envolvendo comunicação através de sinais acústicos e visuais e territorialidade dos machos. Diferenciamos e descrevemos cinco tipos de cantos: de anúncio, territorial, de antifonia, de encontro e de aquecimento, incluindo o contexto em que foram emitidos e seus parâmetros temporais e espectrais. Durante as disputas territoriais observamos uma gradação de agressividade que começava com a emissão de canto territorial, passava por canto de encontro, sinalizações visuais e podia chegar a combates físicos / In this chapter we present data on social behavior of Brachycephalus pitanga, involving acoustic and visual communication and male territoriality. We describe five different calls: advertisement, territorial, antiphony, encounter, and warm up, including contexts in which they were emitted and temporal and spectral parameters. During territorial disputes it was observed a graded aggressiveness, beginning with the emission of territorial calls, escalating through encounter call, visual signals, and culminating in physical contests
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Indução de voláteis em cocos nucifera (Arecaceae) por Brassolis sophorae (Linnaeus, 1758) (Lepidoptera: Nymphalidae) e biologia de Winthemia analis (Macquart, 1846) (Diptera: Tachinidae)Queiroz, Abel Felipe de Oliveira 26 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plants have evolved various strategies to defend themselves against herbivory. Under herbivore attack, they emit volatile organic compounds that indirectly defend the plant, by attracting herbivore s natural enemies or directly by repelling the herbivore. The coconut tree, Cocus nucifera, is grown in all regions of the country, being predominant in the northeast and hold socio-economic importance for the country. In this sense, the objective of this study was to characterize the emission of volatiles by C. nucifera induced upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars and to assess the behavioral response of Winthemia analis, larval parasitoid of B. sophorae, to B. sophorae induced volatiles. In addition, the biology of W. analis was studied. Were collected, using the aeration process, volatiles emitted by C. nucifera under the following treatments: 1 undamaged plants; 2 mechanically-damaged plants and 3 plants upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars. The collected volatiles were chemically analyzed by gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS). The behavioral response of the parasitoid to the induced compounds was tested in a Y-tube olfactometer, and the life cycle was determined from 79 larvae emerged from 28 B. sophorae pupae. The compounds nonanal, decanal and two ketones, geranyl acetone and 6-methyl-5-hepten-2-one, were identified in the samples containing volatiles emitted by C. nucifera 48h after the application of the three treatments. The homoterpene (E)-4-8-dimethyl-1,3,7-nonatriene (DMNT) was identified only in the samples containing volatiles emitted by C. nucifera upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars and mechanically-damaged plants. The DMNT contribution was higher in the sample emitted by plants upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars than in the samples emitted by mechanically-damaged plants. W. analis files were not attracted to the odors emitted by C. nucifera upon herbivory of Brassolis sophorae caterpillars. The emergence rate of adults was about 73%. Were possible to check sexual dimorphism in the adults wings using geometric morphometric (p<0.0001). The morphological analysis of the W. analis adults show one characteristic in the male abdomen. / As plantas apresentam diversas estratégias de defesa contra herbivoria. Muitas plantas, quando atacadas emitem compostos orgânicos voláteis que auxiliam na sua defesa, por meio da atração de inimigos naturais dos herbívoros ou repelindo diretamente o herbívoro. O coqueiro, Cocus nucifera, tem seu cultivo presente em todas as regiões do país, sendo predominante na região nordeste e apresenta uma grande importância social e econômica para o país. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo verificar a liberação de voláteis de C. nucifera induzidos pela herbivoria de lagartas de Brassolis sophorae e a resposta comportamental de Winthemia analis, parasitoide de lagartas de B. sophorae, aos compostos induzidos. Adicionalmente estudou-se a biologia de W. analis. Foram coletados, por meio do processo de aeração, voláteis emitidos por C. nucifera sob os seguintes tratamentos: 1 planta sadia; 2 planta com dano mecânico e 3 planta sob herbivoria de lagartas de B. sophorae. Os voláteis coletados foram analisados quimicamente por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). A resposta comportamental do parasitoide aos compostos induzidos pela herbivoria das lagartas foi testada em um olfatômetro em Y e seu ciclo de vida foi registrado a partir de 79 larvas que emergiram de 28 pupas de B. sophorae. Os compostos nonanal, decanal e duas cetonas, geranil acetona e 6-metil-5-hepten-2-ona, foram identificados nas amostras de voláteis emitidos por C. nucifera 48h após a aplicação dos três tratamentos. O homoterpeno (E)-4-8-dimetil-1,3,7-nonatrieno (DMNT) foi encontrado somente nas amostras de voláteis emitidos por C. nucifera sob herbivoria de B. sophorae e com dano mecânico. A contribuição do DMNT foi maior nas amostras de planta sob herbivoria de lagartas de B. sophorae do que nas amostras de planta com dano mecânico. Os adultos de W. analis não foram atraídos pelos extratos obtidos da aeração de plantas sob herbivoria de lagartas de B. sophorae. A taxa de emergência dos adultos de W. analis foi de aproximadamente 73%. Foi possível verificar dimorfismo sexual alar por meio de morfometria geométrica (p<0,0001). A análise morfológica dos adultos de W. analis constatou a existência de uma característica no abdômen dos machos.
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