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Estrutura de dívida: um estudo sobre os padrões e determinantes do endividamento das empresas que atuam no Brasil

Póvoa, Angela Cristiane Santos 14 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T19:31:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Angela Cristiane Santos Povoa.pdf: 2285398 bytes, checksum: 43e1329d0533527d9021eb1ee5dea95f (MD5) Previous issue date: 2013-11-14 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Although the issue of capital structure is one of the most researched in corporate finance such research , in general, treat the debt capital as a source of homogeneous and uniform features , nevertheless this is often formed by a variety of debt instruments which differ from each other in various aspects, such as access to resources , transaction costs, maturity, collaterality among others . This study sought to contribute innovatively to the understanding of the determinants of capital structure in view of the prospect of debt structure and its impact on the way businesses structure their capital. Therefore, it was proposed to reach four main objectives : i ) Identify whether the debt structure of Brazilian companies is marred by patterns debt heterogeneous or homogeneous , ii ) identify which factors may explain the observed patterns of indebtedness ; iii ) evaluate how choices in relation to sources of debt vary depending on the characteristics of firms (size , risk , leverage etc ) iv ) assess the implications of the use of dependent variables in studies of aggregate leverage of firms . The results showed that, in Brazil , you can find both patterns debt homogeneous heterogeneous, and such patterns attributed to four main factors : company size, market to book ratio , degree of tangibility and presence of grade rating . Business characteristics were identified as determinants for the choice of specific sources of debt and the use of general measures of debt as dependent variables factors can effectively promote generalizations that fail to observe the factors that are relevant to the composition of the debt structure and which therefore affect the decision between using equity and debt. / Embora o tema estrutura de capital seja um dos mais pesquisados em finanças corporativas, tais pesquisas, em geral, tratam o capital de terceiros como uma fonte de recursos homogênea e uniforme, não obstante este ser muitas vezes formado por uma variedade de instrumentos de dívida que se diferenciam uns dos outros em vários aspectos, tais como acessibilidade aos recursos, custos de transação, maturidade, colateralidade entre outros. Esse trabalho buscou contribuir de forma inovadora para a compreensão dos determinantes da estrutura de capital tendo em vista a perspectiva da estrutura de dívida e seu impacto sobre a forma pela qual as empresas estruturam seu capital. Para tanto, foi proposto o alcance de quatro objetivos principais: i) Identificar se a estrutura de dívida das empresas brasileiras é marcada por padrões de endividamento homogêneos ou heterogêneos; ii) Identificar quais fatores podem explicar os padrões de endividamento observados; iii) Avaliar como as escolhas em relação às fontes de dívida variam em função das características das empresas (tamanho, risco, tangibilidade etc); iv) Avaliar as implicações do uso de variáveis dependentes agregadas em estudos sobre a alavancagem das empresas. Os resultados obtidos mostraram que, no Brasil, é possível encontrar tanto padrões de endividamento homogêneos quanto heterogêneos, sendo tais padrões atribuídos a quatro fatores principais: tamanho da empresa, relação market to book, grau de tangibilidade e presença de grau de rating. As características das empresas foram apontadas como fatores determinantes para a escolha por fontes específicas de endividamento e o uso de medidas gerais de endividamento como variáveis dependentes pode, efetivamente, promover generalizações que deixam de observar os fatores que são relevantes para a composição da estrutura de dívida e que, portanto, afetam a decisão entre uso de capital próprio e de terceiros.
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Como as empresas brasileiras de capital aberto escolhem sua estrutura de capital?

