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O Estuário do Guaíba : características texturais, mineralógicas e morfológicas

Cunha, Roberto January 1971 (has links)
Baseado em análise texturais e mineralógicas de amostras do leito do Estuário do Guaíba o autor define as seguintes fácies sedimentares: Arenosa, sub-devidida em Sub-Fácies Areia Grossa, Média e Final; Areno-Síltica; Silto-Arenosa e Areno-Silto-Argilosa. Cada uma destas fácies é o resultado da mistura e deposição de detritos sólidos provenientes de quatro áreas fontes distintas: o Escudo Cristalino; as Formações Quaternárias; a suspensão na corrente dos Rios Jacuí, Gravataí, Sinos e Caí que cortam rochas de idade Pré-Cambriana, Paleozóica, Mesozóica e Quaternária, originando, assim, uma complexa mistura que flui para o estuário e o material recente que ocorre nas margens do mesmo. A mineralogia das Argilas mostra um significativo vínvulo com as rochas-fonte, salientando-se a Montmorilonita proveniente da Formação Graxaim, Caolinita e Clorita carregadas do Escudo Pré- Cambriano e Caolinita resultante da erosão da Laterita Serra de Tapes. Relações com os resultados obtidos por diversos autores em outros estuários são discutidos paralelamente, ficando bem caracterizada a grande influência das áreas adjacentes e emersas, na distribuição dos sedimentos de fundo.
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O Estuário do Guaíba : características texturais, mineralógicas e morfológicas

Cunha, Roberto January 1971 (has links)
Baseado em análise texturais e mineralógicas de amostras do leito do Estuário do Guaíba o autor define as seguintes fácies sedimentares: Arenosa, sub-devidida em Sub-Fácies Areia Grossa, Média e Final; Areno-Síltica; Silto-Arenosa e Areno-Silto-Argilosa. Cada uma destas fácies é o resultado da mistura e deposição de detritos sólidos provenientes de quatro áreas fontes distintas: o Escudo Cristalino; as Formações Quaternárias; a suspensão na corrente dos Rios Jacuí, Gravataí, Sinos e Caí que cortam rochas de idade Pré-Cambriana, Paleozóica, Mesozóica e Quaternária, originando, assim, uma complexa mistura que flui para o estuário e o material recente que ocorre nas margens do mesmo. A mineralogia das Argilas mostra um significativo vínvulo com as rochas-fonte, salientando-se a Montmorilonita proveniente da Formação Graxaim, Caolinita e Clorita carregadas do Escudo Pré- Cambriano e Caolinita resultante da erosão da Laterita Serra de Tapes. Relações com os resultados obtidos por diversos autores em outros estuários são discutidos paralelamente, ficando bem caracterizada a grande influência das áreas adjacentes e emersas, na distribuição dos sedimentos de fundo.
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O Estuário do Guaíba : características texturais, mineralógicas e morfológicas

Cunha, Roberto January 1971 (has links)
Baseado em análise texturais e mineralógicas de amostras do leito do Estuário do Guaíba o autor define as seguintes fácies sedimentares: Arenosa, sub-devidida em Sub-Fácies Areia Grossa, Média e Final; Areno-Síltica; Silto-Arenosa e Areno-Silto-Argilosa. Cada uma destas fácies é o resultado da mistura e deposição de detritos sólidos provenientes de quatro áreas fontes distintas: o Escudo Cristalino; as Formações Quaternárias; a suspensão na corrente dos Rios Jacuí, Gravataí, Sinos e Caí que cortam rochas de idade Pré-Cambriana, Paleozóica, Mesozóica e Quaternária, originando, assim, uma complexa mistura que flui para o estuário e o material recente que ocorre nas margens do mesmo. A mineralogia das Argilas mostra um significativo vínvulo com as rochas-fonte, salientando-se a Montmorilonita proveniente da Formação Graxaim, Caolinita e Clorita carregadas do Escudo Pré- Cambriano e Caolinita resultante da erosão da Laterita Serra de Tapes. Relações com os resultados obtidos por diversos autores em outros estuários são discutidos paralelamente, ficando bem caracterizada a grande influência das áreas adjacentes e emersas, na distribuição dos sedimentos de fundo.
