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O corte otobiográfico em Verdade Tropical

Gonçalves, Felipe Lopes January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-12-08T03:09:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337002.pdf: 748184 bytes, checksum: ca892f471ddcbc66956006492f7de1c9 (MD5) Previous issue date: 2015 / O Esta dissertação de mestrado tem como objeto de estudo o livro Verdade Tropical, de Caetano Veloso, publicado em 1997 pela editora Companhia das Letras no Brasil e, em 2002, pela Alfred Knopf Publisher no EUA. Para contrapor a perspectiva dialética da leitura que Roberto Schwarz faz do livro, o ponto de partida dessa dissertação é Jaques Derrida e a proposta de se pensar, a partir de Nietzsche, em otobiografias. Outro antídoto ao olhar dialético é Silviano Santiago, que se dedicou a analisar o caráter Superastro de Caetano Veloso, desde os textos de Uma literatura nos trópicos. Por fim, há a proposta de aproximar Caetano às  literaturas pós-autônomas de Josefina Ludmer e à abordagem a partir dos  restos do real , da também argentina Florencia Garramuño, ambas pensando como as literaturas dessa virada de século XX borram as fronteiras dos gêneros literários, assim como subvertem as ideias de ficção, autoria e, automaticamente, a ideia de literatura. / This dissertation has as the object of study book Tropical Truth , Caetano Veloso, published in 1997 by the Companhia das Letras publishing house in Brazil and in 2002 by Alfred Knopf Publisher in the US . To counter the dialectical perspective of reading that Roberto Schwarz is the book, the starting point of this dissertation is Jacques Derrida and the proposal of thinking , from Nietzsche , in otobiografias . Another antidote to the dialectical look is Silviano Santiago, who devoted himself to analyze the Superstar character Caetano Veloso from the texts of a literature in the tropics. Finally , there is the proposed approach Caetano to "post -autonomous literature " Josefina Ludmer and approach from the "real debris ," the also Argentinean Florencia Garramuño , both wondering how the literature of this century turning blur the boundaries of literary genres , as well as subvert the fiction ideas, authorship and automatically literature mind.
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Invenção em trânsito/transe

Ferreira, Bruna Machado January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-06T00:01:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 320028.pdf: 954143 bytes, checksum: 1200835bc9033604c7f1adaf80f9e3cb (MD5) Previous issue date: 2013 / Terra em Transe, Tropicália. É já conhecida a relação criadora, propulsora entre o filme e a canção. Em retrospectivas tropicalistas, é oficial esta associação: o longa-metragem de Glauber Rocha ? a música que desencadeou o tropicalismo ? a instalação de Hélio Oiticica - a montagem do texto de Oswald de Andrade, O Rei da Vela, pelo teatro Oficina. Pretendemos aqui, além desse reconhecimento, compreender de que forma a obra cinematográfica de Glauber Rocha e a cena, o momento, o comportamento tropicalista, em alguns de seus aspectos, abrem pontos de aproximação e distanciamento, (des)encontram-se. Propomos, para isso, algumas leituras que partem primeiramente da análise de Terra em Transe, filme de 1967; seu impacto, fissura aberta em contexto, cenário cultural/estético/político, e dentro do próprio cinema do diretor; sua relação com os desdobramentos do conceito Tropicália, de Hélio Oiticica, vinculados às ideias políticas em torno da construção/arquitetura de Brasília, que desembocam na letra da composição de Caetano Veloso. Em um segundo momento do trabalho, é a análise mais detida de Deus e o Diabo na Terra do Sol (longa-metragem de Glauber, de 1964) que abre uma série de diálogos - em transe pela terra - com os processos de criação-invenção de Hélio Oiticica: os Penetráveis (marcadamente os de sua Tropicália); os Bólides (a proposição de obra aberta no Contra-Bólide N°1 Devolver a terra à Terra, e o "momento ético" no Bólide B33 Caixa 18 Homenagem a Cara de Cavalo); o Parangolé. É este que, através da dança, leva/conduz ao corpo, como elemento de desestruturação da linguagem cinematográfica, da música popular brasileira, e dos parâmetros estabelecidos do que seja arte. Nesses exercícios de aproximação e distanciamento, muitas vezes, o que entendemos por "teoria" sobressai dos escritos, críticas, pensamentos dos próprios criadores, colocados em (des)espelhamento no processo de apagamento das fronteiras entre vivência do cotidiano/criação artística, vida/obra.<br>
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Guerrilha do prazer