Canongia, Diogo Senna 26 September 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-12T12:16:55Z No. of bitstreams: 1 diogosennacanongia.pdf: 2323385 bytes, checksum: a99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:11:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diogosennacanongia.pdf: 2323385 bytes, checksum: a99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T12:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 diogosennacanongia.pdf: 2323385 bytes, checksum: a99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5 (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A partir de Modigliani e Miller (1958) foi iniciada uma vasta discussão sobre a estrutura de capital das empresas. Entre as teorias que emergiram ao longo dos anos, destacase aquelas baseadas no equilíbrio (trade-off) entre benefícios e custos da dívida e a Pecking Order Theory, cuja criação é atribuída a Myers e Majluf (1984). Por outro lado, Almeida e Campelo (2010) apontam o fato de que as teorias até então abordadas negligenciavam o papel da restrição financeira na decisão dos gestores, afirmando que o comportamento das empresas financeiramente restritas poderia ser substancialmente distinto das demais. Shyam- Sunders e Myers (1999) mostram ainda que a maioria dos testes empíricos que confirmam, ora uma teoria, ora outra, carecem de poder estatístico, visto que uma teoria poderia mostrarse correta, ainda que as empresas se comportem de acordo com a teoria alternativa. Dessa forma, propõem um novo teste baseado em simulações para confrontá-las. A partir de uma base de dados com empresas brasileiras de capital aberto, entre 2000 e 2013, é proposto um teste amplo, que visa avaliar simultaneamente as principais proposições teóricas sobre trade-off. Num segundo momento, é proposto um novo teste para a Pecking Order Theory, que incorpora em sua forma funcional a questão da restrição financeira, levantada por Almeida e Campelo (2010). Posteriormente, objetiva-se confrontálas a luz do teste do poder estatístico proposto por Shyam-Sunders e Myers (1999). As teorias baseadas em trade-off apontam para a presença de custos de ajustamento, havendo ainda uma folga financeira de 7% para realocação de dívida em direção a um ponto ótimo, de acordo com suas características. A Pecking Order Theory com restrição financeira também é confirmada, de modo que as empresas que não sofrem restrição assumem dívida exatamente na proporção de seu déficit (incluído o investimento pretendido) enquanto nas demais empresas, sob restrição, o endividamento não se mostra correlacionado com o referido déficit. Por fim, entretanto, ambas as teorias falham para o teste do poder estatístico, mostrando-se “corretas” mesmo sob bases de dados simuladas pela teoria alternativa. Ademais, é proposto um teste para a determinação da estrutura da dívida per si, considerando a determinação simultânea entre o curto e o longo prazo, assim como a opção entre a dívida privada e a emissão pública de títulos. / Modigliani and Miller (1958) has initiated a wide discussion on the capital structure of companies. Among the theories that have emerged over the years, there are the theories base on equilibrium (trade-off) between debt costs and benefits. Also the Pecking Order Theory, which creation is attributed to Myers and Majluf (1984). According to Almeida and Campelo (2010) these theories have neglected the role of financial constraints on decision makers, concluding that the behavior of financially constrained firms could be substantially different from others. Yet, Shyam-Sunders and Myers (1999) demonstrate most empirical tests have, confirming this or that theory lack on statistic power, due to the fact that a theory coud be confirmed even if companies behave according to the alternative theory. The authors propose a new test, using simulations, to confront both theories. Using a data base of Brazilian publicly traded companies, between 2000 and 2013, an extensive test is proposed to simultaneously evaluate the main theoretical proposals about trade-off. Afterwards, a new test is proposed to the pecking order theory, with a formula that incorporates financial constraint, brought up by Almeida and Campelo (2010). Finally, both theories are confronted with the statistic power test proposed by Shyam-Sunders and Myers. Trade-off theories suggests adjustment costs and a financial slack of 7% for debt relocation towards optimal point, according to its characteristics. Pecking Order Theory with financial constraint is also confirmed and suggests that companies witch do not suffer from constraint undertake debt exactly in proportion of its deficit (including pretended investment) while in the other companies, under constraint, debt ratio is not correlated with deficit. Finnaly, both theories fail the statistic power test, because they are confirmed even when the database is simulated from the alternative theory. Moreover, another test is proposed, regarding the structure of de debt itself, considering the short term and long term debt are chosen simultaneously. Same logic applies for the simultaneous choice between private debt and issuing public debt.

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