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Análise da função manual na síndrome do túnel do carpo / Analysis of manual function in Carpal Tunnel SyndromeMattos, Daniela Junckes da Silva 03 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This study investigated the effect of Carpal Tunnel Syndrome (CTS) on hand function. It was analyzed the parameters of the grip force and their associations with the characteristics of CTS; and also, the control of the grip force in individuals with CTS during functional tasks and the effect of muscle fatigue and the object‟s weight. It was evaluated 13 women with CTS (GE) and 13 without STC (GC) aged 43.54 ± 7.70 and 43.23 ± 7.89, respectively. The GE was assessed by the symptoms severity and functional status (Boston Questionnaire for CTS), the threshold of tactile sensibility and the manual dexterity (Moberg test). The maximal voluntary grip force was evaluated using a dynamometer. The parameters of the grip force analyzed were: maximal grip force (Fmax), time do reach the maximal grip force (TFmax), force rate (TDF) and area under the curve force-time (AFmax). To analyze the grip force control, the subjects performed two functional tasks while an object (instrumented with force sensor and triaxial accelerometer) was manipulated: i) drinking to bring the object close to the mouth and ii) "transition" - to lift the object 11 times sequentially and to leave it on the table after 5 s; in the trials 6-8, the object‟s weight was increased; therefore, the trials without object‟s additional load (average of 1-5, OBJP1) and the second lift with object‟s additional load (OBP2) were compared. The parameters analyzed were: peak of the velocity (Pvel), time lag (DT), peak of the grip force (PFP), mean of the grip force in movement‟s acceleration (Fac) and deceleration (Fdc) and safety margin (MS). The subjects performed the functional tasks before the fatigue protocol (FAD1) and with the muscles fatigued (FAD2). At group‟s comparison, the GE showed lower values of Fmax, TDF and AFmax and higher TFmax. There were high and moderate associations between TFmax and the characteristics of the GE and a moderate association between manual dexterity and the parameters of the grip force. The temporal parameters (Pvel and DT) were not affected by the CTS, fatigue and object‟s weight. Before the fatigue protocol, the GE applied higher PFP than the GC (drinking task); furthermore, both groups increased the PFP and the MS (transition task) while lifting the object with additional load. When the subjects performed the tasks with fatigued muscles, it was found a decreased of Fdc for the GE (drinking task) and also of PFP and MS for both groups (transition task); there was no difference on PFP between OBJP1 and OBJP2 for the GE. The analysis of the parameters of the grip force was useful to detect the muscle function impairments in CTS. It was identified that the TFmax might be the best parameter to indicate these changes. Moreover, it is suggested that the sensibility of the fingertips is important to avoid the excessive grip forces in functional tasks and that the manipulation of the objects with muscles of prehension fatigued may increase the likelihood of accidental slips, especially in individuals with CTS. / Este estudo investigou efeito da Síndrome do Túnel do Carpo (STC) na função manual. Foram analisados os parâmetros da força de preensão e suas associações com as características da STC, bem como o controle da força de preensão de indivíduos com STC em tarefas funcionais e o efeito causado pela fadiga e peso do objeto. Foram avaliadas 13 mulheres com STC (GE) e 13 sem STC (GC) com idade de 43,54 ± 7,70 e 43,23 ± 7,89 anos, respectivamente. O GE foi classificado quando à gravidade dos sintomas e estado funcional (Questionário de Boston para STC), o limiar de sensibilidade tátil e a destreza manual (Teste de Moberg). Foi realizado teste de força de preensão voluntária máxima em um dinamômetro. Os parâmetros da força de preensão analisados foram: força de preensão máxima (Fmax), tempo para atingir a força de preensão máxima (TFmax), taxa de desenvolvimento da força de preensão (TDF) e área sob a curva força-tempo (AFmax). Para análise do controle da força de preensão os indivíduos manipularam um objeto (instrumentado com sensor de força e acelerômetro triaxial) em duas tarefas funcionais: i) beber - levar o objeto até próximo à boca e ii) transição - realizar 11 levantamentos seqüenciais do objeto e reposicioná-lo sobre a mesa após 5 s, sendo que seu peso era aumentado nas repetições 6-8; foram comparadas as tentativas sem peso adicional do objeto (média 1-5, OBJP1) e o segundo levantamento com peso adicional (OBJP2). Os parâmetros analisados foram: pico da velocidade (Pvel), diferença temporal (DT), pico da força de preensão (PFP), média de força de preensão na aceleração (Fac) e desaceleração (Fdc) do movimento e margem de segurança (MS). Os indivíduos realizaram as tarefas funcionais antes de um protocolo de fadiga (FAD1) e com os músculos da