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Aspectos bioecológicos e parasitários de cimotoídeos em peixes do Lago Guaíba/RS (Crustacea, Isopoda, Cymothoidae)

Alberto, Regina Maria de Fraga January 2008 (has links)
O estudo de Cymothoidae no Lago Guaíba foi baseado em amostragens mensais realizadas na praia da Vila de Itapuã, Viamão, RS (30º21’S; 51º04’W) e na Barra do Ribeiro, RS (30º17’S; 51º18’W), no período de junho/ 2005 a maio/ 2006, utilizando-se redes de arrasto e de espera. Foram realizadas coletas também para obtenção de parasitos vivos a serem usados nos experimentos de infestação em laboratório. Analisaram-se, ainda, peixes coletados pelo Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCTPUCRS) e material já tombado na Coleção de Crustáceos do mesmo Museu, coletados nos períodos de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, para ampliar as amostras para os estudos de morfologia, período reprodutivo, biótopos parasitários, formas intramarsupiais, relações de tamanho entre parasito e hospedeiro. As coletas na praia de Itapuã foram feitas com rede de arrasto (10 m de comprimento por 1,5 m de altura; malha de 8 mm), com 10 passadas perpendiculares à margem, atingindo profundidade máxima de 1m e cobrindo uma extensão que variou entre 200 e 400 m2 de área alagada. Após análise preliminar na praia, para a devolução ao ambiente do maior número possível de peixes coletados, os peixes parasitados ou não identificados no local foram acondicionados em baldes com formol a 4% (formalina 10%) e transportados ao laboratório. Exemplares pequenos, não parasitados, de Gymnogeophagus gymnogenys (Hensel, 1870) (cará) e Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) (barrigudinho) foram coletados para servirem de hospedeiros nos experimentos de comportamento. As amostragens na Barra do Ribeiro foram realizadas pelo Laboratório de Dinâmica Populacional do Instituto de Biociências da PUCRS, Porto Alegre, RS, e analisadas em ação conjunta, utilizando-se redes de espera de malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70 mm com 30m de comprimento e alturas variadas. No laboratório, os peixes foram separados por espécie, medidos e analisados com relação à presença de parasitos, tendo sido identificados por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do MCTPUCRS. Nos dados biométricos dos hospedeiros, avaliou-se o comprimento padrão (CP), considerado desde a ponta do focinho até a base da nadadeira caudal; nas medidas dos parasitos, foi avaliado o comprimento total (CT), considerado da extremidade do rostro até a extremidade do télson, e a largura (L), aferida na parte mais larga, correspondendo geralmente ao quarto ou quinto pereonito. As fêmeas ovígeras tiveram seus ovos ou jovens contados, indicando-se a fase de desenvolvimento embrionário. Exemplares foram fotografados sob microscópio estereoscópico, com câmera digital, e sob microscópio eletrônico de varredura (MEV), para registro de diferenças morfológicas. Além da caracterização de manca, macho e fêmea das espécies estudadas, apresenta-se uma chave de identificação, contemplando estas três fases. Dos 6.495 peixes coletados de junho/ 05 a maio/ 06, 149 estavam parasitados, com um total de 162 parasitos. Com a rede de arrasto de margem foram obtidos 2.780 peixes, dos quais 126 estavam parasitados; com a rede de espera, coletaram-se 3.715 peixes, com 23 parasitados. A prevalência média foi de 2,29%, com maiores índices nos meses de março, outubro, janeiro, fevereiro e abril. Prevalências mais altas foram obtidas nas coletas de margem (4,53%) contra aquelas da coluna de água (0,62%). Encontraram-se 43 espécies de hospedeiros, das quais, 20 estavam parasitadas com as seguintes espécies de cimotoídeos: Artystone trysibia Schioedte, 1866, Braga fluviatilis Richardson, 1911, Riggia paranensis Szidat, 1948 e Telotha henselii (von Martens, 1869), sendo a mais freqüente, A. trysibia, em 12 espécies de hospedeiros, seguida de B. fluviatilis, em cinco e T. henselii e R. paranensis, ambas em quatro. Maior ocorrência de parasitismo por A. trysibia foi registrada de dezembro a março. Análises dos biótopos parasitários basearam-se em 341 peixes coletados no período de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, tendo-se encontrados 388 parasitos. Em geral, A. trysibia se posiciona principalmente no ventre, desde a parte anterior até o ânus, com maior freqüência na base das nadadeiras ventrais; T. henselii ocorre nas brânquias; B. fluviatilis na boca e brânquias; R. paranensis na cabeça e nadadeiras, com fêmeas inseridas atrás das nadadeiras peitorais; muitos parasitos ocorreram superficialmente. Aspectos da biologia reprodutiva basearam-se na análise de 485 parasitos, sendo 224 mancas, 166 machos e 95 fêmeas, das quais, 62 em período reprodutivo. Encontraram-se formas intramarsupiais nas fases de ovos, embriões, mancas I e mancas II. A fecundidade de A. trysibia foi de 155,4 (± 106,56) e de T. henselii, 201,31 (± 82,4619); a única fêmea ovígera de R. paranensis apresentava 949 formas intramarsupiais, entre embriões, mancas I e mancas II. Uma mesma fêmea pode portar formas em diferentes estágios de desenvolvimento com liberação gradual das mancas no ambiente. Há relação entre o comprimento e a largura nas fêmeas ovígeras, maior para A. trysibia do que para T. henselii. Após triagem, identificação taxonômica e biometria, os parasitos foram fixados em álcool a 70%, sendo tombados na Coleção de Crustáceos do MCTPUCRS e do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizaram-se 30 experimentos para análise do comportamento de parasitos e hospedeiros em laboratório, nos quais foram registrados e analisados os atos comportamentais desde o momento do encontro, até a infestação, com o parasito já inserido no corpo do peixe. Aspectos do comportamento de parasito e hospedeiro, local de fixação e percurso do parasito até a fixação no local escolhido, foram observados, registrando-se o tempo transcorrido para cada ato comportamental. Foi obtida infestação positiva em 60% dos casos, não se constatando relação entre o sucesso da mesma e o tamanho parasito/ hospedeiro. Ficou evidente o comportamento ativo de A. trysibia na busca pelo hospedeiro no posicionamento de espera, ao fundo, com movimentos do corpo.
