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Efeito do reisolamento de fragmentos florestais sobre a dinâmica temporal de assembleias de peixes de Igarapés na Amazônia Central BrasileiraGualberto, Claudia Gemaque 30 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Both deforestation and forest fragmentation are environmental disruption caused
numerous consequences already registered for plants and terrestrial animal. However,
the effects of these phenomena in aquatic systems and specifically on fish assemblages
are scarcely known. The Biological Dynamics of Forest Fragments Project (PDBFF)
has been studying the effects of forest fragmentation for more than three decades. For
this isolated forest fragments experimentally must be reisolated periodically, and these
predictable environmental disturbance events and controlled is the key to this work
aimed to evaluate the re-isolation of the effects of forest fragments on the structure and
composition of fish assemblages in streams of land in the Brazilian Central Amazon.
We seek specifically: i) evaluate the re-isolation of the effects of forest fragments on the
environmental characteristics of streams; ii) to evaluate the structure of stream fish
assemblages in different environmental matrices before and after re-isolation and iii) To
assess the ecological stability of stream fish populations subject to re-isolation. Samples
were collected in streams four environments (continuous forest, mature secondary,
forest fragment and coops) before and after the re-isolation of forest fragments (short
term - a month and medium term - six months). The re-isolation of forest fragments
affected the environmental characteristics of the streams, however, the structure of fish
assemblages (richness, diversity and abundance) did not differ temporally and spatially.
The results suggest that fish assemblages can partly withstand to the environmental
disturbances resulting from the re-isolation, without departing from an equilibrium
situation (resilience). However, we cannot discard the hypothesis that changes in fish
assemblages may occur on a larger time scale, compatible with the generational time of
stream fishes. / Tanto o desmatamento quanto a fragmentação florestal são perturbações ambientais que
provocam numerosas consequências já registradas para comunidades de plantas e
animais terrestres. Entretanto, os efeitos desses fenômenos são pouco conhecidos em
sistemas aquáticos e especialmente para assembleias de peixes de igarapés. O Projeto
Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (PDBFF) vem estudando os efeitos da
fragmentação florestal há mais de três décadas. Para isso, fragmentos florestais isolados
experimentalmente têm que ser reisolados periodicamente, e esse evento de perturbação
ambiental previsível e controlado é a chave para este trabalho que visou avaliar os
efeitos do reisolamento de fragmentos florestais sobre a estrutura e composição de
assembleias de peixes em igarapés de terra firme na Amazônia Central brasileira.
Buscamos especificamente: i) avaliar os efeitos do reisolamento de fragmentos
florestais sobre as características ambientais de igarapés; ii) avaliar a estrutura das
assembleias de peixes de igarapés em diferentes matrizes ambientais antes e após o
reisolamento e iii) Verificar o grau de estabilidade ecológica das populações de peixes
de igarapés submetidas ao reisolamento. As coletas foram realizadas em igarapés de
quatro ambientes (floresta contínua, secundária madura, fragmento florestal e
capoeiras), antes e após o reisolamento dos fragmentos florestais (curto prazo – um mês
e médio prazo – seis meses). O reisolamento de fragmentos florestais afetou as
características ambientais dos igarapés, contudo, a estrutura das assembleias de peixes
(riqueza, diversidade e abundância) não apresentaram diferenças temporalmente e
espacialmente. Os resultados sugerem que as assembleias de peixes podem resistir
parcialmente às perturbações ambientais resultantes do reisolamento, sem que se
afastem de um ponto de equilíbrio (resiliência). Entretanto, não é possível descartar a
hipótese de que alterações nas assembleias de peixes venham a ocorrer em uma escala
de tempo maior, compatível com o tempo geracional desses organismos.
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