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Estudo da cinemática de galáxias em grupos compactos / The kinematics of galaxies in compact groupsFlores, Sergio Patricio Torres 28 June 2010 (has links)
Esta tese apresenta resultados sobre a estrutura, relações de escala e cinemática para 48 galáxias em 22 grupos compactos de Hickson, sendo que a apresentação de mapas de velocidades, monocromáticos (na linha H alpha) e de dispersão de velocidades são feitos pela primeira vez para 35 galáxias em 12 dos grupos. A partir dos mapas de velocidades e imagens óticas, foi possível obter os parâmetros cinemáticos, morfológicos e as curvas de rotação das galáxias da presente amostra. Usando as velocidades máximas de rotação para cada galáxia (derivadas das curvas de rotação) e as luminosidades óticas, infravermelhas, as massas estelares e bariônicas, foram estudadas as diferentes relações de Tuly-Fisher (TF) para as galáxias dos grupos compactos. Comparando esses resultados com os apresentados por uma amostra de galáxias de campo, foi encontrado que as galáxias de grupos compactos seguem a relação de TF definida pelas galáxias em ambientes menos densos, no entanto algumas galáxias de baixa massa apresentam altas luminosidades para as suas velocidades de rotação. Surtos de formação estelar e atividade nuclear parecem ser os principais fatores que fazem com que as galáxias de baixas massas dos grupos compactos não estejam na relação de TF definida pelas galáxias do campo. Este resultado indica que as velocidades máximas de rotação não são alteradas em galáxias em interação e portato não há um stripping de massa significativo nas galáxias de grupos compactos, dentro de R(25). O uso das curvas de rotação para estudar a distribuição de massas nestas galáxias revelou que estas curvas apresentam um alto grau de assimetria, a qual seria produzida em eventos de interação galáxia-galáxia. Esses eventos, além de perturbar as curvas de rotação, conseguem expulsar parte do gás neutro das galáxias ao meio intra grupo. Usando dados ultravioleta, nesta tese foram encontradas vários sistemas estelares jovens no meio intergaláctico de grupos compactos. Esses sistemas podem se converter em galáxias satélites ou simplesmente serem dissolvidos, enriquecendo o meio intragrupo. / This thesis presents results on the kinematics, scaling relations and structures of 48 galaxies in 22 compact groups. For 35 galaxies in 12 compact groups, velocity fields, monochromatic maps (derived from H alpha observations) and velocity dispersion maps are presented for the first time. By using these data, it was possible to determine the kinematic and morphological parameters, the rotation curves and to derive the Tully-Fisher relation for the galaxies in dense environments. By using the maximum rotational velocity for each galaxy (derived from its rotation curve) and its optical and near-infrared luminosity and mass, the different Tully-Fisher relations for galaxies in compact groups were derived. Comparing these results with the results displayed by galaxies in less dense environments, it was found that galaxies in compact groups agrees with the Tully-Fisher relation defined by non-interacting galaxies. However, some of the low-mass galaxies are off the Tully-Fisher relation, having too high luminosities for their maximum rotational velocities. This scenario can be explained by a burst of star formation and/or by nuclear activity. We conclude that the maximum rotational velocities of compact groups galaxies are not affected during galaxy-galaxy interactions which implies that there is no significant mass stripping in galaxies of compact groups inside their optical radius. The mass distribution of galaxies in compact groups indicates that the rotation curves of these galaxies are highly asymmetric. The asymmetry could be produced by interactions between galaxies. These interactions, besides affecting the shape of the rotation curve, can eject some neutral gas from the disk of the interacting galaxies into the intragroup medium. By using ultraviolet data, we find several young star-forming regions in the intragroup medium of compact groups. It is still an open question wether these young stellar systems can survive and become new members of the group or if they will fall back onto their parent galaxies.
