Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-08-16T22:48:48Z No. of bitstreams: 1 FernandaCavalcanteSilva_DISSERT.pdf: 1312775 bytes, checksum: cb28e79adc7ca1572e5869edf5611d9c (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-08-24T00:03:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 FernandaCavalcanteSilva_DISSERT.pdf: 1312775 bytes, checksum: cb28e79adc7ca1572e5869edf5611d9c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-24T00:03:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FernandaCavalcanteSilva_DISSERT.pdf: 1312775 bytes, checksum: cb28e79adc7ca1572e5869edf5611d9c (MD5) Previous issue date: 2016-02-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Difundida em todo territ?rio brasileiro, a ovinocultura ? uma atividade economicamente relevante para o Nordeste, pois ? a principal fonte de prote?na animal da popula??o de baixa renda. No entanto, tem a helmintose gastrintestinal como principal entrave neste sistema, devido aos preju?zos com queda na produ??o, aumento dos custos pela aquisi??o de anti-helm?nticos e perda de animais. M?todos alternativos de controle de parasitos, como o manejo da pastagem e a escolha da esp?cie forrageira, visam controlar a contamina??o do ambiente e consequentemente diminuir a infec??o dos animais, al?m de reduzir a aquisi??o de f?rmacos, bem como a resist?ncia adquirida pelos helmintos. Sabendo que a forragem ? via de contamina??o, faz-se necess?rio identificar a altura que proporciona um menor risco de infec??o para os animais. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de ovinos mesti?os Santa In?s ?s infec??es naturais por nematoides gastrintestinais em pastos de Panicum maximum cv. Massai em diferentes alturas de pastejo. Para isso foram utilizados 36 ovinos mesti?os Santa In?s, divididos em quatro grupos e distribu?dos aleatoriamente nos piquetes de capim-massai naturalmente contaminados por nematoides gastrintestinais. Dentre o per?odo de outubro de 2013 a maio de 2014, os animais foram acompanhados semanalmente por exames hematol?gico (volume globular) e parasitol?gicos (contagem de ovos por grama de fezes e coprocultura), a fim de monitorar o n?vel da infec??o dos ovinos, bem como foram avaliados quanto ao peso, escore de condi??o corporal e colora??o da mucosa ocular pelo m?todo FAMACHA?. Al?m disso, houve a recupera??o de larvas infectantes no pasto nos momentos de pr?-pastejo e p?s-pastejo. Aos 35 Kg de peso vivo, os animais foram abatidos e necropsiados, para a coleta dos conte?dos do abomaso e intestinos delgado e grosso para recupera??o dos parasitos adultos, realiza??o da contagem e identifica??o dos mesmos. Os animais mantidos em pastos com altura de 40 cm de pr?-pastejo obtiveram valor inferior de ovos de nematoides nas fezes (1.608 ovos/g) e aqueles em 33 cm de pr?-pastejo, a maior m?dia (2.539 ovos/g). Os animais nos diferentes grupos apresentaram valores m?dios de volume globular inferiores a 23% (P>0,05). Quanto ao FAMACHA, os animais pertencentes aos grupos 40 e 50 cm de pr?-pastejo permaneceram com mais de 50% dos indiv?duos entre os FAMACHA 1 e 2 e os animais dos grupos de 33 e 45 cm de pr?-pastejo apresentaram sua maioria entre os FAMACHA 3, 4 e 5 (69,06% e 58,93%, respectivamente). Na cultura de larvas em fezes e na recupera??o de larvas do pasto no pr? e p?s-pastejo foram encontrados os seguintes g?neros, em ordem de preval?ncia, Haemonchus, Trichostrongylus, Oesophagostomum e Strongyloides. O pasto com 33 cm de pr?-pastejo proporcionou o maior n?mero de larvas recuperadas tanto no pr? quanto no p?s-pastejo (1.081 e 715 L3/100g de mat?ria verde, respectivamente). Dentre os diferentes grupos, os ovinos apresentaram m?dia de peso entre 23 e 26 Kg e varia??o entre os escores corporal 1 e 3, com maior frequ?ncia dos escores 1,5 e 2. Pode-se observar que os animais mantidos em diferentes alturas de pastejo obtiveram respostas distintas diante da carga parasit?ria. Os animais mantidos em 40 cm de pr?-pastejo expressaram uma resposta satisfat?ria em rela??o aos demais grupos (33, 45 e 50 cm), suportando melhor a a??o dos endoparasitos. Al?m disso, nesta mesma altura, foi recuperado um menor n?mero de larvas infectantes no pasto nos momentos de pr? e p?s-pastejo. / The aim of this study was to evaluate the crossbred sheep Santa Ines response to natural infections by gastrointestinal nematodes in Panicum maximum cv. pastures Massai at different times of grazing. For this it was used 36 crossbred sheep Santa In?s, divided into four groups and randomly distributed in massai-grass pickets naturally infected by gastrointestinal nematodes. In the period from October 2013 to May 2014, the animals were weekly monitored for hematology tests (packed cell volume) and parasitological (egg counts per gram of feces and fecal culture) in order to monitor the level of infection of sheep and they were assessed for weight, body condition score and staining ocular mucosa by FAMACHA? method. Furthermore infective larvae was recovery from pasture in times of pre-and post-grazing pasture. At 35 kg body weight, the animals were slaughtered and necropsied to collect the contents of the abomasum and small and large intestines to recover the adult parasites, carrying out the count and identification. The animals on pasture with a height of 40 cm pre-grazing obtained low nematode eggs in feces (1608 eggs / g) and 33 cm those in pre-grazing the highest average (2,539 eggs / g). The animals in different groups showed mean values of packed cell volume less than 23% (P> 0.05). Regarding to FAMACHA, the animals belonging to the groups 40 and 50 cm pre-grazing remained over 50% of individuals between FAMACHA 1 and 2 , and those to 33 and 45 cm pre-grazing showed mostly between FAMACHA 3, 4 and 5 (69.06% and 58.93%, respectively). In the culture of larvae in feces and recovery of pasture larvae before and after grazing the following genera were found, in order of prevalence: Haemonchus, Trichostrongylus, Oesophagostomum and Strongyloides. The pasture with 33 cm of pre-grazing provided the highest number of larvae recovered both in the pre and post-grazing (1,081 and 715 L3 / 100 g of green matter, respectively). Among the different groups, the sheep had an average weight of between 23 and 26 kg and variation between the body 1 and 3 scores with scores greater frequency of 1.5 to 2.It can be observed that the animals kept at different times of grazing got different answers on the parasite load. Animals kept in 40 cm pre-grazing expressed a satisfactory answer than the other groups (33, 45 and 50 cm), best supporting the action of endoparasites. Moreover, this same height, was recovered fewer infective larvae on pasture in pre and post-grazing.