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Ponto de fuga tempo, fome, fala e poder em Vidas Secas e São Bernardo / Vanishing point time, hunger, speech and power in Barren Lives and St BernardMendes, Francisco Fabiano de Freitas January 2004 (has links)
MENDES, Francisco Fabiano de Freitas. Ponto de fuga tempo, fome, fala e poder em Vidas Secas e São Bernardo. 2004. 204f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2004. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-10T12:47:32Z
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Previous issue date: 2004 / The books by Graciliano Ramos (1892-1953) form a rich and varied subject for researching History, heading for the relation with the literary source. In this work, I focus on the interior of the northeast of Brazil depicted by that writer, starting from two of his novels – in fact, his masterpieces – “São Bernardo” (1934) and “Barren Lives” (1938), in order to analyse questions about the conflict between Graciliano Ramos and social transformations which embrace him, the registration by him on his own action as a committed man of letters and, finally, the power which accompanies the knowledge and the contact with the literary production – this weapon, the writing. In this way, this work is divided in chapters which deal with this subjects: time, hunger and speech, trying to understand the literary register on reality of northeastern interior of Brazil in the thirties last century. / A obra de Graciliano Ramos (1892-1953) constitui um rico e variado material para a pesquisa em história, enveredando pela relação com a fonte literária. Neste trabalho, foco minhas atenções para o interior do nordeste brasileiro retratado pelo escritor alagoano, tomando dois de seus romances de ficção, São Bernardo(1934) e Vidas Secas(1938), pilares de sua obra, para analisar as questões conflitantes entre o homem Graciliano e as transformações sociais que o envolvem, o registro da ação desse homem enquanto é observada sua própria ação como literato engajado e, por fim, o poder que acompanha o saber e o contato com a produção literária, também verificado nessa arma que é a escrita. Dessa forma, o trabalho se divide em capítulos que tratam de cada uma dessas questões: tempo, fome e fala, a fim de tentar compreender o registro literário da realidade do interior nordestino dos anos 30 do século passado.
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O pobre na literatura: análise sociológica da obra O Cortiço / The poverty in literature: analyses of the " O Cortiço"BAHIA, Ryanne Freire Monteiro January 2012 (has links)
BAHIA, Ryanne Freire Monteiro. O pobre na literatura: análise sociológica da obra O Cortiço. 2012. 126f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-25T12:53:04Z
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Previous issue date: 2012 / O objetivo geral desse trabalho é produzir uma leitura possível sobre a representação do pobre por meio do romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo. Questiona-se: De que forma o pobre surge sob a perspectiva Aluisiana? Que construtos simbólicos ela define e fortalece? O primeiro capítulo apresenta de forma sucinta a filiação intelectual de Aluísio Azevedo: o naturalismo, assim como descreve o campo de estudos. No capítulo dois, encontra-se a fundamentação teórica acerca dos eixos analíticos que sustentam a discussão, a saber: representação social, sociologia da literatura e pobreza. O terceiro capítulo marca o início da análise de dados propriamente dita. Nesta, a pobreza é exposta através dos conceitos de estigma social de Erving Goffman e de distinção social de Bourdieu, amparados nos estudos de Sevcenko. O quarto capítulo trata da antinomia entre disciplina para o trabalho e vadiagem, recaindo na associação imediata entre classes pobres e classes perigosas. No capítulo cinco, são apresentadas as teorias raciais do século XIX e sua influência direta da escrita da obra O Cortiço. À guisa de uma conclusão, é possível afirmar que o pobre é representado por ,pelo menos, duas correntes interpretativas : a de vítima da estrutura social, e a de sujeito responsável por seu estado de penúria. A pobreza é um estigma que representa uma forma de violência simbólica. Na contemporaneidade, pobre é aquele que necessita de auxílio, seja por intermédio do poder público, seja pela da caridade civil. Pensadores como Serge Paugam e Georg Simmel compreendem a pobreza pelo viés da tutela, do assistencialismo. O presente estudo problematiza a pobreza na perspectiva de Anthony Giddens, como algo dotado de um valor subjetivo, o qual não pode ser mensurado unicamente por meio das estatísticas da pobreza, mas pela percepção dos próprios atores sociais. De forma específica, buscaremos expor discursos, as ditas “produções de verdade”, sobre a pobreza, percebendo com isso as metamorfoses conceituais atinentes ao sentido da pobreza; bem como o pobre deixou de representar uma conexão com o divino, através da economia de salvação na Idade Média para transformar-se no estorvo, obstáculo da modernização. A pobreza é um problema complexo, possuindo raízes históricas, políticas e econômicas. Com esse texto, procuramos incitar uma reflexão sobre o pobre, sujeito social e sua teia de significações, as quais ele está vinculado por sua simples condição. A concepção literária adotada na análise neste trabalho é a perspectiva mediadora, a qual seria um meio termo entre a visão materialista e a estética ou idealista. Ela admite a criatividade do autor, a inventividade, mas permeada por idéias, sentimentos e questões relativas a um contexto de produção que é social e histórico.
