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Caracterização do desenvolvimento larval do pacu, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887): morfometria e crescimento isométrico / Characterization of larval development of pacu, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887): morphometric and isometric growthPaula, Salete de 24 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-24 / Fundação Araucária / This study describes the development and allometric growth patterns of larval Piaractus mesopotamicus from induced reproduction. From hatching until the 19th day, twenty individuals were selected for eight stage of development (yolk sac larval, preflexion, initial of flexion, flexion, end of flexion and post flexion). Later, morphometric measurements were taken of each individual: total length, head length, trunk length, tail (post anal) length, head height, body height, muscle height at anus leveleye diameter, mouth length, caudal peduncle height and caudal peduncle length. Allometric growth coefficients were calculated by linear regression; the changes in the coefficients of growth relate to ontogenetic changes in the priorities of the larvae. During the developmental stages of larval yolk and pre-flexion (mean CT = 3.363 and 5.89 mm), the larvae showed an evident priority for feeding and swimming capabilities. From the flexion stage (mean CT = 9.33 mm) was observed a change in growth priorities, especially those relating to body height, important characteristic for this species. From the post-flexing stage (mean CT = 16.25 mm) a greater propensity to isometry was evident for all coefficients growths. These results confirm the informations that there are different growth patterns for priority functions during ontogeny initial larvae. This study of morphometric and allometric growth of larvae Piaractus mesopotamicus, may assist the fisheries biology, supporting management strategies and conservation of natural populations / Este estudo descreveu o desenvolvimento e os padrões de crescimento alométrico de larvas de Piaractus mesopotamicus provenientes de reprodução induzida. Desde a eclosão até o 19° dia, vinte indivíduos foram selecionados para oito estágios de desenvolvimento (larval vitelino, pré-flexão, início de flexão, flexão, final de flexão, início de pós-flexão, pós flexão e final de pós-flexão). Posteriormente, foram tomadas medidas morfométricas: comprimento da cabeça, comprimento do tronco, comprimento da cauda anal posterior, altura da cabeça, altura do corpo, altura do músculo em nível do ânus, diâmetro do olho, comprimento da boca, altura do pedúnculo caudal e comprimento do pedúnculo caudal. Os coeficientes de crescimento alométrico foram calculados por meio de regressões lineares; as alterações ocorridas nos coeficientes de crescimento referem-se as mudanças nas prioridades ontogenéticas das larvas. Durante os estágios de desenvolvimento de larval vitelino e pré-flexão (média CT= 3,36 e 5,89 mm) as larvas apresentaram uma evidente prioridade para as capacidades de alimentação e natação. A partir do estágio de flexão (média CT= 9,33 mm) foi observada uma mudança nas prioridades de crescimento, principalmente as relacionadas com a altura do corpo, característica importante para essa espécie. No estágio de pós-flexão (média CT=16,25 mm) uma propensão maior a isometria ficou evidente, para todos os coeficientes de crescimentos. Esses resultados confirmam as informações de que existem padrões diferenciados de crescimento para funções prioritárias durante a ontogenia inicial de larvas. Este estudo sobre morfometria e crescimento alométrico das larvas de Piaractus mesopotamicus, poderá auxiliar a biologia pesqueira, subsidiando as estratégias de manejo e conservação das populações naturais
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Variabilidade espacial do ictioneuston ao largo de ilhas oceânicas do Nordeste do BrasilSANTANA, Jana Ribeiro De 04 February 2015 (has links)
Submitted by Natalia de Souza Gonçalves (natalia.goncalves@ufpe.br) on 2015-05-04T13:15:32Z
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Previous issue date: 2015-02-04 / CNPq / A presente dissertação de mestrado é composta por dois capítulos, cada um constituindo um artigo a ser submetido para publicação. O primeiro consiste de um trabalho desenvolvido a fim de se estudar a estrutura da comunidade do ictioneuston das ilhas oceânicas Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), Atol das Rocas (AR) e Arquipélago de Fernando de Noronha (AFN) e o segundo investigou se a distribuição da comunidade ictioneustônica das ilhas oceânicas esta relacionada com as variáveis ambientais. Em julho e agosto de 2010 foram realizadas coletas noturnas e diurnas em duas transecções posicionados nos lados leste e oeste do ASPSP, nos lados Sudeste e Noroeste no atol das Rocas e nos lados Nordeste e Sudoeste no AFN compostos cada transecção por três estações (A e C – insulares e E - oceânica). O ictioneuston foi coletado através de arrasto com redes cilíndrico-cônicas de 500μm, posicionadas na interface ar/água 0 – 7,5cm (neuston superior) e na camada de 7,5 à 22,5cm (neuston