• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 11
  • Tagged with
  • 11
  • 9
  • 8
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Estudos paleoambientais com base em isótopos de carbono, oxigênio e estrôncio em foraminíferos do terciário da Bacia de Pelotas

Zerfass, Geise de Santana dos Anjos January 2009 (has links)
A Bacia de Pelotas, localizada na porção sul da margem continental brasileira, foi formada a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e preenchida por sedimentos essencialmente siliciclásticos desde o Cretáceo. A ausência de rochas vulcânicas apropriadas para a datação através de métodos radiométricos na seção terciária da bacia e a abundância de microfósseis de parede calcária, constitui um cenário favorável para a utilização da razão isotópica de estrôncio visando à obtenção de dados cronoestratigráficos. Além dos microfósseis de parede calcária, a ocorrência conspícua de microfósseis de parede orgânica caracteriza esta seção como adequada para a realização de correlações biocronoestratigráficas. Uma síntese dos dados bioestratigráficos publicados é aqui apresentada com o intuito de verificar a ocorrência de descontinuidades temporais na sucessão sedimentar da bacia. Posteriormente, a avaliação da preservação das testas de foraminíferos foi realizada a fim de fornecer elementos para selecionar as amostras a serem utilizadas nas análises e verificar a consistência dos dados isotópicos. Foram reconhecidos quatro tipos de alterações diagenéticas em diferentes níveis estratigráficos da base para o topo: recristalização (neomorfismo), cimentação, recobrimento por filme oxidado e dissolução. Dados da razão isotópica de estrôncio, oxigênio e carbono e da razão Sr/Ca, foram obtidos a partir da análise de amostras provenientes de quatro poços. Adicionalmente, uma abordagem bioestratigráfica e paleoambiental foi possível com base no estudo dos foraminíferos e palinomorfos de dois intervalos testemunhados em dois poços, um na região emersa e outra na submersa, constituindo uma seção de referência para correlação. Com base no estudo dos testemunhos foi proposto um arcabouço estratigráfico de alta resolução, tendo sido identificado um hiato de 2 Ma na seção do mesomioceno e um evento transgressivo entre o meso e o neomioceno. Em uma abordagem mais ampla, o arcabouço cronoestratigráfico da seção do Paleogeno-Neogeno de quatro sondagens foi detalhado. Foram reconhecidos seis hiatos: (i) no Paleogeno, (ii) no eoeocenomesoeoceno, (iii) no mesoeoceno, (iv) entre o neoeoceno e o eoligoceno, (v) no eomioceno e (vi) entre o eomioceno e o meso/neomioceno. Os hiatos identificados, exceto aquele entre o eoeoceno e o mesoeoceno, foram interpretados como disconformidades associados a eventos globais. Uma queda do nível do mar a 10.4 Ma gerou uma disconformidade que pode estar relacionada ao início da deposição do Cone do Rio Grande. Quedas do nível do mar a nível global são as prováveis causas das descontinuidades reconhecidas em 18,5 Ma, 31,5 Ma e 40,5 Ma. O hiato identificado no eoeoceno-mesoeoceno (53-47,9 Ma) foi por sua vez interpretado como uma seção condensada. Do eoeoceno ao neoligoceno, uma tendência de resfriamento associada à abertura da Passagem de Drake foi registrada com base na curva de isótopos de oxigênio. Com base nos dados de δ13C observou-se uma tendência de aumento de produtividade do neoligoceno ao eomioceno, a qual provavelmente está associada a uma fase de aquecimento. Uma nova fase de resfriamento, relacionada ao restabelecimento da calota de gelo na Antártica, foi registrada na seção do neomioceno em ciclos de aproximadamente 400.000 anos. / The Pelotas Basin, situated in the southern Brazilian Atlantic Margin, is filled with siliciclastic sediments deposited from Cretaceous to Holocene. The absence of volcanic strata appropriate to radiometric dating and the abundance of calcareous microfossils constitute a favorable scenario for the use of strontium isotope ratio to obtain chronostratigraphic data for the Tertiary section of the basin. Furthermore, the conspicuous occurrence of organic-walled microfossils makes this section suitable for biochronostratigraphic correlations. A synthesis of the biostratigraphic data published is presented in order to recognize discontinuities in the stratigraphic record. Afterward, the assessment of the foraminifera tests preservation was effectuated with the purpose of providing criteria to select the samples to be analyzed and verify the consistency of the isotopic data. Four types of diagenetic alterations were recognized in different stratigraphic levels, from the base to the top of the studied section: recrystallization, cementation, oxidized coatings and dissolution. Strontium, oxygen and carbon isotope ratios and Sr/Ca ratio were performed in foraminifera tests from four drill-holes. Foraminifera and palynomorphs recovered from cores of two wells located on onshore and offshore regions provided a biostratigraphic and paleoenvironmental information, constituting a reference section for correlation. Based on the core study, a highresolution biostratigraphic framework is proposed, in which a hiatus of 2 Ma is identified in the middle Miocene, as well as a transgressive event in the middle-late Miocene. In a broader approach, a chronostratigraphic framework is presented for the Paleogene-Neogene section of four drill-holes. Six hiatuses were recognized: (i) Paleocene, (ii) early-middle Eocene, (iii) middle Eocene, (iv) late Eocene - early Oligocene, (v) early Miocene, and (vi) early Miocene - middle/late Miocene. The identified hiatuses, except that of early-middle Eocene, were interpreted as disconformities in association with global events. A sea-level fall at 10.4 Ma may be related to the deposition of Rio Grande Cone. Global eustatic sea-level falls produced the disconfomities recognized at 18.5 Ma, 31.5 Ma and 40.5 Ma. The hiatus recognized in the early Eocene was interpreted as a condensed-section deposited between 53.7 and 47.9 Ma. From the early Eocene to the late Oligocene, a trend of cooling registered using oxygen and carbon isotopes may be related to the opening of the Drake Passage. Based on δ13C, a trend of increasing productivity probable driven by warming was observed from the late Oligocene to the early Miocene. Another cooling phase was registered in the late Miocene section which can be related to the reestablishment of the ice-sheet in Antarctica. This interval is punctuated of short-term cycles of approximately 400 ky.
2

Bioestratigrafia e paleoecologia de foraminíferos da Bacia de Barreirinhas, cretácio, margem equatorial brasileira

