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Divisão etária e sexual do trabalho: o sexo e a idade na dinâmica do capital flexível numa unidade de calçado de Ipirá-BA

Silva, Zilmar da 11 September 2008 (has links)
Submitted by Rangel Sousa Jamile Kelly (jamile.kelly@ufba.br) on 2012-07-12T20:22:55Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Zilmar Silvaseg.pdf: 7976910 bytes, checksum: 7add729834043294a24214ce615f1825 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-12T20:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Zilmar Silvaseg.pdf: 7976910 bytes, checksum: 7add729834043294a24214ce615f1825 (MD5) Previous issue date: 2008-09-11 / Este estudo busca compreender como o sexo e a idade, os mais antigos critérios de divisão social do trabalho, vêm sendo utilizados pelo capital na sua fase de acumulação flexível. Nossa análise sobre a divisão etária e sexual do trabalho tem como universo empírico uma unidade produtiva de calçado, de matriz gaúcha, implantada em 2003, no Município de Ipirá, na Bahia. Através da produção de dados quantitativos e qualitativos, identificamos uma força de trabalho jovem, bem distribuída do ponto de vista sexual, predominantemente solteira e com escolaridade igual ou superior ao segundo grau incompleto. Esse perfil é expressão da flexibilidade do tipo interna, através da qual a “empresa flexível” vem reduzindo custos com “inovações” no uso da mão-de-obra, nivelando, por baixo, os salários de homens e mulheres, independentemente das funções realizadas na produção e do tempo na empresa, tornando o tempo de trabalho o mais móvel possível, com férias fragmentadas e uso de banco de horas, além do uso “polivalente” da força de trabalho, o que a torna facilmente substituível. Esse perfil também é expressão da rígida divisão sexual das atividades produtivas, pela qual as mulheres realizam atividades de costura, preparação, acabamento e revisão, que requerem suas supostas habilidades de gênero, enquanto que os homens se encarregam do trabalho pesado, “grosso” e perigoso, realizado com ou sem máquinas, no solado, no corte e na montagem. Também, os mais velhos, vistos como “herdeiros da cultura fordista”, são excluídos do processo seletivo da empresa que prefere empregar trabalhadores(as) mais jovens e formá-los(as) para uma nova cultura de trabalho, “flexível” e “polivalente”. No entanto, essa nova cultura de trabalho faz uso de velhas práticas sociais de gênero, como as atividades diferenciadas por sexo. Assim, a empregabilidade de jovens, mulheres e homens se dá com o objetivo de exploração, através da intensificação dos ritmos de trabalho e da atualização de relações de dominação social. / Salvador

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