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PromoÃÃo da saÃde do adolescente baseada na arte/educaÃÃo e centrada na comunidade / Adolescent health promotion based on art education and community-centered

Anny Giselly Milhome da Costa Farre 10 December 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O adolescente à pÃblico prioritÃrio nas Ãreas de promoÃÃo, prevenÃÃo e proteÃÃo à saÃde nos grandes centros urbanos brasileiros, em virtude de fatores socioeconÃmicos que ampliam seus riscos e vulnerabilidades. Algumas propostas educativas incluem a arte/educaÃÃo como abordagem atrativa para estes adolescentes, no entanto, permanecem desvinculadas do setor saÃde. Neste sentido, a presente tese teve como objetivo avaliar as contribuiÃÃes da arte/educaÃÃo para a promoÃÃo da saÃde de adolescentes em situaÃÃo de vulnerabilidade social urbana, por meio do processo de conscientizaÃÃo e empowerment. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, participativa, com abordagem predominantemente qualitativa. O referencial teÃrico metodolÃgico utilizado foi a AvaliaÃÃo Empowerment de Fetterman articulado à ConscientizaÃÃo de Freire. A pesquisa foi desenvolvida com um grupo de 21 adolescentes e 5 arte/educadores em uma das unidades do Programa Cidadania em Rede, na Cidade de Fortaleza, Brasil. As informaÃÃes foram coletadas no perÃodo de julho a novembro de 2013, por meio de cinco etapas: 1) MissÃo; 2) BalanÃo; 3) Planejamento; 4) ImplementaÃÃo e Monitoramento e; 5) ReavaliaÃÃo. Os dados foram categorizados a partir da anÃlise dos produtos artÃsticos produzidos, registros em diÃrio de campo, gravaÃÃes das sessÃes grupais em Ãudio ou vÃdeo e painÃis avaliativos. A pesquisa foi aprovada no Comità de Ãtica em Pesquisa da UFC, sob o nÃmero de parecer 369.359. Os resultados descreveram as necessidades e prioridades de saÃde do adolescente em dois focos principais: 1) Comunidade, com as categorias: atendimento mÃdico, doenÃas, trÃnsito, violÃncia, drogas, lazer e; 2) Adolescente: corpo, mente, amizades, namoro/sexo e diversÃo. Os participantes identificaram atividades de arte/educaÃÃo desenvolvidas pelo Programa que possuem dimensionalidades na saÃde dos adolescentes nas linguagens de artes visuais, audiovisual e danÃa. Foram implementadas metas e estratÃgias para promoÃÃo da saÃde nas atividades de desenho, grafite, fotografia e alongamento com evidÃncias colaborativas. Algumas mudanÃas foram observadas apÃs reavaliaÃÃo do processo e envolveram a trÃade: indivÃduo, comunidade e programa. Uma visÃo predominantemente negativa do bairro foi transformando-se numa visÃo repleta de possibilidades, exemplos e fortalecimento pessoal. A tese propÃs um modelo de PromoÃÃo da SaÃde do Adolescente baseado na Arte/educaÃÃo e Centrada na Comunidade. O grupo caminhou no sentido da consciÃncia intransitiva, para a transitivo/ingÃnua e para a crÃtica, caracterizando um processo de conscientizaÃÃo que iniciou com apreensÃo de uma realidade de saÃde inicialmente considerada fatÃdica e imutÃvel, passou pela vivÃncia de situaÃÃes que favoreceram o questionamento desta realidade e culminou com a percepÃÃo das possibilidades de mudanÃa e autodeterminaÃÃo para mudar. / The teenager is a priority public in the areas of promotion, prevention and health protection in large Brazilian cities, due to socioeconomic factors that extend its risks and vulnerabilities. Some educational proposals include the art education as attractive approach to these adolescents, however, remain disconnected from the health sector. The objective of this study was to evaluate the contributions of art education to health promotion of adolescents in urban social vulnerability, through awareness and empowerment process. It is a participatory evaluation research, with a predominantly qualitative approach. The theoretical framework used was the Empowerment Evaluation articulated to Critical Awareness. The research was conducted with a group of 21 teenagers and 5 art educators in one of the units of the Governamental Citizenship Network Program in the city of Fortaleza, Brazil, in the period from July to November 2013, through five steps: 1) Mission; 2) Taking Stock; 3) Planning for the Future; 4) Implementation and Monitoring; 5) Revaluation. Data were categorized based on the analysis of the produced artistic products, records in field diary, recordings of group sessions on audio or video and evaluation panels. The study was approved at the University Ethics Research Committee, under protocol number 369.359. The results described the adolescent health needs and priorities in two main focuses: 1) Community, with the categories: health care, diseases, traffic, violence, drugs, and leisure; 2) Teenager: body, mind, friendships, dating/sex and fun. Participants identified ten art education activities developed by the program that have dimensionalities on the adolescents health in the areas of visual arts, audiovisual and dance. Goals and strategies have been implemented to promote health in drawing activities, graffiti, photography and stretching through collaborative evidences. Some changes were observed after re-evaluation of the process and involved the triad: individual, community and program. A predominantly negative view of the neighborhood was becoming a vision full of possibilities, examples and personal empowerment. This reseacrh proposed a model of Adolescent Health Promotion Based on Art Education and Community-Centered. The group walked towards intransitive consciousness, for the transitive-naive and critical, featuring an awareness process that began with the seizure of a health reality initially considered fateful and immutable, past the living situations that favored the questioning of this reality and culminated with the perception of the possibilities of change and self-determination for change.
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DisfunÃÃo do assoalho pÃlvico e qualidade de vida relacionada à saÃde de gestantes / Pelvic floor disorders and quality of life related to pregnant women health.

