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Mapas randômicos e espalhamento caótico não-hiperbólico / Random maps and non-hyperbolic chaotic scatteringCamargo, Sabrina 30 September 2005 (has links)
Num problema de espalhamento temos partículas incidentes sobre uma região de espalhamento que, depois de interagir por algum tempo nessa região, escapam para o infinito. Quando o espalhamento é caótico, a função de espalhamento (que é a relação entre uma variável antes do espalhamento e outra variável depois do espalhamento), apresenta singularidades sobre um conjunto de Cantor de condições iniciais. O espalhamento caótico pode ser dividido em dois tipos: espalhamento não-hiperbólico e hiperbólico. No espalhamento não-hiperbólico, o conjunto invariante contém órbitas estáveis. O decaimento das partículas que escapam do conjunto invariante é regido por uma lei de potência com relação ao tempo. No caso do espalhamento hiperbólico, a sela caótica é hiperbólica e todas as órbitas que a compõem são instáveis. O decaimento das partículas na região de espalhamento segue uma exponencial decrescente. Investigamos a transição do espalhamento não-hiperbólico para o hiperbólico quando ruído é adicionado à dinâmica do sistema. Isto porque prevíamos que o ruído reduzisse o efeito de aprisionamento (stickness) dos conjuntos de órbitas estáveis, provocando um decaimento exponencial. Introduzimos perturbações randômicas a fim de simular flutuações reais que ocorrem em sistemas físicos, como por exemplo, um vórtex que depende irregularmente do tempo no estudo de fluidos. Assim, usamos o conceito de mapas randômicos, que são mapas onde um ou mais parâmetros são variados aleatoriamente a cada iteração. Estudamos então, os efeitos provocados por perturbações randômicas em um sistema com espalhamento caótico não-hiperbólico. / In a scattering problem we have particles inciding on a scattering region and these particles, after spending some time in this region, escape towards infinity. When the scattering is chaotic, the scattering function (a function that relates an input variable with an output variable), is singular on a Cantor set of initial conditions. The chaotic scattering can be either non-hyperbolic or hyperbolic. In the non-hyperbolic scattering, the invariant set has stable orbits. This decay is governed by a power law in time. In the hyperbolic case, the chaotic saddle is hyperbolic and all the orbits are unstable. The decay of the particles is a decreasing exponential in the time. We investigate the transition from non-hyperbolic to hyperbolic scattering as noise is added to the system. One expects that noise will reduce the stickness of the regular regions, resulting in an exponential decay law, typical of hyperbolic systems. We apply random perturbations in order to simulate the real fluctuations that occur in physical systems, for example, an aperiodic vortex in a fluid flow. So, we work with random maps, where we change randomly one or more parameters on each iteration. We study thus, the effects of the random perturbations on a system having non-hyperbolic scattering.
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Mapas randômicos e espalhamento caótico não-hiperbólico / Random maps and non-hyperbolic chaotic scatteringSabrina Camargo 30 September 2005 (has links)
Num problema de espalhamento temos partículas incidentes sobre uma região de espalhamento que, depois de interagir por algum tempo nessa região, escapam para o infinito. Quando o espalhamento é caótico, a função de espalhamento (que é a relação entre uma variável antes do espalhamento e outra variável depois do espalhamento), apresenta singularidades sobre um conjunto de Cantor de condições iniciais. O espalhamento caótico pode ser dividido em dois tipos: espalhamento não-hiperbólico e hiperbólico. No espalhamento não-hiperbólico, o conjunto invariante contém órbitas estáveis. O decaimento das partículas que escapam do conjunto invariante é regido por uma lei de potência com relação ao tempo. No caso do espalhamento hiperbólico, a sela caótica é hiperbólica e todas as órbitas que a compõem são instáveis. O decaimento das partículas na região de espalhamento segue uma exponencial decrescente. Investigamos a transição do espalhamento não-hiperbólico para o hiperbólico quando ruído é adicionado à dinâmica do sistema. Isto porque prevíamos que o ruído reduzisse o efeito de aprisionamento (stickness) dos conjuntos de órbitas estáveis, provocando um decaimento exponencial. Introduzimos perturbações randômicas a fim de simular flutuações reais que ocorrem em sistemas físicos, como por exemplo, um vórtex que depende irregularmente do tempo no estudo de fluidos. Assim, usamos o conceito de mapas randômicos, que são mapas onde um ou mais parâmetros são variados aleatoriamente a cada iteração. Estudamos então, os efeitos provocados por perturbações randômicas em um sistema com espalhamento caótico não-hiperbólico. / In a scattering problem we have particles inciding on a scattering region and these particles, after spending some time in this region, escape towards infinity. When the scattering is chaotic, the scattering function (a function that relates an input variable with an output variable), is singular on a Cantor set of initial conditions. The chaotic scattering can be either non-hyperbolic or hyperbolic. In the non-hyperbolic scattering, the invariant set has stable orbits. This decay is governed by a power law in time. In the hyperbolic case, the chaotic saddle is hyperbolic and all the orbits are unstable. The decay of the particles is a decreasing exponential in the time. We investigate the transition from non-hyperbolic to hyperbolic scattering as noise is added to the system. One expects that noise will reduce the stickness of the regular regions, resulting in an exponential decay law, typical of hyperbolic systems. We apply random perturbations in order to simulate the real fluctuations that occur in physical systems, for example, an aperiodic vortex in a fluid flow. So, we work with random maps, where we change randomly one or more parameters on each iteration. We study thus, the effects of the random perturbations on a system having non-hyperbolic scattering.
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