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Estudo da cinemática de galáxias em grupos compactos / The kinematics of galaxies in compact groupsSergio Patricio Torres Flores 28 June 2010 (has links)
Esta tese apresenta resultados sobre a estrutura, relações de escala e cinemática para 48 galáxias em 22 grupos compactos de Hickson, sendo que a apresentação de mapas de velocidades, monocromáticos (na linha H alpha) e de dispersão de velocidades são feitos pela primeira vez para 35 galáxias em 12 dos grupos. A partir dos mapas de velocidades e imagens óticas, foi possível obter os parâmetros cinemáticos, morfológicos e as curvas de rotação das galáxias da presente amostra. Usando as velocidades máximas de rotação para cada galáxia (derivadas das curvas de rotação) e as luminosidades óticas, infravermelhas, as massas estelares e bariônicas, foram estudadas as diferentes relações de Tuly-Fisher (TF) para as galáxias dos grupos compactos. Comparando esses resultados com os apresentados por uma amostra de galáxias de campo, foi encontrado que as galáxias de grupos compactos seguem a relação de TF definida pelas galáxias em ambientes menos densos, no entanto algumas galáxias de baixa massa apresentam altas luminosidades para as suas velocidades de rotação. Surtos de formação estelar e atividade nuclear parecem ser os principais fatores que fazem com que as galáxias de baixas massas dos grupos compactos não estejam na relação de TF definida pelas galáxias do campo. Este resultado indica que as velocidades máximas de rotação não são alteradas em galáxias em interação e portato não há um stripping de massa significativo nas galáxias de grupos compactos, dentro de R(25). O uso das curvas de rotação para estudar a distribuição de massas nestas galáxias revelou que estas curvas apresentam um alto grau de assimetria, a qual seria produzida em eventos de interação galáxia-galáxia. Esses eventos, além de perturbar as curvas de rotação, conseguem expulsar parte do gás neutro das galáxias ao meio intra grupo. Usando dados ultravioleta, nesta tese foram encontradas vários sistemas estelares jovens no meio intergaláctico de grupos compactos. Esses sistemas podem se converter em galáxias satélites ou simplesmente serem dissolvidos, enriquecendo o meio intragrupo. / This thesis presents results on the kinematics, scaling relations and structures of 48 galaxies in 22 compact groups. For 35 galaxies in 12 compact groups, velocity fields, monochromatic maps (derived from H alpha observations) and velocity dispersion maps are presented for the first time. By using these data, it was possible to determine the kinematic and morphological parameters, the rotation curves and to derive the Tully-Fisher relation for the galaxies in dense environments. By using the maximum rotational velocity for each galaxy (derived from its rotation curve) and its optical and near-infrared luminosity and mass, the different Tully-Fisher relations for galaxies in compact groups were derived. Comparing these results with the results displayed by galaxies in less dense environments, it was found that galaxies in compact groups agrees with the Tully-Fisher relation defined by non-interacting galaxies. However, some of the low-mass galaxies are off the Tully-Fisher relation, having too high luminosities for their maximum rotational velocities. This scenario can be explained by a burst of star formation and/or by nuclear activity. We conclude that the maximum rotational velocities of compact groups galaxies are not affected during galaxy-galaxy interactions which implies that there is no significant mass stripping in galaxies of compact groups inside their optical radius. The mass distribution of galaxies in compact groups indicates that the rotation curves of these galaxies are highly asymmetric. The asymmetry could be produced by interactions between galaxies. These interactions, besides affecting the shape of the rotation curve, can eject some neutral gas from the disk of the interacting galaxies into the intragroup medium. By using ultraviolet data, we find several young star-forming regions in the intragroup medium of compact groups. It is still an open question wether these young stellar systems can survive and become new members of the group or if they will fall back onto their parent galaxies.
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Formação e evolução de galáxias: populações estelares na Via Láctea, galáxias elípticas e propriedades de galáxias em grupos / Galaxy Formation and Evolution: From the Milky Way to Galaxies in GroupsTrevisan, Marina 13 March 2012 (has links)
Entender como as galáxias se formam e evoluem ao longo do tempo é um dos maiores desafio da cosmologia moderna. Vários processos estão presentes na formação de galáxias, tais como o feedback de supernovas e núcleos galácticos ativos, evolução química e dinâmica, e também efeitos ambientais. Esta tese abrange estes processos, a partir de um ponto de vista observacional. A Via Láctea tem um papel fundamental na compreensão dos vários processos envolvidos na formação de uma galáxia, e começamos nosso projeto estudando nossa própria galáxia. Diferentes processos deixam assinaturas típicas na distribuição de velocidades e metalicidades das estrelas. Por esta razão, combinando cinemática e abundâncias químicas, foi possível determinar a origem de uma amostra de estrelas velhas e ricas em metais. Compreender como e onde essas estrelas se formaram está intimamente relacionado com mecanismos presentes na evolução do disco Galáctico. Apesar de não podermos observar estrelas individuais em galáxias distantes, somos capazes de inferir a história de formação destas galáxias combinando modelos de população estelar simples, de forma a reproduzir o espectro observado. Usando esta metodologia, foi possível traçar a história de formação estelar de galáxias elípticas, e dessa forma restringir os mecanismos de feedback que regulam a formação de estrelas em halos. No cenário Lambda-CDM, as estruturas menores são formadas primeiro, e então elas se agrupam, formando assim estruturas cada vez maiores. As galáxias, ao serem incorporadas à sistemas maiores, sofrem os efeitos de diversos processos que atuam em ambientes de alta densidade, mudando assim suas propriedades. Desta forma, a evolução das galáxias e a formação de estruturas em grande escala andam lado a lado, como mostramos em nosso estudo de propriedades de galáxias em grupos. Exploramos a distribuição espacial das galáxias na vizinhança de grupos, e também usamos a distribuição de velocidades das galáxias para determinar o estágio evolutivo do grupo. Foram encontradas correlações importantes entre o estágio evolutivo do grupo e as populações de galáxias que nestes residem. / Understanding the way galaxies form and evolve throughout the cosmic time remains one of the greatest challenges of modern cosmology. Several processes are known to play a role in the formation of galaxies, such as feedback from supernovae and active galactic nuclei, chemical and dynamical evolution and environmental effects. This thesis encompasses these processes, from an observational point of view. The Milky Way plays a pivotal role in understanding the various processes involved in the formation of a galaxy, and we start our understanding program by studying our own Galaxy. Different formation processes leave typical signatures in the velocity and metallicity distribution of stars. For this reason, we were able to trace the origin of old and metal-rich stars by combining their kinematics and chemical abundances. Understanding how and where these stars were formed is closely related to mechanisms driving the evolution of the Galactic disk. Although we cannot observe individual stars in distant galaxies, only the integrated spectra, we are able to infer the mass assembly history of galaxies by combining single stellar population (SSP) models that reproduce the observed spectrum. Using this methodology, we traced the star formation history of elliptical galaxies and, by studying the signatures left in the star formation history, we were able to constrain the feedback mechanisms regulating the star formation within halos. In the LCDM scenario, small scale structures are formed first, and then they merge forming larger and larger structures. Therefore, galaxies grow into more and more massive systems, and processes operating in these high-density environments change their properties. For this reason, galaxy evolution and formation of large-scale structures go hand in hand, as we show in our study of properties of galaxies in groups. We explored the spatial distribution of galaxies within and in the surrounding of groups, and we also used the velocity distribution of galaxies as a probe of the evolutionary stage of the group. We found important correlations between the evolutionary stage of the group and the population of galaxies residing within it.