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Aspectos bioecológicos e parasitários de cimotoídeos em peixes do Lago Guaíba/RS (Crustacea, Isopoda, Cymothoidae)

Alberto, Regina Maria de Fraga January 2008 (has links)
O estudo de Cymothoidae no Lago Guaíba foi baseado em amostragens mensais realizadas na praia da Vila de Itapuã, Viamão, RS (30º21’S; 51º04’W) e na Barra do Ribeiro, RS (30º17’S; 51º18’W), no período de junho/ 2005 a maio/ 2006, utilizando-se redes de arrasto e de espera. Foram realizadas coletas também para obtenção de parasitos vivos a serem usados nos experimentos de infestação em laboratório. Analisaram-se, ainda, peixes coletados pelo Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCTPUCRS) e material já tombado na Coleção de Crustáceos do mesmo Museu, coletados nos períodos de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, para ampliar as amostras para os estudos de morfologia, período reprodutivo, biótopos parasitários, formas intramarsupiais, relações de tamanho entre parasito e hospedeiro. As coletas na praia de Itapuã foram feitas com rede de arrasto (10 m de comprimento por 1,5 m de altura; malha de 8 mm), com 10 passadas perpendiculares à margem, atingindo profundidade máxima de 1m e cobrindo uma extensão que variou entre 200 e 400 m2 de área alagada. Após análise preliminar na praia, para a devolução ao ambiente do maior número possível de peixes coletados, os peixes parasitados ou não identificados no local foram acondicionados em baldes com formol a 4% (formalina 10%) e transportados ao laboratório. Exemplares pequenos, não parasitados, de Gymnogeophagus gymnogenys (Hensel, 1870) (cará) e Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) (barrigudinho) foram coletados para servirem de hospedeiros nos experimentos de comportamento. As amostragens na Barra do Ribeiro foram realizadas pelo Laboratório de Dinâmica Populacional do Instituto de Biociências da PUCRS, Porto Alegre, RS, e analisadas em ação conjunta, utilizando-se redes de espera de malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70 mm com 30m de comprimento e alturas variadas. No laboratório, os peixes foram separados por espécie, medidos e analisados com relação à presença de parasitos, tendo sido identificados por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do MCTPUCRS. Nos dados biométricos dos hospedeiros, avaliou-se o comprimento padrão (CP), considerado desde a ponta do focinho até a base da nadadeira caudal; nas medidas dos parasitos, foi avaliado o comprimento total (CT), considerado da extremidade do rostro até a extremidade do télson, e a largura (L), aferida na parte mais larga, correspondendo geralmente ao quarto ou quinto pereonito. As fêmeas ovígeras tiveram seus ovos ou jovens contados, indicando-se a fase de desenvolvimento embrionário. Exemplares foram fotografados sob microscópio estereoscópico, com câmera digital, e sob microscópio eletrônico de varredura (MEV), para registro de diferenças morfológicas. Além da caracterização de manca, macho e fêmea das espécies estudadas, apresenta-se uma chave de identificação, contemplando estas três fases. Dos 6.495 peixes coletados de junho/ 05 a maio/ 06, 149 estavam parasitados, com um total de 162 parasitos. Com a rede de arrasto de margem foram obtidos 2.780 peixes, dos quais 126 estavam parasitados; com a rede de espera, coletaram-se 3.715 peixes, com 23 parasitados. A prevalência média foi de 2,29%, com maiores índices nos meses de março, outubro, janeiro, fevereiro e abril. Prevalências mais altas foram obtidas nas coletas de margem (4,53%) contra aquelas da coluna de água (0,62%). Encontraram-se 43 espécies de hospedeiros, das quais, 20 estavam parasitadas com as seguintes espécies de cimotoídeos: Artystone trysibia Schioedte, 1866, Braga fluviatilis Richardson, 1911, Riggia paranensis Szidat, 1948 e Telotha henselii (von Martens, 1869), sendo a mais freqüente, A. trysibia, em 12 espécies de hospedeiros, seguida de B. fluviatilis, em cinco e T. henselii e R. paranensis, ambas em quatro. Maior ocorrência de parasitismo por A. trysibia foi registrada de dezembro a março. Análises dos biótopos parasitários basearam-se em 341 peixes coletados no período de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, tendo-se encontrados 388 parasitos. Em geral, A. trysibia se posiciona principalmente no ventre, desde a parte anterior até o ânus, com maior freqüência na base das nadadeiras ventrais; T. henselii ocorre nas brânquias; B. fluviatilis na boca e brânquias; R. paranensis na cabeça e nadadeiras, com fêmeas inseridas atrás das nadadeiras peitorais; muitos parasitos ocorreram superficialmente. Aspectos da biologia reprodutiva basearam-se na análise de 485 parasitos, sendo 224 mancas, 166 machos e 95 fêmeas, das quais, 62 em período reprodutivo. Encontraram-se formas intramarsupiais nas fases de ovos, embriões, mancas I e mancas II. A fecundidade de A. trysibia foi de 155,4 (± 106,56) e de T. henselii, 201,31 (± 82,4619); a única fêmea ovígera de R. paranensis apresentava 949 formas intramarsupiais, entre embriões, mancas I e mancas II. Uma mesma fêmea pode portar formas em diferentes estágios de desenvolvimento com liberação gradual das mancas no ambiente. Há relação