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Gestão do voluntariado e dádiva: reflexões à luz do caso obras sociais Irmã Dulce – OSIDSalazar, Clarissa Rocha da Silva January 2004 (has links)
p. 1-165 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-03-20T19:32:36Z
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Previous issue date: 2004 / Este trabalho discute a gestão do voluntariado em organizações do terceiro Setor, utilizandose
como unidade de análise as Obras Sociais Irmã Dulce - OSID. Uma instituição de grande
porte, profissionalizada, que ao longo dos anos tornou-se respeitada e conhecida pelos feitos
de sua fundadora e pelos serviços gratuitamente prestados à população carente nas áreas de
saúde, assistência social e educação. A partir da construção de um estudo de caso e da
Observação Participante, como principal instrumento de pesquisa, buscou-se entender como
se deu a evolução do trabalho voluntário na OSID e de que forma se estabelece a atual
interface entre as políticas e práticas de gestão do voluntariado e a própria dinâmica deste
trabalho na organização. Desta maneira, foi possível discutir a problemática do voluntariado e
refletir sobre outros aspectos importantes que permeiam o atual debate sobre a
profissionalização do trabalho voluntário e o seu papel nas organizações do terceiro setor.
Para responder ao referido intuito deste trabalho, amparou-se na perspectiva da Dádiva, em
seu sentido antropológico e sociológico, onde foi possível discutir, sob um olhar mais crítico e
ampliado, o fenômeno do trabalho voluntário e sua gestão. Considera-se, em particular, o
debate teórico sobre a Dádiva Maussiana, desenvolvido por um conjunto de intelectuais
integrantes da Revista do MAUSS (Mouvement Anti-Utilitariste dans les Sciences Sociales -
Movimento Anti-Utilitarista nas Ciências Sociais).Verificou-se que este trabalho voluntário
foi inicialmente marcado pelo apoio de profissionais da área de saúde como médicos e
enfermeiras que realizavam um trabalho em parceria com a freira Irmã Dulce, no atendimento
aos doentes que ela recolhia. No período em que as Obras foram dirigidas pela freira,
profissionais remunerados e voluntários conviviam e se misturavam nas atribuições. Com o
comprometimento da saúde de Irmã Dulce e a impossibilidade em continuar a administração
das Obras, inicia-se em 1989 o processo de profissionalização. Neste período, há um
enfraquecimento do trabalho voluntário e a proibição da atuação profissional de pessoas da
área de saúde como voluntárias. Somente poucos voluntários persistem num trabalho
silencioso e individualizado nas Obras, permanecendo assim por quase uma década. Somente
no ano de 2001 este trabalho é retomado com uma nova gestão, comprometida em resgatar o
voluntariado com a proposta de preservar a memória da fundadora, divulgando sua missão, e
como uma maneira de humanizar os serviços prestados pela organização. Apesar da
profissionalização das Obras, este trabalho voluntário não se sustenta por uma gestão
profissionalizada, muito menos por um trabalho profissionalizado que atenda a exigências de
qualificação e desempenho. Este voluntariado, que também sofre mudanças em seu perfil,
atua principalmente em atividades de cunho social. Evidenciou-se na dinâmica deste trabalho
a presença de elementos simbólicos e a importância da busca e dos esforços pela manutenção
dos vínculos que estes voluntários estabeleciam com os demais atores. O seu atual
gerenciamento, por sua vez, vem sendo construído através de relações de pessoalidade e
apresentando lacunas significativas em sua interface com o voluntariado. / Salvador
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