Paula Renata Amorim Lessa Soares 14 April 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A gestaÃÃo pode ser compreendida como um perÃodo de surgimento ou agravamento das disfunÃÃes do assoalho pÃlvico como incontinÃncia urinÃria, disfunÃÃes anorretais, disfunÃÃes sexuais e o prolapso de ÃrgÃos pÃlvicos por diversos motivos, entre os quais se destacam a prÃpria gestaÃÃo e a denervaÃÃo do assoalho pÃlvico ou traumas durante o parto, causando grandes impactos negativos na qualidade de vida relacionada à saÃde (QVRS) dessas mulheres. O objetivo geral do estudo foi analisar a influÃncia da disfunÃÃo do assoalho pÃlvico na qualidade de vida relacionada à saÃde de gestantes. Trata-se de um estudo transversal, correlacional, com abordagem quantitativa realizado em quatro locais distintos, sendo trÃs unidades de saÃde que atendem pelo sistema pÃblico e uma clÃnica que atende pelo sistema privado. A amostra foi composta por 261 gestantes, sendo 120 coletados do serviÃo privado e 141 do serviÃo pÃblico. Elas foram entrevistas de Setembro a Novembro de 2014 por meio dos seguintes instrumentos: um questionÃrio com dados sÃcio demogrÃficos, obstÃtricos e fatores de qualidade de vida relacionada à saÃde; um questionÃrio contendo dados de investigaÃÃo sobre as queixas de incontinÃncia urinÃria, anal e prolapso vaginal; o Ãndice de Qualidade de Vida de Ferrans & Powers adaptado; o KingÂs Health Questionnaire; o Escore de Jorge & Wexner de IncontinÃncia e ConstipaÃÃo e o Female Sexual Function Index (FSFI). A investigaÃÃo dos sintomas urinÃrios na gestaÃÃo mostrou prevalÃncia de polaciÃria de 70,3% e 26,1% com incontinÃncia urinÃria, independentemente do tipo e do trimestre gestacional. As gestantes incontinentes sentiram-se mais afetadas quanto ao desempenho das atividades diÃrias, no entanto, pode-se afirmar que, de forma geral, a IU causou pouco impacto na QVRS das gestantes. No tocante aos sintomas de IA e sua interferÃncia na QVRS das gestantes, notou-se que esse à um sintoma pouco prevalente com percentual de 4,6% e de pouco impacto na QVRS da mulher. A constipaÃÃo, por sua vez, apresentou prevalÃncia de 26,8%, porÃm tambÃm nÃo causou impacto na QVRS. A disfunÃÃo do assoalho pÃlvico que obteve maior prevalÃncia foi a disfunÃÃo sexual. A pesquisa mostrou que 32,1% das participantes apresentam disfunÃÃo sexual, com menores mÃdias no domÃnio âDesejoâ. Observou-se ainda que grÃvidas com disfunÃÃo sexual tiveram piores mÃdias de QVRS do que gestantes sem disfunÃÃo. Conclui-se, portanto, que a QVRS de gestantes sofre influÃncia negativa das disfunÃÃes do assoalho pÃlvico. Assim, acredita-se que a presente pesquisa contribuiu para a identificaÃÃo do impacto que as disfunÃÃes do assoalho pÃlvico podem provocar na QVRS das gestantes, indicando os principais aspectos que podem ser incorporados na assistÃncia prÃ-natal, pelos profissionais de saÃde, especialmente, os enfermeiros, a fim de melhorar a QVRS das gestantes. / Pregnancy can be construed as a period in which pelvic floor dysfunctions, such as urinary incontinence, anorectal conditions, sexual dysfunctions, pelvic organ prolapse, and pelvic floor denervation, may occur or worsen, negatively impacting quality of life among this specific female population. The research general objective was to analyze the influence of pelvic floor dysfunctions on the health-related quality of life (HRQoL) of pregnant women. Itâs a cross-sectional, correlational, quantitative study which took place on four different environments: three public health unities and one private clinic. The study sample is composed of 261 pregnant women, 120 of them from the private clinic and 141 from the public health unit, who were interviewed from September to December of 2014.The instruments used were: a socio-demographic, obstetric and quality of life questionnaire; a questionnaire containing items related to urinary, fecal and pelvic organ prolapse symptoms; the Ferrans & Powers Quality of Life Index (adapted version); the Kingâs Health Questionnaire; the Jorge-Wexner Incontinence and Constipation Score; the Female Sexual Function Index (FSFI). The investigation of urinary symptoms in pregnancy showed a prevalence of polacyuria of 70.3% and 26.1% (68) had urinary incontinence, regardless of the type and term of pregnancy. Incontinent pregnant women felt more affected during the performance of daily activities, however, it can be said that, in general, UI caused little impact on the HRQoL of pregnant women. Regarding the symptom of AI and its interference in HRQoL of pregnant women, it was noted that this is a symptom with low prevalence with a percentage of 4.6% (12) and little impact on the HRQoL of women. Constipation, in turn, presented data slightly higher at 26.8% (70), but also had no impact on the HRQoL. The pelvic floor dysfunction with the highest prevalence of pregnant women was sexual dysfunction. The survey showed that 32.1% of participants have sexual dysfunction, with lower averages in the desire domain. It was also observed that pregnant women with sexual dysfunction had worse averages in the HRQoL than the ones without dysfunction. It can be concluded, therefore, that the HRQoL of pregnant women suffer negative influence from pelvic floor dysfunction. Thus, it is believed that this research has helped identify the impact of pelvic floor dysfunction on the HRQoL of pregnant women, indicating the main aspects that can be incorporated into prenatal care by health professionals, especially the nurses, in order to improve the HRQoL of pregnant women.
