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A CULTURA NOS DIÁRIOS MARANHENSES: UMA ANÁLISE EDITORIAL DOS JORNAIS O ESTADO DO MARANHÃO, O IMPARCIAL, PEQUENO E O PROGRESSOReis, Thays Assunção 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná / The present research investigates the thematization of culture in the Maranhão newspapers, O Estado do Maranhão, O Imparcial, Jornal Pequeno and O Progresso in the light of the concepts of social field theory, worked by Pierre Bourdieu (1997), João Pissara (2003) and Adriano Rodrigues (1999); thematic scheduling (McCombs, 2009) and cultural journalism (Gadini, 2009), Piza (2011) and (Ballerini, 2015). The study adopted methodological resources of "research of the research"; exploratory itinerary; quantitative survey of the journalistic cultural product (which considers 224 newspaper editions between March and April 2016), interviews with Journalists, cultural producers and researchers. The result points out that the thematization and scheduling of the culture in the journalistic content of each newspaper, in general, is characterized by the use of the informative genre, represented by news and notes. They are short texts (6 paragraphs maximum) without identified sources or with few diverse sources, capable of transmitting a greater plurality to the journalistic view conveyed by the texts. The data collected in the study also indicate the presence of a culture rooted in the realities of the host cities of the vehicles (São Luís and Imperatriz) and distant from popular traditions and manifestations. Besides that, cultural journalistic production is visible and often guided by the logic of the 'agenda' of events and the use of press office materials. / A presente pesquisa investiga a tematização da cultura nos diários maranhenses, O Estado do Maranhão, O Imparcial, Jornal Pequeno e O Progresso à luz dos conceitos da teoria dos campos sociais, trabalhada por Pierre Bourdieu (1997), João Pissara (2003) e Adriano Rodrigues (1999); do agendamento temático (McCombs, 2009) e do jornalismo cultural (Gadini, 2009), Piza (2011) e (Ballerini, 2015). O estudo adotou os recursos metodológicos de “pesquisa da pesquisa”; roteiro exploratório; levantamento quantitativo do produto cultural jornalístico (que considera 224 edições dos jornais entre março e abril de 2016); entrevistas com jornalistas, produtores culturais e pesquisadores. O resultado aponta que a tematização e agendamento da cultura no conteúdo jornalístico de cada um dos diários, em geral, é caracterizada pelo uso do gênero informativo, representado por notícias e notas. São textos curtos (6 parágrafos no máximo) sem fontes identificadas ou com poucas fontes diversas, capazes de transmitir uma maior pluralidade ao olhar jornalístico veiculado pelos textos. Os dados levantados no estudo também indicam a presença de uma cultura enraizada nas realidades das cidades sede dos veículos (São Luís e Imperatriz) e distante das tradições e manifestações populares. Além disso, a produção jornalística cultural é visível e frequentemente norteada pela lógica da „agenda‟ de eventos e pela utilização de material das assessorias de imprensa.
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