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Efeitos de extratos de plantas e de reagentes químicos sobre Papaya lethal yellowing virus e sua movimentação em mamoeiro. / Effects of extracts of plants and chemical reagents on Papaya lethal yellowing virus and distribution in papaya.Anselmo, Geórgia Carvalho January 2013 (has links)
ANSELMO, G. C. Efeitos de extratos de plantas e de reagentes químicos sobre Papaya lethal yellowing virus e sua movimentação em mamoeiro. 2013. 53 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia Fitotecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-07-09T18:45:37Z
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Previous issue date: 2013 / Papaya (Carica papaya) is an important tropical fruit crop and its production is increasing every year in Northeastern Brazil. Papaya lethal yellowing virus (PLYV) is found infecting papaya only in Northeastern Brazil where it has become a serious problem for the papaya producers. PLYV is very stable and it can be readily transmitted by human actions including contaminated hands, agricultural tools, soil and irrigation water. The present study had the objective to evaluate the effects of chemical products and the extracts from 23 medicinal plants on the infectivity of PLYV in greenhouse experiments; to determine the distribution and movement of PLYV in mechanically inoculated plants and evaluate its interaction with Papaya ringspot virus (PRSV). Extracts from PLYV infected plants were mixed with equal amount of either one of the following chemical products: alcohol, n-butanol, commercial liquid soap, Triton X-100, sodium dodecilsulfate (SDS), sodium hypochlorite and sodium carbonate, and with equal amount of extracts from 23 medicinal plant species. The mixtures were incubated for 30 min at room temperature and mechanically inoculated in healthy papaya. Equal amounts of tissue from each part of papaya plants inoculated with PLYV were serologically evaluated to demonstrate how long the virus takes to infect systemically inoculated plants. According to the results only SDS, sodium hypochlorite and sodium carbonate inactivated the virus, but SDS caused damage in the plants and carbonate caused small whitish points on the treated leaves. On the other hand, neither one of the used medicinal plant extracts inactivated completely the PLYV infectivity, but extracts from Schinus terebinthifolius inhibited the symptoms induced by the virus. Those results demonstrated the importance of sodium hypochlorite to inactivate PLYV in contaminated agriculture tools. The presence of PLYV in inoculated plants was serologically detected three to four days after inoculation in the inoculated leaves, only after six days in the stem, ten days in the roots, 15 days in the younger leaves and the plants were systemically infected only 25 to 30 days after inoculation. Host range studies confirmed that PLYV does not infect plant species from the families: Amaranthaceae, Brassicaceae, Fabaceae, Pedaliaceae and Solanaceae, neither cause local lesions in Chenopodium amaranticolor; C. murale and C. quinoa. Interaction studies indicated a synergistic effect between PLYV and PRSV in papaya. The technique of RT-PCR immunoprecipitation (IP-RT-PCR) has proven to be practical and specific for amplification of PLYV RNA, reducing problems of contamination with plant RNAs. / O mamoeiro (Carica papaya) é uma importante fruteira tropical e sua produção está aumentando no Nordeste Brasileiro. O Papaya lethal yellowing virus (PLYV) é encontrado infetando o mamoeiro somente no Nordeste brasileiro, aonde vem constituindo sério problema para os produtores. O PLYV é bastante estável e pode ser transmitido por inoculação mecânica, solo, água de irrigação, mãos e instrumentos de corte contaminados. A presente atividade de pesquisa teve por objetivo avaliar os efeitos de produtos químicos e de extratos de plantas de uso medicinal sobre a infectividade do PLYV; acompanhar a distribuição do vírus em plantas inoculadas e avaliar sua interação com o Papaya ringspot virus (PRSV). Extratos de plantas infetadas com PLYV foram misturados com igual volume de um dos seguintes produtos químicos: álcool, n-butanol, sabão líquido comercial, Triton X-100, sódio dodecilsulfato (SDS), hipoclorito de sódio e carbonato de sódio e com extratos de 23 espécies vegetais de uso medicinal. As misturas foram incubadas por 30 min em condições de laboratório e mecanicamente inoculadas em plantas de mamoeiro. Amostras iguais de tecidos de plantas inoculadas com PLYV foram avaliadas por ELISA indireto para determinar o tempo necessário para sua infecção sistêmica. De acordo com os resultados, somente SDS, hipoclorito de sódio e carbonato de sódio inativaram o vírus, mas o SDS ocasionou danos nas plantas e o carbonato ocasionou pequenas pontuações esbranquiçadas. De outra parte, nenhum dos extratos de plantas inativou completamente o PLYV, mas o extrato de Schinus terebinthifolius retardou os sintomas do vírus. Tais resultados demonstram a importância do uso de soluções de hipoclorito de sódio para a inativação do PLYV na superfície de ferramentas agrícolas. Estudos da movimentação do vírus em plantas inoculadas indicaram que a presença do PLYV pode ser detectada por sorologia nas folhas inoculadas três a quatro dias após a inoculação, seis dias no caule, 10 dias nas raízes, 15 dias nas folhas mais jovens e a planta inteira foi infetada sistemicamente somente após 25 a 30 dias. Estudos de gama de hospedeiros confirmaram que o PLYV não infeta espécies das famílias: Amaranthaceae, Brassicaceae, Fabaceae, Pedaliaceae e Solanaceae, nem ocasiona lesões locais nas indicadoras Chenopodium amaranticolor; C. murale e C. quinoa. Os estudos sobre a interação entre PLYV e PRSV demonstraram a existência de sinergismo entre os dois vírus em mamoeiro. A técnica de imunoprecipitação de RT-PCR (IP-RT-PCR) demonstrou ser um método prático e específico para amplificação do RNA do vírus, reduzindo problemas de contaminação com o RNA de plantas.
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