preensão fadigados (FAD2). Os parâmetros da força de preensão foram diferentes entre grupos. GE mostrou menores valores de Fmax, TDF e AFmax e maior TFmax do que o GC. Foram encontradas associações moderadas e altas entre o TFmax e características do GE e moderada entre destreza manual e os parâmetros da força de preensão. Os parâmetros Pvel e DT não foram alterados pela STC, fadiga e peso do objeto. Antes do protocolo de fadiga, o GE aplicou maior PFP do que o GC (tarefa beber); ao levantar o objeto com peso adicional, ambos os grupos aumentaram o PFP e a MS (tarefa transição). Com os músculos fadigados, houve decréscimo da Fdc para GE (tarefa beber) e do PFP e da MS (tarefa transição) para ambos os grupos; o GE não mostrou diferença do PFP entre OBJP1 e OBJP2. A análise dos parâmetros da preensão apresentou-se útil para detectar prejuízo da função muscular na STC. Foi identificado que o TFmax pode ser o melhor parâmetro para indicar este comprometimento. Além disso, sugere-se que a sensibilidade é importante para evitar forças de preensão excessivas em tarefas funcionais e que a manipulação de objetos com músculos da preensão fadigados pode aumentar a probabilidade de deslizes acidentais, especialmente em indivíduos com STC.
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Efeitos imediatos da manipulação cervical no controle motor do membro superior em indivíduos com cervicalgia / Immediate effects of cervical manipulation in upper limb motor control in subjects with neck painBracht, Marcelo Anderson 24 May 2013 (has links)
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MARCELO ANDERSON BRACHT.pdf: 528517 bytes, checksum: fda430f0ee52869b14f2380311059025 (MD5)
Previous issue date: 2013-05-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neck pain is a highly prevalent disease that leads to disability; individuals with neck pain experience changes in pressure pain threshold, latency activation of the neck muscles and in grip force control. However, there are few studies investigating the effectiveness of physiotherapy interventions on these changes, for example, cervical manipulation. The aim of this study was to investigate the effects of cervical manipulation on pain and upper limb motor control in subjects with neck pain. Thirty subjects with neck pain were instructed to grasp an object that was placed on a table, pre and post intervention, which consisted of or cervical manipulation (n = 15) or sham manipulation (n = 15). The data of the pain threshold, grip force and electrical activity of the upper limb muscles were collected during the task. A blinded evaluator assessed the variables of grip force control and latency of muscles in relation to the object lifting. The analysis of covariance (ANCOVA) identified a statistically significant difference (F = 7.46, P = 0.01) between groups for pressure pain threshold in the upper trapezius region, no significant differences were found for the other variables. The results of this study showed that cervical manipulation causes immediate local hypoalgesia, without however, change the motor control of the upper limb muscles. These results encourage future studies to investigate the cervical manipulation effects on motor control, in the medium and long term, using this and other dynamic tasks. / A cervicalgia é uma doença de alta prevalência que leva a incapacidade funcional; indivíduos com cervicalgia apresentam alterações no limiar de dor à pressão, na latência de ativação dos músculos cervicais e no controle da força de preensão manual. No entanto, são escassos os estudos que investigam a efetividade de intervenções fisioterapêuticas sobre essas alterações, por exemplo, a manipulação cervical. O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da manipulação cervical sobre a dor e o controle motor do membro superior em indivíduos com cervicalgia. Trinta sujeitos com cervicalgia foram instruídos a pegar e levantar um objeto que foi posicionado sobre uma mesa, pré e pós intervenção, que consistiu de ou manipulação cervical (n=15) ou manipulação placebo (n=15). Os dados do limiar de dor, da força de preensão e da atividade elétrica dos músculos do membro superior foram coletados durante a tarefa. Um avaliador cego analisou as variáveis de controle de força de preensão e a latência dos músculos em relação ao levantamento do objeto. Através da análise de covariância (ANCOVA) identificou-se uma diferença estatisticamente significativa (F= 7.46, p=0.01) entre os grupos para o limiar de dor à pressão na região do trapézio superior; não foram encontradas diferenças significativas para as demais variáveis estudadas. Os resultados desse estudo mostraram que a manipulação cervical provoca hipoalgesia imediata local, sem no entanto, alterar o controle motor dos músculos do membro superior. Esses resultados incentivam futuros estudos a investigar os efeitos da manipulação cervical a médio e longo prazo sobre o controle motor, mediante essa e outras tarefas dinâmicas.
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