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Trajet?ria de militantes sulistas: tradi??o e modernidade do MST.Lerrer, Debora Franco 04 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / This study is about the historical trajectory of the Movement of Landless Workers and
two of its generations of southern militants who, since the middle of the Eighties, went
to Northeast Brazil to help to structure this social movement. Some of them live there
since then. Others have returned to their origin states and are settled there. This process
has reproduced itself in other regions of the country, configuring a pattern of migration
among militants that has been fundamental for the nationalization of this social
movement.
This work departs from the hypothesis that the militants, who had migrated to Northeast
Brazil, taking with them the MST struggle methodology , were agents of an
emancipatory modernization . A modernization that, due to its strategy of continual
membership political formation and formal education associated with fight for civil and
social rights, has proportionate better life conditions to MST members.
To sustain this thesis, this study is based on field works, interviews with agents of this
process, research in the Landless Newspaper collection, in bibliographies about the
MST, and in the study of Brazilian history from the agrarian point of view. The present
research attempts to describe the dialectic between individual, institutional history and
the historical context in which the life trajectories of the first and second generation of
MST militants have passed. These militants contributed to structure the organizational
characteristics of this social movement, as well as its militant habitus or rather the
landless stile of militancy. Trough this process, I focus on some particular and
collective aspects of this path undertaken by these two groups which unveil how this
MST militant habitus has been translated in the concrete life of these individuals with
similar social and cultural origins and who have given their bodies to generate and
reproduce the landless identity. After that, from interviews and data collected in the
field research, I set up aspects which corroborate the modern character of the struggle
undertaken by the MST in Northeast Brazil, as well as in other regions of the country:
the agricultural mode of production and the continual education pedagogy. / Este trabalho aborda a trajet?ria hist?rica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra- MST e de duas gera??es de militantes sulistas que, a partir de meados da d?cada
de 80, foram para o Nordeste, onde ajudaram a estruturar esse movimento social.
Alguns deles vivem no Nordeste desde ent?o, outros retornaram para seus estados de
origem e hoje s?o assentados. Este processo reproduziu-se em outras regi?es do pa?s,
configurando-se como uma esp?cie de padr?o de migra??o de militantes que foi
determinante para a nacionaliza??o deste movimento social. A pesquisa parte da
hip?tese de que estes militantes, ao se deslocarem para o Nordeste, carregando consigo
a metodologia de lutas do MST, foram agentes de uma moderniza??o
emancipadora , por ser baseada no incentivo ? luta por direitos e ? forma??o e instru??o
continuada de seus integrantes, al?m de lhes propiciar acesso a melhores condi??es de
vida. Para sustentar esta tese, este estudo se ap?ia em trabalhos de campos, entrevistas
com atores desse processo, pesquisa na cole??o do Jornal Sem Terra , em bibliografias
sobre o MST e em um levantamento da hist?ria brasileira, sob o vi?s agr?rio. Este
trabalho procura descrever a dial?tica entre hist?ria individual, institucional e o contexto
hist?rico pela qual transcorreram as trajet?rias de vida dos militantes de primeira e
segunda gera??o do MST e que contribu?ram para estruturar as caracter?sticas
organizativas deste movimento social, assim como seu habitus militante, ou melhor, o
estilo sem-terra de militar. Atrav?s desse processo, enfoco aspectos particulares e
coletivos do percurso empreendido por estes dois grupos que descortina como esse
habitus militante do MST traduziu-se na vida concreta desses indiv?duos de origens
sociais e culturais semelhantes e que deram corpo para gestar e reproduzir a identidade
sem-terra. A seguir, a partir das entrevistas e de dados colhidos no trabalho de campo,
levanto aspectos que corroboram o car?ter modernizante da luta empreendida pelo
MST. Para tanto, s?o enfocados dois eixos que caracterizam a metodologia do
trabalho pol?tico do MST, tanto no Nordeste como em outras regi?es do pa?s: a
produ??o agr?cola e a educa??o continuada.
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