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Desenvolvimento de uma metodologia baseada na espectroscopia no infravermelho próximo para determinação do produto de degradação do captopril em comprimidos

SOUZA, Julia Aparecida Lourenço de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:30:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2761_1.pdf: 1236652 bytes, checksum: d37ffa408d97eceada1fdd00b1345471 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O captopril ingrediente ativo farmacêutico apresenta considerável estabilidade. No entanto, é fortemente susceptível à degradação oxidativa causada por elevadas temperaturas e umidade, ou ainda pela mistura a excipientes higroscópicos. A degradação do captopril leva à formação do dissulfeto de captopril (DSC). O aumento da quantidade do produto de degradação e a consequente diminuição do princípio ativo, leva à perda da eficácia e segurança do medicamento, pois não apresentará a dose terapêutica adequada ao tratamento dos pacientes. Além disso, uma quantidade de DSC acima do valor máximo permitido que, segundo a 4ª edição da Farmacopeia Brasileira é 3%, pode causar o aparecimento dos efeitos indesejáveis no organismo. Deste modo, é de extrema importância a quantificação do DSC em comprimidos. O presente trabalho propõe uma nova metodologia para a determinação deste produto de degradação, baseada na espectroscopia na região do infravermelho próximo e métodos quimiométricos. Para a realização deste estudo foram utilizados 52 blisteres (520 comprimidos) de um mesmo lote recém-produzido, coletados da linha de produção do LAFEPE. Destes, 12 blisteres (120 comprimidos) foram utilizados para os ensaios de qualidade no tempo 0. Os 40 blisteres restantes foram submetidos à degradação forçada por 6 meses, utilizando uma câmara climática de estabilidade acelerada. A faixa de concentração de DSC utilizada para a construção dos modelos de calibração foi de 0,1125 a 1,2100 mg (0,45 a 4,84%). Os espectros NIR de refletância difusa de todos os lotes foram registrados na região de 14000 a 3800 cm-1, com resolução de 8 cm-1 e 32 varreduras. Os mesmos lotes também foram analisados pelo método de referência (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência - CLAE). Vários pré-tratamentos espectrais foram testados e aquele que mostrou melhor desempenho foi a 2a derivada utilizando o algoritmo Savitzky-Golay com polinômio de segunda ordem e janela de 41 pontos. A validação interna do modelo foi feita utilizando a validação cruzada completa e o número ideal de variáveis latentes para a construção do modelo foi 5. O desempenho do modelo desenvolvido foi testado a partir da previsão da concentração de DSC em um conjunto externo contendo amostras de 20 lotes distintos (amostras de previsão) e apresentou um RMSEP de 0,0750 mg, que representa um RSD de 13,72%. O presente estudo confirma a aplicabilidade da espectroscopia NIR para a quantificação do DSC em comprimidos. De acordo com os parâmetros de validação a metodologia desenvolvida pode ser facilmente utilizada para análise de rotina, pois é uma técnica não invasiva, não destrutiva, rápida e não utiliza reagentes químicos prejudiciais ao meio ambiente
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Desenvolvimento farmacotécnico e estudo de estabilidade de comprimidos à base de captopril

