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Reestruturação recente da indústria petroquímica brasileira e desafios competitivosMollicone, Bianca Medalha January 2010 (has links)
188 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2012-12-17T20:37:54Z
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Previous issue date: 2010 / A petroquímica é um dos segmentos mais expressivos de qualquer economia
industrial, produzindo insumos para diversos bens de consumo. A partir da década
de 1970, com os dois choques do petróleo, essa indústria passou por intensa
reestruturação em todo o mundo, aprofundada na década de 1990. A racionalização
dos negócios petroquímicos promoveu uma intensa onda de fusões, aquisições, joint
ventures e spin-offs, refletindo as estratégias adotadas pelas empresas líderes, de
integração vertical e focalização em core business. As grandes petrolíferas
moveram-se downstream, beneficiando-se de vantagens de custo e acesso a
matérias-primas. Os anos 2000 foram marcados pela emergência da Ásia como
centro produtor, adicionando-se novas capacidades no Oriente Médio, e consumidor,
com destaque para a China, apontando que o acesso às matérias-primas e aos
mercados com elevado potencial de crescimento são as variáveis com maior
capacidade de desencadear movimentos de reestruturação nessa indústria. No
Brasil, a petroquímica foi implantada seguindo um modelo tripartite, com importante
participação do Estado, via Petroquisa, que acabou por resultar em uma estrutura
industrial fragmentada, de empresas monoprodutoras, diversa do padrão mundial do
setor. Na década de 1990, a abertura da economia e a privatização, com redução
expressiva da participação da Petroquisa, tornou manifesta a vulnerabilidade das
empresas nacionais e a necessidade de reestruturação. A formação da Braskem e o
retorno da Petrobras deram início ao processo de reorganização da petroquímica
nacional. O objetivo do presente trabalho é analisar se o processo ocorrido no Brasil
guarda semelhança com aqueles ocorridos em nível mundial, bem como identificar,
utilizando-se de modelo das decisões de investimento nessa indústria baseado em
determinadas driving forces, as principais estratégias da Braskem, maior player
nacional, e da Petrobras, além dos desafios competitivos enfrentados pela
petroquímica brasileira, associados à disponibilidade de matérias-primas,
escoamento da oferta, mudanças tecnológicas, crescimento da demanda e políticas
governamentais. Os resultados encontrados sugerem que a reestruturação ocorrida,
além de fortalecer a petroquímica brasileira, equacionou parte de suas fragilidades
competitivas, adequando-a ao padrão mundial do setor. Seu crescimento está
bastante vinculado ao mercado interno brasileiro e uma maior inserção no âmbito
internacional demonstra hoje boas perspectivas de se concretizar, especialmente no
continente americano, tanto pela via das exportações, quanto pela
internacionalização das empresas nacionais, in casu, a Braskem. Apesar dos
desafios que se apresentam, majorados pela crise financeira de 2008, essa indústria
conseguiu alcançar melhores condições competitivas para seguir uma trajetória
sustentada de crescimento. / Salvador
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Essays in Finance and Product Market:Zhang, Xiaolin January 2021 (has links)
Thesis advisor: Rui Albuquerque / Thesis advisor: Edith Hotchkiss / This dissertation consists of three essays which explorer the interaction between finance and product market choices. In the first essay, “A Corporate Finance Model with Customer Dynamics: The Leverage-Profitability Puzzle,” I develop a dynamic trade-off model with quantity and pricing decisions where firms take into account their short term impact on profitability and long term impact on customer base. The model provides a novel mechanism that explains the leverage-profitability puzzle and makes new predictions about the leverage-profitability relation that are supported in the data. In the second essay, “Quality versus Quantity Strategies in Product Markets,” we study the strategies that monopolistic competitive firms follow as they respond to traditional shocks to technology and to quality-improving shocks. Our main modeling assumption is that demand is more sensitive to quality than it is to market share. This assumption is responsible for having quality shocks be the main driving force for most of what corporations do as opposed to traditional technology shocks. It also helps explain why firms with higher quality products have higher debt and lower credit spreads.
In the third essay, “Is Mismeasurement of Real Consumption Due to Product Turnover Relevant for Asset Prices?” I examine the long-standing equity premium puzzle, and test whether mismeasurement in real consumption due to ignoring quality changes embedded in product turnover has an effect. I find that the change in real consumption volatility is not sizable to account for the puzzle. / Thesis (PhD) — Boston College, 2021. / Submitted to: Boston College. Carroll School of Management. / Discipline: Finance.
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