entre o comprimento e a largura nas fêmeas ovígeras, maior para A. trysibia do que para T. henselii. Após triagem, identificação taxonômica e biometria, os parasitos foram fixados em álcool a 70%, sendo tombados na Coleção de Crustáceos do MCTPUCRS e do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizaram-se 30 experimentos para análise do comportamento de parasitos e hospedeiros em laboratório, nos quais foram registrados e analisados os atos comportamentais desde o momento do encontro, até a infestação, com o parasito já inserido no corpo do peixe. Aspectos do comportamento de parasito e hospedeiro, local de fixação e percurso do parasito até a fixação no local escolhido, foram observados, registrando-se o tempo transcorrido para cada ato comportamental. Foi obtida infestação positiva em 60% dos casos, não se constatando relação entre o sucesso da mesma e o tamanho parasito/ hospedeiro. Ficou evidente o comportamento ativo de A. trysibia na busca pelo hospedeiro no posicionamento de espera, ao fundo, com movimentos do corpo.
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Análise geoquímica comparativa entre arroios do município de Porto Alegre e corpos d’água da bacia hidrográfica do Lago Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil

Midugno, Rafael January 2012 (has links)
Os problemas ambientais associados à aglomeração humana em áreas metropolitanas estão presentes na Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesta área em especial, na ausência de um sistema de coleta e tratamento de efluentes amplo e eficaz, a geração de resíduos domésticos, industriais e agrícolas supera a capacidade de assimilação do meio ambiente. Os recursos hídricos, como é o caso do Lago Guaíba, são utilizados concomitantemente como corpo receptor de dejetos e como fonte de captação de água para abastecimento público. No intuito de fornecer subsídios complementares ao gerenciamento dos recursos hídricos superficiais, foram realizados estudos relativos à hidrogeoquímica e à composição de isótopos estáveis de chumbo e zinco, em amostras de material em suspensão, provenientes de três sub-bacias hidrográficas. A escolha dessas sub-áreas baseou-se, principalmente, em dados do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Porto Alegre, onde foram identificadas três classes de uso e ocupação do território. Portanto, cada classe está representada por uma sub-bacia hidrográfica: Urbana Densa - Arroio Passo das Pedras; Urbana Rarefeita - Arroio Cavalhada; e Periurbana - Arroio Lami. A comparação da hidrogeoquímica ambiental dessas áreas com o restante da Bacia Hidrográfica do Guaíba foi conduzida à partir da análise do conteúdo de isótopos estáveis de chumbo em amostras de referência, provenientes do Lago Guaíba e das desembocaduras dos rios Gravataí e Jacuí, este último, o seu principal tributário. Os dados físico-químicos revelam que os contextos urbano-paisagísticos determinam a composição química dos dejetos brutos lançados ao longo da rede de drenagem natural. Por outro lado, os resultados isotópicos demonstraram que a contribuição antropogênica de chumbo e zinco, dois dos principais poluentes em ambientes urbanos, é pouco significativa. Apesar disso, as análises isotópicas corroboraram a classificação proposta no Plano Diretor, permitindo, inclusive, discriminar as amostras provenientes dos três arroios urbanos daquelas utilizadas como referência regional. / The environmental problems associated to human agglomeration in metropolitan areas are presented in the Porto Alegre Metropolitan Region. Especially in this area, in the absence of a broad and effective collection and treatment system, the production of domestic, industrial and agricultural wastes, overcome the assimilation capacity of the environment. The water resources, as Lake Guaiba, are used at the same time as body receptor of wastewater and source of drinking water to public supply. In order to provide additional information to water management, studies of water and sediment hydrogeochemistry and stable isotope content of zinc and lead on the suspended particulate matter from three hydrographic sub-basins. The choice of these sub-areas was based on the Porto Alegre’s “Master Plan for Urban and Environmental Development”, where was presented three classes of occupation and land use. In this research, each class is represented by a hydrographic sub-basin: High Density - Passo das Pedras Creek; Medium Density - Cavalhada Creek; and Low Density - Lami Creek. The comparison between the hydrogeochemistry of these sub-areas and the Guaiba Hydrographic Basin was conducted by the lead isotope analysis of the reference samples, collected in the Lake Guaiba and the Gravatai and Jacui river mouths, the latter, the main affluent. The physic-chemical data shows that the types of urban landscape govern the chemical composition of wastewater thrown along the drainage of a certain watershed. On the other hand, the isotopic data prove that the lead and zinc anthropogenic contribution is a minor factor. Nevertheless, the isotopic analysis corroborated the classification proposed on the Master Plan, allowing discrimination between samples from the three urban creeks those used as regional reference.
