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ESTUDO DO ÁCIDO PERACÉTICO NA DESINFECÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO: INFLUÊNCIA DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DO EFLUENTE, DETERMINAÇÃO DE CONCENTRAÇÃO RESIDUAL E CINÉTICA DE DEGRADAÇÃO

Cavallini, Grasiele Soares 17 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-24T19:38:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Grasiele Cavallini.pdf: 1079338 bytes, checksum: 72df0086e3189309ac759c245ed41fed (MD5) Previous issue date: 2011-06-17 / This work aims to study the use of peracetic acid (PAA) to disinfect wastewater. Into this perspective, some methods were investigated to determine residual PAA, factors that interfere with its disinfecting action, its kinetic of degradation in wastewater and some possible by-products coming from its application. The results showed that the concentrations between 0,5 and 10 mg/L of PAA could be determined as for cerimetric/iodometric method as for spectrofotometric method using cromophore DPD. To concentrations between 01 and 05 mg/L only the method with DPD could be recommended. The disinfection tests with PAA demonstrated the grades of SST larger than 50mg/L implicated in an increase of 50% in disinfectant consume to inactivate total coliforms microorganisms and E.coli. The efficiency to inactivation of PAA related to the E.coli was also damaged in conditions of pH larger than 8. The time of contact had major influence in disinfection efficiency in dose up to 5mg/L of PAA. The kinetic tests showed that the degradation of PAA, about the studied wastewater, could be represented for a reaction of first order and its time of half-life in the wastewater was estimated in 79 minutes. The formation of by-products: nonanal, decanal, chlorophenols and 1-metoxi-4-methylbenzene weren’t observed in the wastewater, using the PAA dose of 10mg/L. With this same dose the physicochemical conditions like pH, BOD and COD of wastewater didn’t suffer prominent variation, however the DO got a larger increase of 60%, being this one of the most significant physicochemical contributions. Thus, the results with application of PAA indicated that its use in doses up to 10mg/L contributed to inactivate microorganisms and not altered significantly initial conditions of wastewater and there weren’t environmental damages demonstrated about the studied parameters. / Este trabalho tem por objetivo estudar a utilização do ácido peracético (APA) na desinfecção de efluentes sanitários. Dentro desta perspectiva foram investigados: métodos para determinação do APA residual, os fatores que interferem na sua ação desinfetante, sua cinética de degradação no efluente e alguns possíveis subprodutos provenientes da sua aplicação. Os resultados obtidos demonstraram que as concentrações entre 0,5 e 10 mg/L de APA puderam ser determinadas tanto pelo método cerimétrico/iodométrico como pelo método espectrofotométrico utilizando o cromóforo DPD. Para concentrações entre 0,1 e 0,5 mg/L apenas o método com DPD pôde ser recomendado. Os ensaios de desinfecção com APA demonstraram que teores de SST superiores a 50 mg/L implicaram em um aumento de 50% no consumo do desinfetante para inativação dos microrganismos coliformes totais e E. coli. A eficiência de inativação do APA em relação a E. coli também foi prejudicada em condições de pH superiores a 8. O tempo de contato teve maior influência na eficiência de desinfecção em dosagens até 5 mg/L de APA. Os ensaios cinéticos demonstraram que a degradação do APA, no efluente em estudo, pôde ser representada por uma reação de primeira ordem e seu tempo de meia-vida no efluente foi estimado em 79 minutos. A formação dos subprodutos: nonanal, decanal, clorofenóis e 1-metoxi-4-metilbenzeno não foram observadas no efluente, utilizando a dosagem de 10 mg/L de APA. Com esta mesma dosagem as condições físico-químicas, como pH, DBO e DQO do efluente não sofreram acentuada variação, porém o OD obteve um aumento superior a 60%, sendo esta uma das contribuições físico-químicas mais significativas. Assim, os resultados obtidos com a aplicação do APA indicaram que sua utilização em dosagens até 10 mg/L contribuíram para inativação de microrganismos e não alteraram de forma significativa as condições iniciais do efluente, além de não ter demonstrado prejuízos ambientais nos parâmetros estudados.

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