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Análise biocinética do iodo-131 e dosimetria citogenética em pacientes, após administração do radionuclídeo para o tratamento de câncer de tireóideNascimento, Ana Cristina de Holanda, Instituto de Engenharia Nuclear 03 1900 (has links)
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Previous issue date: 1996-03 / Pacientes apresentando câncer de tireoide, são submetidos à administração oral de iodo -131 para a eliminação de tecido tireoidiano remanescente, após a realização de tireoidectomia subtotal. A atividade média administrada para este tratamento é de 3,7 GBq (dose para ablação), ocorrendo significante irradiação dos tecidos do corpo. Contudo, existem poucas informações conclusivas na literatura especializada a respeito da dose absorvida por estes pacientes. A partir dessas informações foi dado inicio a um estudo de acompanhamento do comportamento metabólico do radioiodo no organismo de quatro pacientes, através das medidas de sua atividade no corpo inteiro, na tireoide e nas amostras de urina e sangue. Foi realizada também a estimativa da dose absorvida pelos pacientes devido à contribuição da radiação gama do radionuclídeo, através da análise de aberrações cromossômica radioinduzidas em linfócitos. Os resultados deste acompanhamento sugerem que grande parte do tecido tireoidiano remanescente é eliminado até o dia após a dose para ablação e, a partir de então, o iodo-131 encontra-se distribuído de maneira quase que uniforme pelo corpo dos pacientes. A retenção do idodo-131 no corpo, após os dez primeiros dias pode ser representada matematicamente pela soma de dois termos exponenciais: o primeiro, com uma meia-vida biológica aproximadamente igual a 3 dias (meia-vida efetiva = 2,3 dias) e o segundo, com uma meia-vida biológica aproximadamente igual a 26 dias (meia-vida efetiva = 6,2 dias). A dose absorvida estimada através da dosimetria citogenética a partir da média das frequências observadas em 3 pacientes, após a administração da dose para a ablação, variou entre, aproximadamente, 0,3 e 0,4 Gy.
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Otimização e Aplicação de Parâmetros Metodológicos Em Dosimetria CitogenéticaPINTO, Marcela Maria Pereira de Lemos 29 March 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-13T14:31:24Z
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Previous issue date: 2012-03-29 / CAPES e FACEPE / Desde o início da década de 60, a dosimetria citogenética – padrão ouro em biodosimetria – tem sido utilizada na avaliação da dose absorvida de profissionais ocupacionalmente expostos, bem como em investigações de exposições acidentais às radiações ionizantes (RIs). Embora essa técnica dosimétrica seja considerada bem estabelecida, a influência de alguns parâmetros metodológicos nos ensaios biodosimétricos permanece controversa, em especial aqueles relacionados à escolha do método matemático para construção de curvas dose-efeito, ao momento ideal para adição de Colcemid e à temperatura adequada para o armazenamento prolongado de amostras de sangue periférico. Neste contexto, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar a otimização dos parâmetros, relativos à adição de Colcemid, à construção de curvas dose-efeito e à temperatura de armazenamento de sangue periférico. Uma vez avaliados, estes parâmetros foram aplicados em investigações de casos envolvendo suspeita de exposição acidental e/ou ocupacional às radiações ionizantes. Na execução das etapas de cada ensaio, amostras de sangue periférico de doadores sadios foram irradiadas com uso de aceleradores lineares com taxas de dose de 0,54 Gy/min e 2 Gy/min. Para construção de curvas de calibração dose-efeito, foram utilizados os softwares Dose estimate (HPA-UK) e CABAS que empregam o Método dos Mínimos Quadrados (MMQ) e de Máxima Verossimilhança (MV), respectivamente. Nesta pesquisa, o MV do programa CABAS foi escolhido como método de referência por produzir um menor erro associado ao ajuste de baixas doses e por este ser um software de livre acesso. Em seguida, foi determinado o melhor intervalo de tempo para adição de Colcemid nas culturas celulares, bem como a melhor temperatura de estocagem das amostras de sangue. Os resultados obtidos indicaram que ambos os métodos matemáticos (MMQ e MV) promovem um bom ajuste dos coeficientes da curva de calibração. Utilizando amostras de sangue não irradiadas (controle) e irradiadas com 2 Gy, verificou-se que a adição de uma baixa concentração de Colcemid no início do cultivo celular (0,05 μg/ml – 0 h) gera índices mitóticos mais elevados, sem comprometer a qualidade das preparações cromossômicas. Além disso, o acondicionamento das amostras irradiadas com 2 Gy a 25 °C gerou uma maior aproximação entre a dose estimada e a dose de radiação utilizada na irradiação in vitro, indicando que essa temperatura de estocagem é a mais adequada para o armazenamento prolongado do sangue periférico. Após a otimização desses parâmetros metodológicos – a saber, o tempo de adição do Colcemid e programa para cálculo da dose absorvida (CABAS – MV) - a dosimetria citogenética foi aplicada com sucesso na investigação da dose absorvida por profissionais ocupacionalmente expostos às radiações ionizantes.
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