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IntervenÃÃes por telefone para adesÃo ao exame colpocitolÃgico / INTERVENÃÃES POR TELEFONE NA ADESÃO AO EXAME COLPOCITOLÃGICO

Thais Marques Lima 12 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Objetivou-se testar os efeitos de intervenÃÃo comportamental e educativa por telefone na adesÃo das mulheres com periodicidade inadequada ao exame colpocitolÃgico. Para tanto, foi realizado um estudo quase-experimental de comparaÃÃo entre dois grupos: intervenÃÃo comportamental (lembrete por telefone) e intervenÃÃo educativa (sessÃo educativa por telefone). A coleta de dados foi realizada no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), no perÃodo de janeiro a agosto de 2014. A amostra foi constituÃda de 524 mulheres que realizaram o exame colpocitolÃgico na referida unidade, e estavam com a periodicidade inadequada de acordo com as recomendaÃÃes do MinistÃrio da SaÃde, conforme os seguintes critÃrios de inclusÃo: estarem na faixa etÃria entre 25 e 64 anos, terem iniciado atividade sexual, estarem com a periodicidade do exame inadequada e com o nÃmero de seu telefone mÃvel no prontuÃrio. O instrumento aplicado referente ao inquÃrito CAP (conhecimento, atitude e prÃtica) havia sido validado anteriormente em um estudo experimental. AlÃm desse foi utilizado um instrumento para a coleta de dados sociodemogrÃficos e um roteiro de intervenÃÃo segundo os preceitos da Entrevista Motivacional. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 20.0. Os dados deixaram em evidÃncia que 98,1% da amostra jà havia ouvido falar sobre a prevenÃÃo do CCU, e 68,7% haviam sido inadequadamente classificadas em relaÃÃo ao conhecimento sobre o exame. Observou-se que o tempo mÃdio em relaÃÃo ao Ãltimo exame realizado era de 31,7 meses e que o principal motivo para a inadequaÃÃo da periodicidade foi a dificuldade para marcaÃÃo do exame (40,8%). Ao serem comparados o conhecimento, atitude e prÃtica antes e apÃs as intervenÃÃes comportamental e educativa constatou-se que houve uma mudanÃa estatisticamente significativa (p=0,0283) no aumento do conhecimento das mulheres que participaram da intervenÃÃo educativa; nÃo houve mudanÃa comprovada na atitude das mulheres de nenhum dos grupos e houve mudanÃa significativa no aumento da adesÃo ao exame colpocitolÃgico nos dois grupos (p<0,0001), com maior adesÃo das mulheres que participaram do grupo comportamental (66,8%). Apenas o conhecimento acerca do objetivo correto do exame colpocitolÃgico associou-se estatisticamente ao conhecimento, atitude e prÃtica do exame (p<0,05). O conhecimento e a atitude associaram-se estatisticamente com o fato de a mulher ter vivÃncia prÃvia de experiÃncia educativa sobre prevenÃÃo do CCU. Ter histÃrico de cÃncer de qualquer origem na famÃlia foram associados ao conhecimento e prÃtica do exame. Relacionados apenas à prÃtica, observou-se que escolaridade, estado conjugal e presenÃa de doenÃa crÃnica eram fatores que apresentavam associaÃÃo significativa. Conclui-se, a partir das mudanÃas ocorridas, que as diferentes intervenÃÃes foram eficazes na adesÃo das mulheres ao exame colpocitolÃgico, comprovando-se a hipÃtese inicialmente apresentada. Por esta razÃo, considera-se relevante que os profissionais da enfermagem realizem a educaÃÃo permanente em saÃde com atividades que venham a promover a atenÃÃo para a prevenÃÃo do CCU. / Objetivou-se testar os efeitos de intervenÃÃo comportamental e educativa por telefone na adesÃo das mulheres com periodicidade inadequada ao exame colpocitolÃgico. Para tanto, foi realizado um estudo quase-experimental de comparaÃÃo entre dois grupos: intervenÃÃo comportamental (lembrete por telefone) e intervenÃÃo educativa (sessÃo educativa por telefone). A coleta de dados foi realizada no Centro de Desenvolvimento Familiar (CEDEFAM), no perÃodo de janeiro a agosto de 2014. A amostra foi constituÃda de 524 mulheres que realizaram o exame colpocitolÃgico na referida unidade, e estavam com a periodicidade inadequada de acordo com as recomendaÃÃes do MinistÃrio da SaÃde, conforme os seguintes critÃrios de inclusÃo: estarem na faixa etÃria entre 25 e 64 anos, terem iniciado atividade sexual, estarem com a periodicidade do exame inadequada e com o nÃmero de seu telefone mÃvel no prontuÃrio. O instrumento aplicado referente ao inquÃrito CAP (conhecimento, atitude e prÃtica) havia sido validado anteriormente em um estudo experimental. AlÃm desse foi utilizado um instrumento para a coleta de dados sociodemogrÃficos e um roteiro de intervenÃÃo segundo os preceitos da Entrevista Motivacional. Os dados foram analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 20.0. Os dados deixaram em evidÃncia que 98,1% da amostra jà havia ouvido falar sobre a prevenÃÃo do CCU, e 68,7% haviam sido inadequadamente classificadas em relaÃÃo ao conhecimento sobre o exame. Observou-se que o tempo mÃdio em relaÃÃo ao Ãltimo exame realizado era de 31,7 meses e que o principal motivo para a inadequaÃÃo da periodicidade foi a dificuldade para marcaÃÃo do exame (40,8%). Ao serem comparados o conhecimento, atitude e prÃtica antes e apÃs as intervenÃÃes comportamental e educativa constatou-se que houve uma mudanÃa estatisticamente significativa (p=0,0283) no aumento do conhecimento das mulheres que participaram da intervenÃÃo educativa; nÃo houve mudanÃa comprovada na atitude das mulheres de nenhum dos grupos e houve mudanÃa significativa no aumento da adesÃo ao exame colpocitolÃgico nos dois grupos (p<0,0001), com maior adesÃo das mulheres que participaram do grupo comportamental (66,8%). Apenas o conhecimento acerca do objetivo correto do exame colpocitolÃgico associou-se estatisticamente ao conhecimento, atitude e prÃtica do exame (p<0,05). O conhecimento e a atitude associaram-se estatisticamente com o fato de a mulher ter vivÃncia prÃvia de experiÃncia educativa sobre prevenÃÃo do CCU. Ter histÃrico de cÃncer de qualquer origem na famÃlia foram associados ao conhecimento e prÃtica do exame. Relacionados apenas à prÃtica, observou-se que escolaridade, estado conjugal e presenÃa de doenÃa crÃnica eram fatores que apresentavam associaÃÃo significativa. Conclui-se, a partir das mudanÃas ocorridas, que as diferentes intervenÃÃes foram eficazes na adesÃo das mulheres ao exame colpocitolÃgico, comprovando-se a hipÃtese inicialmente apresentada. Por esta razÃo, considera-se relevante que os profissionais da enfermagem realizem a educaÃÃo permanente em saÃde com atividades que venham a promover a atenÃÃo para a prevenÃÃo do CCU.
