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Após a longa noite: as jornadas grevistas de 1975 na UFBASilva, Anderson Luis Santos January 2016 (has links)
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DISSERTAÇÃO ANDERSON LUIS SANTOS SILVA - VERSÃO FINAL - para gráfica.pdf: 3512102 bytes, checksum: 8772f6dbc2dadb5c47dc4297f7e05e5e (MD5) / A presente pesquisa buscou analisar “as jornadas grevistas estudantis” que aconteceram
na Universidade Federal da Bahia em 1975. Amparado em farta coleção de periódicos;
Jornal da Bahia, Jornal A Tarde e Jornal Tribuna da Bahia; e articulado com o
arcabouço teórico-metodológico necessário para a pesquisa histórica com jornais,
investigamos o ‘cotidiano’, passo a passo da cronologia de duas importantes greves que
recolocaram o Movimento Estudantil da Bahia na cena política nacional. A primeira
delas foi a Greve de quatorze dias dos Estudantes de Medicina, marco do retorno dos
estudantes à cena política brasileira, na conjuntura de ditadura “civil-militar”, durante a
chamada “distensão”. Nesse contexto, os grevistas em alguma medida puderam aparecer
publicamente e a greve pôde ser coberta pela imprensa local. Esse novo ingrediente
tornou possível a adoção de novas táticas de luta. O outro movimento paredista teve um
caráter geral devido à adesão de aproximadamente 90% dos estudantes da universidade.
A greve contra o jubilamento constitui uma extensão da primeira, resguardadas as
diferenças, pois expõe para a sociedade baiana a ‘crise’ do ensino universitário que a
UFBA estava vivendo pós-reforma universitária. Quando a greve contra o jubilamento
foi deflagrada, cada curso aproveitou para evidenciar os principais problemas que
enfrentavam, todos eles relacionados às deficiências do ensino.
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