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Memórias, práticas e discursos sobre a leituraGurjão, Mônica Vieira de Sousa 30 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The theme of the reading, in spite of constantly re-visited through inquiries,
discussions, seminars, symposium, presents itself still an object of investigation. The
importance of these investigations increase while grows the concern on how to form
"competent" readers, principally when official rates, just like the spread ones for the
IDEB, reveal the low performance of the pupils regarding the reading. This research,
allying to this problematic, intends like general objective to contribute to reveal other
possibilities to the reading be investigated, enlarging the conception of what is to read
and how to read it. For so much, we are based in studies like those of Abreu (1999),
Kleiman (1995, 2002), Sousa (2002, 2005, 2008), Manguel (1997), Geraldi (1997),
Lajolo (2004), Coracini (2002), between others. We leave from the hypothesis of which
to recover histories of reading is to contribute to the reanalysis of inner school reading
practice. We analyze speeches on the reading, from data obtained in interviews carried
out with three teachers who act in the first phase of the Basic Teaching, in a school of
the State Public Net of Education in the city of Campina Grande, and nine pupils of
these teachers. We use interviews that were of semi-structured questions, which were
mainly about histories and practices of reading so much of these teachers as well as of
all the pupils. Initially, we look to identify the methods in which the teachers were
taught to read and write and like this fact it is represented in the Brazilian Literature.
Subsequently, our intention was directed in their methods of forming readers. For end,
we establish a counterpoint between what the teachers and the pupils say about their
reading preferences. The analyses of the interviews point to the reading conceptions in
which the teachers were taught to read and write and, at the same time, demonstrate
differentiated means of practices of reading in the school. The analyses also indicated
that there is a superposition of influences, so that the relation between the reading that
the teachers say to carry out and the reading practiced in classroom do not seem to be
so straight, in other words, what the teachers affirm to read does not reveal an activity
that contributes with the pedagogic practice. And for last, we realize that the teachers
do not recognize the contribution of the family for the reading formation of their pupils,
just as they also do not know their students reading practices. / A temática da leitura, apesar de constantemente revisitada através de pesquisas, debates,
seminários, simpósio, apresenta-se ainda como objeto de investigação. A importância dessas
investigações aumenta à medida que crescem as inquietações sobre como formar leitores
competentes , principalmente quando índices oficiais, a exemplo dos divulgados pelo
IDEB, revelam o baixo desempenho dos alunos em relação à leitura. Esta pesquisa, aliandose
a essa problemática, pretende, como objetivo geral, contribuir para revelar outras
possibilidades de se investigar a leitura, ampliando a concepção do que é ler e como ler.
Para tanto, baseamo-nos em estudos como os de Abreu (1999), Kleiman (1995, 2002),
Sousa (2002, 2005, 2008), Manguel (1997), Geraldi (1997), Lajolo (2004), Coracini (2002),
entre outros. Partimos da hipótese de que recuperar histórias de leitura contribui para
(re)pensar as práticas de leitura no interior da escola. Analisamos discursos sobre a leitura, a
partir de dados obtidos em entrevistas realizadas com três professoras que atuam na primeira
fase do Ensino Fundamental, numa escola da Rede Pública Estadual de Educação na cidade
de Campina Grande, e nove alunos dessas professoras. Utilizamos entrevistas que se
constituíram de perguntas semi-estruturadas, que versavam principalmente sobre histórias e
práticas de leitura tanto desses professores quanto dos alunos. Inicialmente, buscamos
identificar os métodos nos quais as professoras foram alfabetizadas e como esse fato é
representado na Literatura Brasileira. Posteriormente, nosso intuito foi refletir acerca das
práticas dessas professoras como formadoras de leitor. Por fim, estabelecemos um
contraponto entre o que dizem as professoras e os alunos acerca de suas preferências de
leitura. As análises das entrevistas apontam para as concepções de leitura nas quais as
professoras foram alfabetizadas e, ao mesmo tempo, demonstram possibilidades
diferenciadas de práticas de leitura na escola. As análises também indicaram que há uma
sobreposição de influências, de modo que a relação entre a leitura que as professoras dizem
realizar e as práticas de leitura em sala de aula parece não ser tão direta, ou seja, o que as
professoras afirmam ler não revela uma atividade que contribui com a prática pedagógica. E
por último, percebemos que as professoras não reconhecem a contribuição da família para a
formação leitora dos seus alunos, como também não conhecem as práticas leitoras de seus
educandos.
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