Pimentel, Gláucia Costa de Castro January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura. / Made available in DSpace on 2012-10-19T10:19:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 185056.pdf: 1239235 bytes, checksum: b4ad95fe3e42fc35a49937c43b8b2336 (MD5) / No final dos anos 60, sob forte repressão ditatorial com a vigência do AI-5 e vivendo a luta armada, o Brasil presenciou o surgimento de um movimento que se colocou de forma singular ao lado das manifestações de crítica e resistência à ditadura, e que ganhou igualmente as ruas, buscando, no humor e na irreverência munição para discutir um vasto espectro de códigos de conduta e de valores. Esse movimento foi chamado Tropicalismo. De origem baiana, o Tropicalismo desenhou uma idéia edênica de ser brasileiro, em meio às muitas influências internacionais propostas pelas revoltas de 68. Do sul, em meio ao movimento, uma nova imagem de mulher foi exposta por Rita Lee, uma garota hippie-tropicalista, integrante do grupo musical de rock Os Mutantes. Esse grupo, mais alinhado com a proposta hippie internacional, problematizou temas predominantemente urbanos. Rita Lee, na interseção dessas duas idéias, projetou uma imagem que propôs formas libertárias e hedonistas para fazer frente à política, à estética, à ética, à sexualidade e às manifestações religiosas, até então amplamente aceitas. Com uma perspectiva bakhtiniana, o presente trabalho analisa 23 canções e 12 imagens do grupo onde a paródia e o plurilingüismo comprovam os meios utilizados para a busca de novas fronteiras sensoriais rumo à inserção do múltiplo. Os Mutantes, e em especial Rita Lee, construíram, assim, uma obra sonora e performática na tentativa de expandir os limites impostos pelo Estado e a sociedade daquele período.
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Entreatos: a canção crítica no tropicalismo e manguebeat

OLIVEIRA FILHO, Carlos Gomes de 29 April 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-06-04T17:39:37Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Carlos Gomes de Oliveira Filho.pdf: 964011 bytes, checksum: b445524c6502dc9e75c97d129087cd9a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-04T17:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Carlos Gomes de Oliveira Filho.pdf: 964011 bytes, checksum: b445524c6502dc9e75c97d129087cd9a (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / CNPQ / A proposta da dissertação é analisar comparativamente as canções dos movimentos tropicalismo e manguebeat. Para tanto, utilizaremos o conceito de canção crítica, no qual a música brasileira, sobretudo a partir da bossa nova, teve papel central nos debates culturais e políticos do país, tendo a canção o impulso de revelar discursos críticos diante da sociedade. A canção crítica presente no tropicalismo e manguebeat pôs em questão o establishment, a noção de tradição e vanguarda, a indústria cultural, a poética da canção e seu efeito discursivo, a relação entre estética e política, dentre outros subtemas. Assim, o corpus será formado a partir de canções dos álbuns Tropicália - Ou Panis et Circencis (1968), de vários autores, Caetano Veloso (1967;1969), de Caetano Veloso, Gilberto Gil (1968;1969), de Gilberto Gil, Grande Liquidação (1968), de Tom Zé, Os Mutantes (1968; 1969), dos Mutantes, Gal Costa (1968), de Gal Costa, Da lama ao caos (1994) e Afrociberdelia (1996), de Chico Science & Nação Zumbi (CSNZ), Samba esquema noise (1994) e Guentando a Ôia (1996), de mundo livre s/a. A variedade no recorte de gêneros, como o samba, bolero, marcha, baião, bossa nova e rock comentados criticamente pelo tropicalismo; e no manguebeat a apropriação do maracatu, coco, ciranda, embolada, hip-hop, soul music, samba e punk rock, pretende demonstrar como os gêneros através da canção crítica podem ser acionados de modo diverso em seus aspectos midiáticos, estéticos e culturais. / This article develops a comparative analysis about songs of tropicalismo and manguebeat movements. Therefore, we use the concept of critical song, in which brazilian music, especially from the bossa nova, played a central role in the cultural and political debates of the country, with the song the impulse to reveal critical discourses on society. The critical song present in tropicalism and manguebeat calls into question the establishment, the notion of tradition and vanguard, the cultural industry, the poetic song and its discursive effect, the relationship between aesthetics and politics, among other subtopics. The corpus will be formed from songs album: Tropicália - Ou Panis et Circencis (1968), several authors, Caetano Veloso (1967;1969), by Caetano Veloso, Gilberto Gil (1968;1969), by Gilberto Gil, Grande Liquidação (1968), by Tom Zé, Os Mutantes (1968; 1969), by Mutantes, Gal Costa (1968), by Gal Costa, Da lama ao caos (1994) and Afrociberdelia (1996), by Chico Science & Nação Zumbi (CSNZ), Samba esquema noise (1994) and Guentando a Ôia (1996), by mundo livre s/a. Thereby the purpose of this study is a critical analysis about variety of genres in tropicalism, with samba, bolero, marcha, baião, bossa nova and rock; and the appropriation of maracatu, coco, embolada, hip-hop, soul music, samba and punk rock in manguebeat. We analyze how this genres through critical song can be triggered in different ways in their media, aesthetic and cultural aspects.
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Viva Iracema, viva Ipanema: o tropicalismo (ouvido) à luz do dilema latino-americano

