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As pinturas rupestres da área arqueológica Vale do Catimbau Buíque, Pernambuco: estudo das fronteiras gráficas de passagemJosé Neves Barbosa, Ricardo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação tem como objetivo confirmar a presença das fronteiras gráficas
de passagem no Vale do Catimbau, unidade de conservação do Parque Nacional do
Catimbau, Buíque PE., bem como vincular as pinturas rupestres contidas na face oeste
da Serra do Coqueiro aos grupos migrantes, originários da Serra da Capivara.O Vale do
Catimbau situa-se a meio caminho de duas importantes áreas arqueológicas: distante
576 km, a vôo de pássaro, do Parque Nacional Serra da Capivara PI, pólo da dispersão
da Tradição Nordeste; e a 210 km do Seridó RN / PB. O presente estudo pode
contribuir para esclarecer de que forma os grupos migrantes, pertencentes à Tradição
Nordeste de pintura rupestre, se deslocaram para a região do Seridó, utilizando o vale do
Moxotó, tributário esquerdo do Rio São Francisco, como via de acesso.A área
pesquisada situa-se numa zona de brejo que apresenta condições geoambientais mais
favoráveis à sobrevivência humana que as do entorno semi-árido. Provavelmente, o
micro clima serrano favoreceu a convergência étnica pré-histórica para a região,
redundando na diversidade gráfica local. Nesse contexto, o trabalho consistiu em
segregar as diferentes identidades gráficas num universo pictural muito heterogêneo.
Essas pinturas apresentam-se como um produto final fragmentário, realizadas ao longo
de um período não determinado; por esta razão, os resultados são apresentados sem
qualquer referência cronológica, ou seja, de forma atemporal.Como recurso
metodológico para demonstrar a existência das fronteiras gráficas de passagem bem
como dimensionar as áreas gráficas dos respectivos grupos optou-se pelo estudo da
distribuição espacial dos sítios arqueológicos com pinturas pertencentes às Tradições
Nordeste e Agreste. Num segundo momento, para estabelecer a correlação cultural
pretendida, foram feitas analogias entre os acervos gráficos da Serra da Capivara e da
porção oeste da Serra do Coqueiro, particularmente das representações humanas em
suas dimensões: material, temática e apresentação gráfica. A área nuclear da pesquisa
compreende as duas faces da Serra do Coqueiro, os estudos realizados nessas áreas
confirmaram a hipótese: a porção leste da serra corresponde à área gráfica da Tradição
Agreste; a face oeste corresponde à área gráfica da Tradição Nordeste. Os estudos
também indicaram as áreas ampliadas de atuação gráfica (hipotética área gráfica) dos
respectivos grupos autores.A verificação da ocorrência de sítios que compartilham o
mesmo horizonte gráfico em zonas muito mais amplas que a área nuclear do estudo
levou a incluir essas zonas como hipotéticas áreas gráficas. A hipotética área gráfica dos
grupos da Tradição Agreste se estende da face leste da Serra do Coqueiro até o Vale do
Ipanema. Na direção norte, esses grupos alcançaram a porção nordeste da Serra dos
Cariris Velhos, ocupando parte da região Agreste do atual Estado da Paraíba. Da porção
oeste da Serra do Coqueiro até o Vale do Moxotó, compreende a hipotética área gráfica
dos grupos da Tradição Nordeste. No sentido norte, esses grupos alcançaram a porção
noroeste da Serra dos Cariris Velhos, ocupando um páleo vale retrabalhado pelas águas
dos rios Piancó e Açu-Piranhas. No alto curso do Açu-Piranhas, do qual o rio Seridó é
tributário, foram identificadas pinturas típicas dessa tradição
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