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Aspectos bioecológicos e parasitários de cimotoídeos em peixes do Lago Guaíba/RS (Crustacea, Isopoda, Cymothoidae)

Alberto, Regina Maria de Fraga January 2008 (has links)
O estudo de Cymothoidae no Lago Guaíba foi baseado em amostragens mensais realizadas na praia da Vila de Itapuã, Viamão, RS (30º21’S; 51º04’W) e na Barra do Ribeiro, RS (30º17’S; 51º18’W), no período de junho/ 2005 a maio/ 2006, utilizando-se redes de arrasto e de espera. Foram realizadas coletas também para obtenção de parasitos vivos a serem usados nos experimentos de infestação em laboratório. Analisaram-se, ainda, peixes coletados pelo Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCTPUCRS) e material já tombado na Coleção de Crustáceos do mesmo Museu, coletados nos períodos de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, para ampliar as amostras para os estudos de morfologia, período reprodutivo, biótopos parasitários, formas intramarsupiais, relações de tamanho entre parasito e hospedeiro. As coletas na praia de Itapuã foram feitas com rede de arrasto (10 m de comprimento por 1,5 m de altura; malha de 8 mm), com 10 passadas perpendiculares à margem, atingindo profundidade máxima de 1m e cobrindo uma extensão que variou entre 200 e 400 m2 de área alagada. Após análise preliminar na praia, para a devolução ao ambiente do maior número possível de peixes coletados, os peixes parasitados ou não identificados no local foram acondicionados em baldes com formol a 4% (formalina 10%) e transportados ao laboratório. Exemplares pequenos, não parasitados, de Gymnogeophagus gymnogenys (Hensel, 1870) (cará) e Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) (barrigudinho) foram coletados para servirem de hospedeiros nos experimentos de comportamento. As amostragens na Barra do Ribeiro foram realizadas pelo Laboratório de Dinâmica Populacional do Instituto de Biociências da PUCRS, Porto Alegre, RS, e analisadas em ação conjunta, utilizando-se redes de espera de malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70 mm com 30m de comprimento e alturas variadas. No laboratório, os peixes foram separados por espécie, medidos e analisados com relação à presença de parasitos, tendo sido identificados por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do MCTPUCRS. Nos dados biométricos dos hospedeiros, avaliou-se o comprimento padrão (CP), considerado desde a ponta do focinho até a base da nadadeira caudal; nas medidas dos parasitos, foi avaliado o comprimento total (CT), considerado da extremidade do rostro até a extremidade do télson, e a largura (L), aferida na parte mais larga, correspondendo geralmente ao quarto ou quinto pereonito. As fêmeas ovígeras tiveram seus ovos ou jovens contados, indicando-se a fase de desenvolvimento embrionário. Exemplares foram fotografados sob microscópio estereoscópico, com câmera digital, e sob microscópio eletrônico de varredura (MEV), para registro de diferenças morfológicas. Além da caracterização de manca, macho e fêmea das espécies estudadas, apresenta-se uma chave de identificação, contemplando estas três fases. Dos 6.495 peixes coletados de junho/ 05 a maio/ 06, 149 estavam parasitados, com um total de 162 parasitos. Com a rede de arrasto de margem foram obtidos 2.780 peixes, dos quais 126 estavam parasitados; com a rede de espera, coletaram-se 3.715 peixes, com 23 parasitados. A prevalência média foi de 2,29%, com maiores índices nos meses de março, outubro, janeiro, fevereiro e abril. Prevalências mais altas foram obtidas nas coletas de margem (4,53%) contra aquelas da coluna de água (0,62%). Encontraram-se 43 espécies de hospedeiros, das quais, 20 estavam parasitadas com as seguintes espécies de cimotoídeos: Artystone trysibia Schioedte, 1866, Braga fluviatilis Richardson, 1911, Riggia paranensis Szidat, 1948 e Telotha henselii (von Martens, 1869), sendo a mais freqüente, A. trysibia, em 12 espécies de hospedeiros, seguida de B. fluviatilis, em cinco e T. henselii e R. paranensis, ambas em quatro. Maior ocorrência de parasitismo por A. trysibia foi registrada de dezembro a março. Análises dos biótopos parasitários basearam-se em 341 peixes coletados no período de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, tendo-se encontrados 388 parasitos. Em geral, A. trysibia se posiciona principalmente no ventre, desde a parte anterior até o ânus, com maior freqüência na base das nadadeiras ventrais; T. henselii ocorre nas brânquias; B. fluviatilis na boca e brânquias; R. paranensis na cabeça e nadadeiras, com fêmeas inseridas atrás das nadadeiras peitorais; muitos parasitos ocorreram superficialmente. Aspectos da biologia reprodutiva basearam-se na análise de 485 parasitos, sendo 224 mancas, 166 machos e 95 fêmeas, das quais, 62 em período reprodutivo. Encontraram-se formas intramarsupiais nas fases de ovos, embriões, mancas I e mancas II. A fecundidade de A. trysibia foi de 155,4 (± 106,56) e de T. henselii, 201,31 (± 82,4619); a única fêmea ovígera de R. paranensis apresentava 949 formas intramarsupiais, entre embriões, mancas I e mancas II. Uma mesma fêmea pode portar formas em diferentes estágios de desenvolvimento com liberação gradual das mancas no ambiente. Há relação entre o comprimento e a largura nas fêmeas ovígeras, maior para A. trysibia do que para T. henselii. Após triagem, identificação taxonômica e biometria, os parasitos foram fixados em álcool a 70%, sendo tombados na Coleção de Crustáceos do MCTPUCRS e do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizaram-se 30 experimentos para análise do comportamento de parasitos e hospedeiros em laboratório, nos quais foram registrados e analisados os atos comportamentais desde o momento do encontro, até a infestação, com o parasito já inserido no corpo do peixe. Aspectos do comportamento de parasito e hospedeiro, local de fixação e percurso do parasito até a fixação no local escolhido, foram observados, registrando-se o tempo transcorrido para cada ato comportamental. Foi obtida infestação positiva em 60% dos casos, não se constatando relação entre o sucesso da mesma e o tamanho parasito/ hospedeiro. Ficou evidente o comportamento ativo de A. trysibia na busca pelo hospedeiro no posicionamento de espera, ao fundo, com movimentos do corpo.