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TraduaÃÃo e AdaptaÃÃo Transcultural: Intermittent Self-Catheterization Questionnaire / Translation and Cross-Cultural Adaptation: Intermittent Self-Catheterization Questionnaire

Raelly Ramos Campos 18 March 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O estudo objetivou traduzir e adaptar culturalmente para a lÃngua portuguesa, no contexto do Brasil, o Intermittent Self-Catheterization Questionnaire. Estudo do tipo metodolÃgico, seguiu os procedimentos de traduÃÃo e adaptaÃÃo transcultural, que compreende cinco fases, a saber: traduÃÃo inicial, sÃntese da traduÃÃo, traduÃÃo de volta à lÃngua original, revisÃo por comità de juÃzes, e prÃ-teste da versÃo traduzida. Os participantes do estudo foram cinco tradutores e cinco juÃzes, em conformidade com os critÃrios especÃficos no referencial metodolÃgico. O prÃ-teste foi realizado com 30 pessoas com lesÃo medular traumÃtica em domicÃlio, recrutados de forma aleatÃria, a partir de um banco de dados jà existente, nos meses de agosto e setembro de 2014, por meio de dois instrumentos: formulÃrio de caracterizaÃÃo sociodemogrÃfica e clÃnica, e aplicaÃÃo do Intermittent Self-Catheterization Questionnaire â versÃo traduzida. ApÃs a adaptaÃÃo transcultural realizou-se o Ãndice de ValidaÃÃo de ConteÃdo, com 17 especialistas na Ãrea de lesÃo medular e/ou cateterismo intermitente. A anÃlise dos dados de traduÃÃo e adaptaÃÃo transcultural està apresentada na forma de quadro com a anÃlise descritiva. Os dados sociodemogrÃficos do prÃ-teste foram compilados e analisados por meio do programa estatÃstico Statistical Package for the Social Sciences versÃo 19.0, apresentado em forma de tabela, bem como a anÃlise descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisas da Universidade Federal do CearÃ, com o parecer n 562.693. Os resultados mostram que nas duas versÃes iniciais, traduÃÃo 1 e traduÃÃo 2, nÃo houve diferenÃas significativas entre as traduÃÃes. Na sÃntese da traduÃÃo foi contemplada a maioria dos itens da traduÃÃo 2. Na etapa da Back Translation, a traduÃÃo nÃo apresentou muita disparidade do questionÃrio original, exceto alguns termos em inglÃs, mas nada que mudasse o contexto de cada item. Na etapa da revisÃo pelo comità de juÃzes aconteceu uma reuniÃo visando a avaliar as equivalÃncias semÃntica, idiomÃtica, experimental e conceitual de cada item do questionÃrio, de modo a apresentar todas as incoerÃncias das traduÃÃes anteriores. Alguns itens sofreram mudanÃas e, assim, obteve-se a versÃo prÃ-final do Intermittent Self-Catheterization Questionnaire â versÃo traduzida, e, em seguida, aplicada no prÃ-teste. O Ãndice de ValidaÃÃo de ConteÃdo foi de 0,92 e os valores individuais dos itens variaram de 0,29 a 1. TrÃs itens obtiveram um IVC abaixo do recomendado, no entanto o instrumento total foi considerado vÃlido no conteÃdo. Conclui-se, portanto, que a versÃo traduzida do Intermittent Self-Catheterization Questionnaire mostrou ser um instrumento confiÃvel, claro e compreensÃvel entre os itens, capaz de avaliar a qualidade de vida de pessoas com lesÃo medular que realizam o autocateterismo. Permite aos enfermeiros conhecer os problemas relacionados ao cateterismo intermitente e incentivar o prÃprio paciente a promover a sua saÃde, tornando-o emponderado, alÃm de ser mais uma contribuiÃÃo para o conhecimento da enfermagem. / The study aimed to translate and culturally adapt to the Portuguese language in the context of Brazil the Intermittent Self-Catheterization Questionnaire. The type of this study was methodological and followed the translation procedures and transcultural adaptation, which comprises five phases, namely: initial translation, translation synthesis, translation back to the original language, review by expert committee, and translated version of the pre-test. The study participants were five translators and five judges in accordance with specific criteria in the methodological reference. The pre-test was conducted with thirty people with spinal cordy injury at home, randomly recruited from an existing database, in the months of Ausgust and September 2014, by means of two instruments: characterization form sociodemographic and clinical, and implementation of the Intermittent Self-Catheterization Questionnaire â translated version. After the the transcultural adaptation was held Content Validation Index, with 17 experts in the area of spinal cord injury and / or intermittent catheterization. The analysis of data translation and the transcultural adaptation is presented in tabular form with the descriptive analysis. The sÃciodemographic data of the pre-test were compiled and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences version 19.0, presented in table form, and the descriptive analysis. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of CearÃ, with the report number 562 693. The results show that in the first two versions, translation 1 and 2, there were no significant differences between translations. In Translation synthesis was contemplated most of the translation of item 2.In the Step Back Translation, the translation did not show much disparity of the original questionnaire, except some English terms, but nothing that would change the context of each item. In step of the committee of judges for review was a meeting in order to evaluate semantic, idiomatic, experimental and conceptual of each questionnaire item, to display all the inconsistencies of previous translations. Some items changes, and thus obtained the pre-final version of Intermittent Self-Catheterization Questionnaire -Version translated and then applied to the pre-test. The Content Validation Index was 0.92 and the individual values of items ranging from 0.29 to 1. Three items obtained an IVC lower than the recommended, however the total instrument was considered valid in the content. It follows, therefore, that the translated version of Intermittent Self-Catheterization Questionnaire proved to be a reliable, clear and understandable instrument among the items which can evaluate the quality of life of people with spinal cord injury who perform the catheterization. Allows nurses know the problems related to intermittent catheterization and encourage the patient to promote their health, making it a person with more independence and control of your situation, besides being more one contribution to the knowledge of nursing.
