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O grupo: de espaÃo interacional à ferramenta de mediaÃÃo / The group: from interactional space to mediational tool

Janailson Monteiro Clarindo 13 May 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho teve como principal objetivo analisar o processo de transiÃÃo entre duas funÃÃes possÃveis que um grupo assume: espaÃo de interaÃÃo simbÃlica para seus membros (1) e ferramenta cultural de mediaÃÃo (2). No caso desta segunda conformaÃÃo grupal, a sua dinÃmica assume o papel de instrumento mediador para os participantes do grupo. Para alcanÃar o objetivo acima foi feita uma pesquisa de cunho etnogrÃfico, a partir da inserÃÃo em uma disciplina optativa do curso de Psicologia da Universidade Federal do CearÃ, com observaÃÃo participante no decorrer de todo o semestre letivo e realizaÃÃo de videogravaÃÃes de quatro aulas especÃficas, relativas à atividade prÃtica de facilitaÃÃo grupal. A principal abordagem teÃrica utilizada foi a Psicologia HistÃrico-Cultural. Participaram da disciplina dezenove estudantes jovens adultos, de ambos os sexos, que se constituÃram tambÃm os participantes da pesquisa. Nos encontros videogravados, facilitados pelos prÃprios estudantes, foram realizadas dinÃmicas de grupo com temas diversos, como comunicaÃÃo, competiÃÃo e motivaÃÃo. O exame das videogravaÃÃes foi feito por meio de uma anÃlise interpretativa com foco no funcionamento grupal e nas caracterÃsticas que sugeriam indÃcios da transiÃÃo entre as duas funÃÃes assumidas pelo grupo como instÃncia coletiva. As categorias teÃricas de anÃlise foram os conceitos de grupo e de mediaÃÃo e as categorias empÃricas identificadas nas observaÃÃes das filmagens foram a relaÃÃo entre competiÃÃo e a cooperaÃÃo, bem como a consciÃncia do processo grupal, observando-se os momentos em que houve a transiÃÃo do grupo funcionando como espaÃo de interaÃÃo para aquele em que assumiu a funÃÃo de ferramenta mediadora. A tal fenÃmeno foi dado o nome de transiÃÃo F1 â F2. Os resultados obtidos indicam que a competiÃÃo aliada à cooperaÃÃo em um contexto grupal favorece a transiÃÃo F1 â F2. Outro fator que pode potencializar essa transiÃÃo decorre da reflexÃo e consciÃncia de todas as etapas do processo grupal. / This study aimed to analyze the process of transition between two possible functions that a group assumes: an interactional symbolic space for its members (1) and a meditational cultural tool (2). In the case of this second group conformation, their dynamics assumes the role of mediator instrument to the participants of the group. To achieve the goal above, the research used was influenced by the ethnography and took place in a Psychology class in the Federal University of Cearà (UFC), with participant observation during the entire semester and the video recording of four specific classes which were facilitated by the students themselves. The main theory used was the Historical-Cultural Psychology. Nineteen young adults of both genders students were both the discipline and research participants. In videotaped meetings, group dynamics were performed with various topics such as communication, competition and motivation. The examination of the video recordings were made through an interpretative analysis focusing on group functioning and characteristics that suggest evidence of the transition between the two functions assumed by the group. Theoretical analysis categories were the concepts of group and mediation. The empirical categories identified in the observation of the recordings was the relationship between competition and cooperation, and the awareness of the group process, observing the times when there was a transition between the group space interaction function to the mediating tool function. To this phenomenon was given the name of transition F1 - F2. The results indicate that the competition together with the cooperation in a group context favors the transition F1 - F2. Another factor that can leverage this transition arises from reflection and awareness of all the stages of group process.

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