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Padrão de ocupação de hábitat das espécies dominantes de characiformes do Lago Guaíba (Rio Grande do Sul, Brasil) em função de parâmetros ambientais naturais

Alves, Thais Paz January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-30T14:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000467723-Texto+Completo-0.pdf: 2865101 bytes, checksum: b256a7dea256e368fcffefd24c5de3b4 (MD5) Previous issue date: 2015 / Guaíba Lake, one of five biologically defined units of the Patos Lagoon system, is extremely important for its rich biodiversity and the numerous habitats distributed along its length. Due to the increase in both urbanization and industry on the shores of this environment, the characterization of the current habitat status of this ecosystem is essential for the implementation of effective conservation measures. Fish have been previously studied as indicators of environmental quality. Consequently, several parameters were utilized to determine the spatial distribution factors of species of Characiformes, one of the most representative orders of South America. Over a two year period (from February 2012 to February 2014), 59 surveys were completed at different locations within Guaíba Lake - connection points with rivers, streams, margins and the pelagic region. At each point continuous and binary abiotic data (e. g. water parameters, characterization of sediment and landscape), were collected, in addition to biotic data (e. g. macroinvertebrate community composition). Ten species of Characiformes were identified from gillnets (mesh size 15-70 mm): Acestrorhynchus pantaneiro, Astyanax sp. aff. fasciatus, Astyanax jacuhiensis, Cyphocharax voga, Hoplias malabaricus, Leporinus obtusidens, Oligosarcus jenynsii, Oligosarcus robustus, Prochilodus lineatus and Schizodon jacuiensis. To quantify the influence of each variable in the distribution of fish population we generated Generalized Additive Models (GAM) in R Software. Due to the large number of descriptors, in this paper we present an unusual methodology, initially splitting all parameters into six functional groups (water, sediment 1 and 2, macroinvertebrates, macrohabitat and morphometric variables). Subsequently, we modelled the most important ones in two stages, leaving the most significant subset of descriptors that determine the distribution of each species. The distribution of the two most abundant species, A. sp. aff. fasciatus and C. voga, was determined by four distinct variables. The former, by riparian vegetation, Gastropoda, DO and margin; the latter, by particle size 0. 25 and <0. 63 mm, shoal and distance from the channel. O. jenynsii distribution was determined by one variable (temperature), O. robustus by seven variables (particle size 0. 25 mm, Chironomidae, emergent, riparian and floating vegetation, pH and Patos), A. jacuhiensis by two variables (distance from the channel and stream), A. pantaneiro by three variables (average diameter of sediment particles, distance from the shore and Guaíba) and finally H. malabaricus by five variables (average diameter of sediment particles, distance from the channel, floating vegetation, vegetated margin and particle size <0. 63 mm). Insufficient numbers of the three least abundant species, P. lineatus, L. obtusidens and S. jacuiensis, were collected for analysis. / O Lago Guaíba, uma das cinco unidades biológicas do Sistema Patos, é de grande importância por sua rica biodiversidade e pelos vários tipos de hábitats compreendidos em sua extensão. Devido à crescente produção industrial e o aumento dos centros urbanos às margens deste ambiente, é imprescindível a caracterização do perfil atual deste ecossistema para a aplicação de medidas eficazes de conservação. Como indicadores da qualidade ambiental, diversos estudos vêm utilizando peixes. Em vista disto, foram avaliados inúmeros parâmetros na busca dos fatores condicionantes da distribuição das espécies da ordem Characiformes, uma das mais representativas da América do Sul. Ao longo de dois anos (de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2014), foram realizadas 59 coletas contemplando os diferentes hábitats do Lago Guaíba – pontos de conexão com rios, em arroios, margens e região pelágica. Em cada ponto, além de dados abióticos contínuos e binários, que incluíam desde parâmetros da água, caracterização do sedimento e paisagem, também foram coletados representantes da fauna de macroinvertebrados. Dez espécies de Characiformes foram identificadas durante as amostragens com redes de espera (15-70 mm entre nós adjacentes): Acestrorhynchus pantaneiro, Astyanax sp. aff. fasciatus, Astyanax jacuhiensis, Cyphocharax voga, Hoplias malabaricus, Leporinus obtusidens, Oligosarcus jenynsii, Oligosarcus robustus, Prochilodus lineatus e Schizodon jacuiensis. Para quantificação da influência de cada variável na distribuição da ictiofauna foram gerados Modelos Aditivos Generalizados (GAM, em inglês) no