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Intercorrências e estressores psicológicos na gestação de mães de indivíduos com transtornos do espectro do autismoPorto, Rebeca Fogaça 25 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-25 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Pregnancy complications and psychological stress during gestational period are risk factors to the development of children with a variety of disorders, such as Autism Related Disorders (TEA). To evaluate this situation, we studied a sample of 60 mothers, among 60 individuals with TEA. The patients are from two specialized institutions in attending people with disorders: AVAPE, in the city of SP, and APAE, in the city of Barueri. All these individuals were submitted to a clinical investigation routine, using inclusion criteria of CID 10, and 2 screening scales, valid in Brazil (ABC and ASQ). Commorbity with genetic syndromes were excluded. The questionnaire about stressful psychological events was adapted from LIPP s translation (1990) and the original study from HOLMES & RAHE (1967). The stressful events are categorized according to its intensity, varying from 12 to 100 points. The obstetric questionnaire was developed according to classic scales to evaluate an optimum- gestational, based on a publication of Bryson, Smith and Eastwood (1988). The mothers reproductive history was also taken into consideration. Two questionnaires were applied, and after that, checked if the event happened during any pregnancy, during the pregnancy of children with TEA, or out of pregnancy period. The control groups were picked among non-TEA pregnancies of 60 mothers in a total of 80 pregnancies. The main conclusions were: 70% of the TEA individuals were male, the fathers age was 30.4 years in average, and the control group was 29 years old. This difference is not statistically significant. The mothers average age was 26.3 among the cases, and 25.5 in the control group. This difference is not statistically significant.; 18% of the individuals with TEA were the only mother´s gestation. Among the other 16/49 (33%) of the TEA individuals were products of only one pregnancy, and 67% were products of the second or more pregnancies. Among the control group, 28/59 (47%) were product from the 1st pregnancy, and 53% of the second or more pregnancies. This difference is not statistically significant. The investigation of 38 psychologically stressful factors showed that the stressful factors in the entire lives of 60 mothers were very significant, with a minimum value of 3, and a maximum of 43, with a 22 average. In the pregnancies that resulted in TID individuals, the stressful average was 6.3, and between the control group was 4.3. This difference is significant with p=0.0035. Considering the scores related to each one of the 38 stressful events, we detected that an average of 496 points for the entire life of the mothers. This punctuation is considered an intense probability of developing disease. Among the TID pregnancies, the average was 89.4, and among the control group was 47.8. Research of 47 obstetrical events showed that between the TID pregnancies, the variation was from 0 to 23, average of 4.81. Among the control group, the variation was from 0 to 17, with an average of 2.25. This difference is significant with p= 0.0007. It does not seem to have difference in the frequency of the events that might probably cause brain damage, such as: low weight at birth, prematurity, fetal distress, cesarean section, miscarriage, bleeding during gestation, resuscitation or breath deficit at birth. Therefore, among the cases, there was a total of 62, and among the control group 28 (relation 2.2) of these factors while related to the totals, the average for the events was 4.81, and for the control group was 2.25 (relation 2.1). / As intercorrências gestacionais adversas incluindo estressores psicológicos são fatores de risco para o desenvolvimento futuro dos filhos com manifestações variadas de distúrbios, entre as quais Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Para avaliar esta situação estudamos uma amostra de 60 mães de indivíduos com diagnóstico de TEA, recrutados em 2 Instituições especializadas no atendimento de pessoas deficientes: a AVAPE da cidade de São Paulo e a APAE da cidade de Barueri. Todos os indivíduos foram submetidos à rotina de investigação clínica com a utilização de critérios de inclusão do CID10 e aplicação de 2 escalas de triagem, validades no Brasil: o ABC e o ASQ. Os casos que representavam comorbidades com síndrome genéticas foram excluídos. O questionário sobre eventos estressores psicológicos foi adaptado da tradução de LIPP (1990) do estudo original realizado por HOLMES & RAHE (1967). Os eventos estressores são categorizados na sua intensidade utilizando pontuação que varia de 12 a 100 pontos. O questionário obstétrico foi desenvolvido de acordo com as clássicas escalas para avaliar o ótimo-gestacional, utilizando como base a publicação de Bryson, Smith e Eastwood, 1988. O histórico reprodutivo das mães foi levantado. Aplicou-se os 2 questionários e após isso foi caracterizado se o evento ocorreu em alguma gestação, na gestação do filho com TEA ou fora da gestação. Os controles foram sorteados entre as gestações não TEA das 60 mães num total de 80 gestações. As principais conclusões foram: (70%) dos indivíduos TEA são do sexo masculino; a idade paterna entre os casos foi de 30, 4 anos em média e dos controles foi de 29 anos. Esta diferença não é estatisticamente significante; a média da idade materna foi de 26,3 anos entre os casos 25,5 anos entre controles. Esta diferença não é estatisticamente significante; 18% dos indivíduos com TEA foram produto de gestações únicas. Entre os demais 16/49 (33%) dos indivíduos TEA foram produto de primeira gestação e, portanto, 67% foram produto da segunda ou mais gestações. Entre os controles, 28/59 (47%) foram produto da primeira gestação e 53% da segunda ou mais gestações. Esta diferença não é estatisticamente significativa; a investigação de 38 estressores psicológicos mostrou que a quantidade de estressores na vida das 60 mães foi expressivo, com valor mínimo de 3 e máximo de 43, média de 22. Nas gestações que resultaram em indivíduos com TID a média da ocorrência de estressores foi de 6,3 e entre os controles tivemos média de estressores de 4,3. Esta diferença é significante com p= 0,0035; considerando os escores relativos para cada um dos 38 estressores detectamos que a média no total de vida das mães foi de 496 considerada faixa intensa para probabilidade de desenvolver doença. Entre as gestações dos casos TID a média foi de 89,4 e entre os controles foi de 47,8; a pesquisa de 47 intercorrências obstétricas revelou: entre as gestações TID a variação foi de 0 a 23, média de 4,81. Entre os controles a variação foi de 0 a 17; média de 2,25. Esta diferença é significante com p=0,0007; não parece haver diferença na freqüência de intercorrências que levam mais provavelmente a risco de dano cerebral: baixo peso ao nascimento, prematuridade, sofrimento fetal, parto cesáreo; ameaça de aborto; sangramento na gestação; reanimação, nasceu roxinho, foi entubado em relação às demais intercorrências. Assim, entre os casos tivemos um total de 62 e entre os controles 28 (relação 2,2) destes fatores enquanto que para o total a média para os casos foi 4,81 e para os controles 2,25 (relação 2,1).
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