Silva, Cristiane Pakulski da January 2011 (has links)
O presente estudo integra informações bioestratigráficas e paleoecológicas obtidas através da análise de foraminíferos planctônicos e bentônicos recuperados dos sedimentos provenientes de cinco poços (1-MAS-1, 1-MAS-3A, 1-MAS-4A, 1-MAS-14 e 1-MAS-15) da Bacia de Barreirinhas, perfazendo um total de 127 amostras de calha preparadas e analisadas. Os sedimentos aqui analisados abrangem os andares Albiano superior ao Campaniano superior com registro geológico inserido nos grupos Caju (Albiano - Cenomaniano) e Humberto de Campos (Turoniano - Maastrichtiano). Através dos dados bioestratigráficos obtidos foi possível estabelecer sete biozonas de foraminíferos, de caráter local, com base na última ocorrência do táxon guia (LAD - Last Appereance Datum). O Albiano superior foi definido com base nas biozonas do foraminífero planctônico Ticinella primula Lauterbacher (1963) e foraminíferos bentônicos Lingulogavelinella albiensis Malapris (1965)-Gyroidina bandyi Trujillo (1960); o Cenomaniano inferior foi determinado através das biozonas do foraminífero planctônico Globigerinelloides bentonensis Morrow (1934) e foraminífero bentônico Coronorotalites aptiensis Bettenstaedt (1952); o Cenomaniano superior foi reconhecido através das biozonas do foraminífero planctônico Rotalipora appeninica Renz (1936) e foraminífero bentônico Gavelinella intermedia Berthelin (1880); o Campaniano superior foi determinado com base na biozona do foraminífero planctônico Heterohelix pulchra Brotzen (1936). Após a identificação da microfauna, foi possível reconhecer 108 espécies de foraminíferos pertencentes a cinco subordens: a Subordem Globigerinina, de foraminíferos planctônicos, é representada por 40 espécies e 15 gêneros; os foraminíferos bentônicos são compostos por 68 espécies e 48 gêneros, pertencentes as Subordens Rotaliina, Textulariina, Lagenina e Miliolina. Através da análise da assembléia de foraminíferos, foi possível traçar a CCD (Carbonate Compensation Depth - Profundidade de Compensação do Carbonato) nos poços e separá-los com base na profundidade em: distais (1-MAS-1 e 1-MAS-14) e proximais (1-MAS-3A, 1-MAS-4A e 1-MAS-15). Observou-se que a Bacia de Barreirinhas possui uma tendência geral transgressiva ao longo do Período Cretáceo, caracterizada por meio do influxo sedimentar através de variações climáticas, como o aquecimento global ocorrido neste período. Esta teoria é reforçada pela completa ausência de tecas calcárias, tanto de foraminíferos bentônicos, quanto planctônicos, associada à ocorrência exclusiva de bentônicos aglutinantes e silicosos (Reophax globosus) nos poços distais ao final do Período Cretáceo. Nos poços 1-MAS-3A, 1-MAS-4A e 1-MAS-15, a fauna de foraminíferos identificada apresenta adaptações morfológicas a condições de baixa oxigenação na coluna d'água, características normalmente observadas durante os Eventos Oceânicos Anóxicos (Oceanic Anoxic Event - OEA). Como exemplo destas adaptações morfológicas, foram identificadas três espécies pertencentes ao gênero Schakoina, que possui câmaras alongadas e a espécie Biticinella breggiensis, que possui câmaras bilobadas, sugerindo um aumento na produtividade primária, disponibilidade de nutrientes e paleoambientes depletados em oxigênio. Com base nestas informações foi possível identificar que um Evento Anóxico de caráter local tenha ocorrido durante o Albiano superior, registrado somente nos poços 1-MAS-3A e 1-MAS-4A, enquanto que o Evento Anóxico Global 2 foi registrado no poço 1-MAS-15. / This study integrates biostratigraphic and paleoecological information obtained through of planktonic and benthic foraminifera analysis from sediment recovered from five wells (1-MAS-1, 1-MAS-3A, 1-MAS-4A, 1-MAS-14 and 1-MAS-15) of Barreirinhas Basin, making a total of 127 samples prepared and analyzed. The sediments analyzed here cover the upper Albian to upper Campanian stages with geological record inserted in the Caju (Albian - Cenomanian) and Humberto de Campos (Turonian - Maastrichtian) groups. Through the biostratigraphic data obtained it was possible to establish seven foraminiferal biozones, of local character, based on the last occurrence of taxon guide (LAD - Last Appereance Datum). The upper Albian was defined based on planktonic foraminifera biozones of Ticinella primula Lauterbacher (1963) and benthic foraminifera Lingulogavelinella albiensis Malapris (1965)-Gyroidina Bandy Trujillo (1960); the lower Cenomanian was determined through the planktonic foraminifera biozones of Globigerinelloides bentonensis Morrow (1934) and benthic foraminifera Coronorotalites aptiensis Bettenstaedt (1952); the upper Cenomanian was recognized through the planktonic foraminifera biozones of Rotalipora appeninica Renz (1936) and benthic foraminifera Gavelinella intermedia Berthelin (1880); the upper Campanian was determined based on the planktonic foraminifera biozone Heterohelix pulchra Brotzen (1936). After the identification of microfauna, was possible to recognize 108 species of foraminifera belonging to five suborders: the Suborder Globigerinina, of planktonic foraminifera, is represented by 40 species and 15 genera; the benthic foraminifera are composed of 68 species and 48 genera, belonging to the suborders Rotaliina, Textulariina, Lagenina and Miliolina. Through analysis of foraminifera assemblage it was possible to trace the CCD (Carbonate Compensation Depth) in the wells and separate them based on depth in: distal (1-MAS-1 and 1-MAS-14) and proximal (1-MAS-3A, 1-MAS-4A and 1-MAS-15). It was noted that the Barreirinhas Basin has an overall transgression during the Cretaceous Period, characterized by sedimentary influx through weather changes, like global warming that occurred during this period. This theory is enhanced by the complete absence of calcareous tests, both of benthic as planktonic foraminifera associated with the exclusive occurrence of agglutinating and arenaceous benthic (Reophax globosus) in the distal wells of the end of Cretaceous Period. In the wells 1-MAS-3A, 1-MAS-4A and 1-MAS-15, the foraminifera fauna identified presents morphological adaptations to conditions of low oxygen in the water column, features typically seen during the Oceanic Anoxic Event (OEA's). As examples of these morphological adaptations, was identified three species of the Schakoina genera, which has elongated chambers and Biticinella breggiensis species, which has bilobeted chambers, suggesting an increase in the primary productivity, nutrient availability and paleoenvironments depleted in oxygen. Based on this information it was possible to identify a local character anoxic events occurred during the upper Albian, recorded only in a well 1-MAS-3A and 1-MAS-4A, while the global anoxic event 2 was recorded in a well 1-MAS-15.
3

Estudos paleoambientais com base em isótopos de carbono, oxigênio e estrôncio em foraminíferos do terciário da Bacia de Pelotas

