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O falso documentárioEmérito, Matheus Barbosa 28 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This study has as its purpose the examination of a specific mode of representation:
the fake documentary at its supports - television and cinema. Among hypothesis
adopted, fake documentary has been analyzed as convention anti-normative in the
face of its fiction predominance in a non-fiction body (discursive code) and its
capacity to incorporate the documentary aspect of faith. Its creation agenda tends to
deconstruct its significant, but in the other hand, can celebrate it by making parody.
For all that matter, we pretend to assess and conceptualize documentary as a
cinema genre to support the fake documentary definitions. Works of theorists as Bill
Nichols were analyzed. Nichols made serious contributions to institute documentary
as genre by texts which discuss since the cinema beginning to the emergence of
documentary peculiar format structures.
Fake documentary definitions were assessed having in its bases the study of Jane
Roscoe and Craig Hight, who considered fake documentary as a fiction which works
as non-fiction. However, it is necessary to inspect the documentary practices at
television in order to adapt it into the concept. In this way, a disposition based on
Arlindo Machado suggestion of television genre categories was organized: forms
based on dialog; narrative in series; television news; live transmission.
As for purpose to classify fake documentary, we discussed the possibility to divide it
into two categories: parody and hoax. Studies of Linda Hutcheon defend that parody
can only perform its function when recognized as something distinct from original. In
opposite, hoax takes place as a parody not interpreted. This research had as its
corpus: cinema movies which attend as fake documentaries. Specifically, the british
movie called The War Game (Peter Watkins, 1965) was analyzed with more
profundity aiming to verify the hypothesis adopted / Este trabalho tem como propósito estudar um específico modo de
representação: o falso documentário no suporte televisivo e no cinema.
Dentre as hipóteses adotadas, o falso documentário é analisado como
convenção anti-normativa , ao predominar a ficção no corpo (código discursivo) de
não-ficção e, assim, incorporar a qualidade de crédito da linguagem documental. Seu
processo de criação tende, por um lado, a desconstruir seu significante, mas, por
outro, o celebra através da paródia.
Para tanto, pretendeu-se verificar e conceituar o documentário como gênero
cinematográfico para amparar as definições do falso documentário. Foram analisadas
obras, como a do teórico Bill Nichols, que institucionalizam o gênero através de
textos que abordam desde a origem do cinema e do próprio gênero, até o
surgimento de estruturas peculiares ao formato documental. Procurou-se definir o
falso documentário tendo como base o estudo de Jane Roscoe e Craig Hight, que
caracterizam o falso documentário como obra ficcional que gesta a não-ficção.
Porém, fez-se necessário examinar a prática do falso documentário na televisão para
adequá-lo suficientemente ao conceito. Dessa forma, organiza-se uma disposição
formada basicamente de acordo com a proposta de Arlindo Machado para os gêneros
televisivos: formas fundadas no diálogo; a narrativa seriada; o telejornal; as
transmissões ao vivo.
Quanto ao propósito de classificar o falso documentário, levantamos a
possibilidade de dividi-lo em duas categorias: a paródia e o trote. Partimos dos
estudos das formas de arte de Linda Hutcheon, autora para quem a paródia somente
desempenha o seu papel se for igualmente reconhecida como algo distinto do
referente original. Opostamente, o trote ocupa o lugar deixado pela paródia não
interpretada. A pesquisa teve como corpus : obras cinematográficas que atendem
às características do falso documentário, em especial, o filme The War Game (Peter
Watkins,1965), analisado com mais profundidade para a verificação das hipóteses
propostas
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O falso documentário como enunciador de ruídos no regime de verdadeBorges, Leandro Martins 15 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-15 / This research investigates in which way the documentary, understood here as a regime of truth, is contested by the documentary production known as fake documentary. This genre appropriates the esthetic/narrative documentary forms in order to tell a fictional story. We consider that it is possible to criticize the very construction of the regimes of truth in a subversive way through its mimicry. This approach the subversive power within the fake documentary is not found in the few studies on the subject. Jane Roschoe s and Alexandra Juhasz s books, along with Matheus Barbosa Emérito s dissertation analyze the fake documentary from its formal aspects, seeing it as a parody or a deconstruction of the documentary. Our proposal is to build a film analysis of two fake documentaries chosen for their capability to generate a double critique of the regime of truth, present both in the cinematographic aspect and in the subject of the movies. From the theories of discourse and the concepts developed by Foucault, i ek and Lacan, relating regime of truth, falseness and ideology, we analyze the films Exit Through The Gift Shop and Opération Lune. As an expected result there is the possibility of perceiving how a film genre, typically associated with its commitment to the truth, can be paradoxically a means used subversively to generate noise in the regimes of truth. This paper intends to analyze the cinematographic resources that make a movie being classified as a documentary possible, and how the fake documentary uses the same resources to carry out a subversive critique of the regimes of truth related to the subject of each film / Esta pesquisa investiga de que forma o documentário, aqui entendido como um regime de verdade, é contestado pela produção documentária conhecida como falso-documentário. Esse gênero se apropria das formas estético/narrativas documentárias, para narrar uma história ficcional. Consideramos que ao se mimetizar um regime de verdade, seja possível realizar uma crítica, de forma subversiva, à própria forma de construção de regimes de verdade. Esse enfoque na potência subversiva presente no falso documentário não é encontrado nos poucos estudos sobre o assunto. Os livros de Jane Roschoe, Alexandra Juhasz e a dissertação de Matheus Barbosa Emérito, analisam o falso documentário a partir da questão formal, compreendendo-o como uma paródia ou uma desconstrução do documentário. Nossa proposta é construir uma análise fílmica de dois falsos documentários selecionados por sua capacidade em gerar uma dupla crítica ao regime de verdade, presente tanto no aspecto cinematográfico, assim como no tema de seus filmes. A partir das teorias de discurso e dos conceitos desenvolvidos por Foucault, i ek e Lacan, relacionando regime de verdade, falso e ideologia, analisaremos os filmes Exit Through the Gift Shop e Opération Lune. Como resultado esperado, se coloca a possibilidade de perceber como um gênero cinematográfico, comumente associado ao seu compromisso com a verdade, pode ser, paradoxalmente, um meio usado de forma subversiva para gerar ruídos nos regimes de verdade. Este trabalho visa a análise dos recursos cinematográficos que possibilitam que um filme possa ser classificado como um documentário, e como o falso documentário se utiliza desses mesmos recursos, para realizar uma crítica subversiva aos regimes de verdade relacionados ao tema de cada filme
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