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Epidemiologia da leptospirose em mamíferos silvestres de vida livre da região de Botucatu, SPFornazari, Felipe [UNESP] 14 May 2015 (has links) (PDF)
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000865670.pdf: 1448893 bytes, checksum: fcee66c150d5fd1fd82c4085640c03cd (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A leptospirose é uma zoonose de grande importância em animais e humanos. Devido à falta de estudos em animais silvestres, o presente estudo teve como objetivo investigar a epidemiologia da leptospirose em mamíferos silvestres de vida livre da região de Botucatu, SP. Foram colhidas amostras de sangue e urina de 309 animais, distribuídos em 16 espécies. O diagnóstico de leptospirose foi realizado pelas técnicas de Soroaglutinação Microscópica e PCR em tempo real (qPCR). Foram analisadas possíveis associações entre a positividade no diagnóstico, alterações clínicas e local de origem dos animais. Foram positivos 64 animais (20,7%), com maiores prevalências nas seguintes espécies: furão (83,3%), cachorro do mato (75%), lobo guará (66,6%) e quati (30,3%). O sorogrupo Semaranga foi o mais frequente, principalmente entre os gambás. Não foi observada uma associação positiva entre o diagnóstico de leptospirose e alterações clínicas. Gambás provenientes da mata apresentaram maiores chances de infecção em relação aos localizados na área urbana (Odds Ratio = 3,87). Os resultados permitiram concluir que uma grande diversidade de mamíferos silvestres apresentou infecção por Leptospira spp. na região de Botucatu; existem diferenças significativas na prevalência de infecção entre espécies, com maior positividade em indivíduos das famílias Canidae e Mustelidae; a leptospirose apresentou baixa morbidade nos animais estudados; os gambás apresentaram uma alta prevalência de infecção por leptospiras saprófitas; e fatores ambientais estão envolvidos na maior prevalência de infecção em gambás provenientes da mata em relação aos gambás localizados na área urbana / Leptospirosis is considered a zoonoses of great importance in animals and humans. Due to the lack of studies in wild animals, the present study aimed to investigate the epidemiology of leptospirosis in free-ranging wild mammals from Botucatu, SP. Blood and urine samples were collected from 309 animals, distributes in 16 species. Leptospirosis diagnosis was performed by Microscopic Agglutination Test (MAT) and Real Time PCR (qPCR). Correlations between positivity, clinical disorders and origin of animals were assessed. Sixty-four (20.7%) animals were positive, with higher prevalence among the following species: lesser grisson (83.3%), crab-eating fox (75%), maned wolf (66.6%) and coatis (30.3%). Semaranga serogroup was the most prevalent, especially in opossums. No positive association was observed between diagnosis and clinical disorders. Opossums from forests presented higher chances of infection than those from urban areas (Odds Ratio = 3.87). The results demonstrated the high diversity of wild mammals infected by Leptospira spp. in Botucatu; there are significant differences in the prevalence of infection between species, with higher positivity in Canidae and Mustelidae families; leptospirosis presented low morbidity in the studied animals; opossums presented high prevalence of infection by saprophyte leptospires; and environmental features are involved in the higher prevalence of infection in opossums from the forest than those from urban areas
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Epidemiologia da leptospirose em mamíferos silvestres de vida livre da região de Botucatu, SP /Fornazari, Felipe. January 2015 (has links)
Orientador: Hélio Langoni / Banca: Virgínia Bodelão Richini-Pereira / Banca: Carlos Roberto Teixeira / Banca: José Carlos de Figueiredo Pantoja / Banca: Jean Carlos Ramos da Silva / Resumo: A leptospirose é uma zoonose de grande importância em animais e humanos. Devido à falta de estudos em animais silvestres, o presente estudo teve como objetivo investigar a epidemiologia da leptospirose em mamíferos silvestres de vida livre da região de Botucatu, SP. Foram colhidas amostras de sangue e urina de 309 animais, distribuídos em 16 espécies. O diagnóstico de leptospirose foi realizado pelas técnicas de Soroaglutinação Microscópica e PCR em tempo real (qPCR). Foram analisadas possíveis associações entre a positividade no diagnóstico, alterações clínicas e local de origem dos animais. Foram positivos 64 animais (20,7%), com maiores prevalências nas seguintes espécies: furão (83,3%), cachorro do mato (75%), lobo guará (66,6%) e quati (30,3%). O sorogrupo Semaranga foi o mais frequente, principalmente entre os gambás. Não foi observada uma associação positiva entre o diagnóstico de leptospirose e alterações clínicas. Gambás provenientes da mata apresentaram maiores chances de infecção em relação aos localizados na área urbana (Odds Ratio = 3,87). Os resultados permitiram concluir que uma grande diversidade de mamíferos silvestres apresentou infecção por Leptospira spp. na região de Botucatu; existem diferenças significativas na prevalência de infecção entre espécies, com maior positividade em indivíduos das famílias Canidae e Mustelidae; a leptospirose apresentou baixa morbidade nos animais estudados; os gambás apresentaram uma alta prevalência de infecção por leptospiras saprófitas; e fatores ambientais estão envolvidos na maior prevalência de infecção em gambás provenientes da mata em relação aos gambás localizados na área urbana / Abstract: Leptospirosis is considered a zoonoses of great importance in animals and humans. Due to the lack of studies in wild animals, the present study aimed to investigate the epidemiology of leptospirosis in free-ranging wild mammals from Botucatu, SP. Blood and urine samples were collected from 309 animals, distributes in 16 species. Leptospirosis diagnosis was performed by Microscopic Agglutination Test (MAT) and Real Time PCR (qPCR). Correlations between positivity, clinical disorders and origin of animals were assessed. Sixty-four (20.7%) animals were positive, with higher prevalence among the following species: lesser grisson (83.3%), crab-eating fox (75%), maned wolf (66.6%) and coatis (30.3%). Semaranga serogroup was the most prevalent, especially in opossums. No positive association was observed between diagnosis and clinical disorders. Opossums from forests presented higher chances of infection than those from urban areas (Odds Ratio = 3.87). The results demonstrated the high diversity of wild mammals infected by Leptospira spp. in Botucatu; there are significant differences in the prevalence of infection between species, with higher positivity in Canidae and Mustelidae families; leptospirosis presented low morbidity in the studied animals; opossums presented high prevalence of infection by saprophyte leptospires; and environmental features are involved in the higher prevalence of infection in opossums from the forest than those from urban areas / Doutor
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