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Polimorfismos do receptor para quimiocinas (DARC) na infecção por Trypanosoma cruzi: avaliação na presença e ausência de Cardiopatia Chagásica Crônica.Oliveira, Amanda Priscila de 21 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-21 / The Duffy histo-blood group antigens, with moderate immunogenic transmembrane glycoprotein, encoded by the alleles FYA and FYB, were identified as receptors for chemokines and, therefore, called DARC (Duffy Antigen / Receptor for Chemokine). The link of this receptor with 16 inflammatory chemokines has already been proved. The Duffy antigen may be involved when "sweeping" the excess of these inflammatory mediators from sites of inflammation and, possibly reducing the damage caused by this exacerbated production. The inflammatory chemokines play an important role in regulating the immune response, however, when produced in excess, they may contribute to tissue lesions observed in Chronic chagasic cardiomyopathy (CCC), which is most prevalent form of Chagas disease. This pathology is the result of an inflammatory process, since one of the pathological characteristics is the presence of a large number of inflammatory cells in the myocardium, which are characterized by the presence of diffuse myocarditis with an intense myocardial remodeling, fibrosis, hypertrophy and lesion of the cardiac muscle fibers. Experiments conducted with some chemokines and CCC showed that elevated plasma levels of these inflammatory mediators were associated with the severity of disease in these patients. The local production of chemokines may also be extremely important in cardiac damage observed in CCC. Objectives: To determine if there are differences in the genotypic profile of DARC among T.cruzi-seropositive individuals, with and without CCC and, to verify if there is an association of these patients genotypes with the degrees of the disease severity, as well as to investigate the association between gender and age of individuals and CCC. Methods: The study included 95 individuals, among them 74 were patients, who presented the clinical form of Chronic chagasic cardiomyopathy, and 21 individuals without detectable cardiac manifestations. The molecular analysis was performed by Polymerase Chain Reaction - Restriction Fragment Length Polymorphism (PCR-RFLP). Data were evaluated by multiple logistic regression and Chi-square or Fisher's exact test. Results: Our results did not show either any significant association between the genotypic profile of DARC and the CCC, or with the patients genotypes and the degrees of myocarditis. The degrees of severe and moderate severity were more frequent in patients aged less than or equal to 60 years of age, p = 0.0098. . The male gender was a predictor factor for the CCC (OR = 3.87, 95% CI: 1.30-11.56; p=0.015). Conclusion: There was neither an association between the differences in the genotypic profile of DARC and the CCC, nor with the patients genotypes and the degree of severity of myocarditis. Patients aged less than or equal to 60 years of age presented an increased risk of developing the most severe forms of the cardiopathy and, male gender was also associated with increased risk for CCC. / Os antígenos do sistema histo-sanguíneo Duffy, glicoproteínas transmembrânicas moderadamente imunogênicas, codificadas pelos alelos FYA e FYB, foram identificados receptores para quimiocinas e, por isso, denominadas DARC (Duffy Antigen/ Receptor for Chemokine). Já foi comprovada a ligação deste receptor com 16 quimiocinas inflamatórias. O antígeno Duffy pode estar envolvido na varredura do excesso destes mediadores inflamatórios dos locais de inflamação, e, possivelmente, atenuando os danos causados por esta produção exacerbada. As quimiocinas inflamatórias desempenham importante papel na regulação da resposta imune, no entanto quando produzidas em excesso podem contribuir para lesões teciduais observadas na Cardiopatia Chagásica Crônica (CCC), que é forma mais prevalente da doença de Chagas. Esta doença é o resultado de um processo inflamatório, uma vez que uma das características patológicas é a presença de um grande número de células inflamatórias no miocárdio, sendo caracterizada pela presença de miocardite difusa com um processo de intensa remodelação miocárdica, fibrose, hipertrofia e lesão das fibras musculares cardíacas. Experimentos realizados com algumas quimiocinas e a CCC mostraram que níveis plasmáticos elevados destes mediadores inflamatórios foram associados com a gravidade da doença nestes pacientes. E ainda, a produção local de quimiocinas pode desempenhar uma função de grande importância nos danos cardíacos observados na CCC. Objetivos: Determinar se há diferenças no perfil genotípico de DARC entre indivíduos sororreagentes para T. cruzi, com e sem CCC e, nos últimos, verificar se há associação dos genótipos destes pacientes com os graus de severidade da doença, além de investigar se existe associação entre o sexo e idade dos indivíduos e a CCC. Casuística e Métodos: Foram incluídos no estudo 95 indivíduos, sendo 74 pacientes, os quais apresentavam a forma clínica de Cardiopatia Chagásica Crônica, e, 21 indivíduos sem manifestações cardíacas detectáveis. A análise molecular foi realizada pela Reação em Cadeia da Polimerase Polimorfismos de Comprimentos de Fragmento de Restrição (PCR-RFLP). Os dados foram avaliados por Regressão Logística Múltipla e os testes Qui-quadrado ou exato de Fisher. Resultados: Nossos resultados não apresentaram associação significativa entre o perfil genotípico de DARC e a CCC, nem com os genótipos dos pacientes e os graus desta miocardite. Os graus de severidade moderado e grave apresentaram-se mais freqüentes em pacientes na faixa etária menor ou igual a 60 anos (p= 0,0098). O sexo masculino foi fator preditor para a CCC (OR= 3,87; IC 95%: 1,30-11,56; p=0,015). Conclusão: Não houve associação entre as diferenças no perfil genotípico de DARC e a CCC, nem com os genótipos dos pacientes e os graus de severidade desta miocardite. Os pacientes na faixa etária menor ou igual a 60 anos apresentaram risco aumentado de desenvolver as formas mais graves da cardiopatia e o sexo masculino também foi associado com o risco aumentado para a CCC.
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