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Variação sazonal, transporte e partição de hg no gradiente fluviomarinho do Rio Jaguaribe - CESoares, Talita Cristiane Maia January 2011 (has links)
SOARES, T. C. M. Variação sazonal, transporte e partição de hg no gradiente fluviomarinho do Rio Jaguaribe - CE. 2011. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-01-25T14:33:46Z
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Previous issue date: 2011 / Coastal environments operate as connections between terrestrial and oceanic environments and in the control of transfers of heavy metals from fluvial waters to the ocean and may cause the deposition of metals associated with suspended material or the release of dissolved form, which completely changes metal vailability to the environment. Hg is an element naturally present in the biosphere, but can also occur via the contamination of the water, biota, soils and atmosphere and is associated with various dissolved or suspended compounds in the aquatic environment, presenting a potential risk to living beings. The partitioning of Hg between the dissolved (Hg-D) and particulate (Hg-P) phases is one of the most important factors to consider in the mobilization and transport of Hg in aquatic systems. In this context, the aim of this work was to analyze the chemistry of Hg partitioning along the estuary of the Jaguaribe river and the adjacent coastal region and estimate the flux of Hg to the adjacent continental shelf through different tidal cycles and seasons and try to identify their controlling factors. Sampling was conducted at two points in the Jaguaribe estuary (Aracati-CE, region with the greatest influence of fresh water, and Fortim-CE, region with the highest marine influence) in the estuarine plume (PE) and the continental platform (PC) and two distinct periods, the rainy season and dry season. For the rainy season, the Hg-D was detectable only in Aracati and in the PE with an average of 10.1 ng.L-1 and 5.6 ng.L-1 respectively. For PC and Fortim the values were lower than the limit of detection (L.D = 0.1 ng.L-1). The average concentration of Hg-P, for the same period was 0.5 ng.L-1 in Aracati, 1.5 ng.L-1 in Fortim, 3.0 ng.L-1 in PE and, 0.12 ng.L-1 in the PC. For the dry season the average concentration of Hg in Aracati was 3.4 ng.L-1; in Fortim was 2.6 ng.L-1, in PE was 0.7 ng.L-1 and in the CP was 2.9 ng.L-1. The average concentration of Hg-P for the same period was 0.25 ng.L-1 in Aracati, 0.38 ng.L-1 in Fortim; 0.18 ng.L-1 in PE and 0.16 ng.L-1 in the PC. The estimated average annual flow of Hg-T from the Jaguaribe river to the continental shelf was ~ 126 kg. The balance between the inflow and output of Hg-T in the estuary indicates that is occurring the retention of this material for the two studied periods. But for the period of lowest discharge the situation is considered more critical, because the retention of Hg is quantitatively larger as well as its residence time in the estuary, increasing the reactivity of the
Hg and producing Hg-D, which includes the most bioavailable form of Hg, increasing the possibility of incorporation by the biota and biomagnification in the food chain. / Os ambientes costeiros atuam na ligação entre o ambiente terrestre e oceânico e no controle da transferência de metais pesados presentes nas águas fluviais para as águas oceânicas podendo causar a deposição do metal associado ao material em suspensão ou liberação desse metal, o que modifica a sua disponibilidade para o meio. O Hg é um elemento presente naturalmente, mas também pode entrar na região costeira via contaminação da água, da biota, da crosta terrestre e da atmosfera estando associado a diferentes compostos dissolvidos e em suspensão no ambiente aquático, apresentando risco potencial aos seres vivos. A partição do Hg, portanto, entre as fases dissolvida (Hg-D) e particulada (Hg-P) é um dos mais importantes fatores a serem considerados na mobilização e transporte de Hg em sistemas aquáticos. Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi analisar a partição química do Hg ao longo do gradiente fluviomarinho do estuário do rio Jaguaribe e estimar o fluxo continental de Hg para a plataforma continental adjacente através de diferentes ciclos de maré e estações do ano observando identificar seus fatores controladores. A amostragem foi realizada em dois pontos do estuário do rio Jaguaribe (Aracati-CE região com maior influência fluvial e em Fortim-CE região com maior influência marinha), na pluma estuarina (PE) e na plataforma continental (PC) e em dois períodos distintos, período chuvoso e período seco. Para o período chuvoso o Hg-D foi detectável apenas para Aracati e para a PE com média de 10,1 ng.L-1 e 5,6 ng.L-1 respectivamente. Para Fortim e a PC os valores foram menores que o limite de detecção do método (L.D = 0,1 ng.L-1). A concentração média de Hg- P, para o mesmo período foi de 0,5 ng.L-1 em Aracati; 1,5 ng.L-1 em Fortim, 3,0 ng.L-1 para a PE e 0,12 ng.L-1 para a PC. Para o período seco a média da concentração de Hg-D em Aracati foi de 3,4 ng.L-1;em Fortim foi de 2,6 ng.L-1; na PE foi de 0,7 ng.L-1 e na PC foi de 2,9 ng.L-1. A concentração média de Hg-P para o mesmo período foi de 0,25 ng.L-1 em Aracati; de 0,38 ng.L-1 em Fortim; de 0,18 ng.L-1 na PE e de 0,16 ng.L-1 na PC. O fluxo anual médio estimado de Hg-T do rio Jaguaribe para a plataforma continental foi de ~ 126,0 kg. O balanço entre os fluxos de entrada e saída de Hg-T no estuário indica que está ocorrendo uma retenção desse material para os dois períodos estudados. Porém para o período de menor vazão a situação é considerada mais crítica, pois a retenção de Hg é maior quantitativamente assim como também seu tempo de residência no estuário, aumentando a reatividade do Hg produzindo Hg-D, que inclui a forma de Hg mais biodisponível, aumentando a possibilidade de incorporação pela biota e biomagnificação na cadeia alimentar.
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Transporte de carbono orgânico dissolvido no estuário do Rio Jaguaribe sob clima semiáridoCavalcante, Mariany Sousa January 2015 (has links)
CAVALCANTE, M. S. Transporte de carbono orgânico dissolvido no estuário do rio Jaguaribe sob clima semiárido. 2015. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) -Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015 . / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-01-26T12:28:17Z
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Previous issue date: 2015 / Estuaries are pathway for dissolved organic carbon (DOC) from the coastal to the sea. However, before reaching the ocean, DOC can suffers biogeochemical transformations and influence of estuarine hydrodynamics, which responds to seasonal, and tidal changes.
This study analyzed the spatial and temporal variability of DOC, the hydrochemical and physical aspects of Jaguaribe river estuary, under different climate conditions (dry and rainy) and tide (ebb / flood).
The spatial variation of the DOC was between 1.1 and 6.4 mg L-1 in the dry season and between 1.1 and 9.15 mg L-1 in the rainy season. There was no great seasonal variability in DOC concentrations, probably due to low levels of rainfall in wet seasons.
The hydrogeochemical DOC behavior was different between the seasons. In the dry season, the DOC showed conservative behavior, highly influenced by physical processes because the tidal effects were dominants in the estuary in this season . In the rainy season, the DOC presented non-conservative behavior, linked to biological activity.
The DOC was strongly correlated with the residence time and the amount of freshwater, it shows the importance of fluvial descharge to the estuarine DOC input. The values of DOC, freshwater input and residence time increased toward the coastal, indicating retention of freshwater and DOC upstream.
The mixing zone of the Jaguaribe River estuary behaved as a DOC retainer in the dry season and as an exporter in the rainy season. The COD flow was lower than expected for areas under semi-arid climate, possibly by rainfall was lower than the historical average. / Os estuários são vias de transporte de carbono orgânico dissolvido (COD) do continente para o mar. Contudo, antes de chegar ao seu destino o COD sofre transformações biogeoquímicas e/ou influência da hidrodinâmica estuarina, que dependem de fatores como clima, descarga fluvial e maré.
Este estudo analisou a variação espacial e temporal do COD, a hidroquímica e aspectos físicos do estuário do rio Jaguaribe sob diferentes condições de clima (seco/chuvoso) e maré (vazante/enchente).
A variação espacial dos teores de COD foi entre 1,1 e 6,4 mg.L-1 na estação seca e entre 1,1 e 9,15 mg.L-1 na estação chuvosa. Não houve grande variabilidade sazonal dos teores de COD, provavelmente devido ao baixo índice de pluviosidade na estação chuvosa.
