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Avaliação radiométrica do U-238, Ra-226, Th-232 e K-40 em uma área anômala do agreste de PernambucoSANTOS JÚNIOR, José Araújo dos 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos radiométricos e radioecológicos vêm sendo desenvolvidos mundialmente, em
busca do mapeamento de áreas com elevados níveis de radioatividade, um pré-requisito
essencial na investigação da exposição à radioatividade ambiental. Nesse trabalho foram
estudadas amostras de rochas e solo derivado de uma área efetivamente anômala em urânio
no município de Pedra, Pernambuco, utilizando análises não destrutivas, com aplicação da
espectrometria gama de alta resolução com detector HPGe, para os radionuclídeos das
séries do 238U e do 232Th, assim como o 40K, calculando-se suas atividades específicas. Os
valores de 238U variaram de menor que 2,8 a 79.092 Bq.kg-1; os de 226Ra de menor que 0,6
a 144.438 Bq.kg-1; os de 232Th de 6,9 a 1.903 Bq.kg-1 e os de 40K de menores que 4,7 a
2.274 Bq.kg-1. Uma estimativa dos teores, das taxas de doses gamas naturais e do rádio
equivalente foram realizadas com base nos valores das atividades específicas. Os teores
médios em solo foram 3,3 mg.kg-1 de 238U; 0,7 ng.kg-1 de 226Ra; 39,3 mg.kg-1 de 232Th e
3,4 mg.kg-1 de 40K; em rochas graníticas, os valores médios foram 2,0 mg.kg-1 de 238U;
0,6 ng.kg-1 de 226Ra; 40,2 mg.kg-1 de 232Th e de 3,1 mg.kg-1 de 40K; enquanto nas rochas
cálcio-silicáticas anfibolíticas, as médias para 238U, 226Ra e 232Th foram 3.132 mg.kg-1;
1.886 ng.kg-1 e 119 mg.kg-1, respectivamente. A taxa de dose equivalente efetiva devida a
radiação gama natural a 1 m da superfície e o rádio equivalente estimados, apresentaram,
respectivamente, valores médios de 204 μSv.a-1 e 393 Bq.kg-1 para solo; 195 μSv.a-1 e
328 Bq.kg-1 para as rochas graníticas e de 20.993 μSv.a-1 e 70.124 Bq.kg-1 para as rochas
cálcio-silicáticas anfibolíticas. Além disso, foi estimada a disponibilidade do urânio natural
no solo da área com base na razão Th/U. No solo, o urânio apresentou baixa mobilidade
(Th/U igual a 4,6) para pelo menos 80% dos pontos amostrados. Os resultados permitiram
monitorar a exposição gama externa à qual os indivíduos que residem próximos a essas
áreas estão expostos. Estima-se uma taxa de dose máxima superior a 43 vezes o limite
recomendado para indivíduos do público, que é de 1 mSv.a-1. Recomenda-se que essas
áreas sejam pouco utilizadas ou evitadas, de forma minimizar exposições desnecessárias
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Quantificação de arsênio, zinco, cobalto, cromo e bário no solo de uma área agriculturável do Agreste de PernambucoDias Bezerra, Jairo 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Elevadas concentrações de metais pesados em um ecossistema dependem da sua formação geológica e/ou da ação antrópica, diversas ações podem contaminar o meio ambiente e os seres vivos, sendo importânte monitorar o ambiente e controlar a presença desses metais na cadeia alimentar, principalmente do As, Zn, Co, Cr e Ba, devido aos níveis de toxicidade, disponibilidade e especiação química. Em regiões isentas de processos antropogênicos, as concentrações de metais pesados são consideradas naturais, originadas da composição das rochas de origem e da evolução pedogeomorfológica. Em uma área com altos níveis de radionuclídeos primordiais, atividades agrícolas e produção de leite em grande escala no agreste de Pernambuco no município de Pedra, foram monitorados os teores de As, Zn, Co, Cr e Ba no solo. Trinta e quatro amostras com 100 mg de cada, solo e rochas, foram ativadas por oito horas com nêutrons juntamente com os padrões GS-N (ANRT) e BE-N (IWG-GIT) e analisadas por espectrometria gama de alta resolução, sendo a primeira aquisição após sete dias e a segunda quinze dias após a irradiação. As concentrações medias apresentaram resultados menores que 0,16 mg.kg-1 a 6,7 mg.kg-1 para o As; 17 mg.kg-1 a 119 mg.kg-1 para o Zn; 2,45 mg.kg-1 a 213 mg.kg-1 para o Co; 11,50 mg.kg-1 a 180 mg.kg-1 para o Cr e 164 mg.kg-1 a 61.313,50 mg.kg-1 para o Ba. Considerando os resultados obtidos e comparando-os com os valores de prevenção e intervenção estabelecido pela resolução 420/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) do Brasil, as concentrações do Ba encontram-se acima do valor de prevenção e 91% delas acima do valor de intervenção. As, Zn e Cr apresentaram quase 100% dos resultados abaixo do valor de prevenção e 12% dos valores do Co foram superiores ao valor de prevenção. Considerando que a área de estudo não apresenta atividades industriais, as altas concentrações determinadas para o Ba são provenientes de processos naturais e os níveis encontrados evidenciam uma possível contaminação de fontes de água e alimentos produzidos nesta região
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