software R. Devido ao grande número de descritores, neste trabalho apresentamos uma metodologia não usual, reunindo, primeiramente, todos os parâmetros em seis grupos considerados funcionais (Água, Sedimento 1 e 2, Macroinvertebrados, Macro Hábitat e variáveis Morfométricas). Posteriormente, modelamos em duas etapas seus constituintes mais importantes e significativos até que restasse o subconjunto de descritores determinantes do padrão de distribuição de cada uma das espécies. As duas espécies mais abundantes, C. voga e A. sp. aff. fasciatus, tiveram sua distribuição determinada por quatro variáveis. A primeira, pela vegetação ripária, Gastropoda, OD e margem; a segunda, pelas granulometrias 0,25 e <0,63 mm, margem arenosa e distância de canal. Em seguida, O. jenynsii por uma variável (temperatura da água), O. robustus por sete variáveis (granulometria 0,25 mm, Chironomidae, vegetações emergente, ripária e flutuante, pH e Patos), A. jacuhiensis por duas variáveis (distância do canal e arroio), Acestrorhynchus pantaneiro por três variáveis (média ponderada do diâmetro das partículas, distância da margem e Guaíba) e, finalmente, H. malabaricus por cinco variáveis (média ponderada do diâmetro das partículas, distância do canal, vegetação flutuante, margem vegetada e granulometria <0,63 mm). As três espécies menos abundantes, P. lineatus, L. obtusidens e S. jacuiensis não apresentaram número de indivíduos suficiente para a análise.
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Análise geoquímica comparativa entre arroios do município de Porto Alegre e corpos d’água da bacia hidrográfica do Lago Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil

Midugno, Rafael January 2012 (has links)
Os problemas ambientais associados à aglomeração humana em áreas metropolitanas estão presentes na Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesta área em especial, na ausência de um sistema de coleta e tratamento de efluentes amplo e eficaz, a geração de resíduos domésticos, industriais e agrícolas supera a capacidade de assimilação do meio ambiente. Os recursos hídricos, como é o caso do Lago Guaíba, são utilizados concomitantemente como corpo receptor de dejetos e como fonte de captação de água para abastecimento público. No intuito de fornecer subsídios complementares ao gerenciamento dos recursos hídricos superficiais, foram realizados estudos relativos à hidrogeoquímica e à composição de isótopos estáveis de chumbo e zinco, em amostras de material em suspensão, provenientes de três sub-bacias hidrográficas. A escolha dessas sub-áreas baseou-se, principalmente, em dados do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Porto Alegre, onde foram identificadas três classes de uso e ocupação do território. Portanto, cada classe está representada por uma sub-bacia hidrográfica: Urbana Densa - Arroio Passo das Pedras; Urbana Rarefeita - Arroio Cavalhada; e Periurbana - Arroio Lami. A comparação da hidrogeoquímica ambiental dessas áreas com o restante da Bacia Hidrográfica do Guaíba foi conduzida à partir da análise do conteúdo de isótopos estáveis de chumbo em amostras de referência, provenientes do Lago Guaíba e das desembocaduras dos rios Gravataí e Jacuí, este último, o seu principal tributário. Os dados físico-químicos revelam que os contextos urbano-paisagísticos determinam a composição química dos dejetos brutos lançados ao longo da rede de drenagem natural. Por outro lado, os resultados isotópicos demonstraram que a contribuição antropogênica de chumbo e zinco, dois dos principais poluentes em ambientes urbanos, é pouco significativa. Apesar disso, as análises isotópicas corroboraram a classificação proposta no Plano Diretor, permitindo, inclusive, discriminar as amostras provenientes dos três arroios urbanos daquelas utilizadas como referência regional. / The environmental problems associated to human agglomeration in metropolitan areas are presented in the Porto Alegre Metropolitan Region. Especially in this area, in the absence of a broad and effective collection and treatment system, the production of domestic, industrial and agricultural wastes, overcome the assimilation capacity of the environment. The water resources, as Lake Guaiba, are used at the same time as body receptor of wastewater and source of drinking water to public supply. In order to provide additional information to water management, studies of water and sediment hydrogeochemistry and stable isotope content of zinc and lead on the suspended particulate matter from three hydrographic sub-basins. The choice of these sub-areas was based on the Porto Alegre’s “Master Plan for Urban and Environmental Development”, where was presented three classes of occupation and land use. In this research, each class is represented by a hydrographic sub-basin: High Density - Passo das Pedras Creek; Medium Density - Cavalhada Creek; and Low Density - Lami Creek. The comparison between the hydrogeochemistry of these sub-areas and the Guaiba Hydrographic Basin was conducted by the lead isotope analysis of the reference samples, collected in the Lake Guaiba and the Gravatai and Jacui river mouths, the latter, the main affluent. The physic-chemical data shows that the types of urban landscape govern the chemical composition of wastewater thrown along the drainage of a certain watershed. On the other hand, the isotopic data prove that the lead and zinc anthropogenic contribution is a minor factor. Nevertheless, the isotopic analysis corroborated the classification proposed on the Master Plan, allowing discrimination between samples from the three urban creeks those used as regional reference.
