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Santo Agostinho: a busca da verdade e a descoberta da felicidadeOliveira, Janduí Evangelista de 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / A busca da felicidade sempre fez parte da vida humana, por isso, desde a Grécia Antiga
grandes filósofos se dedicam a discutir o problema. Nesse sentido, este trabalho objetiva fazer
uma investigação e uma análise da relação entre a verdade e a felicidade presente na filosofia
agostiniana, em sua relação com a tradição filosófica pagã. Na filosofia greco-romana temos
Platão, para quem a felicidade é a harmonia da alma, que se traduz numa vida dedicada a um
conhecimento progressivo que aponta para a ideia do bem. Aristóteles entende-a como bemestar
ou prosperidade, estes tomados como objetivo último da vida prática. No estoicismo,
Cícero concebe a felicidade como a consequência de uma vida pautada na razão, na vontade, e
Sêneca a define como viver de acordo com a natureza. Por fim, temos Plotino, para quem a
felicidade é aquela vida segundo a natureza intelectual da alma humana e que permite o
retorno ao Uno. Inicialmente, Agostinho adotou tais posicionamentos, porém, procurou evitar
aquilo que foi, para ele, o maior engano de tais filosofias: acreditar que a felicidade seja fruto
apenas do esforço pessoal, ou seja, da razão e da vontade humana. E, a partir disso, ele propõe
que a verdadeira felicidade se dará somente na posse da verdade-Deus. Nesse sentido,
apontaremos os reflexos da filosofia greco-romana na concepção de felicidade do hiponense,
como também, os elementos que garantem a originalidade da proposta agostiniana. Para tanto,
nossa pesquisa se estrutura nas próprias obras de Agostinho, como Sobre a vida feliz,
Solilóquios, Contra os Acadêmicos, Sobre o Livre Arbítrio, Confissões e no Sobre a Trindade,
assim como em comentadores do tema em questão.
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