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Reator enzimático de membrana para proteólise de soro de queijo, visando à produção de concentrado protéico com baixo teor de fenilalaninaPadilla, Rebeca Yndira Cabrera 07 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / Enzymatic hydrolyzed proteins present some advantages over the pool of
amino acids obtained after a chemical hydrolysis: lower osmolality (easier absorption by the
organism) and better sensorial characteristics. The removal of phenylalanine (Phe) from these
hydrolysates allows their use in the diet of phenylktonuria (PKU) patients.
This Thesis studies the sequential hydrolysis of cheese whey proteins. This
process aims at producing a protein hydrolysate with low contents of Phe, after two reaction
stages: in the first one, concentrated cheese whey proteins are hydrolyzed by the endoprotease
chymotrypsin, immobilized on agarose gel. The substrate of the second stage is the product of
the first one. This reaction is the central focus of this Thesis, and consists in a hydrolysis
using the exoprotease carboxipeptidase A (CPA), immobilized on the same matrix.
Since the scope of this work was a process for obtaining a protein hydrolysate
with low contents of Phe for phenylketonurics, another stage had to be incorporated:
ultrafiltration, to separate the amino acids released by the action of CPA, mainly Phe (and
other amino acids that inhibit the reaction). With this purpose, an enzymatic membrane
reactor (EMR) is proposed.
It should be noticed that, to the best of our knowledge, the reactor design
presented here has not been published yet. The EMR had spherical agarose particles within
the reaction space, retained by a stainless steel mesh (400 Tyler). Hence, the ultrafiltration
membrane was in charge only of the separation of the amino acids in the hydrolysate, which
was continuously recycled to the flask containing the immobilized enzyme.
Assays to characterize the membranes were performed. These membranes were
then used in the integrated process (reaction with immobilized enzyme coupled to the
ultrafiltration), for different experimental conditions. The substrates where Prato and Minas
Frescal cheese whey.
Two set-ups of the ultrafiltration unit were tested: flat plate and hollow fiber,
both with 1 kDa cut-off. The reactor volume/membrane area ratios were 7.5×10-2 cm and
76.9×10-2 cm, respectively.
Finally, the performance of three systems was compared: EMR with flat plane
and hollow fiber and a batch reactor, followed by diafiltration. The hollow fiber EMR showed
the best performance (85% conversion, productivity of 275.2×10-7 ghidrolisado/mgPhe/UH-PHE/h
and only 1% retention of Phe in the membrane, after assays of 10 h). The resulting product
was appropriate for phenylketonurics, with high protein contents (53.4 g/L), mainly
constituted by small peptides (≤ 5.8 kDa) and with 19.9 mgPhe/gProteína, within the admissible
range for PKU / Os hidrolisados protéicos via enzimática apresentam algumas vantagens, em
relação à mistura de aminoácidos livres obtida pela hidrólise química: menor osmolalidade (e,
portanto, maior facilidade de absorção pelo organismo) e características sensoriais mais
agradáveis. Por sua vez, a remoção da fenilalanina (Phe) desses hidrolisados permite a
utilização dos hidrolisados na dieta de fenilcetonúricos.
Nesta Tese foi estudada a hidrólise enzimática seqüencial de proteínas de soro
de queijo, processo proposto para obtenção de um hidrolisado protéico, com reduzido teor de
Phe, e constituído de duas etapas reacionais: na primeira, as proteínas do soro de queijo
concentrado são hidrolisadas pela endoprotease quimotripsina, imobilizada em gel de agarose.
A segunda etapa, cujo substrato é o produto da primeira proteólise, é o foco central desta
Tese, e consiste na hidrólise do substrato prehidrolisado utilizando-se a exoprotease
carboxipeptidase A (CPA), imobilizada na mesma matriz.
Como o escopo do trabalho era o processo para obtenção de um hidrolisado
protéico com baixo teor de Phe para pacientes fenilcetonúricos foi necessário incorporar outra
etapa: ultrafiltração, para separar os aminoácidos liberados por ação da CPA, principalmente
Phe (além de outros aminoácidos inibidores da reação). Para isso, propõe-se trabalhar com
reator enzimático de membrana (REM).
Destaque-se que a concepção de reator aqui apresentada é, até onde vai nosso
conhecimento, inédita. Estudou-se um reator de membrana com a enzima imobilizada em
partículas esféricas de gel de agarose, retidas no volume reacional propriamente dito por meio
de um filtro de aço (400 Tyler). Assim, a membrana de ultrafiltração ficou a cargo apenas da
separação dos aminoácidos presentes no hidrolisado, que era reciclado continuamente para o
frasco contendo a enzima imobilizada.
Foram realizados ensaios para caracterização das membranas utilizadas, para
posteriormente serem realizados ensaios em diferentes condições experimentais no processo
integrado (reação com enzima imobilizada acoplada à ultrafiltração), utilizando como
substratos soro de queijo tipo Prato e Minas Frescal.
Foram testadas duas configurações de unidades de ultrafiltração: placa plana e
fibra oca, ambas com corte de 1 kDa As razões volume de reator/área de membrana testadas
foram de 7,5×10-2 e 76,9×10-2 cm, rescpectivamente.
Foi desenvolvido um modelo matemático do REM, e suas predições foram
comparados com dados experimentais de hidrólise com CPA para ambos os sistemas.
Finalmente, foi comparado o desempenho de três sistemas: reator com
membrana de placa plana, reator com membrana de fibra oca e reator em batelada, seguido
por diafiltração com membrana de fibra oca. O REM tipo fibra oca apresentou o melhor
desempenho (85% de conversão, uma produtividade de 275,2×10-7 ghidrolisado/mgPhe/UH-Phe/h e
apenas 1% de retenção de Phe na membrana, em ensaios de 10 h. O produto resultante desse
sistema apresentou características próprias para ser utilizado como complemento protéico
para pacientes fenilcetonúricos, com um alto conteúdo protéico (53,4 g/L) constituído
majoritariamente por pequenos peptídeos (≤ 5,8 kDa) e com 19,9 mgPhe/gProteína valor que se
encontra dentro da faixa tolerada para pacientes de fenilcetonúria
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