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Propostas curriculares para o ensino de Estudos Sociais: circulação e apropiações de representações de ensino de História e de aperfeiçoamento de professores(Espírito Santo 1956 a 1976)FRANCA, A. S. 13 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-13 / Este estudo problematiza as representações sobre o ensino de Estudos Sociais que circularam por meio de publicações pedagógicas e propostas curriculares, no estado do Espírito Santo durante o período entre 1956 a 1976. Defendemos que essas representações constituíram-se a partir de um processo histórico caracterizado por embates acerca de projetos de sociedade, educação, escola, ensino e professor, que resultaram em representações superpostas sobre o que, quando e como ensinar História e sobre o aperfeiçoamento de professores. Compreendemos que essas representações circularam como histórias conectadas e foram apropriadas pelas propostas curriculares de Estudos Sociais da década de 1970. Na análise, dialogamos com o pensamento de autores estadunidenses, como John U. Michaelis e Ralph C. Preston; de intelectuais que atuavam nas instituições brasileiras, como Delgado de Carvalho e João Roberto Moreira; com a produção didatizada presente nas escritas dos professores autores Maria Onolita Peixoto, Leny Werneck Dornelles e Therezinha Deusdará, James Braga Vieira da Fonseca e Lydinéa Gasman; bem como com a produção local de Liene de Freitas Lima e Maria Neila Geaquinto. Fizemos a opção pelas seguintes fontes: propostas curriculares, livros, manuais, guias e cadernos metodológicos, e pelo entrelaçamento com impressos oficiais Diários, Relatórios, Leis, Decretos-Lei; e periódicos - a Revista de Estudos Pedagógicos e a Revista Capixaba. Para a análise dos dados, consideramos o esquema conceitual apresentado por Roger Chartier - circulação, representação, apropriação e práticas culturais. Outros conceitos foram basilares: o de intelectual (Jean-François Sirinelli); o de histórias conectadas de (Sanjay Subrahmanyan e Serge Gruzinski); e o de cultura escolar (Dominique Julia). Os resultados revelam que as representações de ensino de Estudos Sociais e de aperfeiçoamento de professor foram apropriadas nas propostas curriculares do estado do Espírito Santo e se constituíram a partir de movimentos de histórias conectadas, não como mera transposição de ideias importadas, mas como apropriações inventivas que foram legitimadas na cultura escolar por meio de políticas curriculares e políticas de aperfeiçoamento de professores. Assim, ao aperfeiçoar o professor pretendia-se aperfeiçoar a sociedade, a educação, a escola e o ensino.
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