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Pili Canaliculi:Estudo clínico, microscópico - óptico e eletrônico da primeira família brasileira.Cunha Filho, Roberto Rheingantz da 18 August 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-08-18 / Introdução Há um grupo bastante heterogêneo de alterações pilosas que se manifestam como cabelos impenteáveis. Pili Canaliculi é uma delas, onde há alteração estrutural da haste do cabelo (canais longitudinais), geralmente de origem familiar e transmissão autossômica dominante.
Objetivos Descrever os aspectos clínicos e microscópios da primeira família brasileira com Pili Canaliculi e estudar técnicas de diagnóstico.
Tipo de Estudo Descritivo.
Métodos Exame clínico com documentação fotográfica dos pacientes. Para o exame microscópio retiramos aleatoriamente pêlos em dois sítios anatômicos: couro cabeludo e axilas. Selecionamos aleatoriamente cerca de 10 fios por sítio anatômico. Procedemos ao exame com microscópio óptico (estereomicroscópio e cortes transversais) e microscópio eletrônico de varredura (MEV).
Resultados Os pacientes afetados tinham cabelos com aspecto arrepiado, grosseiro ao toque e firmes à tração. Havia alopécia de início precoce, agravada a partir da juventude, progressiva, de intensidade variável. O modo de herança foi autossômico dominante.
A microscopia óptica convencional não foi capaz de identificar alterações. Nos cortes transversais verificaram-se indentações (sulcos) e formato variável: triangular, quadrangular, em forma de coração do contorno do pêlo. A MEV encontrou canais longitudinais em 100% dos fios dos afetados, torções em até 30% e, com maior aumento, pôde-se demonstrar escamas com aspecto de mosaico. A estereomicroscopia foi capaz de identificar os sulcos.
Conclusões A microscopia óptica identifica alterações, desde sejam realizados cortes transversais e finos. É possível fazer o diagnóstico de maneira rápida, simples e com baixos custos com o estereomicroscópio. A MEV é o padrão-ouro para o diagnóstico.
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