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TraduÃÃo e adaptaÃÃo transcultural da Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale / TRANSLATION AND CROSS-CULTURAL ADAPTATION OF SPINAL CORD INJURY SECONDARY CONDITIONS SCALE

Joyce Minà Albuquerque Coelho 24 March 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O estudo objetivou traduzir e adaptar culturalmente para a lÃngua portuguesa do Brasil a Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale. Trata-se de um estudo metodolÃgico, realizado em seis fases, a saber: traduÃÃo inicial, sÃntese da traduÃÃo, traduÃÃo de volta à lÃngua original, revisÃo por comità de juÃzes especialistas da Ãrea, prÃ-teste da versÃo traduzida e validaÃÃo de conteÃdo. Os participantes do estudo foram cinco tradutores e cinco juÃzes na etapa de traduÃÃo e adaptaÃÃo, e o prÃ-teste foi realizado em 30 pessoas com lesÃo medular traumÃtica em domicÃlio, por meio da utilizaÃÃo de dois instrumentos: o formulÃrio de caracterizaÃÃo sociodemogrÃfica e clÃnica, e a aplicaÃÃo da Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale â versÃo traduzida. ApÃs a adaptaÃÃo transcultural realizou-se a validaÃÃo de conteÃdo utilizando o julgamento dos itens por 17 especialistas da Ãrea de lesÃo medular. Para a anÃlise dos dados da traduÃÃo e adaptaÃÃo transcultural foram utilizados quadros e realizada a anÃlise descritiva. Os dados sociodemogrÃficos do prÃ-teste foram compilados e analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versÃo 19.0, e apresentado em forma de tabelas. Para a anÃlise da concordÃncia dos juÃzes utilizaram-se cÃlculos estatÃsticos como o Ãndice de ValidaÃÃo de ConteÃdo (IVC) e o Coeficiente kappa. O estudo foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa, da Universidade Federal do CearÃ, com o parecer n 562.694. Os resultados mostram que nas duas versÃes iniciais, T1 e T2, nÃo houve diferenÃas significativas entre as traduÃÃes. Na sÃntese da traduÃÃo, o tradutor contemplou a maioria dos itens da T1. Na etapa da back translation, a traduÃÃo nÃo possuiu disparidade do questionÃrio original, ficando as diferenÃas a cargo da utilizaÃÃo de sinÃnimos. Na etapa da revisÃo pelo comità de juÃzes aconteceu uma reuniÃo visando a avaliar as equivalÃncias semÃntica, idiomÃtica, experimental e conceitual de cada item do questionÃrio, de modo a se conhecer e solucionar todas as incoerÃncias das traduÃÃes anteriores. Assim, obteve-se a versÃo prÃ-final da Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale â versÃo traduzida. Em seguida a escala foi aplicada no prÃ-teste em pacientes com lesÃo medular e alguns termos foram esclarecidos a fim de compor a versÃo final. Na anÃlise de conteÃdo o IVC foi de 0,95 e, dos valores individuais, apenas um dos itens obteve IVC abaixo do recomendado. No entanto, o instrumento foi considerado vÃlido no conteÃdo. Concluiu-se que a versÃo traduzida da Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale à um instrumento confiÃvel, claro e compreensÃvel, capaz de avaliar as condiÃÃes secundÃrias da lesÃo medular. Com este estudo os profissionais de saÃde disporÃo de uma escala para melhor avaliaÃÃo de saÃde, possibilitando o planejamento de intervenÃÃes e prestaÃÃo de cuidados. AuxiliarÃ, tambÃm, a ampliaÃÃo do conhecimento da comunidade cientÃfica. / This study aimed to translate and culturally adapt to Standard Portuguese Language of Brazil to Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale. This is a methodological study conducted in six phases, namely: initial translation, translation synthesis, back translation to the original language, committee review of expert judges of the area, translated version pretest and content validation. Study participants were five translators and five judges in translation and adaptation phase and the pre-test was performed at home on 30 people with traumatic spinal cord, with two instruments: social-demographic and clinical characterization forms and the application of Spinal Cord Injury Scale Secondary Conditions - Translated version. After the cross-cultural adaptation the content validation was held using the trial of items by 17 experts in the field of spinal cord injury. In order for the analysis of the data translation and cultural adaptation were used frames and a descriptive analysis was carried out. The social-demographic data of the pre-test were compiled and analyzed using the Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 19.0, and presented in tables. In order for the analysis of the judgesâ agreement statistical calculations as the Content Validation Index (CVI) and the kappa coefficient was used. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of CearÃ, with opinion No. 562,694. The results show that in the first two versions, T1 and T2, there were not significant differences between translations. In summary translation, the translator achieved the most items of T1. In the phase back translation, the translation did not have significant differences of the original questionnaire, being the differences in charge of the use of synonyms. In the review phase by the judgesâ committee, there was a meeting to evaluate the semantic, idiomatic, experimental and conceptual of each questionnaire item in order to identify and resolve all inconsistencies of previous translations, thus the pre version Spinal Cord Injury artwork of Secondary Conditions Scale - Translated version was concluded. Then the scale was applied in the pre-test in patients with spinal cord injury and some terms were further clarified in order to produce the final version. At the content analysis the CVI was 0.95, and the individual values, only one of the items had CVI below the recommended, however the instrument was properly considered valid in the content. The conclusion, therefore, was that the translated version of Spinal Cord Injury Secondary Conditions Scale is a reliable, clear and comprehensive instrument to assess the secondary conditions of spinal cord injury. With this study, health professionals will have a scale to better health assessment, enabling the planning of interventions and care, whereas also assist in the expansion of the scientific community knowledge.
