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Dano seletivo no córtex orbitofrontal em ratos não interfere na aquisição de uma tarefa de escolha intertemporal nem no seu desempenho quando adquirida previamente a lesão / Selective damage in the orbifrontal córtex in rats does not interfere either with the acquisition of an intertemporal choice task or with its performance when the lesion in previously acquisedRibeiro, Amyres Carvalho 05 July 2018 (has links)
O córtex orbitofrontal é apontado como uma estrutura fundamental para a tomada de decisão baseada em valor. Acredita-se que sua função envolva a valoração de recompensas a partir da integração de informações sensoriais e memória, a fim de comparar custos e benefícios. Resultados conflitantes sobre os efeitos da lesão do córtex orbitofrontal em tarefas de escolha intertemporal geram questionamentos sobre o nível de especialização de sua função. O presente estudo almeja testar a hipótese de que a participação do córtex orbitofrontal no desempenho de tarefa de escolha intertemporal depende da experiência dos animais com a tarefa em relação ao momento da lesão. Para isto foi utilizada uma tarefa de escolha intertemporal em que os animais deveriam escolher entre dois reforços distintos, um deles menor e entregue imediatamente após a resposta, e o outro maior porém entregue após um determinado tempo de espera após a resposta. Foram incluídos quatro grupos, dois experimentais envolvendo lesão neurotóxica do córtex orbitofrontal e dois controle-operados submetidos a procedimentos idênticos, exceto pela indução de lesão (os grupos controle foram, posteriormente a análises dos resultados comportamentais e constatada ausência de diferença, fundidos num único grupo controle). Um grupo experimental e um correspondente grupo controle foram submetidos a neurocirurgia antes da exposição a 15 sessões de treino na tarefa. Um outro grupo experimental e seu correspondente controle foram submetidos a treinamento similar, porém, depois da neurocirurgia. Posteriormente, todos os animais foram submetidos a 10 sessões adicionais de treino na mesma tarefa e, a seguir, a outras 10 sessões de treino de reversão, em que os locais previamente associados aos esquemas de reforço foram invertidos. Os resultados revelaram que todos os grupos se comportaram de maneira semelhante nas diferentes fases experimentais, independente do momento de realização da lesão ou mesmo da própria lesão, indicando que o córtex orbitofrontal intacto não é necessário para a aquisição e o desempenho da tarefa de escolha intertemporal. Esses resultados levam a conclusão de que danos seletivos do córtex orbitofrontal não geram prejuízos no desempenho de escolhas intertemporais / The orbifrontal cortex is pointed out as a fundamental structure for value-based decision making. It is believed that its function involves the valuation of rewards from the integration of sensory information and memory in order to compare costs and benefits. Conflicting results on the effects of the orbifrontal cortex lesion on tasks of intertemporal choice bring about questions on the level of specialization of its function. The purpose of the present study is to test the hypothesis that the participation of the orbifrontal cortex in the task performance of intertemporal choice depends on the experience of the animal with the task in relation to the moment of injury. For this, an intertemporal choice task was used in which the animals had to choose between two distinct reinforcements, one smaller and delivered immediately after the response and the other larger but delivered after a certain waiting time after the response. Four groups were included, two experimental groups involving neurotoxic injury and two control groups, submitted to identical procedures, except for the induction of lesion (the control groups were, after an analysis of behavioral results and found no difference, merged into a single group control) an experimental group and a corresponding control group underwent neurosurgery before being exposed to 15 training tasks sessions. Another experimental group and its corresponding control underwent similar training, yet, after neurosurgery. Afterward, all the animals were submitted to 10 additional training sessions on the same task and later to another 10 reversal sessions, in which the sites previously associated to the reinforcement schemes were inverted. The results revelead that all groups behaved similarly in the different experimental phases regardless the time of injury or even the lesion itself, showing that the intact orbifrontal cortex is not necessary for the acquisition and performance of the task of intertemporal choice. These results lead to the conclusion that selective orbifrontal cortex damages do not generate losses in the performance of intertemporal choices