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Formação e evolução de galáxias: populações estelares na Via Láctea, galáxias elípticas e propriedades de galáxias em grupos / Galaxy Formation and Evolution: From the Milky Way to Galaxies in GroupsMarina Trevisan 13 March 2012 (has links)
Entender como as galáxias se formam e evoluem ao longo do tempo é um dos maiores desafio da cosmologia moderna. Vários processos estão presentes na formação de galáxias, tais como o feedback de supernovas e núcleos galácticos ativos, evolução química e dinâmica, e também efeitos ambientais. Esta tese abrange estes processos, a partir de um ponto de vista observacional. A Via Láctea tem um papel fundamental na compreensão dos vários processos envolvidos na formação de uma galáxia, e começamos nosso projeto estudando nossa própria galáxia. Diferentes processos deixam assinaturas típicas na distribuição de velocidades e metalicidades das estrelas. Por esta razão, combinando cinemática e abundâncias químicas, foi possível determinar a origem de uma amostra de estrelas velhas e ricas em metais. Compreender como e onde essas estrelas se formaram está intimamente relacionado com mecanismos presentes na evolução do disco Galáctico. Apesar de não podermos observar estrelas individuais em galáxias distantes, somos capazes de inferir a história de formação destas galáxias combinando modelos de população estelar simples, de forma a reproduzir o espectro observado. Usando esta metodologia, foi possível traçar a história de formação estelar de galáxias elípticas, e dessa forma restringir os mecanismos de feedback que regulam a formação de estrelas em halos. No cenário Lambda-CDM, as estruturas menores são formadas primeiro, e então elas se agrupam, formando assim estruturas cada vez maiores. As galáxias, ao serem incorporadas à sistemas maiores, sofrem os efeitos de diversos processos que atuam em ambientes de alta densidade, mudando assim suas propriedades. Desta forma, a evolução das galáxias e a formação de estruturas em grande escala andam lado a lado, como mostramos em nosso estudo de propriedades de galáxias em grupos. Exploramos a distribuição espacial das galáxias na vizinhança de grupos, e também usamos a distribuição de velocidades das galáxias para determinar o estágio evolutivo do grupo. Foram encontradas correlações importantes entre o estágio evolutivo do grupo e as populações de galáxias que nestes residem. / Understanding the way galaxies form and evolve throughout the cosmic time remains one of the greatest challenges of modern cosmology. Several processes are known to play a role in the formation of galaxies, such as feedback from supernovae and active galactic nuclei, chemical and dynamical evolution and environmental effects. This thesis encompasses these processes, from an observational point of view. The Milky Way plays a pivotal role in understanding the various processes involved in the formation of a galaxy, and we start our understanding program by studying our own Galaxy. Different formation processes leave typical signatures in the velocity and metallicity distribution of stars. For this reason, we were able to trace the origin of old and metal-rich stars by combining their kinematics and chemical abundances. Understanding how and where these stars were formed is closely related to mechanisms driving the evolution of the Galactic disk. Although we cannot observe individual stars in distant galaxies, only the integrated spectra, we are able to infer the mass assembly history of galaxies by combining single stellar population (SSP) models that reproduce the observed spectrum. Using this methodology, we traced the star formation history of elliptical galaxies and, by studying the signatures left in the star formation history, we were able to constrain the feedback mechanisms regulating the star formation within halos. In the LCDM scenario, small scale structures are formed first, and then they merge forming larger and larger structures. Therefore, galaxies grow into more and more massive systems, and processes operating in these high-density environments change their properties. For this reason, galaxy evolution and formation of large-scale structures go hand in hand, as we show in our study of properties of galaxies in groups. We explored the spatial distribution of galaxies within and in the surrounding of groups, and we also used the velocity distribution of galaxies as a probe of the evolutionary stage of the group. We found important correlations between the evolutionary stage of the group and the population of galaxies residing within it.
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