RIBEIRO, J. E. L. 25 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_1971_Jorge Evandro Lemos Ribeiro.pdf: 452320 bytes, checksum: 860f9c01733a14300eebb7eaf65e37a4 (MD5) Previous issue date: 2007-05-25 / RESUMO Por meio de um ritual antropofágico, a literatura latino-americana acaba se encontrando no entre-lugar da submissão e da transgressão. Por essa ótica, pretende-se pensar o Tropicalismo como uma resposta subversiva à relação conflitante entre o modelo metropolitano e a natureza calibanesca da América Latina. Palavras-chave: Tropicalismo, América Latina, alteridade. 7
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Os Abismos da poeticidade em Jomard Muniz de Brito do Escrevivendo aos Atentados poéticos

MELO NETO, Moisés Monteiro de 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:35:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8561_1.pdf: 6955929 bytes, checksum: 9983ffd2046ab9035aff734f44bef4d4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na psicanálise selvagem da cultura brasileira, reaproximando arte e vida, cidade e cosmos, economia libidinal e economia política, intuição e rigor, crítica cultural e poeticidade, encontra-se a produção literária do pensador Jomard Muniz de Britto: a desmitificar, através do veneno do novo , a fazer crítica da alienação, sugerir estratégias para uma nova visão do fazer cultural, do ser e estar no mundo. Trata-se, em alguns momentos, de uma negação positiva por uma existência melhor. É uma poeticidade-experiência cristalizando no mesmo texto humor e horror em voz cosmopolita, de constituição firme, político-humanista, verso em crise, invenção constante que não coloca em primeiro plano rigorosas concepções racionais de estrutura, mas aposta em plurivalência semântica, estrutura poemática de linha construtiva. O sujeito-objeto assim não quer ser sozinho, não quer simplesmente produzir sentido, mas o traço de união, o registro múltiplo de tempo e espaço, buscando o sentido seguinte e não objetivando a última palavra. O óbvio e o abismo enfrentam-se numa linguagem sem garantias, onde se encontra o dessujeitamento em relação à opressão promovida pelos discursos do poder. A transformação do que se é: eis o que esta produção literária solicita como condição para o ser verdadeiro; não a morte do sujeito, mas o seu desaparecimento diante de singularidades plurais
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Rogério Duprat, o quarto Mutante: a trajetória do compositor vanguardista junto ao grupo de rock brasileiro

