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O poema longo moderno e contemporâneo / The modern and contemporary long poemSilva, Caroline Tavares da 03 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-03 / he present dissertation is about the long poem as a genre problem and
style by the epic and the lyric, having as object, to develop the theme, three
long poems from Gerardo Mello Mourão: Susana, “Suíte do couro ou louvação
do couro” (“The leather’s suite or the leather’s laudation”) e “O País dos
mourões” (“The country of Mourões”). To start our research, we start from the
concept that the history of the long poem was linked to the history of epic and
medieval poem until the emerging of Romantism – when the epic united itself to
the lyric one (HEGEL, 1997, p. 551). In fact, before Romantism, the long poem
was actually the epic poem, cause the classic authors, and the ones before
them, was attached to the form to make their poems and the traditional form for
a long poem was the epic. The romantic poets broke with the classic formalism,
cause they sing about the feelings they are having, wich means, there is an
immersion of the subject on the poetic discourse and the used for is a
consequence of this. After that, they can composse poems in anyway they want
to, with the propose to express the feelings of the moment. Because of that, we
consider the long poem, as we know, as a product of Romantism, created from
the broke to the classic formalism. / O presente trabalho refere-se ao poema longo como um problema de
gênero e estilo pelo épico e pelo lírico, tendo como objetos, para discorrer
sobre o tema, três poemas longos de Gerardo Mello Mourão: Susana, “Suíte do
couro ou louvação do couro” e “País dos mourões”. Para iniciar nossa pesquisa
partimos da concepção de que a história do poema longo esteve vinculada à da
poesia épica e medieval até o surgimento do Romantismo – quando o épico se
imiscuiu de características do gênero lírico (HEGEL, 1997, p. 551). Na verdade,
antes do Romantismo o poema longo era de fato o poema épico, pois os
clássicos (ou seja, os poetas do Classicismo) e os que os precederam
prendiam-se à forma para a feitura de seus poemas e a forma tradicional para
um poema longo era o poema épico. Os românticos rompem com o formalismo
clássico, pois cantam o sentimento que têm, ou seja, há uma imersão do
sujeito no discurso poético e a forma usada é uma consequência dessa
imersão. A partir daí, eles passam a compor poemas da maneira e na forma
que lhes convenha, com o único objetivo de expressar o sentimento a que são
acometidos no momento. Por esse motivo, consideramos que o poema longo,
como o conhecemos na contemporaneidade, é um fruto do Romantismo, criado
a partir do rompimento com o formalismo clássico.
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