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Dano seletivo no córtex orbitofrontal em ratos não interfere na aquisição de uma tarefa de escolha intertemporal nem no seu desempenho quando adquirida previamente a lesão / Selective damage in the orbifrontal córtex in rats does not interfere either with the acquisition of an intertemporal choice task or with its performance when the lesion in previously acquisedAmyres Carvalho Ribeiro 05 July 2018 (has links)
O córtex orbitofrontal é apontado como uma estrutura fundamental para a tomada de decisão baseada em valor. Acredita-se que sua função envolva a valoração de recompensas a partir da integração de informações sensoriais e memória, a fim de comparar custos e benefícios. Resultados conflitantes sobre os efeitos da lesão do córtex orbitofrontal em tarefas de escolha intertemporal geram questionamentos sobre o nível de especialização de sua função. O presente estudo almeja testar a hipótese de que a participação do córtex orbitofrontal no desempenho de tarefa de escolha intertemporal depende da experiência dos animais com a tarefa em relação ao momento da lesão. Para isto foi utilizada uma tarefa de escolha intertemporal em que os animais deveriam escolher entre dois reforços distintos, um deles menor e entregue imediatamente após a resposta, e o outro maior porém entregue após um determinado tempo de espera após a resposta. Foram incluídos quatro grupos, dois experimentais envolvendo lesão neurotóxica do córtex orbitofrontal e dois controle-operados submetidos a procedimentos idênticos, exceto pela indução de lesão (os grupos controle foram, posteriormente a análises dos resultados comportamentais e constatada ausência de diferença, fundidos num único grupo controle). Um grupo experimental e um correspondente grupo controle foram submetidos a neurocirurgia antes da exposição a 15 sessões de treino na tarefa. Um outro grupo experimental e seu correspondente controle foram submetidos a treinamento similar, porém, depois da neurocirurgia. Posteriormente, todos os animais foram submetidos a 10 sessões adicionais de treino na mesma tarefa e, a seguir, a outras 10 sessões de treino de reversão, em que os locais previamente associados aos esquemas de reforço foram invertidos. Os resultados revelaram que todos os grupos se comportaram de maneira semelhante nas diferentes fases experimentais, independente do momento de realização da lesão ou mesmo da própria lesão, indicando que o córtex orbitofrontal intacto não é necessário para a aquisição e o desempenho da tarefa de escolha intertemporal. Esses resultados levam a conclusão de que danos seletivos do córtex orbitofrontal não geram prejuízos no desempenho de escolhas intertemporais / The orbifrontal cortex is pointed out as a fundamental structure for value-based decision making. It is believed that its function involves the valuation of rewards from the integration of sensory information and memory in order to compare costs and benefits. Conflicting results on the effects of the orbifrontal cortex lesion on tasks of intertemporal choice bring about questions on the level of specialization of its function. The purpose of the present study is to test the hypothesis that the participation of the orbifrontal cortex in the task performance of intertemporal choice depends on the experience of the animal with the task in relation to the moment of injury. For this, an intertemporal choice task was used in which the animals had to choose between two distinct reinforcements, one smaller and delivered immediately after the response and the other larger but delivered after a certain waiting time after the response. Four groups were included, two experimental groups involving neurotoxic injury and two control groups, submitted to identical procedures, except for the induction of lesion (the control groups were, after an analysis of behavioral results and found no difference, merged into a single group control) an experimental group and a corresponding control group underwent neurosurgery before being exposed to 15 training tasks sessions. Another experimental group and its corresponding control underwent similar training, yet, after neurosurgery. Afterward, all the animals were submitted to 10 additional training sessions on the same task and later to another 10 reversal sessions, in which the sites previously associated to the reinforcement schemes were inverted. The results revelead that all groups behaved similarly in the different experimental phases regardless the time of injury or even the lesion itself, showing that the intact orbifrontal cortex is not necessary for the acquisition and performance of the task of intertemporal choice. These results lead to the conclusion that selective orbifrontal cortex damages do not generate losses in the performance of intertemporal choices
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Time-intervals perception in intertemporal choiceAgostino, Camila Silveira January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Yossi Zana / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2017.