Zerfass, Geise de Santana dos Anjos January 2009 (has links)
A Bacia de Pelotas, localizada na porção sul da margem continental brasileira, foi formada a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e preenchida por sedimentos essencialmente siliciclásticos desde o Cretáceo. A ausência de rochas vulcânicas apropriadas para a datação através de métodos radiométricos na seção terciária da bacia e a abundância de microfósseis de parede calcária, constitui um cenário favorável para a utilização da razão isotópica de estrôncio visando à obtenção de dados cronoestratigráficos. Além dos microfósseis de parede calcária, a ocorrência conspícua de microfósseis de parede orgânica caracteriza esta seção como adequada para a realização de correlações biocronoestratigráficas. Uma síntese dos dados bioestratigráficos publicados é aqui apresentada com o intuito de verificar a ocorrência de descontinuidades temporais na sucessão sedimentar da bacia. Posteriormente, a avaliação da preservação das testas de foraminíferos foi realizada a fim de fornecer elementos para selecionar as amostras a serem utilizadas nas análises e verificar a consistência dos dados isotópicos. Foram reconhecidos quatro tipos de alterações diagenéticas em diferentes níveis estratigráficos da base para o topo: recristalização (neomorfismo), cimentação, recobrimento por filme oxidado e dissolução. Dados da razão isotópica de estrôncio, oxigênio e carbono e da razão Sr/Ca, foram obtidos a partir da análise de amostras provenientes de quatro poços. Adicionalmente, uma abordagem bioestratigráfica e paleoambiental foi possível com base no estudo dos foraminíferos e palinomorfos de dois intervalos testemunhados em dois poços, um na região emersa e outra na submersa, constituindo uma seção de referência para correlação. Com base no estudo dos testemunhos foi proposto um arcabouço estratigráfico de alta resolução, tendo sido identificado um hiato de 2 Ma na seção do mesomioceno e um evento transgressivo entre o meso e o neomioceno. Em uma abordagem mais ampla, o arcabouço cronoestratigráfico da seção do Paleogeno-Neogeno de quatro sondagens foi detalhado. Foram reconhecidos seis hiatos: (i) no Paleogeno, (ii) no eoeocenomesoeoceno, (iii) no mesoeoceno, (iv) entre o neoeoceno e o eoligoceno, (v) no eomioceno e (vi) entre o eomioceno e o meso/neomioceno. Os hiatos identificados, exceto aquele entre o eoeoceno e o mesoeoceno, foram interpretados como disconformidades associados a eventos globais. Uma queda do nível do mar a 10.4 Ma gerou uma disconformidade que pode estar relacionada ao início da deposição do Cone do Rio Grande. Quedas do nível do mar a nível global são as prováveis causas das descontinuidades reconhecidas em 18,5 Ma, 31,5 Ma e 40,5 Ma. O hiato identificado no eoeoceno-mesoeoceno (53-47,9 Ma) foi por sua vez interpretado como uma seção condensada. Do eoeoceno ao neoligoceno, uma tendência de resfriamento associada à abertura da Passagem de Drake foi registrada com base na curva de isótopos de oxigênio. Com base nos dados de δ13C observou-se uma tendência de aumento de produtividade do neoligoceno ao eomioceno, a qual provavelmente está associada a uma fase de aquecimento. Uma nova fase de resfriamento, relacionada ao restabelecimento da calota de gelo na Antártica, foi registrada na seção do neomioceno em ciclos de aproximadamente 400.000 anos. / The Pelotas Basin, situated in the southern Brazilian Atlantic Margin, is filled with siliciclastic sediments deposited from Cretaceous to Holocene. The absence of volcanic strata appropriate to radiometric dating and the abundance of calcareous microfossils constitute a favorable scenario for the use of strontium isotope ratio to obtain chronostratigraphic data for the Tertiary section of the basin. Furthermore, the conspicuous occurrence of organic-walled microfossils makes this section suitable for biochronostratigraphic correlations. A synthesis of the biostratigraphic data published is presented in order to recognize discontinuities in the stratigraphic record. Afterward, the assessment of the foraminifera tests preservation was effectuated with the purpose of providing criteria to select the samples to be analyzed and verify the consistency of the isotopic data. Four types of diagenetic alterations were recognized in different stratigraphic levels, from the base to the top of the studied section: recrystallization, cementation, oxidized coatings and dissolution. Strontium, oxygen and carbon isotope ratios and Sr/Ca ratio were performed in foraminifera tests from four drill-holes. Foraminifera and palynomorphs recovered from cores of two wells located on onshore and offshore regions provided a biostratigraphic and paleoenvironmental information, constituting a reference section for correlation. Based on the core study, a highresolution biostratigraphic framework is proposed, in which a hiatus of 2 Ma is identified in the middle Miocene, as well as a transgressive event in the middle-late Miocene. In a broader approach, a chronostratigraphic framework is presented for the Paleogene-Neogene section of four drill-holes. Six hiatuses were recognized: (i) Paleocene, (ii) early-middle Eocene, (iii) middle Eocene, (iv) late Eocene - early Oligocene, (v) early Miocene, and (vi) early Miocene - middle/late Miocene. The identified hiatuses, except that of early-middle Eocene, were interpreted as disconformities in association with global events. A sea-level fall at 10.4 Ma may be related to the deposition of Rio Grande Cone. Global eustatic sea-level falls produced the disconfomities recognized at 18.5 Ma, 31.5 Ma and 40.5 Ma. The hiatus recognized in the early Eocene was interpreted as a condensed-section deposited between 53.7 and 47.9 Ma. From the early Eocene to the late Oligocene, a trend of cooling registered using oxygen and carbon isotopes may be related to the opening of the Drake Passage. Based on δ13C, a trend of increasing productivity probable driven by warming was observed from the late Oligocene to the early Miocene. Another cooling phase was registered in the late Miocene section which can be related to the reestablishment of the ice-sheet in Antarctica. This interval is punctuated of short-term cycles of approximately 400 ky.
4

Bioestratigrafia e paleoecologia de foraminíferos da Bacia de Barreirinhas, cretácio, margem equatorial brasileira