O comportamento hidroquímico do COD foi diferente entre as duas estações climáticas. Na estação seca, o COD apresentou comportamento conservativo, fortemente influenciado pelos processos físicos devido ao domínio marinho no estuário. Na estação chuvosa, o comportamento não conservativo e mostrou ser fortemente atrelado à atividade biológica.
O COD apresentou forte correlação positiva com o tempo de residência (TR) e o percentual de água doce (PAD), mostrando a importância da contribuição fluvial para o aporte de COD no ambiente estuarino. Os valores de COD, PAD e TR foram crescentes em direção ao continente, indicando represamento de águas fluviais e do COD à montante.
A zona de mistura do estuário do rio Jaguaribe comportou-se como retentora de COD na estação seca e exportadora na estação chuvosa. O fluxo de COD foi inferior ao esperado para regiões sob clima semiárido, possivelmente pelo regime de chuvas ter sido menor do que a média histórica.
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Transporte de carbono orgânico dissolvido no estuário do rio Jaguaribe sob clima semiáridoCavalcante, Mariany Sousa January 2015 (has links)
CAVALCANTE, M.S. Transporte de carbono orgânico dissolvido no estuário do rio Jaguaribe sob clima semiárido. 2015. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-05-02T13:52:19Z
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Previous issue date: 2015 / Estuaries are pathway for dissolved organic carbon (DOC) from the coastal to the sea. However, before reaching the ocean, DOC can suffers biogeochemical transformations and influence of estuarine hydrodynamics, which responds to seasonal, and tidal changes.
This study analyzed the spatial and temporal variability of DOC, the hydrochemical and physical aspects of Jaguaribe river estuary, under different climate conditions (dry and rainy) and tide (ebb / flood).
The spatial variation of the DOC was between 1.1 and 6.4 mg L-1 in the dry season and between 1.1 and 9.15 mg L-1 in the rainy season. There was no great seasonal variability in DOC concentrations, probably due to low levels of rainfall in wet seasons.
The hydrogeochemical DOC behavior was different between the seasons. In the dry season, the DOC showed conservative behavior, highly influenced by physical processes because the tidal effects were dominants in the estuary in this season . In the rainy season, the DOC presented non-conservative behavior, linked to biological activity.
The DOC was strongly correlated with the residence time and the amount of freshwater, it shows the importance of fluvial descharge to the estuarine DOC input. The values of DOC, freshwater input and residence time increased toward the coastal, indicating retention of freshwater and DOC upstream.
The mixing zone of the Jaguaribe River estuary behaved as a DOC retainer in the dry season and as an exporter in the rainy season. The COD flow was lower than expected for areas under semi-arid climate, possibly by rainfall was lower than the historical average. / Os estuários são vias de transporte de carbono orgânico dissolvido (COD) do continente para o mar. Contudo, antes de chegar ao seu destino o COD sofre transformações biogeoquímicas e/ou influência da hidrodinâmica estuarina, que dependem de fatores como clima, descarga fluvial e maré.
Este estudo analisou a variação espacial e temporal do COD, a hidroquímica e aspectos físicos do estuário do rio Jaguaribe sob diferentes condições de clima (seco/chuvoso) e maré (vazante/enchente).
A variação espacial dos teores de COD foi entre 1,1 e 6,4 mg.L-1 na estação seca e entre 1,1 e 9,15 mg.L-1 na estação chuvosa. Não houve grande variabilidade sazonal dos teores de COD, provavelmente devido ao baixo índice de pluviosidade na estação chuvosa.
O comportamento hidroquímico do COD foi diferente entre as duas estações climáticas. Na estação seca, o COD apresentou comportamento conservativo, fortemente influenciado pelos processos físicos devido ao domínio marinho no estuário. Na estação chuvosa, o comportamento não conservativo e mostrou ser fortemente atrelado à atividade biológica.
O COD apresentou forte correlação positiva com o tempo de residência (TR) e o percentual de água doce (PAD), mostrando a importância da contribuição fluvial para o aporte de COD no ambiente estuarino. Os valores de COD, PAD e TR foram crescentes em direção ao continente, indicando represamento de águas fluviais e do COD à montante.
A zona de mistura do estuário do rio Jaguaribe comportou-se como retentora de COD na estação seca e exportadora na estação chuvosa. O fluxo de COD foi inferior ao esperado para regiões sob clima semiárido, possivelmente pelo regime de chuvas ter sido menor do que a média histórica.
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