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Crédito às pessoas físicas no Brasil 2000-2005Calixto, Leonardo Russo 04 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007-05-04 / The total balance and volume of new concessions; personal loans, and consumer
finance comes have been experiencing growth in a consistent form since 2000. It s been
several years since we ve seen this kind of movement in Brazil. The objective of this work is
to try to understand and search for probable explanations for this behavior. The different kinds
of credit analyzed were the credit card, the personal loan, the guaranteed check and the direct
credit to the consumer. The work analyzed some possible reasons for restricting credit, such
as uncertainty in regards to the macroeconomic scenario, restrictive monetary policies, more
risk of insolvency, among others. It was verified that the banks actively manage the two sides
of the balance sheet, that is, the assets and the liabilities. The work also shows that, most
likely the credit increase was due to the need the financial institutions had in increasing their
profitability in a low inflationary environment. In other words, the banks felt they needed to
take on more risk in regards to the allocation of their asset in order to obtain a higher yield.
This way the banks chose to increase the credit supply for their individual customers, that is,
in a spread out form, in order to mitigate a possible loss. In this analysis a reference was
made to the Post-Keynesian Banking Firm Theory. This paper also tries to evaluate the
customer s motives for increasing their credit demand. It is presumed that ahead of a suitable
scenario with stability in the price indexes, the consumers can better plan their consumption.
And, in this context, it makes it possible for people to increase their consumption and
therefore the need for more credit, for example, of durable goods by through long term
financing. The theories of limited rationality and periodical choice have been used as
reference in order to explain the increase of demand. Considering a predetermined volume in
regards to the offer of credit, this paper attempts to show that the level of interest rates
significantly explains part of the growth in demand. All in all, this paper proofs that the credit
that grows the most and that explains the accented growth is the consigned credit, which
customarily uses the most attractive interest rates / O saldo total, e volume em novas concessões, de empréstimos e financiamentos para
pessoas físicas vem experimentando um crescimento de forma consistente desde 2000. Há
muitos anos não se via um movimento destes no Brasil. O objetivo deste trabalho é entender e
buscar explicações prováveis para este comportamento. As modalidades de crédito analisadas
foram o cartão de crédito, o empréstimo pessoal, o cheque especial e o crédito direto ao
consumidor. O trabalho analisou algumas possíveis motivações que os bancos possuem para
racionar crédito, como incerteza em relação ao cenário macroeconômico, política monetária
restritiva, maior risco de inadimplência do potencial tomador, entre outras. Verificou-se que
os bancos administram de forma ativa os dois lados do balanço, o ativo e o passivo. O
trabalho mostra que, muito provavelmente, o aumento de crédito foi devido à necessidade das
instituições financeiras em aumentar a sua lucratividade em um cenário de baixa inflação. Ou
seja, os bancos precisaram assumir mais risco na alocação do seu ativo buscando uma maior
rentabilidade. Desta forma, os bancos optaram em aumentar a oferta de crédito para as
pessoas físicas, isto é, de forma pulverizada, objetivando mitigar o risco de perda. Nesta
análise foi utilizado como referencial a Teoria da Firma Bancária pós-keynesiana. O trabalho,
também, avalia as motivações dos consumidores para aumentar sua demanda por mais
crédito. Presume-se que diante de um cenário com estabilidade nos índices de preços, os
consumidores conseguem planejar melhor seu consumo. E, neste contexto, o crédito
possibilita as pessoas aumentar seu consumo, por exemplo, de bens duráveis por meio de
financiamento de longo prazo. As teorias da racionalidade limitada e da escolha intertemporal
foram utilizadas como referencial para buscar uma explicação neste aumento da demanda.
Considerando um determinado volume na oferta de crédito o trabalho conclui que é muito
provável que o valor da taxa de juros explique parcela significativa do crescimento da
demanda. O trabalho mostra que o crédito que mais cresce e explica o acentuado crescimento
é o crédito consignado, que costuma praticar taxas de juros mais atrativas
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