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A tradição Intelectual do Romance Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto / The Intellectual Tradition in the Novel Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, Lima BarretoPontes, Deysiane Farias January 2009 (has links)
PONTES, Deysiane Farias. A tradição intelectual do romance Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto. 2009. 113f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-26T13:32:18Z
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Previous issue date: 2009 / This research aims to study the intellectual tradition in the novel Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, Lima Barreto, published in 1919. This narrative is presented as Gonzaga de Sá’s biography, from a traditional family, clerk, dedicated to the study of different forms of knowledge. The biographer and narrator-character, Augusto Machado, is a young mulatto, Gonzaga’s friend. However, the biography is not structured like the others: what most matters is not the personal life facts, but the protagonist’s intellectual life and conflicts. The intellectual tradition functions as the legacy left by Gonzaga de Sá to Augusto Machado. The narrator writes the biography as one who organizes an intellectual inventory. As the study method, we divided the intellectual tradition in this work into: philosophical, historical and literary. In the first chapter, we analyze the philosophical tradition, represented by Francis Bacon ,Arthur Schopenhauer, Jean-Jacques Rousseau and Friedrich Nietzsche. It is reflected, among other things, about the possibility of action in the world, a recurring theme in Lima Barreto’s work. In the second chapter, we studied the reflections on the history and the memory of the city, the political situation of the First Brazilian Republic and the theories about the workers. In the last chapter, we discuss the literary tradition in Vida e Morte… composed by the writers in the Western canon. Thus, it is noticed that the intellectual tradition in Vida e Morte... represents the formation of the Brazilian intellectual, the main questions from the early twentieth century and the characters’ nonconformity when demonstrating critical ability on the reflections that combine facts from Brazilian reality and the Western intellectual thought. / Esta pesquisa pretende estudar a tradição intelectual presente no romance Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, publicado em 1919. Essa narrativa apresenta-se como a biografia de Gonzaga de Sá, de família tradicional, amanuense, dedicado ao estudo das mais diversas formas do conhecimento. O biógrafo e narrador-personagem, Augusto Machado, é um jovem mulato, amigo de Gonzaga. No entanto, a biografia não se estrutura como as demais: o que mais importa não são os fatos da vida pessoal, mas a vida intelectual e os conflitos do protagonista. A tradição intelectual funciona como a herança deixada por Gonzaga de Sá para Augusto Machado. O narrador escreve a biografia como quem organiza um inventário intelectual. Como método de estudo, dividimos as referências presente nessa obra em: filosóficas, históricas e literárias. No primeiro capítulo, analisamos a tradição filosófica, representada por Francis Bacon, Arthur Schopenhauer, Jean-Jacques Rousseau e Friedrich Nietzsche. Reflete-se, entre outras coisas, sobre a possibilidade de ação no mundo, tema recorrente na obra de Lima Barreto. No segundo capítulo, estudamos as reflexões sobre a história e a memória da cidade, a situação política da Primeira República Brasileira e as teorias sobre os trabalhadores. No último capítulo, abordamos a tradição literária de Vida e Morte..., composta pelos escritores do cânone ocidental, como Dostoiévski, Tólstoi, George Eliot, entre outros. Dessa forma, percebe-se que a tradição intelectual de Vida e Morte... representa a formação do intelectual brasileiro, os principais questionamentos do começo do Séc. XX e o inconformismo das personagens ao analisarem a realidade brasileira e as referências do pensamento ocidental.
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