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Sérgio Sampaio e a paródia tropicalista em Eu quero é botar meu bloco na ruaAraújo, Luís André Bezerra de 25 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Tropicalismo figured in 1967 and 1968 as an artistic activity that has opened new
ways for the Brazilian art. The acknowledgment of the tropicalist intervention as a
vanguardist art has already been analyzed by excellent researches. This work has another
goal: we begun with Tropicalismo (only its musical works) and we stopped with the first
recorded work from the composer Sérgio Sampaio, Eu quero é botar meu bloco na rua, in
1973. When that work was released, the reviewers told it excessively inclined to the
tropicalist influence and they were not capable of seeing the inherent procedures on
Sampaio s songs.
Here in this work, we establish a parodic relationship (under the perspectives proposed by
Mikhail Bakhtin, Haroldo de Campos and Severo Sarduy) between Sergio Sampaio s
songs and the tropicalist aesthetics. Considering that the object of our research is the song,
we rely on the reflexions of Luiz Tatit about diction on the popular Brazilian music in XX
century. / O Tropicalismo configurou, nos anos de 1967 e 1968, um movimento artístico que abriu
novos caminhos para a arte brasileira. O reconhecimento da intervenção tropicalista como
arte de vanguarda já mereceu análise de valiosos trabalhos. Nossa pesquisa pretende atingir
outro ponto: partimos do Tropicalismo (exclusivamente da sua produção musical) em
direção ao primeiro disco do cantor e compositor Sérgio Sampaio, Eu quero é botar meu
bloco na rua, de 1973. Quando este disco foi lançado, a crítica musical o considerou
excessivamente curvado à influência tropicalista e não percebeu os procedimentos
intrínsecos à canção de Sampaio. No presente trabalho, estabelecemos uma relação
paródica (sob as perspectivas propostas por Mikhail Bakhtin, Haroldo de Campos e Severo
Sarduy) entre as canções de Sérgio Sampaio e a estética tropicalista. Considerando que o
objeto de nossa pesquisa é a canção, valemo-nos das reflexões de Luiz Tatit sobre a dicção
da música popular brasileira no século XX.
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