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O diamante de Porter em estudo exploratório multicaso no setor pesqueiro exportador de SantosNeto, João Ribeiro Natário 08 March 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-03-08 / Esta pesquisa tratou da competitividade do setor pesqueiro exportador de Santos. Fundamentada no Diamante de Porter (1993), que estabeleceu os quatro determinantes: condições de fatores; condições de demanda; indústrias correlatas e de apoio; estratégia, estrutura e rivalidade entre empresas; e ainda, as variáveis: o acaso e o governo. Foi verificada a relação existente entre a teoria da competitividade global e a realidade dos exportadores de pescados da localidade, e a validação ou não de cada enunciado da teoria.
Baseada em um estudo exploratório com múltiplos casos, foram analisadas as empresas exportadoras A , B e C , antigas no mercado, cujos sócios atuam no segmento há mais de vinte anos, já passaram por diversos planos e crises econômicos, são experientes, conhecedores do ramo e costumam participar das principais feiras internacionais. A captura de pescados está localizada entre o litoral do Estado do Espírito Santo e a Costa Argentina. Não possuem administração profissionalizada, a gestão e gerência são centralizadas, usam tecnologia tradicional e por conseguinte mais mão-de-obra, não realizam planejamento estratégico para médio e longo prazo. O Departamento de Marketing é inadequado ou inexiste. O volume de exportação, em 2005, da empresa A atingiu US$ 3.000.000,00; da B chegou a US$ 2.000.000,00; e da C ultrapassou os US$ 7.000.000,00. A verificação do diamante de Porter foi conduzida através do confronto de 10 enunciados teóricos, abrangendo os quatro determinantes bem como o papel do governo. A pesquisa revelou que apesar da globalização do setor pesqueiro, as empresas A , B e C , ainda encontram-se distantes da competitividade preconizada pelo Diamante de Porter, e não atendem aos enunciados teóricos, por isto, não foram validados. No entanto, O papel do Governo políticas governamentais atende parcialmente e foi validado, por dar continuidade ao processo de criação da vantagem competitiva do Setor Pesqueiro Exportador. A política setorial adotada, apesar da lentidão e timidez, criou Linhas de Crédito, financiamentos, combustível com subsídio, e melhorou a Legislação. Contudo, a política cambial, com a atual valorização do Real frente ao Dólar, acompanhado das altas taxas de juros, tornou o mercado menos favorável a exportação. O modelo de Porter (1993) apesar de toda a crítica que tenha recebido, tornou-se predominante e paradigma na análise de competitividade global. As políticas traçadas pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca vão de encontro ao Diamante de Porter.
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