Silva, Cristiane Pakulski da January 2011 (has links)
O presente estudo integra informações bioestratigráficas e paleoecológicas obtidas através da análise de foraminíferos planctônicos e bentônicos recuperados dos sedimentos provenientes de cinco poços (1-MAS-1, 1-MAS-3A, 1-MAS-4A, 1-MAS-14 e 1-MAS-15) da Bacia de Barreirinhas, perfazendo um total de 127 amostras de calha preparadas e analisadas. Os sedimentos aqui analisados abrangem os andares Albiano superior ao Campaniano superior com registro geológico inserido nos grupos Caju (Albiano - Cenomaniano) e Humberto de Campos (Turoniano - Maastrichtiano). Através dos dados bioestratigráficos obtidos foi possível estabelecer sete biozonas de foraminíferos, de caráter local, com base na última ocorrência do táxon guia (LAD - Last Appereance Datum). O Albiano superior foi definido com base nas biozonas do foraminífero planctônico Ticinella primula Lauterbacher (1963) e foraminíferos bentônicos Lingulogavelinella albiensis Malapris (1965)-Gyroidina bandyi Trujillo (1960); o Cenomaniano inferior foi determinado através das biozonas do foraminífero planctônico Globigerinelloides bentonensis Morrow (1934) e foraminífero bentônico Coronorotalites aptiensis Bettenstaedt (1952); o Cenomaniano superior foi reconhecido através das biozonas do foraminífero planctônico Rotalipora appeninica Renz (1936) e foraminífero bentônico Gavelinella intermedia Berthelin (1880); o Campaniano superior foi determinado com base na biozona do foraminífero planctônico Heterohelix pulchra Brotzen (1936). Após a identificação da microfauna, foi possível reconhecer 108 espécies de foraminíferos pertencentes a cinco subordens: a Subordem Globigerinina, de foraminíferos planctônicos, é representada por 40 espécies e 15 gêneros; os foraminíferos bentônicos são compostos por 68 espécies e 48 gêneros, pertencentes as Subordens Rotaliina, Textulariina, Lagenina e Miliolina. Através da análise da assembléia de foraminíferos, foi possível traçar a CCD (Carbonate Compensation Depth - Profundidade de Compensação do Carbonato) nos poços e separá-los com base na profundidade em: distais (1-MAS-1 e 1-MAS-14) e proximais (1-MAS-3A, 1-MAS-4A e 1-MAS-15). Observou-se que a Bacia de Barreirinhas possui uma tendência geral transgressiva ao longo do Período Cretáceo, caracterizada por meio do influxo sedimentar através de variações climáticas, como o aquecimento global ocorrido neste período. Esta teoria é reforçada pela completa ausência de tecas calcárias, tanto de foraminíferos bentônicos, quanto planctônicos, associada à ocorrência exclusiva de bentônicos aglutinantes e silicosos (Reophax globosus) nos poços distais ao final do Período Cretáceo. Nos poços 1-MAS-3A, 1-MAS-4A e 1-MAS-15, a fauna de foraminíferos identificada apresenta adaptações morfológicas a condições de baixa oxigenação na coluna d'água, características normalmente observadas durante os Eventos Oceânicos Anóxicos (Oceanic Anoxic Event - OEA). Como exemplo destas adaptações morfológicas, foram identificadas três espécies pertencentes ao gênero Schakoina, que possui câmaras alongadas e a espécie Biticinella breggiensis, que possui câmaras bilobadas, sugerindo um aumento na produtividade primária, disponibilidade de nutrientes e paleoambientes depletados em oxigênio. Com base nestas informações foi possível identificar que um Evento Anóxico de caráter local tenha ocorrido durante o Albiano superior, registrado somente nos poços 1-MAS-3A e 1-MAS-4A, enquanto que o Evento Anóxico Global 2 foi registrado no poço 1-MAS-15. / This study integrates biostratigraphic and paleoecological information obtained through of planktonic and benthic foraminifera analysis from sediment recovered from five wells (1-MAS-1, 1-MAS-3A, 1-MAS-4A, 1-MAS-14 and 1-MAS-15) of Barreirinhas Basin, making a total of 127 samples prepared and analyzed. The sediments analyzed here cover the upper Albian to upper Campanian stages with geological record inserted in the Caju (Albian - Cenomanian) and Humberto de Campos (Turonian - Maastrichtian) groups. Through the biostratigraphic data obtained it was possible to establish seven foraminiferal biozones, of local character, based on the last occurrence of taxon guide (LAD - Last Appereance Datum). The upper Albian was defined based on planktonic foraminifera biozones of Ticinella primula Lauterbacher (1963) and benthic foraminifera Lingulogavelinella albiensis Malapris (1965)-Gyroidina Bandy Trujillo (1960); the lower Cenomanian was determined through the planktonic foraminifera biozones of Globigerinelloides bentonensis Morrow (1934) and benthic foraminifera Coronorotalites aptiensis Bettenstaedt (1952); the upper Cenomanian was recognized through the planktonic foraminifera biozones of Rotalipora appeninica Renz (1936) and benthic foraminifera Gavelinella intermedia Berthelin (1880); the upper Campanian was determined based on the planktonic foraminifera biozone Heterohelix pulchra Brotzen (1936). After the identification of microfauna, was possible to recognize 108 species of foraminifera belonging to five suborders: the Suborder Globigerinina, of planktonic foraminifera, is represented by 40 species and 15 genera; the benthic foraminifera are composed of 68 species and 48 genera, belonging to the suborders Rotaliina, Textulariina, Lagenina and Miliolina. Through analysis of foraminifera assemblage it was possible to trace the CCD (Carbonate Compensation Depth) in the wells and separate them based on depth in: distal (1-MAS-1 and 1-MAS-14) and proximal (1-MAS-3A, 1-MAS-4A and 1-MAS-15). It was noted that the Barreirinhas Basin has an overall transgression during the Cretaceous Period, characterized by sedimentary influx through weather changes, like global warming that occurred during this period. This theory is enhanced by the complete absence of calcareous tests, both of benthic as planktonic foraminifera associated with the exclusive occurrence of agglutinating and arenaceous benthic (Reophax globosus) in the distal wells of the end of Cretaceous Period. In the wells 1-MAS-3A, 1-MAS-4A and 1-MAS-15, the foraminifera fauna identified presents morphological adaptations to conditions of low oxygen in the water column, features typically seen during the Oceanic Anoxic Event (OEA's). As examples of these morphological adaptations, was identified three species of the Schakoina genera, which has elongated chambers and Biticinella breggiensis species, which has bilobeted chambers, suggesting an increase in the primary productivity, nutrient availability and paleoenvironments depleted in oxygen. Based on this information it was possible to identify a local character anoxic events occurred during the upper Albian, recorded only in a well 1-MAS-3A and 1-MAS-4A, while the global anoxic event 2 was recorded in a well 1-MAS-15.
5

Estudos paleoambientais com base em isótopos de carbono, oxigênio e estrôncio em foraminíferos do terciário da Bacia de Pelotas