Cunha, André Araújo Lima da 17 December 2013 (has links)
Este trabalho apresenta de maneira analítica, um panorama sobre a atuação do compositor e arranjador Rogério Duprat junto ao grupo Os Mutantes. Sobretudo, imprimindo uma visão prática sobre as atividades do compositor vanguardista através do grupo de rock brasileiro, enquanto possível desdobramento e continuação das proposições estéticas vanguardistas manifestas pelo próprio compositor, desde seu envolvimento com o Movimento de Música Nova do início da década de 1960, transcendendo sua participação no chamado Movimento Tropicalista e o cenário musical brasileiro de fins da mesma década. As observações feitas neste trabalho evidenciam as posições do compositor, pelo abandono das dicotomias erudito x popular, na integração de elementos musicais inusitados na obra do conjunto, diante de seu desejo de diálogo com os valores contraculturais que se apresentaram na época, através da guitarra elétrica e o rock / This study presents an analytical overview of the role of composer and arranger Rogério Duprat with the band Os Mutantes. Above all, it prints a practical insight into the activities of the vanguardist composer through the Brazilian rock group, and enables an unfolding and possible continuation of the avant-garde aesthetic propositions expressed by the composer himself, from his involvement with the Música Nova Movement in the early 1960\'s, transcending his participation in the Tropicália Movement and the Brazilian music scene at the end of the same decade. The notes made in this study show the composer\'s position by the abandonment of the classical vs. popular dichotomy in the integration of unusual musical elements in the work assembly before his longing to dialogue with countercultural values that were present at the time, through electric guitar and rock.
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Rogério Duprat, o quarto Mutante: a trajetória do compositor vanguardista junto ao grupo de rock brasileiro

André Araújo Lima da Cunha 17 December 2013 (has links)
Este trabalho apresenta de maneira analítica, um panorama sobre a atuação do compositor e arranjador Rogério Duprat junto ao grupo Os Mutantes. Sobretudo, imprimindo uma visão prática sobre as atividades do compositor vanguardista através do grupo de rock brasileiro, enquanto possível desdobramento e continuação das proposições estéticas vanguardistas manifestas pelo próprio compositor, desde seu envolvimento com o Movimento de Música Nova do início da década de 1960, transcendendo sua participação no chamado Movimento Tropicalista e o cenário musical brasileiro de fins da mesma década. As observações feitas neste trabalho evidenciam as posições do compositor, pelo abandono das dicotomias erudito x popular, na integração de elementos musicais inusitados na obra do conjunto, diante de seu desejo de diálogo com os valores contraculturais que se apresentaram na época, através da guitarra elétrica e o rock / This study presents an analytical overview of the role of composer and arranger Rogério Duprat with the band Os Mutantes. Above all, it prints a practical insight into the activities of the vanguardist composer through the Brazilian rock group, and enables an unfolding and possible continuation of the avant-garde aesthetic propositions expressed by the composer himself, from his involvement with the Música Nova Movement in the early 1960\'s, transcending his participation in the Tropicália Movement and the Brazilian music scene at the end of the same decade. The notes made in this study show the composer\'s position by the abandonment of the classical vs. popular dichotomy in the integration of unusual musical elements in the work assembly before his longing to dialogue with countercultural values that were present at the time, through electric guitar and rock.
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Sérgio Sampaio e a paródia tropicalista em Eu quero é botar meu bloco na rua