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Escala de avaliaÃÃo do autocuidado de pacientes com insuficiÃncia cardÃaca: validaÃÃo clÃnica / Rating Scale of Self Care of Patients with Heart Failure

Sherida Karanini Paz de Oliveira 31 March 2015 (has links)
O autocuidado deve ser realizado pelos pacientes com insuficiÃncia cardÃaca (IC) para prevenÃÃo de complicaÃÃes e promoÃÃo da saÃde. Objetivou-se validar a Escala de AvaliaÃÃo do Autocuidado de Pacientes com InsuficiÃncia CardÃaca (EAAPIC). Estudo metodolÃgico, desenvolvido em trÃs etapas, que seguiu como referencial da Psicometria, descrita por Pasquali. Na primeira etapa foi realizado um prÃ-teste com aplicaÃÃo da segunda versÃo da EAAPIC em dois hospitais privados com atendimento em cardiologia de Fortaleza-CE, o qual proporcionou grupo de discussÃo com cinco juÃzes tÃcnicos. Na segunda etapa, efetivou-se o polo empÃrico com a aplicaÃÃo da terceira versÃo da EAAPIC a 276 pacientes, alÃm do levantamento de dados sociodemogrÃficos, clÃnicos e laboratoriais, em um ambulatÃrio especializado de um hospital terciÃrio de Fortaleza-Ce. E na terceira etapa realizou-se o procedimento analÃtico por meio da validade de construto avaliada pela anÃlise fatorial e por meio da confiabilidade, cuja consistÃncia interna foi analisada pelo alfa de Cronbach e estabilidade medida pelo teste-reteste e coeficiente de correlaÃÃo intraclasse. Estudo aprovado pelo Comità de Ãtica e Pesquisa da instituiÃÃo sob n 499.793. Como resultados, na primeira etapa, apÃs o prÃ-teste, modificaÃÃes foram empreendidas na EAAPIC em busca de um instrumento mais claro e compreensÃvel o que resultou na terceira versÃo da escala. Na segunda etapa, evidenciaram predomÃnio do sexo masculino (60,1%), idade de 40 a 59 anos (54,8%), baixas escolaridade (45,6%) e renda (54,7%), ausÃncia de atividade laboral (78,2%), casados ou em uniÃo estÃvel (68,1%), nÃo brancos (75%), catÃlicos (64,5%), mais de 5 anos de diagnÃstico, etiologia isquÃmica, classe funcional II, perfil lipÃdico adequado, fraÃÃo de ejeÃÃo do ventrÃculo esquerdo abaixo de 55%, sobrepeso e sinais vitais estÃveis. Conforme a anÃlise fatorial exploratÃria, na terceira etapa, a EAAPIC possui quatro domÃnios e 12 itens e explica 51,309% da prÃtica do autocuidado de pacientes com IC. Realizou-se anÃlise fatorial confirmatÃria a qual ratificou o modelo fatorial inicial e a qualidade do ajuste do modelo. O alfa de Cronbach foi de 0,568, evidenciando moderada consistÃncia interna. Quanto à estabilidade, os coeficientes de correlaÃÃo intraclasse dos itens podem ser considerados moderados a altos (R = 0,583 a 1,000) para a maioria dos itens. A confiabilidade do instrumento foi 0,810, ratificando que a EAAPIC à confiÃvel no que diz respeito à estabilidade. Verificou-se tambÃm que os pacientes praticam aÃÃes de autocuidado (81,8%), com dÃficit nos itens conhecimento e adaptaÃÃo, reconhecimento e procura de serviÃos de saÃde na presenÃa de sintomas de descompensaÃÃo da IC e vacinaÃÃo. Constatou-se associaÃÃo significativa entre autocuidado e sexo (p= 0,015), idade (p= 0,044), renda (p= 0,000), escolaridade (p= 0,001), classe funcional (p= 0,041), fadiga (p= 0,002), dispneia paroxÃstica noturna (p= 0,000), ortopneia (p= 0,036), valores de LDL (p= 0,018) e frequÃncia respiratÃria (p= 0,000). Conclui-se que a EAAPIC à um instrumento de medida vÃlido e confiÃvel em termos de estabilidade, capaz de avaliar o autocuidado de pacientes com IC e identificar suas necessidades. Contudo, sugerem-se estudos posteriores com vistas a reanalisar a consistÃncia interna do instrumento.
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Development and validaton of a learning support software about nursing diagnoses / Desenvolvimento e validaÃÃo de software para apoio ao ensino-aprendizagem sobre diagnÃsticos de enfermagem

Vanessa Emille Carvalho de Sousa 14 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Este estudo teve como objetivo desenvolver e validar um software de apoio ao ensino-aprendizagem sobre diagnÃsticos de enfermagem, com Ãnfase no aprimoramento da habilidade diagnÃstica. Foram adotadas sete etapas: definiÃÃo do escopo, planejamento, criaÃÃo dos protÃtipos, validaÃÃo dos protÃtipos, criaÃÃo do software, validaÃÃo do software e implementaÃÃo do software. A primeira etapa tratou da definiÃÃo do pÃblico-alvo e dos casos de uso do software. A segunda etapa consistiu na anÃlise e adequaÃÃo do conteÃdo do software, que compreendeu 13 casos clÃnicos referentes aos domÃnios da classificaÃÃo da NANDA-I, no planejamento para a disposiÃÃo deste conteÃdo no sistema e na verificaÃÃo dos recursos necessÃrios para a criaÃÃo do software. A terceira etapa foi constituÃda pela criaÃÃo de dois protÃtipos, um na lÃngua portuguesa e outro na inglesa, utilizando uma ferramenta para criaÃÃo de formulÃrios eletrÃnicos disponÃvel na Internet. Na quarta etapa, os protÃtipos foram validados por 13 juÃzes com experiÃncia na temÃtica e testados por estudantes de Enfermagem de duas instituiÃÃes de ensino, sendo uma localizada na cidade de Fortaleza (n=17) e outra na cidade de Chicago (n=56). A quinta etapa consistiu na criaÃÃo do software Wise Nurse. A sexta etapa constou na validaÃÃo do software por 24 juÃzes que avaliaram aspectos tÃcnicos e de conteÃdo do mesmo utilizando escalas de Likert. A sÃtima e Ãltima etapa consistiu na implementaÃÃo e testagem final do software por 37 estudantes da instituiÃÃo situada em Fortaleza, os quais foram distribuÃdos aleatoriamente nos grupos intervenÃÃo e controle. Alunos de ambos os grupos participaram de um prÃ-teste sobre a temÃtica, solucionaram os 13 casos clÃnicos (sendo utilizado o software, no grupo intervenÃÃo, e a metodologia tradicional, no grupo controle) e responderam um pÃs-teste com nÃvel de dificuldade e conteÃdo similar ao do prÃ-teste. Os alunos do grupo intervenÃÃo avaliaram, ainda, a usabilidade do software por meio da System Usability Scale, uma escala composta por dez itens que evidenciam a visÃo do usuÃrio em relaÃÃo ao sistema. Os resultados mostraram que, na etapa de testagem dos protÃtipos, o intuito de criar um questionÃrio com nÃvel de dificuldade intermediÃrio foi atingido com base nos percentuais de acerto de 60 a 70% obtidos pelos alunos. Verificou-se tambÃm que a taxa de acertos na identificaÃÃo de fatores relacionados foi mais elevada que na identificaÃÃo dos outros elementos. A validaÃÃo do software evidenciou que os aspectos tÃcnicos e o conteÃdo do mesmo estavam adequados, mas algumas alteraÃÃes tiveram de ser feitas com base nas sugestÃes dos juÃzes. Na Ãltima etapa, comprovou-se a eficÃcia do software como ferramenta de apoio ao ensino-aprendizagem na temÃtica com base nos resultados do prÃ-teste e do pÃs-teste. NÃo foram encontradas diferenÃas significativas entre os grupos intervenÃÃo e controle no que se refere à identificaÃÃo dos elementos-chave dos casos clÃnicos. Por fim, em ambos os grupos, houve melhora significativa do nÃvel de conhecimentos. A usabilidade do software foi considerada boa a partir da obtenÃÃo de um escore de 83,75. Conclui-se que o programa alcanÃou o seu objetivo principal e està apto para ser utilizado.
