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Fatores associados à resiliência entre idosas praticantes e não praticantes de exercício físico / Factors associated with resilence among older practitioners and not-practitioners of physical exercisesBalbé, Giovane Pereira 01 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study aimed to analyze the factors associated with levels of resilience among older practitioners and non-exercising. The study was a cross-sectional and descriptive. Study participants were selected on a non-probabilistic intentional, totaling 164 elderly 60 to 90 years (= 69.46, SD = 6.44 years) were enrolled in five health centers in Florianópolis, covered by the program Active Floripa - stage B, 85-exercising (GP) of their program and 79 non-exercising (GNP), or any other formal activities in groups. To collect data we used the following instruments: a) diagnostic information sheet relating to sociodemographic characteristics and health conditions, b) Resilience Scale, c) inventory of stressful life events for older people d) questions about happiness and humor derived from the scale of perceived stress, e) Scale of self-esteem. The data were processed and analyzed using descriptive and inferential statistics. To identify factors associated with resilience levels and stressful events, we adopted the logistic regression analysis and multiple linear. It was adopted in the analysis, the range of 95%. The results showed similar levels of resilience among the groups surveyed. With regard to sociodemographic characteristics, elderly women with low educational level of the GP (complete) showed lower resilience compared to elderly women with secondary education. Regarding the psychological aspects, the participants who claimed to feel happy and good-humored showed higher levels of resiliency. The resilience was also associated with perceived intensity of stressful events and self-esteem in both groups. Furthermore, resilience was associated with drug use and the GP, religion and perception of health status in GNP. We conclude that elderly women engaged in physical exercise tend to have greater resilience, and this is associated with improved mood and perception of health, higher self-esteem, happiness and education, lower consumption of medication and perceived intensity of stressful events. These are fundamental factors that can help the elderly cope more positively in stressful situations. / Este estudo teve como objetivo geral, analisar os fatores associados aos níveis de resiliência entre idosas praticantes e não praticantes de exercício físico. O estudo foi do tipo transversal e descritivo. As participantes do estudo foram selecionadas de forma não probabilística e intencional, totalizando 164 idosas entre 60 a 90 anos ( = 69,46; DP= 6,44 anos), cadastradas em cinco Centros de Saúde do município de Florianópolis, de abrangência do programa Floripa Ativa - fase B, sendo 85 praticantes de exercício físico (GP) do respectivo programa e 79 não praticantes de exercício físico (GNP), nem de outras atividades formais em grupo. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: a) Ficha diagnóstica referente às características sociodemográficas e das condições de saúde; b) Escala de Resiliência; c) Inventário de eventos estressantes para idosos; d) Perguntas quanto a felicidade e humor oriundas da Escala de estresse percebido; e) Escala de autoestima. Os dados foram tratados e analisados mediantes estatística descritiva e inferencial. A fim de identificar os fatores associados aos níveis de resiliência e aos eventos estressantes, adotou-se a análise de regressão logística e linear múltipla. Adotou-se nas análises, o intervalo de confiança de 95%. Os resultados demonstraram semelhança nos níveis de resiliência entre os grupos pesquisados. Quanto às características sociodemográficas, as idosas do GP com baixa escolaridade (fundamental completo) apresentaram menor resiliência comparadas às idosas com ensino médio completo. Em relação aos aspectos psicológicos, as participantes que alegaram sentir-se felizes e bem humoradas apresentaram níveis superiores de resiliência. A resiliência também foi associada a intensidade percebida dos eventos estressantes e a autoestima em ambos os grupos. Além disso, a resiliência foi associada ao consumo de medicamentos no GP e, a religião e a percepção do estado de saúde no GNP. Conclui-se que idosas praticantes de exercício físico tendem a apresentar maior resiliência e, esta está associada ao melhor humor e percepção de saúde, a maior autoestima, felicidade e escolaridade, menor consumo de medicamentos e intensidade percebida de eventos estressantes. Estes são fatores fundamentais que podem auxiliar a pessoa idosa a lidar de maneira mais positiva em situações estressantes.
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