Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-07-13T10:39:51Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 11765266 bytes, checksum: c32c52d11c82a8499e9acffd10ecbb38 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-13T10:39:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 11765266 bytes, checksum: c32c52d11c82a8499e9acffd10ecbb38 (MD5) Previous issue date: 2015-11-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O assentamento precário dos últimos quarenta anos, é consequência dos processos de (re) produção do espaço urbano inseridos no sistema de produção capitalista. Estes quando localizados em cidades com presença de forte declividade, são muitas vezes forçados a ser construídos em áreas de encostas, o que expõe num risco elevado a seus moradores ante situações de deslizamento de massa. A história da cidade de Petrópolis registra várias catástrofes de magnitude considerável relacionas a esses fatos (1988, 2008, 2011, 2013), maiormente registrados no 1° Distrito (Petrópolis), os quais cobraram uma importante cifra de perdas humanas e materiais. O estudo da morfologia urbana destes fragmentos de cidade, baseados principalmente nas contribuições de Lynch; Santos; Kostof y Lamas, facilitam a aproximação teórica caminho ao entendimento dos processos de produção dos mesmos, possibilitando deste modo a detecção de lógicas e repetições nestes. Aliado em isto, a pesquisa e documentação de fotografias aéreas, cartas topográficas, mapas e cenas urbanas permitem a criação de uma base de dados digital com a espacialização do crescimento demográfico da cidade imperial. Tal processo foi dividido em três etapas; também foi obtido o mapeio dos aglomerados subnormais e áreas de risco para a cidade, sinalados no Plano Local de Habitação de Interesse Social (2012); o recorte do 1° Distrito e delimitação dos seus bairros permite a leitura da quantidade destes e a identificação dos elementos repetidos que conformam sua morfologia. Como resultado da manipulação destes dados, se chega na sinalização de indícios e lógicas de apropriação das encostas urbanas, o que ao mesmo tempo possibilita a sínteses de 5 tipos de produção: dois identificados como as situações mais usuais e três como as condições naturais que mais restringem a combinação das duas primeiras. / The precarious urban settlements of the past forty years is the result of processes of production of urban space inserted in the capitalist system of production. These, when located in cities with declivity, are often built in hillside areas, which exposes its inhabitants to a high level of landslide risk. The history of the city of Petropolis recorded several disasters of considerable magnitude related to these facts (1988, 2008, 2011, 2013), especially in the 1st District (Petrópolis), which charged a significant number of lives and material losses. The study of the urban morphology of these fragments of city, guided by the thought of Lynch; Saints; Kostof and Lamas, allows theoretical approach to the comprehension of its production processes and enables the detection of its logics and repetitions. Allied to this, the research and documentation of aerial photographs, topographic charts, maps and urban scenes allow the creation of a digital database with the spatialization of the imperial city’s demographic growth. Such process was divided into three stages: 1- Mapping precarious agglomerates and areas of risk identified in the Social Housing Local Plan (Plano Local de Habitação de Interesse Social, 2012); 2 - Highlighting the 1st District; 3 – Identifying neighbourhoods with a bigger presence of settlements and the repeated elements in their morphology. As a result, it was achieved the logic of appropriation of the hillside areas of the city, and 5 types of production were indicated: two identified as the most usual situations and the other three as the natural conditions that restrict at most the combination of those. / El asentamiento precario de los últimos cuarenta años, es consecuencia de los procesos de (re)producción del espacio urbano inseridos en el sistema de producción capitalista. Estos cuando localizados en ciudades con declividad, son muchas veces forzados a ser construidos en áreas de encostas, lo que expone a un nivel de riesgo elevado a los deslizamientos de masa, a sus habitantes. La historia de la ciudad de Petrópolis registra varias catástrofes de magnitud considerable relacionada a estos hechos (1988, 2008, 2011, 2013), sobretodo en el 1° Distrito (Petrópolis), los cuales cobraron una importante cifra de vidas y pérdidas materiales. El estudio de la morfología urbana de estos fragmentos de ciudad, norteado por el pensamiento de Lynch; Santos; Kostof y Lamas, permite la aproximación teórica al entendimiento de los procesos de producción de los mismos y posibilita la detección de lógicas y repeticiones en estos. Aliado a esto, la investigación y documentación de fotografías aéreas, cartas topográficas, mapas y escenas urbanas permiten la creación de una base de datos digital con la espacialización del crecimiento demográfico de la ciudad imperial. Tal proceso fue dividido en tres etapas; así también fue obtenido el mapeo de los aglomerados precarios y áreas de riesgo para la ciudad, señalados en el Plano Local de Habitação de Interesse Social (2012); el recorte del 1° Distrito y delimitación de sus barrios permite apreciar cantidad de presencia de estos y la identificación de elementos repetidos que conforman su morfología. Como resultado se arribó en indicios y lógicas de apropiación de las encostas de la ciudad, lo que posibilito la síntesis en 5 tipos de producción: dos identificados como las situaciones más empleadas y tres como las condiciones naturales que más restringen la combinación de los dos primeros.