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Impacto da satisfaÃÃo de puÃrperas com o parto vaginal na autoeficÃcia para amamentar / IMPACT OF SATISFACTION WITH CHILDBIRTH VAGINAL IN THE SELF- EFFICACY IN BREASTFEEDING.

Fernanda CÃmara Campos 26 March 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Objetivou-se verificar a validade de critÃrio das subescalas 2 e 3 do QuestionÃrio de ExperiÃncia e SatisfaÃÃo com o Parto (QESP), considerando a Escala de AutoeficÃcia da AmamentaÃÃo â Forma Abreviada (BSES- SF) como padrÃo-ouro. Desenvolveu-se um estudo metodolÃgico, que buscou verificar a validade de critÃrio das subescalas 2 e 3 do QESP, usando como padrÃo-ouro a BSES- SF, realizado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) de Fortaleza. A amostra foi composta por 237 puÃrperas. A coleta de dados ocorreu no perÃodo de julho a outubro de 2014, a partir das seguintes etapas: no alojamento conjunto, aplicaÃÃo do formulÃrio de identificaÃÃo do perfil sociodemogrÃfico e obstÃtrico das puÃrperas e, em seguida, aplicaÃÃo das subescalas 2 e 3 do QuestionÃrio de ExperiÃncia e SatisfaÃÃo com o Parto (QESP) e da Breastfeeding Self- Efficacy Scale- Short Form (BSES-SF). A pesquisa foi aprovada pelo Comità de Ãtica em pesquisa da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Foi utilizado o programa SPSS versÃo 20.0 para anÃlise dos dados. As mulheres do estudo tinham idade mÃdia de 22,4 anos, a maioria tinha entre 20 e 35 anos (56,5%), era proveniente da capital (75,9%), nÃo eram da raÃa branca (78,9%), eram casadas/uniÃo estÃvel (77,6%), com renda familiar de atà 1 SM (47,3%) e tinham entre 9 e 12 anos de estudos (67,5%). Observou-se que a maioria das puÃrperas fez seis ou mais consultas de prÃ-natal (66,2%), teve 2 ou mais gestaÃÃes (50,6%), era primÃpara (52,8%), entre as multÃparas, a maioria teve parto vaginal anterior (85,7%), nenhum aborto (86,1%), amamentou anteriormente (87,5%), manteve contato imediato com o recÃm-nascido (64,1%) e teve um acompanhante de sua escolha na sala de parto (66,2%). Nas correlaÃÃes entre os escores do QESP e as variÃveis sociodemogrÃficas e obstÃtricas apresentaram correlaÃÃo estatisticamente significante, a faixa etÃria (p= 0,018), o estado civil (p= 0,027) e a presenÃa do acompanhante em sala de parto (p= 0,015). O estado civil (p= 0,001), a realizaÃÃo de aborto anteriormente (p=0,044), a prÃtica de amamentaÃÃo anteriormente (p= 0,008) e a orientaÃÃo sobre amamentaÃÃo durante o prÃ-natal (p= 0, 021) apresentaram correlaÃÃo estatisticamente significativa, nas correlaÃÃes entre os escores da BSES-SF e as variÃveis sociodemogrÃficas e obstÃtricas. O Alfa de Cronbach das subescalas 2 e 3 do QESP na populaÃÃo estudada foi de 0,909 e 0,828, respectivamente, mostrando ser um instrumento vÃlido. Houve correlaÃÃo significante entre os escores do QESP e os escores da BSES-SF (p= 0,013). Logo, conclui-se que, entre as mulheres que experenciaram o parto vaginal, a alta autoeficÃcia em amamentar associou-se à maior satisfaÃÃo global das puÃrperas com a experiÃncia do parto. Verifica-se, portanto, a importÃncia de garantir Ãs mulheres aÃÃes que promovam a sua satisfaÃÃo durante o processo parturitivo, bem como a sua confianÃa no ato de amamentar, por meio da promoÃÃo do aleitamento materno.