Morgânia Farias da Nóbrega, Ítala January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6403_1.pdf: 2221190 bytes, checksum: 6d40daaf837325250f59b16459eb51ae (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A hipertensão é um problema de saúde pública considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a terceira causa de morte no mundo, ultrapassada apenas por sexo inseguro e desnutrição. No mundo são 600 milhões de hipertensos. Desses, 500 milhões precisam de intervenção médica imediata. No Brasil são cerca de 30 milhões de portadores da doença, que chega atingir mais de 50 % dos idosos. A OMS prevê que até o ano de 2010 as doenças cardiovasculares serão as principais causas de morte nos países em desenvolvimento. O captopril foi o primeiro fármaco inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA), servindo como uma ferramenta útil no tratamento da hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, devido ao seu efeito de reduzir a produção de Angiotensina II. É uma substância muito sensível que submetida a alterações pela exposição à umidade sofrer degradação oxidativa a captopril dissulfeto e favorece a diminuição do princípio ativo, a elevação da impureza dissulfeto de captopril acima do índice permitido e forte odor. Os estudos sobre o captopril avançaram nas últimas décadas, porém a pesquisa científica deixa uma lacuna no conhecimento em relação ao produto de degradação dissulfeto de captopril. O assunto ainda não está esclarecido em todos os seus aspectos, levando a adicionar o raciocínio científico a realidade que se apresenta como um campo muito promissor para o presente estudo, possibilitando um conhecimento mais completo de todos os fatores relacionados ao dissulfeto de captopril. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência dos excipientes (lubrificante e diluente) em quatro diferentes formulações de comprimidos do ativo e acondicionados em embalagens blister com os filmes moldáveis de policloreto de vinila (PVC) cristal e o cloreto de poliviniledeno (PVDC) revestido de PVC nas cores cristal e vermelho. Realizou-se um estudo de estabilidade seguindo os requisitos preconizados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) (Resolução n° 1, de 29 de julho de 2005). As amostras foram submetidas aos testes definidos em compêndios oficiais. Verificou-se que as formulações F-2 e F-4, cujo lubrificante utilizado foi o ácido esteárico, atenderam às especificações da Farmacopéia Brasileira 4°ed. apresentando a concentração de dissulfeto de captopril menor que 3%. Demonstrou-se a pouca influência dos diluentes (lactose anidra e lactose spray-dried) estudados. Obtiveram-se os melhores resultados com os comprimidos acondicionados em embalagem de PVC-PVDC-vermelho, constituindo-se numa barreira adequada para a umidade e para gases em geral. Fatores diversos como umidade, embalagem, armazenamento, transporte favorecem a degradação do captopril resultando no aumento do teor de dissulfeto de captopril, sendo necessário a avaliação destes durante o desenvolvimento farmacotécnico para preparações com o ativo captopril
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Estudo do impacto do descarte dos comprimidos de captopril no meio ambiente / Study of the impact of the disposal of the captopril tablets of the environment

Marcelle Castro Coelho 20 February 2014 (has links)
O Captopril é um dos medicamentos anti-hipertensivos mais consumidos no Brasil. Constitui-se em um pó cristalino, branco ou levemente amarelado, com leve odor característico de sulfeto, facilmente solúvel em água, etanol, clorofórmio e metanol. Em soluções aquosas, o captopril sofre reação de oxidação, formando em quantidade crescente como produto de degradação o dímero dissulfeto de captopril. Além disso, no período de 24 horas, mais de 95% da dose absorvida é eliminada pela urina, sendo 40 a 50% na forma inalterada, e o restante na forma do dímero dissulfeto de captopril e de outros metabólitos, os quais são encaminhados para o esgoto, podendo assim atingir os corpos dágua. O presente trabalho foi planejado de maneira a estudar o impacto e o comportamento do medicamento e do seu produto de degradação em águas ambientais. Para isso, foi feita a validação do método analítico escolhido, cromatografia líquida de alta eficiência, que foi a ferramenta adequada para garantir a confiabilidade dos dados analíticos do método. Foi monitorada também a estabilidade do fármaco na forma de comprimidos e em solução aquosa, ao longo de 144 dias. Os resultados mostraram que quando os comprimidos de captopril são armazenados em sua embalagem original, nesse caso blister, a uma temperatura controlada igual a 40o C e umidade controlada igual a 75 %, eles permaneceram estáveis. A concentração de captopril apresentou uma média igual a 97,4 %. Por outro lado, quando diluído e armazenado nas mesmas condições de temperatura e umidade citadas anteriormente para a obtenção de uma solução aquosa na concentração igual a 1 mg/mL, a substância captopril chegou a variar de 95,7% a 68,5%. Já o seu produto de degradação, dissulfeto de captopril, atingiu um aumento na concentração de 1,7 para 31,1%, ambos em 144 dias / Captopril is one of the widely used anti-hypertension remedies used in Brazil. It is a crystalline white or slightly yellow powder, with a typical sulfide odor, easily soluble in water, ethanol, chloroform and methanol. In aqueous solutions, captopril tends to oxidize, producing growing concentrations of its degradation product, the dimmer captopril disulfide. Beyond this, in the period of 24 hours, more than 95% of the absorbed dose is excreted in the urine, 40 to 50% of the component in its original form, and the remaining in the form of captopril disulfide and other metabolites, which are discharged in the domestic waterstreams, reaching other waterbodies. Thus, the present work was planned to study the impact and the behavior of this remedy and its degradation product in environmental waters. To reach this goal, initially the validation of the analytical method selected to quantify its degradation was performed, high efficiency liquid chromatography, a suitable tool to guarantee reliability to analytical data. The stability of the pharmaceutical product, in the form of tablets, as well as in aqueous solutions, during 144 days. The results indicated that captropril tablets when stored in its original package, blister, to a controlled temperature of 40o C and 75% relative humidity, were kept stable. The average captopril concentration was equal to 97.4%. On the other hand, when diluted and stored in the temperature and relative humidity mentioned before, for a 1 mg/mL concentration, the substance captopril ranged from 95.7 to 68.5%. Its degradation product, captopril disulfide, increased from 1.7 to 31.1%, in around 144 days
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Estudo do impacto do descarte dos comprimidos de captopril no meio ambiente / Study of the impact of the disposal of the captopril tablets of the environment