Zerfass, Geise de Santana dos Anjos January 2009 (has links)
A Bacia de Pelotas, localizada na porção sul da margem continental brasileira, foi formada a partir da fragmentação do supercontinente Gondwana e preenchida por sedimentos essencialmente siliciclásticos desde o Cretáceo. A ausência de rochas vulcânicas apropriadas para a datação através de métodos radiométricos na seção terciária da bacia e a abundância de microfósseis de parede calcária, constitui um cenário favorável para a utilização da razão isotópica de estrôncio visando à obtenção de dados cronoestratigráficos. Além dos microfósseis de parede calcária, a ocorrência conspícua de microfósseis de parede orgânica caracteriza esta seção como adequada para a realização de correlações biocronoestratigráficas. Uma síntese dos dados bioestratigráficos publicados é aqui apresentada com o intuito de verificar a ocorrência de descontinuidades temporais na sucessão sedimentar da bacia. Posteriormente, a avaliação da preservação das testas de foraminíferos foi realizada a fim de fornecer elementos para selecionar as amostras a serem utilizadas nas análises e verificar a consistência dos dados isotópicos. Foram reconhecidos quatro tipos de alterações diagenéticas em diferentes níveis estratigráficos da base para o topo: recristalização (neomorfismo), cimentação, recobrimento por filme oxidado e dissolução. Dados da razão isotópica de estrôncio, oxigênio e carbono e da razão Sr/Ca, foram obtidos a partir da análise de amostras provenientes de quatro poços. Adicionalmente, uma abordagem bioestratigráfica e paleoambiental foi possível com base no estudo dos foraminíferos e palinomorfos de dois intervalos testemunhados em dois poços, um na região emersa e outra na submersa, constituindo uma seção de referência para correlação. Com base no estudo dos testemunhos foi proposto um arcabouço estratigráfico de alta resolução, tendo sido identificado um hiato de 2 Ma na seção do mesomioceno e um evento transgressivo entre o meso e o neomioceno. Em uma abordagem mais ampla, o arcabouço cronoestratigráfico da seção do Paleogeno-Neogeno de quatro sondagens foi detalhado. Foram reconhecidos seis hiatos: (i) no Paleogeno, (ii) no eoeocenomesoeoceno, (iii) no mesoeoceno, (iv) entre o neoeoceno e o eoligoceno, (v) no eomioceno e (vi) entre o eomioceno e o meso/neomioceno. Os hiatos identificados, exceto aquele entre o eoeoceno e o mesoeoceno, foram interpretados como disconformidades associados a eventos globais. Uma queda do nível do mar a 10.4 Ma gerou uma disconformidade que pode estar relacionada ao início da deposição do Cone do Rio Grande. Quedas do nível do mar a nível global são as prováveis causas das descontinuidades reconhecidas em 18,5 Ma, 31,5 Ma e 40,5 Ma. O hiato identificado no eoeoceno-mesoeoceno (53-47,9 Ma) foi por sua vez interpretado como uma seção condensada. Do eoeoceno ao neoligoceno, uma tendência de resfriamento associada à abertura da Passagem de Drake foi registrada com base na curva de isótopos de oxigênio. Com base nos dados de δ13C observou-se uma tendência de aumento de produtividade do neoligoceno ao eomioceno, a qual provavelmente está associada a uma fase de aquecimento. Uma nova fase de resfriamento, relacionada ao restabelecimento da calota de gelo na Antártica, foi registrada na seção do neomioceno em ciclos de aproximadamente 400.000 anos. / The Pelotas Basin, situated in the southern Brazilian Atlantic Margin, is filled with siliciclastic sediments deposited from Cretaceous to Holocene. The absence of volcanic strata appropriate to radiometric dating and the abundance of calcareous microfossils constitute a favorable scenario for the use of strontium isotope ratio to obtain chronostratigraphic data for the Tertiary section of the basin. Furthermore, the conspicuous occurrence of organic-walled microfossils makes this section suitable for biochronostratigraphic correlations. A synthesis of the biostratigraphic data published is presented in order to recognize discontinuities in the stratigraphic record. Afterward, the assessment of the foraminifera tests preservation was effectuated with the purpose of providing criteria to select the samples to be analyzed and verify the consistency of the isotopic data. Four types of diagenetic alterations were recognized in different stratigraphic levels, from the base to the top of the studied section: recrystallization, cementation, oxidized coatings and dissolution. Strontium, oxygen and carbon isotope ratios and Sr/Ca ratio were performed in foraminifera tests from four drill-holes. Foraminifera and palynomorphs recovered from cores of two wells located on onshore and offshore regions provided a biostratigraphic and paleoenvironmental information, constituting a reference section for correlation. Based on the core study, a highresolution biostratigraphic framework is proposed, in which a hiatus of 2 Ma is identified in the middle Miocene, as well as a transgressive event in the middle-late Miocene. In a broader approach, a chronostratigraphic framework is presented for the Paleogene-Neogene section of four drill-holes. Six hiatuses were recognized: (i) Paleocene, (ii) early-middle Eocene, (iii) middle Eocene, (iv) late Eocene - early Oligocene, (v) early Miocene, and (vi) early Miocene - middle/late Miocene. The identified hiatuses, except that of early-middle Eocene, were interpreted as disconformities in association with global events. A sea-level fall at 10.4 Ma may be related to the deposition of Rio Grande Cone. Global eustatic sea-level falls produced the disconfomities recognized at 18.5 Ma, 31.5 Ma and 40.5 Ma. The hiatus recognized in the early Eocene was interpreted as a condensed-section deposited between 53.7 and 47.9 Ma. From the early Eocene to the late Oligocene, a trend of cooling registered using oxygen and carbon isotopes may be related to the opening of the Drake Passage. Based on δ13C, a trend of increasing productivity probable driven by warming was observed from the late Oligocene to the early Miocene. Another cooling phase was registered in the late Miocene section which can be related to the reestablishment of the ice-sheet in Antarctica. This interval is punctuated of short-term cycles of approximately 400 ky.
6

Bioestratigrafia e paleoecologia de foraminíferos da Bacia de Barreirinhas, cretácio, margem equatorial brasileira

Silva, Cristiane Pakulski da January 2011 (has links)
O presente estudo integra informações bioestratigráficas e paleoecológicas obtidas através da análise de foraminíferos planctônicos e bentônicos recuperados dos sedimentos provenientes de cinco poços (1-MAS-1, 1-MAS-3A, 1-MAS-4A, 1-MAS-14 e 1-MAS-15) da Bacia de Barreirinhas, perfazendo um total de 127 amostras de calha preparadas e analisadas. Os sedimentos aqui analisados abrangem os andares Albiano superior ao Campaniano superior com registro geológico inserido nos grupos Caju (Albiano - Cenomaniano) e Humberto de Campos (Turoniano - Maastrichtiano). Através dos dados bioestratigráficos obtidos foi possível estabelecer sete biozonas de foraminíferos, de caráter local, com base na última ocorrência do táxon guia (LAD - Last Appereance Datum). O Albiano superior foi definido com base nas biozonas do foraminífero planctônico Ticinella primula Lauterbacher (1963) e foraminíferos bentônicos Lingulogavelinella albiensis Malapris (1965)-Gyroidina bandyi Trujillo (1960); o Cenomaniano inferior foi determinado através das biozonas do foraminífero planctônico Globigerinelloides bentonensis Morrow (1934) e foraminífero bentônico Coronorotalites aptiensis Bettenstaedt (1952); o Cenomaniano superior foi reconhecido através das biozonas do foraminífero planctônico Rotalipora appeninica Renz (1936) e foraminífero bentônico Gavelinella intermedia Berthelin (1880); o Campaniano superior foi determinado com base na biozona do foraminífero planctônico Heterohelix pulchra Brotzen (1936). Após a identificação da microfauna, foi possível reconhecer 108 espécies de foraminíferos pertencentes a cinco subordens: a Subordem Globigerinina, de foraminíferos planctônicos, é representada por 40 espécies e 15 gêneros; os foraminíferos bentônicos são compostos por 68 espécies e 48 gêneros, pertencentes as Subordens Rotaliina, Textulariina, Lagenina e Miliolina. Através da análise da assembléia de foraminíferos, foi possível traçar a CCD (Carbonate Compensation Depth - Profundidade de Compensação do Carbonato) nos poços e separá-los com base na profundidade em: distais (1-MAS-1 e 1-MAS-14) e proximais (1-MAS-3A, 1-MAS-4A e 1-MAS-15). Observou-se que a Bacia de Barreirinhas possui uma tendência geral transgressiva ao longo do Período Cretáceo, caracterizada por meio do influxo sedimentar através de variações climáticas, como o aquecimento global ocorrido neste período. Esta teoria é reforçada pela completa ausência de tecas calcárias, tanto de foraminíferos bentônicos, quanto planctônicos, associada à ocorrência exclusiva de bentônicos aglutinantes e silicosos (Reophax globosus) nos poços distais ao final do Período Cretáceo. Nos poços 1-MAS-3A, 1-MAS-4A e 1-MAS-15, a fauna de foraminíferos identificada apresenta adaptações morfológicas a condições de baixa oxigenação na coluna d'água, características normalmente observadas durante os Eventos Oceânicos Anóxicos (Oceanic Anoxic Event - OEA). Como exemplo destas adaptações morfológicas, foram identificadas três espécies pertencentes ao gênero Schakoina, que possui câmaras alongadas e a espécie Biticinella breggiensis, que possui câmaras bilobadas, sugerindo um aumento na produtividade primária, disponibilidade de nutrientes e paleoambientes depletados em oxigênio. Com base nestas informações foi possível identificar que um Evento Anóxico de caráter local tenha ocorrido durante o Albiano superior, registrado somente nos poços 1-MAS-3A e 1-MAS-4A, enquanto que o Evento Anóxico Global 2 foi registrado no poço 1-MAS-15. / This study integrates biostratigraphic and paleoecological information obtained through of planktonic and benthic foraminifera analysis from sediment recovered from five wells (1-MAS-1, 1-MAS-3A, 1-MAS-4A, 1-MAS-14 and 1-MAS-15) of Barreirinhas Basin, making a total of 127 samples prepared and analyzed. The sediments analyzed here cover the upper Albian to upper Campanian stages with geological record inserted in the Caju (Albian - Cenomanian) and Humberto de Campos (Turonian - Maastrichtian) groups. Through the biostratigraphic data obtained it was possible to establish seven foraminiferal biozones, of local character, based on the last occurrence of taxon guide (LAD - Last Appereance Datum). The upper Albian was defined based on planktonic foraminifera biozones of Ticinella primula Lauterbacher (1963) and benthic foraminifera Lingulogavelinella albiensis Malapris (1965)-Gyroidina Bandy Trujillo (1960); the lower Cenomanian was determined through the planktonic foraminifera biozones of Globigerinelloides bentonensis Morrow (1934) and benthic foraminifera Coronorotalites aptiensis Bettenstaedt (1952); the upper Cenomanian was recognized through the planktonic foraminifera biozones of Rotalipora appeninica Renz (1936) and benthic foraminifera Gavelinella intermedia Berthelin (1880); the upper Campanian was determined based on the planktonic foraminifera biozone Heterohelix pulchra Brotzen (1936). After the identification of microfauna, was possible to recognize 108 species of foraminifera belonging to five suborders: the Suborder Globigerinina, of planktonic foraminifera, is represented by 40 species and 15 genera; the benthic foraminifera are composed of 68 species and 48 genera, belonging to the suborders Rotaliina, Textulariina, Lagenina and Miliolina. Through analysis of foraminifera assemblage it was possible to trace the CCD (Carbonate Compensation Depth) in the wells and separate them based on depth in: distal (1-MAS-1 and 1-MAS-14) and proximal (1-MAS-3A, 1-MAS-4A and 1-MAS-15). It was noted that the Barreirinhas Basin has an overall transgression during the Cretaceous Period, characterized by sedimentary influx through weather changes, like global warming that occurred during this period. This theory is enhanced by the complete absence of calcareous tests, both of benthic as planktonic foraminifera associated with the exclusive occurrence of agglutinating and arenaceous benthic (Reophax globosus) in the distal wells of the end of Cretaceous Period. In the wells 1-MAS-3A, 1-MAS-4A and 1-MAS-15, the foraminifera fauna identified presents morphological adaptations to conditions of low oxygen in the water column, features typically seen during the Oceanic Anoxic Event (OEA's). As examples of these morphological adaptations, was identified three species of the Schakoina genera, which has elongated chambers and Biticinella breggiensis species, which has bilobeted chambers, suggesting an increase in the primary productivity, nutrient availability and paleoenvironments depleted in oxygen. Based on this information it was possible to identify a local character anoxic events occurred during the upper Albian, recorded only in a well 1-MAS-3A and 1-MAS-4A, while the global anoxic event 2 was recorded in a well 1-MAS-15.
7

