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Inclusão nas organizações: conceituação e mensuração sob a perspectiva da abordagem metateórica das facetas

Queiroz, Ricardo Campelo de 04 May 2018 (has links)
Submitted by Silvania Ribas (silvania@mackenzie.br) on 2018-08-06T13:56:47Z No. of bitstreams: 2 RICARDO CAMPELO QUEIROZ.pdf: 2286388 bytes, checksum: d0d41bce69893b0fc01febe10dc3ced4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2018-08-18T17:37:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 RICARDO CAMPELO QUEIROZ.pdf: 2286388 bytes, checksum: d0d41bce69893b0fc01febe10dc3ced4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-18T17:37:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 RICARDO CAMPELO QUEIROZ.pdf: 2286388 bytes, checksum: d0d41bce69893b0fc01febe10dc3ced4 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 / Instituto Presbiteriano Mackenzie / The ‘inclusion’ construct is emerging in the organizational field, and demands greater conceptual clarity. Inclusion recognizes each person in his/her set of social and cultural categories, rather than considering one category at a time, for example gender, race, ethnicity, nationality and age. One of the first conceptual propositions in the literature addresses inclusion as the individual's sense of being part of the organizational system, with the dimensions ‘formal processes’ and ‘informal processes’. The first has the sub-dimensions 'access to information' and 'decision-making channels', while the second has only the subdimension 'informal meetings at lunch or at happy hour'. Based on the optimal distinctiveness theory (ODT), the concept of inclusion addressed the employees’ needs of belonging and uniqueness. From a more practical approach, we defined inclusion in terms of inclusive behaviors and employees’ experiences. In view of this conceptual scenario, we identified the opportunity to use a metatheoretical approach that could encompass the complexity of the inclusion phenomenon in organizations. We chose the Facet Theory (TF) approach, a metatheory that supports the researcher with complex issues such as those present in the behavioral sciences. One of TF main elements is the mapping sentence, which is a theoretical and empirical framework that specifies the relationship between the facets and their elements, helping to identify existing duplications and gaps in the researched domain. The general objective of this research was to develop the concept of inclusion in the work environment, through the metatheoretical approach of facet theory, and to test the conceptual definition of inclusion proposed by the mapping sentence, by checking if the empirical data reflect the internal structure proposition. The literature review on inclusion allowed to identify the facets, as well as the elements of the inclusion construct, and to create a mapping sentence. We developed the research questionnaire according to the facet theory approach, where each item has an element of each facet. We carried out two empirical surveys, the first with 93 students from a postgraduate course, who were also employees in organizations. The second sample included 145 professionals from the automotive industry, located in different regions of Brazil. Data were treated through descriptive statistical techniques and multidimensional scaling. We observed the presence of the three facets AGENTS, ACTION and EFFECT, with their respective elements forming distinct regions in the multidimensional space, which confirmed the structural hypotheses of the research. This study contributes to the literature by using the metatheoretical approach of facets in structuring the concept, and confirms that inclusion is a multifaceted construct composed of three facets. It also contributes to organizations by developing a scale to measure the perception of employees’ inclusion and pointing out the key elements for the development of leaders and employees. / O constructo inclusão é incipiente no campo organizacional e demanda maior clareza conceitual. A inclusão reconhece cada pessoa no seu conjunto de categorias sociais e culturais, ao invés de enxergar uma categoria de cada vez, por exemplo gênero, raça, etnia, nacionalidade e idade. A proposta conceitual de Mor Barak (1999) apresenta duas dimensões: processos formais e processos informais, sendo a primeira com as subdimensões ‘acesso a informações’ e ‘canais de tomada de decisão’, enquanto a dimensão processos informais possui apenas a subdimensão ‘encontros informais no almoço ou na happy-hour’. Baseado na teoria da distinção ótima, o conceito de inclusão abordou as necessidades de pertencimento e a singularidade dos empregados. A partir de uma abordagem mais prática, a inclusão foi conceituada em termos dos comportamentos inclusivos e das experiências vivenciadas pelos colaboradores. Diante deste cenário conceitual, identificou-se a oportunidade de utilizar uma abordagem metateórica que conseguisse abarcar a complexidade do fenômeno inclusão nas organizações. A abordagem escolhida foi a da Teoria das Facetas (TF), uma abordagem metateórica que auxilia o pesquisador com questões complexas como as presentes nas pesquisas comportamentais. Um dos principais elementos da TF é a sentença estruturadora, a qual representa um quadro teórico e empírico que especifica a relação entre as facetas e seus elementos, auxiliando na identificação de redundâncias e lacunas existentes no domínio pesquisado. O objetivo geral desta pesquisa foi desenvolver a conceituação de inclusão no ambiente de trabalho por meio da abordagem metateórica da teoria das facetas, e testar a definição conceitual de inclusão proposta pela sentença estruturadora, verificando se os dados empíricos refletem a proposta de estrutura interna. A revisão bibliográfica de inclusão permitiu identificar as facetas, bem como os elementos do constructo inclusão, e elaborar uma sentença estruturadora. O instrumento de pesquisa foi desenvolvido dentro da abordagem da teoria das facetas, em que cada item possui um elemento de cada faceta. Duas pesquisas empíricas foram realizadas, sendo a primeira com 93 estudantes de um curso de pósgraduação, que também eram empregados em organizações. A segunda amostra contou com 145 profissionais da indústria automotiva, localizados em diferentes regiões do Brasil. Os dados foram tratados por técnicas estatísticas descritivas e escalonamento multidimensional. Verificou-se a presença das três facetas AGENTES, AÇÃO e EFEITO, com seus respectivos elementos formando regiões distintas no espaço multidimensional, confirmando as hipóteses estruturais da pesquisa. Este estudo contribui para a literatura por utilizar a abordagem metateórica das facetas na estruturação do conceito, e confirmar que a inclusão é um constructo multifacetado composto por três facetas. Também contribui com as organizações, ao desenvolver uma escala para mensurar a percepção de inclusão dos empregados e apontar os principais elementos para o desenvolvimento de líderes e colaboradores.

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