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Translation, adaptation and validation of condom self-efficacy scale for use in Brazil / TraduÃÃo, adaptaÃÃo e validaÃÃo da condom self-efficacy scale para uso no Brasil

Carla Suellen Pires de Sousa 31 March 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O preservativo à um mÃtodo de anticoncepÃÃo de barreira que proporciona dupla proteÃÃo, seu uso irregular entre adolescentes e adultos jovens vem sendo amplamente discutido na literatura. A autoeficÃcia relacionada ao uso desse mÃtodo à fundamental para a adoÃÃo de comportamento sexual seguro. Objetivou-se traduzir e adaptar a Condom Self-Efficacy Scale para lÃngua portuguesa no contexto brasileiro e avaliar a validade e a confiabilidade da Condom Self-Efficacy Scale orginada nos Estados Unidos para mensurar a autoeficÃcia no uso do preservativo. Trata-se de estudo metodolÃgico, iniciado apÃs o consentimento da autora da Condom Self-Efficacy Scale, que compreendeu duas etapas: traduÃÃo e adaptaÃÃo transcultural e verificaÃÃo das propriedades psicomÃtricas. O processo de traduÃÃo e adaptaÃÃo transcultural foi composto por quatro tradutores, um mediador da sÃntese e cinco profissionais que compuseram o comità de juÃzes. A validaÃÃo de conteÃdo foi verificada pelo Ãndice de ValidaÃÃo de ConteÃdo por meio do julgamento de 22 especialistas, que sugeriram alteraÃÃes e o instrumento foi reavaliado. ApÃs a apreciaÃÃo do instrumento pelos especialistas, obteve-se um Ãndice de ValidaÃÃo de ConteÃdo de 0,90 e os valores individuais dos itens variaram de 0,81 a 1, considerando o conteÃdo da escala vÃlido. Na validaÃÃo do constructo a amostra foi composta por 209 estudantes regularmente matriculados em uma escola da rede estadual de ensino do CearÃ. A coleta de dados ocorreu durante o mÃs de novembro de 2014, utilizando-se um questionÃrio abordando dados sociodemogrÃficos e sexuais, alÃm da Condom Self-Efficacy Scale instrumento de autoaplicaÃÃo na versÃo brasileira. A validade de constructo foi realizada por meio da anÃlise fatorial, utilizando a anÃlise dos componentes principais com rotaÃÃo varimax. ApÃs a anÃlise fatorial a escala ficou composta por 14 itens divididos em trÃs domÃnios, semelhante à versÃo original da escala, necessitando apenas realocar dois itens. A confiabilidade da escala foi verificada por meio do alfa de Cronbach que variou de 0,638 a 0,788, obtendo o valor total de 0,856, que denota alta consistÃncia interna. Obteve-se uma mÃdia da escala total de 68,1 pontos, e houve relaÃÃo estatÃstica significativa entre a escala total e as variÃveis nÃo ter filhos (p= 0,038), uso do preservativo (p= 0,008) e uso do preservativo com o parceiro fixo (p=0,036). Conclui-se que a versÃo brasileira da Condom Self-Efficacy Scale à um instrumento vÃlido e confiÃvel para verificar a autoeficÃcia do uso do preservativo entre adolescentes e adultos jovens. Sua utilizaÃÃo na versÃo brasileira poderà ser utilizada na prÃtica de enfermagem, bem como em outros estudos para avaliar intervenÃÃes que melhorem a autoeficÃcia de adolescentes e adultos jovens para utilizaÃÃo do preservativo.
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AvaliaÃÃo da acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina

Gerdane Celene Nunes Carvalho 17 April 2015 (has links)
Existem estudos que apontam os erros da tÃcnica de preparo de insulina, sem, contudo, identificar o perfil da acuidade visual para perto de quem a prepara e, consequentemente, sem estabelecer relaÃÃo da acuidade visual diminuÃda para perto com o controle glicÃmico, no qual a descompensaÃÃo pode ser consequÃncia advinda dos erros no preparo das doses. Objetivou-se avaliar a acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina no domicÃlio. Trata-se de um estudo exploratÃrio, observacional e transversal, realizado de setembro/2013 a abril/2015 em vinte EstratÃgias de SaÃde da FamÃlia da zona urbana de Picos-PI. Compuseram a amostra 100 diabÃticos tipo 1 e 2 insulinodependente, sendo a pessoa responsÃvel pelo preparo de insulina o prÃprio diabÃtico ou outra pessoa. Para a coleta, realizada de dezembro/2014 a janeiro/2015, foram agendadas visitas e aplicado formulÃrio com variÃveis socioeconÃmicas e clÃnicas, avaliaÃÃo da acuidade visual para perto das pessoas que preparam doses de insulina com o cartÃo de Jaeger, coleta de sangue para dosagem da hemoglobina glicada e punÃÃo digital para realizaÃÃo da glicemia capilar dos diabÃticos. Para a anÃlise dos dados utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versÃo 19.0. Para as anÃlises inferenciais de comparaÃÃo de mÃdia foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. As variÃveis qualitativas foram mensuradas pelo teste exato de Fischer. O projeto foi submetido ao Comità de Ãtica em Pesquisa com Seres Humanos do Centro de CiÃncias da SaÃde da Universidade Estadual do Piauà e aprovado sob o protocolo n 901.145. Os resultados evidenciaram que a mÃdia de idade dos diabÃticos foi de 59 anos, a prevalÃncia de 52% do sexo masculino, 20% com o ensino fundamental incompleto, e 27% pertencentes à classe C2. Dos diabÃticos, 35% dependiam de terceiros para o preparo das doses de insulina, sendo 80% dos responsÃveis do sexo feminino, com uma mÃdia de 45 anos, e 31,4% possuÃam o ensino mÃdio completo. Quanto Ãs variÃveis clÃnicas dos diabÃticos, 34% tinham de 11 a 20 anos de diagnÃstico, 84% possuÃam o diabetes tipo 2, 73% e 86% tiveram a glicemia capilar e hemoglobina glicada elevadas, respectivamente. Na avaliaÃÃo da acuidade visual para perto, 27% enxergaram no nÃvel de J1, 40% no J2, 16% no J3, 7% no J4, 2% no J5, 3% no J6, e 5% nÃo enxergaram nenhum ponto no cartÃo de Jaeger, 33% apresentaram acuidade visual para perto diminuÃda, sendo a prevalÃncia de 40% nos diabÃticos e 20% nas outras pessoas responsÃveis pelo preparo, apresentando associaÃÃo significativa com idade e classe econÃmica. Tendo em vista o descontrole glicÃmico dos diabÃticos, o estudo aponta a necessidade de intensificar o acompanhamento pela EstratÃgia de SaÃde da FamÃlia. Quanto à acuidade visual, faz-se imperativa a realizaÃÃo de triagem oftalmolÃgica na atenÃÃo primÃria das pessoas que preparam insulina, bem como o acompanhamento na referÃncia com o profissional especializado. Desse modo, usuÃrios, profissionais de saÃde e gestores devem fortalecer a corresponsabilizaÃÃo, assumindo seu papel no atual paradigma de saÃde para a minimizaÃÃo dos problemas identificados.

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