1 |
O tropicalismo pernambucano: história de um “Tigre de Vanguarda” (1967-1968)ARETAKIS, Felipe Pedrosa 30 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-09T15:09:09Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação DIGITAL.pdf: 3914765 bytes, checksum: c5b2ecec5536092b89babf6420b6f72b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-09T15:09:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação DIGITAL.pdf: 3914765 bytes, checksum: c5b2ecec5536092b89babf6420b6f72b (MD5)
Previous issue date: 2016-08-30 / CNPQ / A tessitura deste trabalho constitui-se de uma narrativa histórica sobre a instalação da
vanguarda tropicalista no campo cultural pernambucano especificamente entre os anos de
1967 e 1968. Muito embora o golpe civil e militar de 1964 houvesse instaurado no país,
principalmente entre as fileiras progressistas dos campos político, intelectual e artístico, um
clima de tensão permanente, alguns setores da produção cultural pernambucana destacaram-se
por sua articulação e resistência no período pós-golpe. Através do protagonismo artístico dos
Grupos Construção e Raiz, entre os anos 1965 e 1967, com a realização de shows-pesquisas,
festivais de bossa nova, feiras regionais de música, programas musicais de televisão bem
como cursos acadêmicos foi possível reintroduzir no cenário cultural local a discussão sobre a
atualização da identidade nordestina a partir dos discursos da modernidade. A agitação
cultural promovida por tais grupos, no entanto, seria radicalizada pelo professor universitário
e ensaísta Jomard Muniz de Britto e outros artistas e intelectuais a partir de 1968. Oriundos do
mesmo grupo de sociabilidade que havia construído as ideias e práticas culminantes tanto do
Construção quanto do Raiz, acrescidos posteriormente de alguns integrantes do Grupo
Sanhauá bem como do Poema-Processo, os tropicalistas promoveram uma verdadeira
carnavalização artístico-intelectual entre as cidades de Recife e Olinda. Sob a égide da
antropofagia oswaldiana, agenciada àquela altura pela vanguarda artística brasileira, os
tropicalistas pernambucanos visualizaram no coro da marginalidade o caminho ideal para
promoção da desprovincianização da cultura nordestina. / The tessitura of this work consists of a historical narrative about the installation of the
Tropicalia forefront in Pernambuco cultural field specifically between the years 1967 and
1968. Although the civil and military coup of 1964 were introduced in the country, especially
among the ranks of progressive political, intellectual and artistic, a climate of permanent
tension, some sectors of Pernambuco cultural production stood out for its articulation and
resistance in the post-coup period. Through the artistic leadership of Group Construction and
Root, between the years 1965 and 1967, with the realization of shows, research, bossa nova
festivals, regional music shows, musical programs television as well academic courses was
possible to reintroduce the local cultural scene discussion on updating the northeastern
identity from the discourse of modernity. The cultural agitation by such groups, however,
would be radicalized by university professor and essayist Jomard Muniz de Britto and other
artists and intellectuals from 1968. Coming from the same group of sociability that had built
the ideas and practices culminating both construction as root later augmented by members of
Sanhauá Group and the Poem-Process, the tropicalists promoted a true artistic and intellectual
carnivalization between the cities of Recife and Olinda. Under the aegis of Oswaldian
cannibalism, brokered by then the Brazilian artistic avant-garde, Pernambucans tropicalistas
viewed the chorus of marginality the ideal way to promote deprovincialization of northeastern
culture.
|
Page generated in 0.0696 seconds