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De l'Arc à l'espace atlantique européen. Réflexions méthodologiques à propos d'un territoire en construction.

Balbastre, Olivier 15 June 2010 (has links) (PDF)
L'Arc Atlantique est apparu officiellement en 1990 sous l'impulsion de quelques individus en réaction à la vision européenne de l'époque qui tendait à signaler la périphéricité des territoires atlantiques européens. Prenant appui sur le cadre d'expression communautaire émergent, les régions de la façade atlantique sont devenues un foyer d'échanges et de coopérations. La reconnaissance à travers le Schéma de Développement de l'Espace Communautaire (SDEC) en 1999 d'une zone transnationale d'intérêt, l'Espace atlantique, fait basculer l'incantation vers la réalité. Réuni autour de la notion de maritimité, l'Espace atlantique forme-t-il pour autant un territoire ? L'outil méthodologique et le concept de formation socio-spatiale organise l'approche de cette problématique. Infrastructure visible et superstructure sous-jacente, l'objet d'étude est questionné par sa capacité à être une façade maritime malgré une hétérogénéité évidente. Le diagnostic territorial et les profils régionaux, la distribution et la fonction du toponyme atlantique, les jeux d'acteurs institutionnels et de coopérations sont les entrées privilégiées pour appréhender l'éventuelle trame d'un territoire atlantique. Au-delà, ce travail participe aux perspectives d'aménagement de l'espace européen en macro-territoires destinés à le consolider.
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Circuito espacial de produção de carne bovina no estado do Amazonas

Billacrês, Máximo Alfonso Rodrigues 09 September 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:57:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 maximo.pdf: 4226581 bytes, checksum: 6f4bddaa98d7161f368a81a569181279 (MD5) Previous issue date: 2013-09-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho partiu da hipótese que as forças centrífugas (verticalidades), no Circuito Espacial de Produção de carne bovina no Estado do Amazonas se apresentam como mais rentáveis que as forças centrípetas (horizontalidades), pois, as verticalidades foram historicamente determinadas. Se não fosse assim, por que Boca do Acre, localizado no Sul do Estado- onde as relações de mercado são mais intensas, abastece Manaus? Desta forma para atender o objetivo geral do trabalho que é: analisar a bovinocultura de corte no Estado do Amazonas e sua dinâmica recente, destacando-lhe a evolução espaço-tempo a situação atual e as perspectivas. Iniciam-se a discussão pela categoria de Formação Sócio-Espacial, onde se percebe que a pecuária bovina no primeiro momento não aparece com ênfase no comércio exterior, tendo somente importância interna para a produção de alimentos e transporte de cargas, possuindo importância na valorização do espaço interior. Por meio do Circuito Espacial de Produção foram identificadas as etapas pelos quais passa a produção de carne bovina até chegar ao consumo final, e apresenta Boca do Acre como o maior rebanho bovino do Estado do Amazonas, sendo o que abastece a capital do Amazonas com carne bovina. Manaus se apresenta como o principal destino dos produtos agropecuários, sendo identificadas três redes: a mais que direta, direta, indireta, onde Manaus se apresenta como polarizador. Os dados obtidos foram possíveis, por meio do trabalho de campo, principalmente no município de Boca do Acre-AM detentor do frigorífico matadouro como Serviço de Inspeção Federal (SIF) o FRIZAM. Sendo assim, o Circuito espacial de produção de carne bovina contribuiu para definir alguns conteúdos da dinâmica do território amazonense como o abastecimento de produtos, a origem da carne, a oferta de serviços e a criação de normas necessárias à produção.

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