inferior), acopladas a um catamarã de alumínio (David Hempel), coletando 24 unidades amostrais para cada ilha, totalizando 72 unidades amostrais. Os dados físicos e químicos foram obtidos através do CTD e os dados de clorofila-a foram analisados por espectofotômetro. As larvas de peixe foram identificadas em sua maioria ao nível de espécie com base em chaves taxonômicas especializadas. No primeiro capítulo cinco hipóteses foram testadas: i) As ilhas oceânicas promovem a concentração do ictioneuston em áreas adjacentes; ii) existe diferença significativa nos valores de densidade e diversidade da comunidade ictioneustônica de acordo com as transecções da ilhas, sob diferente influência das respectivas correntes predominantes; iii) existe diferença significativa de densidade do ictioneuston no neuston superior e inferior; iv) existe diferença significativa de densidade do ictioneuston quanto aos turnos noturno e diurno; v) a composição do ictioneuston diferencia entre as ilhas oceânicas. Foram coletados um total de 131 larvas e 3027 ovos para as três ilhas. O arquipélago de Fernando de Noronha foi a ilha que apresentou os maiores valores de abundância e densidade do ictioneuston e riqueza taxonômica. Ao largo dos ecossistemas insulares não foi encontrada diferença significativa entre o neuston superior e inferior. Porém, com relação ao turno para a densidade larval foi encontrado diferença significativa (Mann-Whitney, p=0,01), registrando maiores valores durante o período noturno. Com relação às diferentes distâncias (A, C e E) as ilhas não apresentaram diferença significativa, porém com relação aos diferentes lados de cada ilha houve diferença significativa para a densidade de ovos (ANOVA, p=0,0002) e larvas (ANOVA, p=0,039), evidenciando uma maior concentração de larvas na transecção 1 e maior concentração de ovos na transecção 2 para as três ilhas. Das 131 larvas coletadas, um total de 5,3% (n=7) não foram identificadas e 9,9% (n=13) estavam danificadas. As larvas foram identificadas em 32 taxa, 12 ordens, 16 famílias, 23 gêneros e 28 espécies. Somente a espécie Ceratoscopelus warmingii foi comum as três ilhas. O Arquipélago de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas apresentaram maior número de espécies em comum. No geral as ilhas apresentaram assembleias diferentes umas das outras. A riqueza taxonômica para as ilhas foi maior no período noturno. Para o ASPSP e o AR a
riqueza foi maior nas estações oceânicas, enquanto que para o AFN foi maior nas estações insulares. Os valores de equitatividade foram considerados altos e os maiores valores de diversidade foram encontrados no AFN. Myctophidae foi a família que apresentou maior abundância e frequência de ocorrência. As espécies mais abundantes foram L. nobilis no ASPSP e L. guentheri para o AR e AFN. De forma geral, a comunidade ictioneustônica foi constituída por espécies meso e epipelágicas, seguida de espécies recifais e demersias. No segundo capítulo as seguintes hipótese foram testadas: i) os fatores oceanográficos interferem na distribuição do ictioneuston; ii) os parâmetros ambientais mudam com relação as diferentes distâncias e aos diferentes lados de cada ilha. Os maiores valores de salinidade foram registrados nas ilhas AFN e AR, enquanto que os maiores valores de temperatura foram registrados no ASPSP. As maiores concentrações de clorofila-a superficial foram encontradas no AFN, enquanto que uma maior concentração de nutrientes ocorreu nas ilhas AFN e ASPSP. Durante o período diurno as variáveis ambientais não apresentaram diferença significativa com relação as diferentes distâncias (A, C e E) e com relação as diferentes transecções. Durante o período noturno, a clorofila-a superficial apresentou diferença significativa com relação as distâncias (ANOVA, p=0,02), mostrando que a estação insular (A) de todas as ilhas apresentou uma maior concentração da clorofila-a superficial. A clorofila-a superficial também diferenciou as ilhas (ANOVA, p=0,004) apresentando maiores valores no AFN. Com relação as diferentes transecções no período noturno, a única variável que apresentou diferença significativa foi o fosfato que evidenciou uma maior quantidade na transecção 1 de todas as ilhas. O primeiro componente principal (CP1) explicou 32,6% da variância total correlacionando positivamente a temperatura e negativamente a salinidade e clorofila-a superficial, enquanto o segundo componente principal (CP2) explicou 19,1% correlacionando positivamente o OD, silicato e fosfato. No diagrama de ordenação (RDA) observou-se que o sistema insular AFN foi o que apresentou uma maior concentração de ovos e larvas do neuston superior e inferior e também uma maior riqueza taxonômica. A comunidade ictioneutônica esteve correlacionada principalmente com a clorofila-a superficial e com o oxigênio dissolvido. A ilha que apresentou os menores valores de temperatura e os maiores valores de nutrientes, clorofila, oxigênio dissolvido foi o Arquipélago de Fernando de Noronha, indicando que possa existir uma ressurgência topográfica, além disso foi a ilha que agregou uma maior quantidade de ovos e larvas de peixes, indicando que ocorreu um possível efeito ilha.
