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ALGUMAS CONTRADIÇÕES QUE ENVOLVEM O ENSINO DA ESCRITA: UMA DISCUSSÃO COM PROFESSORES DO 5º E DO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL / Some contradictions that involve teaching writing: A discussion with teachers working with 5th and 6th years of elementary schoolRodrigues, Silvia Aparecida Medeiros 15 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-15 / This Masters dissertation had as its main aim to analyze some speech acts of teachers working with elementary school 5th and 6th years, more specifically those regarding the school practice of writing, besides seeking to create moments of reflection of these professionals on diversified linguistic practices, so that they can think about the theoretical and practical knowledge that permeates the teaching practice. This proposal was not born by chance; it originated from informal conversations with public school teachers, due to the researcher experience of over 20 years working with the early years of elementary school. Some authors have insisted on pointing out the extent to which the discussion about teaching writing and the homogenizing linguistic policies influence school. Among these are: FARACO (2007, 2008); BRITTO (1997, 2002, 2003, 2007 and 2009), PINTO (2012, 2014) and (RAJAGOPALAN 2003, 2004, 2011 and 2013). It was, therefore, observed how teachers working with the early and final years of elementary school, without any access to the language science research, develop teaching practices based on the reproduction of structures. Also, an issue to be taken into consideration is the lack of research on the transition between the 5th and 6th years of elementary school. In order to achieve that, such discussions had to be broadened in the school context. The methodology, based on qualitative research was the most suitable to this study with the development of action-research (THIOLLENT, 2009). Initially, interviews were carried out with teachers from a municipal school and some from a state school, and from the most relevant issues raised by the interviews a group of studies was organized. Later on, observation was carried out in these participants‟ classrooms. The data analysis revealed that the participants had no access to most of the knowledge discussed in the group of studies. As a result, it was possible to see that without knowing more deeply the discussions about language in general/mother tongue it is not possible to reflect on linguistic practices and, consequently, teaching practices. Finally, the conclusion highlighted that when the participants had access to the material collected during the interview, the group of studies and the observations, they developed a process of rethinking the way their work is conducted in the classroom, that is, when they looked into their own work they observed the necessity to organize it with other objectives, so that it can be improved and, consequently, improve their own students‟ actions. The participants also pointed out how difficult it is for them to know how to develop some differentiated work in the classroom. It was also possible to think about alternatives for the participant teachers to establish discussion networks to try and reevaluate heterogeneous linguistic practices, through permanent teacher development. / Esta dissertação de mestrado tem por objetivo principal analisar alguns atos de fala dos professores de 5º e 6º ano do ensino fundamental, especificamente as que versam sobre práticas escolares de escrita, além de buscar proporcionar momentos de ação reflexiva com eles sobre as práticas linguísticas diversificadas, no sentido de pensarem sobre o conhecimento teórico e prático que permeia a prática pedagógica. Essa proposta não foi uma escolha eventual, nasceu de conversas informais com professores da escola pública, tendo em vista os mais de 20 anos de trabalho com o Ensino Fundamental I. Vários autores vêm insistindo em mostrar o quanto a discussão sobre o ensino de escrita e as políticas linguísticas homogeneizadoras influenciam a escola. Entre eles: FARACO (2007, 2008); BRITTO (1997, 2002, 2003, 2007 e 2009), PINTO (2012,2014) e RAJAGOPALAN ( 2003, 2004, 2011 e 2013). Dessa maneira, foi observado como os professores dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, sem acesso às pesquisas das ciências da linguagem, cultuam práticas pedagógicas centradas em torno da reprodução de estruturas. Também há que se pensar no vácuo de pesquisas que versam sobre a transição entre o 5º e o 6º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, houve a necessidade de ampliar tais discussões no contexto escolar. Como metodologia, a pesquisa qualitativa foi a que melhor orientou o trabalho, tendo como base a pesquisa-ação (THIOLLENT, 2009). Inicialmente, foram feitas entrevistas com as professoras de uma escola municipal e uma escola estadual para, a partir das questões mais relevantes levantadas na entrevista, organizar um grupo de estudos. Posteriormente, foram realizadas observações nas salas de aula dessas participantes. Por meio da análise dos dados foi possível perceber que as participantes não tinham acesso a muitos conhecimentos discutidos no grupo de estudos. Como resultados, pode-se observar que sem se conhecer mais detalhadamente as discussões sobre língua/linguagem não é possível refletir sobre as práticas linguísticas e, consequentemente, as práticas pedagógicas. Por fim, a conclusão evidenciou que quando as participantes tiveram acesso ao material coletado durante a entrevista, o grupo de estudos e as observações houve um repensar por parte delas sobre a condução de seu trabalho em sala de aula, ou seja, observaram que há a necessidade de organizá-lo com outros objetivos, a fim de que ele possa ser melhorado e, consequentemente, melhore a ação dos próprios alunos. As professoras também apontaram com relevância a dificuldade que elas têm em saber como fazer um trabalho diferenciado em sala de aula. Da mesma forma, pudemos pensar em caminhos para que as professoras participantes pudessem, a partir da formação continuada permanente, estabelecer redes de conversas para tentar reavaliar práticas linguísticas heterogêneas.
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