Marcelle Castro Coelho 20 February 2014 (has links)
O Captopril é um dos medicamentos anti-hipertensivos mais consumidos no Brasil. Constitui-se em um pó cristalino, branco ou levemente amarelado, com leve odor característico de sulfeto, facilmente solúvel em água, etanol, clorofórmio e metanol. Em soluções aquosas, o captopril sofre reação de oxidação, formando em quantidade crescente como produto de degradação o dímero dissulfeto de captopril. Além disso, no período de 24 horas, mais de 95% da dose absorvida é eliminada pela urina, sendo 40 a 50% na forma inalterada, e o restante na forma do dímero dissulfeto de captopril e de outros metabólitos, os quais são encaminhados para o esgoto, podendo assim atingir os corpos dágua. O presente trabalho foi planejado de maneira a estudar o impacto e o comportamento do medicamento e do seu produto de degradação em águas ambientais. Para isso, foi feita a validação do método analítico escolhido, cromatografia líquida de alta eficiência, que foi a ferramenta adequada para garantir a confiabilidade dos dados analíticos do método. Foi monitorada também a estabilidade do fármaco na forma de comprimidos e em solução aquosa, ao longo de 144 dias. Os resultados mostraram que quando os comprimidos de captopril são armazenados em sua embalagem original, nesse caso blister, a uma temperatura controlada igual a 40o C e umidade controlada igual a 75 %, eles permaneceram estáveis. A concentração de captopril apresentou uma média igual a 97,4 %. Por outro lado, quando diluído e armazenado nas mesmas condições de temperatura e umidade citadas anteriormente para a obtenção de uma solução aquosa na concentração igual a 1 mg/mL, a substância captopril chegou a variar de 95,7% a 68,5%. Já o seu produto de degradação, dissulfeto de captopril, atingiu um aumento na concentração de 1,7 para 31,1%, ambos em 144 dias / Captopril is one of the widely used anti-hypertension remedies used in Brazil. It is a crystalline white or slightly yellow powder, with a typical sulfide odor, easily soluble in water, ethanol, chloroform and methanol. In aqueous solutions, captopril tends to oxidize, producing growing concentrations of its degradation product, the dimmer captopril disulfide. Beyond this, in the period of 24 hours, more than 95% of the absorbed dose is excreted in the urine, 40 to 50% of the component in its original form, and the remaining in the form of captopril disulfide and other metabolites, which are discharged in the domestic waterstreams, reaching other waterbodies. Thus, the present work was planned to study the impact and the behavior of this remedy and its degradation product in environmental waters. To reach this goal, initially the validation of the analytical method selected to quantify its degradation was performed, high efficiency liquid chromatography, a suitable tool to guarantee reliability to analytical data. The stability of the pharmaceutical product, in the form of tablets, as well as in aqueous solutions, during 144 days. The results indicated that captropril tablets when stored in its original package, blister, to a controlled temperature of 40o C and 75% relative humidity, were kept stable. The average captopril concentration was equal to 97.4%. On the other hand, when diluted and stored in the temperature and relative humidity mentioned before, for a 1 mg/mL concentration, the substance captopril ranged from 95.7 to 68.5%. Its degradation product, captopril disulfide, increased from 1.7 to 31.1%, in around 144 days

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