Variações de paleoprodutividade na plataforma interna de Cabo Frio, RJ, durante o holoceno / Holocenic paleoproductivity vhanges in the inner shelf of Cabo Frio, RJ

Nagai, Renata Hanae 07 April 2009 (has links)
Análises sedimentológicas, geoquímicas e microfaunísticas realizadas em um testemunho coletado na plataforma interna de Cabo Frio, permitiram a compreensão das variações de produtividade nos últimos 9.300 anos. Quatro fases foram reconhecidas, influenciadas por flutuações do nível relativo do mar e mudanças climáticas que ocorreram na margem continental sudeste Brasileira, durante o Holoceno. Antes de 7,0 kanos cal A.P., os dados apontam para baixa produtividade, sob condições de nível relativo do mar mais baixo e clima úmido. Entre 7,0 e 5,8 kanos cal A.P., há aumento na produtividade oceânica, num cenário de nível do mar em ascensão e condições climáticas mais úmidas. Produtividade similar à fase anterior marca o período de 5,8 a 2,8 kanos cal A.P., em condições de descida do nível do mar e clima mais seco. De 2,8 kanos cal A.P. até o presente, aumento na produtividade oceânica e condições hidrodinâmicas intensas, associados ao estabelecimento do processo de ressurgência em Cabo Frio, quando condições climáticas atuais são estabelecidas. A partir de 2,5 kanos cal A.P., observa-se intensificação do processo de ressurgência, controlada pela ação conjunta de ventos de NE mais intensos (associados a eventos El-niño e/ou a posição da Zona de Convergência Intertropical - ZCIT), meandramento da Corrente do Brasil - CB - e configuração atual da linha de costa. / Sedimentological, geochemical and benthic foraminifera analyses carried out on a core sampled from the inner shelf of Cabo Frio, enabled us to identify different four productivity regimes related to sea-level fluctuations and/or climatic changes, that occurred in the southeastern Brazilian continental margin, during the last 9.3 kyr cal BP. Prior to 7.0 kyr cal BP, a lower productivity and less intense hydrodynamic regime occurred at lower sea levels and under drier climatic conditions. Between 7.0 and 5.8 kyr cal BP, relatively stronger local oceanic circulation and relatively high productivity were observed, in a scenario of rising sea levels and more humid conditions. From 5.8 to 2.8 kyr cal BP, bottom currents weakened and input of nutrients increased, with productivity levels similar to the previous phase at lower sea level and in a drier climate. From 2.8 kyr cal BP up to the present, stronger hydrodynamic conditions and a higher productivity regime linked to the establishment of the upwelling process in Cabo Frio. From 2.5 kyr cal BP to the present, upwelling enhancement has been recognized, resulting from the combined action of NE winds (related to El- Niño events and/or the Intertropical Convergence Zone - ITCZ - position), the meandering pattern of the Brazilian Current - BC - and present day coastline configuration.
8

Variações de paleoprodutividade na plataforma interna de Cabo Frio, RJ, durante o holoceno / Holocenic paleoproductivity vhanges in the inner shelf of Cabo Frio, RJ