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Análise geoquímica comparativa entre arroios do município de Porto Alegre e corpos d’água da bacia hidrográfica do Lago Guaíba, Rio Grande do Sul, Brasil

Midugno, Rafael January 2012 (has links)
Os problemas ambientais associados à aglomeração humana em áreas metropolitanas estão presentes na Região Metropolitana de Porto Alegre. Nesta área em especial, na ausência de um sistema de coleta e tratamento de efluentes amplo e eficaz, a geração de resíduos domésticos, industriais e agrícolas supera a capacidade de assimilação do meio ambiente. Os recursos hídricos, como é o caso do Lago Guaíba, são utilizados concomitantemente como corpo receptor de dejetos e como fonte de captação de água para abastecimento público. No intuito de fornecer subsídios complementares ao gerenciamento dos recursos hídricos superficiais, foram realizados estudos relativos à hidrogeoquímica e à composição de isótopos estáveis de chumbo e zinco, em amostras de material em suspensão, provenientes de três sub-bacias hidrográficas. A escolha dessas sub-áreas baseou-se, principalmente, em dados do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental do Município de Porto Alegre, onde foram identificadas três classes de uso e ocupação do território. Portanto, cada classe está representada por uma sub-bacia hidrográfica: Urbana Densa - Arroio Passo das Pedras; Urbana Rarefeita - Arroio Cavalhada; e Periurbana - Arroio Lami. A comparação da hidrogeoquímica ambiental dessas áreas com o restante da Bacia Hidrográfica do Guaíba foi conduzida à partir da análise do conteúdo de isótopos estáveis de chumbo em amostras de referência, provenientes do Lago Guaíba e das desembocaduras dos rios Gravataí e Jacuí, este último, o seu principal tributário. Os dados físico-químicos revelam que os contextos urbano-paisagísticos determinam a composição química dos dejetos brutos lançados ao longo da rede de drenagem natural. Por outro lado, os resultados isotópicos demonstraram que a contribuição antropogênica de chumbo e zinco, dois dos principais poluentes em ambientes urbanos, é pouco significativa. Apesar disso, as análises isotópicas corroboraram a classificação proposta no Plano Diretor, permitindo, inclusive, discriminar as amostras provenientes dos três arroios urbanos daquelas utilizadas como referência regional. / The environmental problems associated to human agglomeration in metropolitan areas are presented in the Porto Alegre Metropolitan Region. Especially in this area, in the absence of a broad and effective collection and treatment system, the production of domestic, industrial and agricultural wastes, overcome the assimilation capacity of the environment. The water resources, as Lake Guaiba, are used at the same time as body receptor of wastewater and source of drinking water to public supply. In order to provide additional information to water management, studies of water and sediment hydrogeochemistry and stable isotope content of zinc and lead on the suspended particulate matter from three hydrographic sub-basins. The choice of these sub-areas was based on the Porto Alegre’s “Master Plan for Urban and Environmental Development”, where was presented three classes of occupation and land use. In this research, each class is represented by a hydrographic sub-basin: High Density - Passo das Pedras Creek; Medium Density - Cavalhada Creek; and Low Density - Lami Creek. The comparison between the hydrogeochemistry of these sub-areas and the Guaiba Hydrographic Basin was conducted by the lead isotope analysis of the reference samples, collected in the Lake Guaiba and the Gravatai and Jacui river mouths, the latter, the main affluent. The physic-chemical data shows that the types of urban landscape govern the chemical composition of wastewater thrown along the drainage of a certain watershed. On the other hand, the isotopic data prove that the lead and zinc anthropogenic contribution is a minor factor. Nevertheless, the isotopic analysis corroborated the classification proposed on the Master Plan, allowing discrimination between samples from the three urban creeks those used as regional reference.

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