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Gestão das perdas de água e energia em sistemas de abastecimento de água da Embasa: um estudo dos fatores intervenientes na RMSAndrade Sobrinho, Renavan 01 December 2012 (has links)
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Dissertação Final Gestão das Perdas de Água e Energia.pdf: 31482708 bytes, checksum: 5ac99a6b2dade44f4f185954824a954b (MD5) / No Brasil, apesar das experiências de diversos programas e projetos para o controle das perdas de água e de eficiência energética, os prestadores de serviços públicos de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário ainda apresentam números elevados em relação aos padrões internacionais de países desenvolvidos. A Embasa como um dos principais prestadores de serviços públicos do País, também apresenta essa dura realidade, principalmente considerando os seus grandes centros
urbanos, e, em especial, Salvador, a capital do estado. A presente pesquisa objetivou analisar os fatores técnicos, operacionais, administrativos e gerenciais que têm influenciado na efetividade da gestão das perdas de água e energia em sistemas de abastecimento operados pela Embasa na
RMS. A investigação foi guiada por um marco conceitual de referência que possibilitou a identificação de seis categorias analíticas, a saber: fatores técnicos, operacionais, administrativos, gerenciais,ambientais e sociais. Para cada categoria foram identificadas variáveis capazes de auxiliar no estudo dos fenômenos da gestão eficiente da água e energia. Para o desenvolvimento da presente pesquisa
foram utilizadas técnicas de investigação tanto qualitativas como quantitativas, valendo-se das possibilidades da triangulação de informações e dados que esse procedimento possibilita. A análise documental dos programas de controle de perdas de água e eficiência energética já implementados
pela Embasa na RMS permitiu entender as ações planejadas ao longo do tempo e seus reflexos na gestão das perdas. Foram avaliados durante o período de 1996-2011 todos os programas e projetos para controle das perdas de água desenvolvidos para a Região Metropolitana de Salvador e, também, o programa de eficientização energética da Estação Elevatória Teodoro Sampaio/R1 Duna.
Foi avaliado o planejamento estratégico da Embasa e verificado os objetivos, metas, indicadores e iniciativas estratégicas de curto, médio e longo prazos que levem a redução gradativa e contínua das
perdas de água e eficiência energética. A avaliação dos dados secundários permitiu verificar os indicadores relacionados às perdas de água extraídos do sistema de informação da Embasa (COPAE), possibilitando verificar se os programas e projetos produziram resultados para o controle
das perdas de água na Embasa/RMS, mais especificamente, para o SIAA de Salvador, Simões Filho e Lauro de Freitas. Quanto aos indicadores de eficiência energética foi avaliado o Programa Teodoro Sampaio/R1 Duna, analisando o indicador relacionado à capacidade específica (kWh/m3) antes e
depois da implementação do mesmo. Foram avaliados os dados primários obtidos por meio dos questionários aplicados ao corpo funcional que permitiram verificar a percepção desse grupo estudado sobre o desempenho dos programas, projetos e ações implementados, sobre suas dificuldades e os possíveis ganhos alcançados. Os resultados evidenciaram que se faz necessária
uma atuação da Alta Direção da Embasa, não apenas com o intuito do estabelecimento e cobrança de metas, mas também na promoção de capacitação, disponibilidade de recursos e planejamento das ações, visando desenvolver um corpo técnico específico e preparado tecnicamente para a atuação na
área das perdas de água e eficiência energética, e, ainda para coordenar e disseminar as ações no seio da Empresa. Um dos desafios para os gestores que atuam no controle de perdas de água e eficiência energética é a necessidade de conhecer as tecnologias e metodologias existentes, com
suas respectivas potencialidades e limitações, permitindo adequar e utilizar todos os recursos disponíveis de maneira a atingir seus objetivos e metas, visando construir uma cultura efetiva por
meio de medidas continuadas para a Embasa. Como consequência desse planejamento pode-se
obter resultados adequados a curto, médio e longo prazos proporcionando uma maior eficiência e eficácia da gestão dos sistemas de abastecimento de água, buscando garantir sua sustentabilidade,tendo em vista a universalização dos serviços.
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Gestão da água em edificações públicas: a experiência no prédio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A.- Embasa.Santos, Luiz Carlos Alcântara 29 October 2010 (has links)
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GESTÃO DA ÁGUA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS.pdf: 2924429 bytes, checksum: 9e861ea61ef0ab8dfd6b6490244194b4 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2016-02-12T14:14:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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GESTÃO DA ÁGUA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS.pdf: 2924429 bytes, checksum: 9e861ea61ef0ab8dfd6b6490244194b4 (MD5) / Esta dissertação aborda conceitos sobre conservação e uso racional da água em prédios públicos, estando, portanto, de acordo com o preconizado pelo Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água – PNCDA, criado pelo governo brasileiro em 1997. Com base nos resultados de experiências nacionais e internacionais sobre programas de conservação e uso racional da água, implantados por empresas de saneamento do Brasil e por entidades internacionais, o trabalho avaliou os padrões do consumo de água da edificação onde funciona a sede administrativa da Embasa, localizada no Centro Administrativo da Bahia - CAB, em três momentos diferentes: antes, durante e depois da adoção de medidas para redução do consumo de água. Para empreender tal avaliação, esta pesquisa usou procedimentos metodológicos desenvolvidos por instituições universitárias brasileiras que objetivam o estudo do uso racional da água em edificações, a exemplo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Epusp e da Rede de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos – Teclim, da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Os resultados foram avaliados em quatro momentos, caracterizados por padrões distintos do consumo de água. O primeiro padrão de consumo, caracterizado pela inexistência de um acompanhamento sobre o consumo de água, ocorreu antes da implantação de qualquer medida, sendo considerado como o padrão de consumo de água histórico da edificação. O segundo padrão de consumo foi obtido após a execução de pesquisas e correção de vazamentos nas instalações internas e externas da edificação, e após o início do acompanhamento diário do consumo de água via internet pela equipe gestora da água. O terceiro padrão de consumo foi resultado da instalação de equipamentos economizadores de água, com a substituição de torneiras convencionais por torneiras automáticas de pressão e a substituição de bacias sanitárias convencionais por bacias sanitárias com descarga reduzida. Por fim, o quarto padrão de consumo ocorreu após a mudança dos componentes da equipe gestora da água. A análise desses padrões de consumo revelou que o acompanhamento diário do consumo via internet pela equipe gestora da água foi a medida mais eficiente na redução do consumo de água. Foi verificado que após a substituição dos componentes da equipe gestora da água o padrão de consumo da edificação apresentou características semelhantes ao padrão de consumo de água histórico da edificação, quando o consumo não era acompanhado. O estudo demonstrou que a gestão da água em uma edificação deve ter como ponto de partida um efetivo acompanhamento do consumo de água. Esse acompanhamento vai sinalizar a necessidade de reparos em tubulações, ajustes e regulagens de torneiras, registros e caixas de descarga, reduzindo substancialmente as perdas de água nos sistemas hidráulicos da edificação. Depois da análise dos dados de consumo de água da edificação a pesquisa chegou à conclusão que a redução do consumo de água entre o início do acompanhamento e a sua conclusão foi igual a 24%. Esse resultado é compatível com resultados obtidos em pesquisas semelhantes. Contudo, a redução do consumo chegou a atingir um valor de 38% antes da equipe gestora da água ser substituída.
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