Araújo, Luís André Bezerra de 25 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 755069 bytes, checksum: b38a2f88836aa8d2487b16b3f2660809 (MD5) Previous issue date: 2009-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Tropicalismo figured in 1967 and 1968 as an artistic activity that has opened new ways for the Brazilian art. The acknowledgment of the tropicalist intervention as a vanguardist art has already been analyzed by excellent researches. This work has another goal: we begun with Tropicalismo (only its musical works) and we stopped with the first recorded work from the composer Sérgio Sampaio, Eu quero é botar meu bloco na rua, in 1973. When that work was released, the reviewers told it excessively inclined to the tropicalist influence and they were not capable of seeing the inherent procedures on Sampaio s songs. Here in this work, we establish a parodic relationship (under the perspectives proposed by Mikhail Bakhtin, Haroldo de Campos and Severo Sarduy) between Sergio Sampaio s songs and the tropicalist aesthetics. Considering that the object of our research is the song, we rely on the reflexions of Luiz Tatit about diction on the popular Brazilian music in XX century. / O Tropicalismo configurou, nos anos de 1967 e 1968, um movimento artístico que abriu novos caminhos para a arte brasileira. O reconhecimento da intervenção tropicalista como arte de vanguarda já mereceu análise de valiosos trabalhos. Nossa pesquisa pretende atingir outro ponto: partimos do Tropicalismo (exclusivamente da sua produção musical) em direção ao primeiro disco do cantor e compositor Sérgio Sampaio, Eu quero é botar meu bloco na rua, de 1973. Quando este disco foi lançado, a crítica musical o considerou excessivamente curvado à influência tropicalista e não percebeu os procedimentos intrínsecos à canção de Sampaio. No presente trabalho, estabelecemos uma relação paródica (sob as perspectivas propostas por Mikhail Bakhtin, Haroldo de Campos e Severo Sarduy) entre as canções de Sérgio Sampaio e a estética tropicalista. Considerando que o objeto de nossa pesquisa é a canção, valemo-nos das reflexões de Luiz Tatit sobre a dicção da música popular brasileira no século XX.
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Araçá azul: uma análise semiótica / Araçá azul: a semiotic analysis

Dietrich, Peter 16 October 2003 (has links)
Lançado no Brasil em 1973, o LP Araçá Azul é considerado a mais radical experiência tropicalista já realizada. Ela é obra do cantor e compositor baiano Caetano Veloso, um dos maiores e mais fecundos pensadores da cultura brasileira, que na época do lançamento deste LP já gozava de enorme prestígio junto ao público local, principalmente devido ao enorme sucesso da canção “Alegria, alegria". Este disco é o primeiro a ser lançado depois do retorno do exílio do compositor em Londres imposto pela ditadura militar. Essa combinação de fatores faz do Araçá Azul uma obra sui generis na história da música popular. No entanto, não havia até agora nenhum estudo concentrado neste LP. O objetivo desta dissertação é analisar minuciosamente todos os elementos presentes no álbum, não só as canções e faixas experimentais mas também todo o projeto visual, que inclui capa, contracapa e encartes, evidenciando assim as estratégias utilizadas para a construção do sentido na obra. O método descritivo escolhido foi a teoria semiótica, iniciada por Greimas e ampliada por Fontanille e Zilberberg, e seu desdobramento no campo da canção popular na acepção de Luiz Tatit. Além de resgatar um importante acontecimento na história da música brasileira, este trabalho também contribui para a discussão do modelo descritivo adotado, apontando suas limitações atuais e sugerindo novas frentes de pesquisa para a ampliação de seu horizonte teórico. / Edited in Brazil in 1973, the LP Araçá Azul is considered to be the most radical tropicalist experience ever produced. It was created by Caetano Veloso, a composer, singer and one of the most prolific Brazilian thinkers. At that time, he was already recognized as a Pop-Star by the local public, due to the great success of his song \"Alegria, Alegria\". This was the first record edited by the composer after returning from his political exile in London, which was imposed by the military regime. This combination of events makes Araçá Azul a \"sui generis\" piece in the history of popular music. Nevertheless, up to the present time no study of this LP has appeared in the literature. The objective of this dissertation is to analyze in detail all the elements of the album, not only the songs and experimental tracks, but also the visual project as a whole, including the front, back and inner covers. The purpose is to show all the strategies used to construct the signification of the album. The descriptive method adopted is the Semiotic Theory, initiated by Greimas, and further developed by Fontanille and Zilberberg, and extended to the field of popular music, as postulated by Luiz Tatit. The present work not only unveils an important event in Brazilian musical history, but also contributes to the discussion of the descriptive model adopted, pointing out its limitations and suggesting new lines of research to broaden its theoretical horizons.

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