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Limiar de variabilidade da freqüência cardíaca em diferentes protocolos ergométricos / Heart rate variability threshold in different ergometric protocols

Fronchetti, Lenise 22 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:07:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lenise.pdf: 896604 bytes, checksum: ed6dc8456789694dd0332aad347e316a (MD5) Previous issue date: 2008-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The heart rate variability (VFC) decreases gradually during progressive exercise, which tends to stabilization in intermediate loads. Initially, the possibility of identification of a threshold of this variable (LiVFC1), assumed as demarcating of the transition of the vagal withdrawal for the predominance of the sympathetic activity in the control of the FC was demonstrated. Later, a possibility of a second point of transition was presented (LiVFC2). The objective of this research was to obtein more evidences of validity of the determination of this LiVFC, verifying the influence of the protocol of test in the diverse employed methods. Twenty one healthy subjects (24,8 ± 5,2 years; 76,7 ± 11,4 kg; 178,8 ± 7,8 cm) were submitted randomly to three experimental tests in an ergometer cycle: PAi5w/i ; PB30w/1 and PC45w/3 . The VFC - SD1 index of the Poincaré plots - (Polar® S810i) and blood lactate concentrations was measured (YSI@1500 Sport). Determination of LiVFC1 was considered by these methods: 1°) LiVFCLIM - SD1 minor the 3 ms; 2°) LiVFCTUL - difference between the SD1 of two consecutive stages < 1 ms; of LiVFC2: 1°) LiVFC2LIM - subdivision of curve of VFC in two straight lines, from the LiVFCLIM. The lactate thresholds was identified from the following method for LL1 : 1°) LLINADIR - smaller value equivalent of [La] /load; 2°) LL1FIXO - 2 mmol.1-1 for LL2: 1°) LL2THO - previous load to two consecutive increases, higher or equal the1 mmol.1-¹ ; 2°) LL2FIXO - 4 mmol-1-1. In analysis intra-protocol for the first threshold of transition (LT1), it was verified that the referring load to the LiVFCLIM method was similar between the protocols; whereas, in the LiVFCTUL the values of PC45w/3 was greater and different of the PA15w/1 (p&#8804; 0,05). Moreover, it was verified, that as much under effect of the increment and/or duration of stage, the LiVFC1 followed the alterations in the LL1. The distinct methods of LT1, it was observed that are in comparable levels in the PA15w/&#305; (r = 0,45 - 0,47; p&#8804; 0,05) and in the PB30w/1. On the other hand, the second threshold of transition (LT2), the load in the LjVFC2LIM presented higher values in the PB30w/1 compared with PA15w/&#305; (p &#8804; 0,05). To testing it influences the distinct protocols, the LiVFC2 LIM varied contrary direction the alterations in the LL2. The diverse methods of the LT2 differ in the three protocols, but they present moderate degree of association (r = 0,43 - 0,72). These data show that, the spite of the evidences of that the LiVFCLIM is not dependent protocol, is necessary caution in the use of this as an indicator of aerobic fitness, which had low the association to the LL1 . On the other hand, the LiVFC2LIM suffers modifications because the alteration in the amplitude and duration of the protocols, however, shows enough discriminatory power of the aerobic fitness, that exactly situated in distinct intensity of the LL2. / A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) diminui gradativamente durante exercício progressivo, com tendência a uma estabilização em cargas intermediárias. Inicialmente, foi demonstrada a possibilidade de identificação de um primeiro limiar desta variável (LiVFC1), assumido como demarcador da transição da retirada vagal para a predominância da atividade simpática no controle da FC. Posteriormente, foi apresentada a possibilidade de um segundo ponto de transição (LiVFC2). O objetivo deste estudo foi obter evidências adicionais de validade na determinação destes LiVFC, verificando a influência do protocolo de teste nos diversos critérios empregados. Vinte e um sujeitos saudáveis (24,8 ± 5,2 anos; 76,7 ± 11,4 kg; 178,8 + 7,8 cm) foram submetidos aleatoriamente a três testes experimentais em cicloergômetro: PA15w/1 ; PB30w/1 ; e PC45w/3 . Foram medidas a VFC índice SD1 da plotagem de Poincaré (Polar® S810i) e concentrações sangüíneas de lactato (YSI@1500 Sport). Para determinação do LiVFC1 considerou-se os métodos: 1°) LiVFCLIM SD 1 inferior a 3 ms; 2°) LiVFCTUL diferença entre o SD1 de dois estágios consecutivos for menor que 1 ms; e para o LiVFC2: 1°) LiVFC2LIM subdivisão da curva de VFC em duas retas, a partir do LiVFCLIM . Os limiares de lactato foram identificados a partir dos seguintes critérios para LL1: 1°) LLINADIR - menor valor equivalente de [La]/carga; 2°) LL1FIXO - 2 mmol.1-¹; e para LL: 1°) LL2THO carga que precede dois aumentos consecutivos, superiores ou iguais a 1 mmol.1-¹ ; 2°) LL2FIXO 4 mmol.1-¹. Na análise intra-protocolo para o primeiro limiar de transição (LT1), verificou-se que a carga referente ao método LiVFCLIM foi similar entre os protocolos; enquanto que, no LiVFCTUL os valores do PC45w/3 foram superiores e diferentes do PA15w/1 (p&#8804; 0,05). Além disso, verificou-se, que tanto sob efeito da amplitude quanto da duração do estágio, os LiVFC1 acompanharam as alterações nos LL1. Para os distintos critérios de LT1, observou-se que estão em intensidades semelhantes no PA15w/&#305; (r = 0,45 0,47; p&#8804; 0,05) e no PB30w/1 . Por outro lado, para o segundo limiar de transição (LT2), a carga no LiVFC2LIM apresentou valores maiores no PB30w/1 comparada aos do PA15w/1 (p&#8804; 0,05). Ao se testar a influência dos distintos protocolos, o LiVFC2 LIM variou em magnitude e direção contrária as alterações no LL2. Os diversos métodos do LT2 diferem nos três protocolos, mas apresentam moderado grau de associação (r = 0,43 a 0,72). Desse modo, pode-se concluir que a despeito das evidências de que o LiVFCLIM não é protocolo-dependente, é necessário cautela na utilização deste como variável indicadora da aptidão aeróbia devido à baixa associação aos LL1. Contudo, o LiVFC2 LIM sofre modificações com as alterações na amplitude e duração dos protocolos, no entanto, apresenta razoável poder discriminatório da aptidão aeróbia, mesmo que situado em intensidade distinta dos LL2.

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