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Caracterização de genótipos de arroz submetidos aos estresses de frio e profundidade de semeadura / Characterization of rice genotypes under cold and deep sowing stressesBevilacqua, Caroline Borges 30 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-30 / Cold stress adversely modifies their physiology, metabolism plant growth and development, as well as, it limits crop productivity. The responses of rice (Oryza sativa L.) subjected to low temperatures are still poorly understood. A better understanding of stress tolerance mechanism in rice plants will help to develop rice germplasm with improved field level tolerance under variable temperature and sowing depth conditions. To characterize rice genotypes with variation in sensitivity to cold, these are the following objectives: to evaluate the applicability of different Stress Indices using seedling lengthas parameter; classify accessions cultivated rice and red rice as Indica or Japonica; compare response to rice cultivars cold-tolerant and cold-sensitive to cold stress according to the dry matter accumulation and possible changes in chlorophyll content; categorize different genotypes with regard to sensitivity to cold and to sowing depth stresses and, analyze the expression of cold-responsive genes, and also genes submergence-responsive. The seeds after seven days at 25°C were exposed at 4°C for 24h and after that, photosynthesis was measured later, the plants were 72h at 25°C (recovery period) to assess the dry mass and chlorophyll. For the other experiments, the seedlings were collected 7 and/or 14 days maintained at 25°C or 18/13°C day/night and different sowing depths (1.5cm, 5cm, 10cm and 15cm), differential gene expression were performed with those seedlings using different genes induced by cold. To evaluated gene expression using different genes induced by cold and anoxia, samples were collected after exposure to 10 ° C for 6, 24 and 96 h at 1.5 cm and 10 cm deep sowing. The results showed that is possible to identify superior genotypes for tolerance to these abiotic stresses based on the Tolerance Index (STI) and Media Geometric (GM) to select genotypes tolerant to cold or sowing depth, using as a parameter the seedling shoot length measurement. Japonica and Indica subspecies respond differently to abiotic stresses, however for some of these stress-responsive genes, these subspecies responded similarly. Furthermore, the analysis at the molecular level of cold tolerance and sowing depth indicated the importance of ABA- dependent and ABA-independent signal transduction pathways in plants under abiotic stress. / O estresse causado pelo frio interfere negativamente na fisiologia, metabolismo, crescimento e desenvolvimento das plantas e, portanto, limita a produtividade em lavouras de arroz. As respostas em nível de crescimento em arroz (Oryza sativa L.) submetido a baixas temperaturas ainda são pouco compreendidas. Um melhor entendimento do mecanismo de tolerância ao estresse em plantas de arroz pode ajudar na identificação, no germoplasma de arroz, de plantas com tolerância submetidas à temperatura variável, além de ser útil para outros estresses abióticos, como diferentes profundidades de semeadura. Para caracterizar genótipos de arroz, com variação na sensibilidade ao frio, tiveram-se como objetivos:avaliar a aplicabilidade de diferentes índices de estresse utilizando-se como parâmetro o comprimento de plântula; classificar acessos de arroz cultivado e vermelho como Japonica ou Indica; comparar a resposta ao frio de cultivares de arroz tolerante e sensível a esse estresse, com relação ao acúmulo de massa seca e possíveis alterações no teor de clorofila;categorizá-los com relação à sensibilidade ao frio e à profundidade de semeadura; e analisar a expressão de genes que respondem a frio, assim como genes responsivos a submersão, sob condições de frio e/ou tratamento constituídos por diferentes profundidades de semeadura. Para avaliar o acúmulo de massa seca e o teor de clorofila, as sementes, após sete dias a 25°C, foram expostas a 4°C durante 24 h e logo após, foi medida a fotossíntese e,posteriormente, as plantas ficaram 72 h a 25°C para sua recuperação. Já para os demais experimentos,as plântulas foram coletadas 7 e/ou 14 dias mantidas a 25°C ou 18/13°C dia/noite e diferentes profundidades de semeadura (1.5cm, 5cm, 10cm e 15cm); as avaliações da expressão gênica diferencial foram realizadas com essas amostras coletadas, para 4 diferentes genes induzidos pelo frio e também em amostras coletadas após exposição a 10°C durante 6, 24 e 96 h a 1.5 cm e 10 cm de profundidade de semeadura.Os resultados indicaram que é possível a identificação de genótipos superiores para a tolerância a esses estresses abióticos com base em seus índices de estresse, utilizando como parâmetro o comprimento da parte aérea, devido a habilidade das plantas tolerar estresses abióticos afetar a morfologia assim como a fisiologia da planta de arroz. Assim como é possível a utilização do Índice de Tolerância (STI) e da Média Geométrica (GM) para selecionar genótipos tolerantes ao frio ou profundidade de semeadura, baseado no comprimento de parte aérea de plântula. As subespécies Japonica e Indica respondem diferentemente aos estresses abióticos, no entanto, para alguns genes responsivos a esses estresses, essas subespécies apresentam o mesmo respondem semelhantemente. Além disso, as análises a nível molecular da tolerância ao frio e a profundidade de semeadura indicaram a importância das vias ABA-dependente e ABA-independente como vias de transdução do sinal em plantas sob estresse abiótico.
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