Renata Hanae Nagai 07 April 2009 (has links)
Análises sedimentológicas, geoquímicas e microfaunísticas realizadas em um testemunho coletado na plataforma interna de Cabo Frio, permitiram a compreensão das variações de produtividade nos últimos 9.300 anos. Quatro fases foram reconhecidas, influenciadas por flutuações do nível relativo do mar e mudanças climáticas que ocorreram na margem continental sudeste Brasileira, durante o Holoceno. Antes de 7,0 kanos cal A.P., os dados apontam para baixa produtividade, sob condições de nível relativo do mar mais baixo e clima úmido. Entre 7,0 e 5,8 kanos cal A.P., há aumento na produtividade oceânica, num cenário de nível do mar em ascensão e condições climáticas mais úmidas. Produtividade similar à fase anterior marca o período de 5,8 a 2,8 kanos cal A.P., em condições de descida do nível do mar e clima mais seco. De 2,8 kanos cal A.P. até o presente, aumento na produtividade oceânica e condições hidrodinâmicas intensas, associados ao estabelecimento do processo de ressurgência em Cabo Frio, quando condições climáticas atuais são estabelecidas. A partir de 2,5 kanos cal A.P., observa-se intensificação do processo de ressurgência, controlada pela ação conjunta de ventos de NE mais intensos (associados a eventos El-niño e/ou a posição da Zona de Convergência Intertropical - ZCIT), meandramento da Corrente do Brasil - CB - e configuração atual da linha de costa. / Sedimentological, geochemical and benthic foraminifera analyses carried out on a core sampled from the inner shelf of Cabo Frio, enabled us to identify different four productivity regimes related to sea-level fluctuations and/or climatic changes, that occurred in the southeastern Brazilian continental margin, during the last 9.3 kyr cal BP. Prior to 7.0 kyr cal BP, a lower productivity and less intense hydrodynamic regime occurred at lower sea levels and under drier climatic conditions. Between 7.0 and 5.8 kyr cal BP, relatively stronger local oceanic circulation and relatively high productivity were observed, in a scenario of rising sea levels and more humid conditions. From 5.8 to 2.8 kyr cal BP, bottom currents weakened and input of nutrients increased, with productivity levels similar to the previous phase at lower sea level and in a drier climate. From 2.8 kyr cal BP up to the present, stronger hydrodynamic conditions and a higher productivity regime linked to the establishment of the upwelling process in Cabo Frio. From 2.5 kyr cal BP to the present, upwelling enhancement has been recognized, resulting from the combined action of NE winds (related to El- Niño events and/or the Intertropical Convergence Zone - ITCZ - position), the meandering pattern of the Brazilian Current - BC - and present day coastline configuration.
9

Caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (Brasil, SE) fundamentada em foraminíferos bentônicos recentes

Disaró, Sibelle Trevisan January 2014 (has links)
Foraminíferos bentônicos vivos foram estudados visando a caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (sudeste do Brasil; 20.5°S - 24°S). Espécimes coletados no período seco/inverno/ressurgências menos frequentes de 2008 e no período chuvoso/verão/ressurgências mais frequentes de 2009 foram analisados para investigar padrões de distribuição espacial e temporal. As estações foram distribuídas em cinco isóbatas (25, 50, 75, 100 e 150 m), de nove transectos perpendiculares à linha de costa, totalizando 45 estações. Em cada estação, com busca-fundo e com delimitador 10 cm2 coletou-se três amostras de sedimento superficial (estrato 0-2 cm). Em laboratório, 20 cm³ de sedimento úmido por amostra foi lavado em peneira (63 μm), depois seco e triado na lupa. Material excedente foi estocado para contraprovas. Análises de Agrupamento e nMDS foram utilizadas para reconhecer grupos de estações e a Análise Canônica de Correspondência foi utilizada para investigar relações dos foraminíferos com dados ambientais. As variáveis-resposta quantitativas básicas foram biomassa e abundância; biomassa foi estimada por biovolume. A estrutura ecológica das associações (densidade, diversidade, dominância, equitatividade) foi estimada. Os dados foram avaliados visando caracterização da área e gestão ambiental da bacia. Registrou-se 519 táxons de foraminíferos. A análise integrada dos períodos identificou três áreas principais: (i) Plataforma interna (entre 25 e 50 m) - tem sedimentos predominantemente siliciclásticos, predominam espécies epifaunais, positivamente correlacionadas com areia, temperatura mais alta e concentração mais alta de clorofila-a; nela ocorrem Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp.C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi e muitas espécies dos seguintes gêneros Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina e Discorbis. (ii) Plataforma média/externa – (entre 75 e 100 m) - tem características predominantemente oligotróficas; areia, cascalho e lama, todos com alto teor de carbonato; as associações são compostas por Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata e algumas espécies de Astrononion, Fissurina e Lenticulina entre outras. (iii) Área de ressurgências – predomínio de espécies infaunais positivamente correlacionadas com lama, feofitina-a e carbono orgânico total; a associação é composta por muitos rotalídeos pequenos como Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni e Nonionella atlantica; e alguns aglutinantes como Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata e Reophax arayaensis e milliolídeos como Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. e Pyrgo nasuta. A distribuição espacial dos foraminíferos é determinada pela profundidade, sedimento (tamanho de grão e conteúdo de carbonato) e disponibilidade de alimento. Foraminíferos fitodetritívoros indicaram áreas de ressurgência em Cabo Frio, Cabo de São Tomé e também ao norte da área estudada. A biomassa na plataforma interna é similar à de outras áreas investigadas, mas os valores da plataforma média e externa são mais altos que o esperado para uma região oligotrófica, sazonalmente mesotrófica. As curvas ABC indicaram a isóbata de 25 m como a mais perturbada da plataforma, especialmente durante o período chuvoso quando recebe maior aporte da drenagem fluvial e pluvial, talvez amplificada por contaminantes antropogênicos. Área com ressurgência mostraram perturbação moderada pelo método das curvas ABC; provavelmente trata-se apenas de perturbação natural, causada pelo incremento de produção primária. O estudo aporta dados para a gestão ambiental e a reconstrução paleoambiental. / Spatial and seasonal differences over the continental shelf and along the shelf break edges of Campos Basin, southeastern Brazil (20.5°S - 24°S) were investigated during 2008 (downwelling setting/dry/winter) and 2009 (upwelling setting/rainy/summer), based on living benthic foraminiferal assemblages, as part of the “HABITATS Project - Evaluation of the Environmental Heterogeneity of the Campos Basin, Brazil”. The assemblages and their relationship with environmental variables were studied to support the research and development activities of PETROBRAS, the Brazilian state-owned oil Company. The sampling design consisted of nine transects (45 stations) perpendicular to the coastline. Three replicates were taken from each station using a modified grab that performs as a box corer. The surface (0-2 cm) bottom sediment was collected (10 cm x 10 cm), fixed with 4 % formaldehyde buffered solution, stained with Bengal Rose, washed and sieved through a 63 μm mesh. Of the 200 cm3 of each replicate, 20 cm³ were analyzed and the remainder stored for retesting. Foraminiferal assemblages were recognized using cluster analysis, indicator species analysis and nonmetric multidimensional scaling. Spatial and temporal patterns of the foraminiferal assemblages were identified and the ecological structure (density, diversity, dominance, equitability) of these assemblages investigated. Foraminiferal biomass was estimated by measuring biovolume. The correlations of biotic and abiotic parameters were evaluated using canonical correspondence analysis. A total of 519 foraminiferal taxa were recorded. Spatial distribution responds to depth, sediment (grain size and carbonate content) and food availability. Cluster analysis with integrated periods allowed the recognition of three distinct areas: (i) an Inner shelf (25 – 50 m) area positively correlated with sand, higher temperature and higher chlorophyll-a content; it was occupied by Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp. C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis, Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi and species of Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina and Discorbis. (ii) a Medium/outer shelf (75 – 150 m) area is composed by two subgroups correlated with depth and elevated carbonate levels; its species association includes Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Eponides antillarum, Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata and some species from Astrononion, Fissurina and Lenticulina. (iii) an Upwelling area is positively correlated with phaeopigment (phytodetritus), mud and total organic carbon; this group includes abundant small rotalids such as Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni and Nonionella atlantica, and such agglutinated foraminifers as Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata, Pseudobolivina fusiformis and Reophax arayaensis, and some miliolids (Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. and Pyrgo nasuta). During the upwelling period the South Atlantic Coastal Waters enlarged its influence to include not only the Cape Frio area, but also an area at about 75 meters depth off Cape Sao Tome. Biomass values at the inner shelf agreed with available published data, but on the middle and outer shelf the values are higher than expected for an oligotrophic, seasonally mesotrophic basin. The ABC curves indicate the 25 m isobath as the most disturbed one and recognize a moderated disturbance in the upwelling area. During rainy season the 25 m isobath is disturbed by natural eutrophication phenomena that may be significantly amplified by anthropogenic activities. This study provides data for the monitoring plan for the area and for paleoenvironmental reconstructions.
10

Caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (Brasil, SE) fundamentada em foraminíferos bentônicos recentes

Disaró, Sibelle Trevisan January 2014 (has links)
Foraminíferos bentônicos vivos foram estudados visando a caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (sudeste do Brasil; 20.5°S - 24°S). Espécimes coletados no período seco/inverno/ressurgências menos frequentes de 2008 e no período chuvoso/verão/ressurgências mais frequentes de 2009 foram analisados para investigar padrões de distribuição espacial e temporal. As estações foram distribuídas em cinco isóbatas (25, 50, 75, 100 e 150 m), de nove transectos perpendiculares à linha de costa, totalizando 45 estações. Em cada estação, com busca-fundo e com delimitador 10 cm2 coletou-se três amostras de sedimento superficial (estrato 0-2 cm). Em laboratório, 20 cm³ de sedimento úmido por amostra foi lavado em peneira (63 μm), depois seco e triado na lupa. Material excedente foi estocado para contraprovas. Análises de Agrupamento e nMDS foram utilizadas para reconhecer grupos de estações e a Análise Canônica de Correspondência foi utilizada para investigar relações dos foraminíferos com dados ambientais. As variáveis-resposta quantitativas básicas foram biomassa e abundância; biomassa foi estimada por biovolume. A estrutura ecológica das associações (densidade, diversidade, dominância, equitatividade) foi estimada. Os dados foram avaliados visando caracterização da área e gestão ambiental da bacia. Registrou-se 519 táxons de foraminíferos. A análise integrada dos períodos identificou três áreas principais: (i) Plataforma interna (entre 25 e 50 m) - tem sedimentos predominantemente siliciclásticos, predominam espécies epifaunais, positivamente correlacionadas com areia, temperatura mais alta e concentração mais alta de clorofila-a; nela ocorrem Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp.C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi e muitas espécies dos seguintes gêneros Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina e Discorbis. (ii) Plataforma média/externa – (entre 75 e 100 m) - tem características predominantemente oligotróficas; areia, cascalho e lama, todos com alto teor de carbonato; as associações são compostas por Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata e algumas espécies de Astrononion, Fissurina e Lenticulina entre outras. (iii) Área de ressurgências – predomínio de espécies infaunais positivamente correlacionadas com lama, feofitina-a e carbono orgânico total; a associação é composta por muitos rotalídeos pequenos como Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni e Nonionella atlantica; e alguns aglutinantes como Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata e Reophax arayaensis e milliolídeos como Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. e Pyrgo nasuta. A distribuição espacial dos foraminíferos é determinada pela profundidade, sedimento (tamanho de grão e conteúdo de carbonato) e disponibilidade de alimento. Foraminíferos fitodetritívoros indicaram áreas de ressurgência em Cabo Frio, Cabo de São Tomé e também ao norte da área estudada. A biomassa na plataforma interna é similar à de outras áreas investigadas, mas os valores da plataforma média e externa são mais altos que o esperado para uma região oligotrófica, sazonalmente mesotrófica. As curvas ABC indicaram a isóbata de 25 m como a mais perturbada da plataforma, especialmente durante o período chuvoso quando recebe maior aporte da drenagem fluvial e pluvial, talvez amplificada por contaminantes antropogênicos. Área com ressurgência mostraram perturbação moderada pelo método das curvas ABC; provavelmente trata-se apenas de perturbação natural, causada pelo incremento de produção primária. O estudo aporta dados para a gestão ambiental e a reconstrução paleoambiental. / Spatial and seasonal differences over the continental shelf and along the shelf break edges of Campos Basin, southeastern Brazil (20.5°S - 24°S) were investigated during 2008 (downwelling setting/dry/winter) and 2009 (upwelling setting/rainy/summer), based on living benthic foraminiferal assemblages, as part of the “HABITATS Project - Evaluation of the Environmental Heterogeneity of the Campos Basin, Brazil”. The assemblages and their relationship with environmental variables were studied to support the research and development activities of PETROBRAS, the Brazilian state-owned oil Company. The sampling design consisted of nine transects (45 stations) perpendicular to the coastline. Three replicates were taken from each station using a modified grab that performs as a box corer. The surface (0-2 cm) bottom sediment was collected (10 cm x 10 cm), fixed with 4 % formaldehyde buffered solution, stained with Bengal Rose, washed and sieved through a 63 μm mesh. Of the 200 cm3 of each replicate, 20 cm³ were analyzed and the remainder stored for retesting. Foraminiferal assemblages were recognized using cluster analysis, indicator species analysis and nonmetric multidimensional scaling. Spatial and temporal patterns of the foraminiferal assemblages were identified and the ecological structure (density, diversity, dominance, equitability) of these assemblages investigated. Foraminiferal biomass was estimated by measuring biovolume. The correlations of biotic and abiotic parameters were evaluated using canonical correspondence analysis. A total of 519 foraminiferal taxa were recorded. Spatial distribution responds to depth, sediment (grain size and carbonate content) and food availability. Cluster analysis with integrated periods allowed the recognition of three distinct areas: (i) an Inner shelf (25 – 50 m) area positively correlated with sand, higher temperature and higher chlorophyll-a content; it was occupied by Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp. C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis, Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi and species of Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina and Discorbis. (ii) a Medium/outer shelf (75 – 150 m) area is composed by two subgroups correlated with depth and elevated carbonate levels; its species association includes Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Eponides antillarum, Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata and some species from Astrononion, Fissurina and Lenticulina. (iii) an Upwelling area is positively correlated with phaeopigment (phytodetritus), mud and total organic carbon; this group includes abundant small rotalids such as Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni and Nonionella atlantica, and such agglutinated foraminifers as Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata, Pseudobolivina fusiformis and Reophax arayaensis, and some miliolids (Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. and Pyrgo nasuta). During the upwelling period the South Atlantic Coastal Waters enlarged its influence to include not only the Cape Frio area, but also an area at about 75 meters depth off Cape Sao Tome. Biomass values at the inner shelf agreed with available published data, but on the middle and outer shelf the values are higher than expected for an oligotrophic, seasonally mesotrophic basin. The ABC curves indicate the 25 m isobath as the most disturbed one and recognize a moderated disturbance in the upwelling area. During rainy season the 25 m isobath is disturbed by natural eutrophication phenomena that may be significantly amplified by anthropogenic activities. This study provides data for the monitoring plan for the area and for paleoenvironmental reconstructions.

Page generated in 0.3312 seconds