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Síntese e avaliação do potencial biológico de novos derivados N-fenacilados do aza-biciclo pirrolidino [3,2-d] isoxazolinaLima Dias Cabral, Nadia January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Diante de trabalhos anteriores do nosso grupo de pesquisas, em que foram obtidos derivados
N-(benzoil)-pirrolidino[3,2-d]isoxazolinas 40, com excelentes atividades biológicas, por meio
de reações de cicloadição 1,3-dipolar de enecarbamatos e enamidas endocíclicas de 5
membros, vislumbramos a obtenção dos derivados N-(fenacil)-pirrolidino[3,2-d]isoxazolinas
41, utilizando-se como produto de partida a isoxazolina bicíclica pirrolidínica. Inicialmente,
tentou-se a síntese de uma enamina endocíclica N-fenacilada, que atuaria como dipolarófilo
na reação de cicloadição, porém o único produto isolado e em baixo rendimento, foi o pirrol
N-fenacilado juntamente com produtos de degradação, fato este, atribuído à alta reatividade
da enamina formada, quando comparada ao enecarbamato, daí utilizarmos o enecarbamato
(N-CBz) nas reações deste trabalho. O enecarbamato utilizado foi o N-(benziloxicarbonil)-2-
pirrolina, pois com ele, pudemos obter o seu cicloaduto correspondente 43 (contendo o
grupamento protetor benziloxicarbonila). Este cicloaduto, após hidrogenólise do grupamento
CBz, com Pd(OH)2 a 5% sob carvão ativado e hidrogênio no meio reacional, nos forneceu
quantitativamente, o cicloaduto desprotegido o qual foi submetido à reação de N-fenacilação
com haletos de fenacila, sendo produzidas novas isoxazolinas bicíclicas N-fenaciladas 46, 47
e 48 com a peculiaridade de possuírem no nitrogênio (N6) a função amina terciária,
conferindo à molécula, propriedades químicas diferentes, quando comparada com os
derivados isoxazolínicos (com função amida) já obtidos no grupo. Estes derivados 46, 47 e
48, foram devidamente caracterizados por métodos espectrométricos, sendo que, 47 e 48
foram submetidos a um screening antimicrobiano qualitativo e mostraram atividade contra
Sarcina lutea, S. aureus, M. luteus, Bacillus subtilis, Mycobacterium tuberculosis,
Mycobacterium smegmatis e contra M. luteus, S. lutea e Mycobacterium tuberculosis,
respectivamente. Posteriormente, os ésteres foram submetidos à reação com hidrazina 25%
em meio etanólico, mas dos três derivados obtidos, apenas um, a hidrazona/ácido 49, foi
devidamente isolada e identificada. Com a hidrazona/ácido 49, realizou-se uma avaliação da
toxicidade aguda, através de ensaios preliminares em camundongos, revelando-se, esta ser
uma substância muito ativa no SNP e principalmente a nível de SNC, onde efeitos
depressores e excitatórios foram observados, predominando os excitatórios conforme o
aumento da dose administrada. A hidrazona/ácido 49 obtida, poderá ser usada para futura
obtenção de aminoácido não-natural, após clivagem redutiva do núcleo isoxazolínico e este,
por sua vez, pode ser precursor de seu respectivo alquil-imínio, servindo como importante
intermediário na síntese de uma série de derivados pirrolidínicos potencialmente bioativos
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